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Experiências na classe D
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Tópico: Experiências na classe D (Lida 12563 vezes)
Rikrdo
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Re: Experiências na classe D
«
Responder #15 :
23 de Janeiro de 2016, as 22:30:48 »
hgamal
Concordo que conseguir uma combinação que deixe o amplificador leve seria excelente mas se ele fosse mais eficiente seria melhor ainda.
Fontes chaveadas que atenderiam a maioria de projetos de amplificadores já existem. Por exemplo, as fonte de 48VDC daria pra serem usadas alimentando TDA2050 fazendo divisor de tensão pra obter os 24+24VDC. As fontes de 70VDC (35+35)atenderiam os TDA7294 e LM3886 e assim por diante.
Eu sempre faço manutenção em amplificadores e o maior problema que enfrento é superaquecimento. Amplificadores que tocam 30 minutos em palco e começam a distorcer o som por excesso de temperatura e a situação é a seguinte: ou os amplificadores tem um dissipador insuficiente sem cooler, ai geralmente eu adapto um ou nem tem espaço para instalação da ventoinha para que se amenize o aquecimento. Um projetp de amplificador que esquentasse pouco como esses classe D e que chegasse aos 100W com qualidade de som resolveria muitos problemas. Inclusive para fim de reposição de estágio de potencias de amplificadores já existentes no mercado.
Abraços!
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Última modificação: 23 de Janeiro de 2016, as 22:33:30 por Rikrdo
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kem
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Re: Experiências na classe D
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Responder #16 :
23 de Janeiro de 2016, as 23:38:37 »
Será que um divisor de tensão teria eficiência em correntes altas como as para alimentar esses amplificadores?
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Rikrdo
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Re: Experiências na classe D
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Responder #17 :
24 de Janeiro de 2016, as 09:22:55 »
kem
Na realidade não seria bem um divisor. Pega o sistema de fonte normal desses amplificadores que seriam dois capacitores em série e injeta a tensão da fonte nas extremidades. Para que haja tensão igual em cada capacitor eu coloco resistores de valores igual em paralelo com esses capacitores para drenar pelo menos 1mA da tensão em cada capacitor. Esse modo tem funcionado em meus testes.
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Antonio de Campos Junior
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Re: Experiências na classe D
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Responder #18 :
24 de Janeiro de 2016, as 11:21:07 »
Uma dúvida:
Esta "topologia" de amplificador é utilizada por vários fabricantes para Contrabaixo, porém não é muito utilizada (ou, não é efetivamente utilizada) para amplificadores de guitarra.
Quais são os principais motivos para isso? A faixa do espectro em frequências de uma guitarra não é suportado por esta topologia? Ou o impedimento vem do tipo de fonte?
Como foi dito anteriormente, a maior dificuldade (no quesito tamanho) em um amplificador está na fonte e transformadores, e vejo excelentes perspectivas se este "paradigma" dos amplificadores Classe D "cair por terra", em relação a aplicação para guitarra.
Hgamal, espero que estes testes mostrem uma opção a mais para nós, mesmo que com pequenas restrições, mas que possamos ter mais um tipo de topologia para "nossos brinquedos".
Parabéns pela iniciativa e vamos aguardar mais resultados!
Abraços,
Antonio.
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Guilherme
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Re: Experiências na classe D
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Responder #19 :
24 de Janeiro de 2016, as 11:53:08 »
É impressionante a eficiência dos Classe D, por volta dos 0,45kW/kg. Mas ainda bem abaixo da eficiência dos motores Formula 1 que está na casa dos 1,4kW/kg. A relação potencia/unidade de volume deve seguir a mesma razão, talvez ainda maior no caso dos motores F1.
Haroldão, não adianta querer beber um Bordeaux 1968 (arghhhhhhhhh) mas pagar o preço de um sangue de boi, ou tomar uma Stout Baden-Baden e querer pagar o preço de uma Cintra
Transformadores bons são caros e não há como ser de outra forma, concorda ? Se você quiser tirar a prova, pergunte ao seus fornecedores se ele conhece e aplica os Standards VDE no que concerne a transformadores de baixa-tensão. Caso afirmativo, pergunte quais são as designações VDE que se aplicam nesse caso. Pronto, você fugiu dos picaretas, mas vai pagar o preço.
Quanto aos Classe D, gostaria de ouvir o finado Jaco tocando em um e Edward Van Halen substituir seus racks de HH Electronics por eles.
Bom, essas são apenas as minhas modestas e particulares opiniões sobre o assunto.
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hgamal
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Re: Experiências na classe D
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Responder #20 :
24 de Janeiro de 2016, as 18:48:06 »
Guilherme, meu amigão, o pateta aqui não sofre do mal da "falta de bons transformadores", quando preciso de ajuda, recorro a um amigão meu, choro minhas mágoas e ele me ajuda! Engraçado, ele tem um nome parecido com o seu, e olhando o endereço dele, acho que você está se passando por ele.
