Semana corrida. Alguns progressos e ponderações.
Meus esquemáticos costumam ser feitos para mim. Por isso contém às vezes alguns errinhos (mais comumente de notação).
Última vez que fiz algo relacionado a áudio era um pequeno pedal de overdrive. Com OpAmps é um tanto intuitivo na hora de traduzir para a placa (faço montagem placa universal, não sei fazer PCI, nem tenho impulso de aprender por hora). Alguns acham trabalhoso, eu me viro bem assim.
Pois bem, aqui o esquemático (ainda incompleto mas muito adiantado) do projeto:
O circuito de disparo do Relé não foi anotado. Estou para receber um CI 4013 e um 4027, e ainda tenho que decidir qual deles e como será o circuito. Essa parte aguarda experimentos para ser preenchida.
Onde diz PE, ler GND. Não anotei ainda no esquemático a conclusão da conversa sobre atteramento.
Adiante, como dizia essa forma de escrever o esquemático não é muito prática para minha forma de conceber a distribuição dos componentes. Então procedi em escrever de modo diferente. Borrei um pouquinho o limite entre esquemático e layout, para montagem.
Pode ser que haja alguma junção omitida, e ainda precisa de algumas conferências a mais antes de ser posto em prática, mas para ter uma idéia de como foi redesenhado de modo a parecer mais com o circuito montado:
Os componentes alinhados com os potenciômetros ficam na face do chassis. Os muito próximos a eles, como R1, C6 e etc, são soldados diretos a estes componentes (ex: C6 soldado direto no potenciômetro).
Procurei ilustrar uma barra de GND (pensando em desencapar um fio de cobre de 1,5 e usar como tal).
As conexões dos filamentos foram subentendidas para melhor vizualização (já está contrito o bastante o desenho como está).
Linhas que não são perfeitamente horizontais ou verticais invariavelmente indicam fios ou cabos levados de um ponto a outro, embora algumas estejam perfeitamente na vertical ou horizontal também se tratem de cabos.
Na linha onde se encontra C1 estariam duas barras de terminais na horizontal para fixar os componentes alinhados com C1. E por fim, os componentes próximos aos soquetes dos triodos duplos, significam que estão conectados diretamente ao soquete. Parece chatinho de ler, mas logo me acostumei, e ajuda com meu maior problema até agora: conseguir enxergar a montagem a partir do esquemático.
O mais preocupante para mim neste desenho é se foi feito corretamente a integração da fonte com o circuito. Ou seja, procurei seguir os conselhos contidos no material do Merlin Blencowe, disponibilizado por xformer.
A questão se os pontos de conexão com GND estão adequadas, se a disposição dos filtros da fonte está adequada. Opiniões?
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Agora quanto a aspectos de consequência no som:
Coloquei o Tone Stack logo após o primeiro triodo, seguido pelo relê (dessa forma o controle de ganho e volume do canal drive não é afetado pela configuração de ganho e volume do canal clean... eu simplesmente detesto excesso de interatividade entre os controles e foi a forma que encontrei de mitigar este fator).
Embora haja um tópico aqui com o assunto de posicionamento do Tone Stack, as informações ainda assim são escassas.
O que pude obter em fóruns estrangeiros a partir de opiniões de seus usuários é que o Tone Stack logo após o primeiro estágio de ganho proporciona amplificadores com bons cleans (essa foi a idéia inicial, e ela foi tomada do Dumble ODS), porém podem resultar em graves "frouxos" e disformes no canal drive (motivo o qual segundo alguns, há modelos Mesa Boogie que possuem então um EQ gráfico ao final do circuito drive, ao modo dos Marshalls).
Decisão difícil essa. Como isso terá implicações no chassis, ainda é tempo de projetar melhor isso.
Infelizmente não possuo espaço na face do amplificador para ter dois Tone Stacks. A caixa externa do cabeçote já está pronta, há anos. A largura e profundidade é praticamente a mesma de um Peavey Rage 158. Gabinete no mesmo estilo.
Eis a belezura:
(Dá para entender eu não querer usar outra, não é?)
Reprojetada para acomodar esta amplificação que será construída, e respeitando as medidas das peças, a simulação fica assim:
Como podem ver, o espaço não permite dois Tone Stacks com facilidade, se é que seria possível.
Possuo um circuito de EQ ATIVO que já montei e que gosto muito, utilizando um TL074. Supondo que ainda que conseguisse fazer caber no cabeçote, será que ficaria bom usar o ATIVO após o primeiro triodo, e deixar o passivo ou para o canal Drive somente, ou para o ponto onde a saída do limpo e do Drive convergem? A justificativa para isso seria o fato de que o som que costumo gostar para timbre sujo nem sempre é "meramente" uma versão suja do meu som limpo (usuário de Tone Screamer aprende a viver sem "drives transparentes").
Claro que é possível colocar esse EQ ativo em um pedal, e simplesmente mover o Tone Stack para o final, mas fico pensando... quanto menos pedais para pisar, melhor (prefiro ajustar meticulosamente meu equipo e depois simplesmente esquecer dele). Em tese o sinal logo após o primeiro triodo não seria tão forte assim que um EQ ativo com TL074 alimentado a +15V/-15V não possa lidar...
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Pensando bem, um par de EQs passivos, estilo aquele "James" (do programa do Duncan Amps), caberia no painel sim...
Falam muito bem deste EQ.