Em relação ao timbre. Mesmo com instrumentos onde notoriamente o corpo faz a diferença, existe pouca diferença se analisarmos os dados friamente, mesmo com experimentos sérios cientificos.
http://www.akutek.info/Papers/AB_Violin_spectra_2003.pdfhttp://www.akutek.info/Papers/AB_Violin_spectra_2005.pdfSó que na guitarra o que capta o som é o captador, se tem algo vibrando que não a corda ou o captador, é porque tem energia cinética
sendo perdida.
Apenas em estados extremos é que o corpo repassa alguma energia para as cordas, que acaba assim enviando uma parte para o captador.
O feedback no corpo existe, esse feedback pode ser comprovado facilmente colocando o ouvido colado no corpo da guitarra ou usando um estetoscópio, enquanto toca, os corpos de madeiras mais leves, como basswood, vibram mais, o que ajuda a liberar a energia das cordas, enquanto um corpo de madeira mais pesada como o mogno vibra menos, da mesma maneira preservando mais a energia das cordas. Se a corda vibra a madeira então a madeira também pode fazer vibrar a corda. Só que para isso você precisaria de algo muito maior que uma caixinha de PC. Tipo sua mão batendo no corpo, o que faz as cordas vibrarem, mais ou menos dependendo da madeira também.
A ponte da guitarra é o ponto de contato entre corpo e corda, logo é a grande responsável por doar ou receber essa energia no corpo.
Quanto mais contato a "corda" tem com o corpo, mais energia é perdida na emissão e mais energia é absorvida no retorno.
Mesma coisa para o tamanho do corpo.
Sem contar o tamanho/largura e materiais do braço...
Para exemplificar, considerando afinação padrão E em ambas e cordas 010.
Uma guitarra de corpo pequeno de mogno, com braço curto e fino de mogno + jacarandá com tensor duplo e ponte floyd rose.
Terá uma saída máxima nos captadores, mas com o mínimo retorno vindo do ambiente.
Com tendências de timbres graves se sobressaindo na captação
Já uma guitarra de corpo maior de basswood, com braço longo e grosso de maple com tensor simples e ponte fixa.
Terá uma saída menor nos captadores, mas com grande retorno vindo do ambiente.
Com tendências de timbres agudos se sobressaindo na captação
Existe algo ainda mais complexo que é a frequência ressonante de cada parte do conjunto, como das molas da ponte e restos de cordas depois do nut, mas isso é menos de 1% da loucura toda.
Exemplos, descontando as técnicas, as afinações, os captadores e os amplificadores, que colorem os harmônicos.
Quase o máximo ganho teórico mas quase sem retorno:
https://www.youtube.com/watch?v=5awwRocS6OYQuase o mínimo de ganho mas uma grande "antena"
https://www.youtube.com/watch?v=JMyoT3kQMTgEquilíbrio.
https://www.youtube.com/watch?v=C5t3BK9PLiE