Bom, desenterrando e retornando ao assunto, pretendo terminar o que comecei à alguns meses.
Muitos já devem desconfiar o que foi feito com o antigo THOR daquela malfadada marca. Gabinete pequeno, falante pequeno, espaço também restrito para grandes montagens.
O negócio é partir para o amplificador padrão em termos de valvulados:
O Champ 5F1.
Olhando o layout do amplificador dá pra ver que é montagem que fica pronta em um dia.
Isso contado que tem que ser feita a furação do chassis, a modificação em um transformador comum para ser utilizado como saída SE, a fixação dos transformadores e pontes, e a própria soldagem dos componentes.
Primeiro, a furação do chassis: Fácil, é alumínio
Depois a modificação do transformador:
Infelizmente esqueci de fazer fotos do processo. Que foi de longe, a parte mais chata do trabalho.
Era um transformador comum de 4,5-CT-4,5 @1A, 0-120-240v, 9VA,que seria transformado em um 8k de primário; 4-8 ohms de secundário. A ideia é custo zero e reaproveitar tudo, mas em relação ao OT, eu estou ciente que terei prejuízo na qualidade final do som.
Como eu não sabia o número de espiras do primário e secundário, foi necessário desenrolar o secundário contando as espiras, e montar o núcleo várias vezes para chegar à tensão correspondente á impedância de 4 ohms. Depois recalcular o número de espiras para tensão correspondente à 8 ohms.
Feito isso, e montado o núcleo em E's e I's, com o GAP, é hora de começar a montagem em si do amplificador.
O transformador de força é um Willkason com secundários de 5v; 6,3v e 300-ct-300v muito antigo, que não tenho ideia de como veio parar aqui. As válvulas 5Y3 e 6V6 idem. Soquetes octais já com a cerâmica lascada mas com os contatos bons.
Os outros componentes são novos, que eu já possuo por aqui, seu custo é baixo.
A montagem é em ponte de terminais, também recicladas de outro amplificador.
No final ficou assim:
Após a montagem o único ajuste que teve que ser feito foi o posicionamento do transformador de saída em relação ao Transformador de Força.
Tive que fazer um alinhamento milimétrico do núcleo do OT em relação ao núcleo do PT. Foi chato, mas compensou em 100% o trabalho. Ruídos imperceptíveis quando o volume está no zero. Se não fosse a lâmpada piloto, não se saberia que o amplificador está ligado.
Então ficou assim :