Minha queixa para com os picaretas reside na maldade amplamente difundida de enganar as pessoas. Se eu vou a uma loja e me oferecem um transformador de 50 Watts com 100 gramas, o máximo que acontece é uma bela risada. Já nossos companheiros aqui, muitos não terão este espírito crítico, vão se &*##$#* mesmo!
A pesquisa pelo classe D nasceu dos perrengues que eu passei, chegando em uma apresentação e descobrindo que o amp de guitarra era ruim, ferrado ou inexistente. Queria poder levar um reserva, algo que fosse leve e pequeno ao ponto de caber no bag da guitarra. Como o tempo anda pouco e tenho trabalhado muito além do expediente - não se se você sabe, moro num país governado por uns comediantes de mau gosto que não perceberam que a brincadeira foi longe demais - bolei algo que pudesse ser montado rapidamente.
Você conhece o meu espírito distribuidor de conhecimento, foi ele que me fez partilhar a experiência.
CLARO que não faz sentido trocar anos de válvula no sangue por um amplificador que nem analógico é! Imagina, o bicho tem um processador de sinais por dentro. Tem ciclo de boot e o escambau. Mas é divertido ver o bicho expulsar os demônios decibélicos com muita facilidade.
Acredito que vivemos a fronteira do final do áudio. Daqui para frente, estas coisas serão a tônica do mundo. As simulações melhorando, a resolução aumentando, processamento de sinais de grande velocidade. Posso até manter meus sentimentos ligados as tecnologia vítrea do áudio, mas, a minha alma exploratória me faz querer ir adiante. (sei que você não pensa diferente). Tenho certeza que o Jaco ia atravessar a rua se visse alguém que só olhou para uma propaganda de um amp classe D. Mas o Eddie?!?! Ele pode até não usar, mas que ele ia experimentar.... ISSO IA!
Brincando com o amplificador mais um pouquinho, tirei algumas conclusões, e alguma muito óbvias - me desculpem. No campo do áudio limpo, onde o power não pode distorcer, ele é muito legal. Os que usam distorções muito cheia de harmônicas - aqueles que estragam com distorção de power - a coisa é muito séria, faz muito sentido usar um este projeto. Já o campo das distorções baixas, com influência da queda de performance da fonte, o som é muito HiFi. Acredito que a única forma de compensar isso seja simular esta iteração, ou amplificar um amp pequeno.
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Mallermb
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Re: Experiências na classe D
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Responder #21 :
24 de Janeiro de 2016, as 19:00:23 »
Já testaram o TDA7297?
O legal desse integrado é que é potente com som bem definido e pode ser alimentado por uma fonte atx de computador, e o melhor é que pode ser refrigerado com um dissipador de processador, com o cooler de resfriamento alimentado pela mesma fonte atx.
O único problema que encontrei é que ele tem duas saídas, para dois alto falantes, quando testei, testei com dois falantes de 12', com um só não sei se é possível.
De quebra, pode-se alimentar até um pré em conjunto, utilizando a tensão +12v e -12v, também presentes na fonte atx.
Considero isso como uma ideia muito prática e de custo baixíssimo, que pode salvar o dia.
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hgamal
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Re: Experiências na classe D
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Responder #22 :
24 de Janeiro de 2016, as 21:40:19 »
Mallermb,
não quero ser o estraga festa, mas enquanto algumas fontes de PC podem fornecer até 19 amperes em um único rail de 12V, as que tem rail de -12 V não costumam ultrapassar 0.5 A de corrente. Ou seja, ela fornece meros 6 Watts de potência no rail de -12V!
Ou seja, dá para fazer barato... mas nem tanto!
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felix
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Re: Experiências na classe D
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Responder #23 :
24 de Janeiro de 2016, as 21:52:03 »
Haroldo como ficou a questão dos harmônicos artificiais mais altos?
Pelo que eu andei lendo a um tempo, os classes D parecem "ratiar" em frequências mais altas.
Mas acho que, com a melhora da tecnologia, maiores frequências empregadas, podem reduzir esse gap.
Aqui tem uns gráficos legais que mostram as harmônicas naturais que existem em uma corda solta.
http://music.stackexchange.com/questions/6942/music-theory-frequencies-related-to-playing-a-note-on-guitar
São as partes mais agudas do gráfico que os classe D tem dificuldade de reproduzir sem oscilar, teoricamente. Por isso tempos alguns amps de baixo bem legais em classe D.
Na procura encontrei essa criatura aqui:
http://www.nxp.com/documents/data_sheet/TDA8950.pdf
Deve servir legal para algo mais "alto" "alto"
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Última modificação: 24 de Janeiro de 2016, as 21:56:27 por felix
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edyguitar
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Re: Experiências na classe D
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Responder #24 :
24 de Janeiro de 2016, as 22:12:57 »
Citação de: hgamal em 24 de Janeiro de 2016, as 21:40:19
Mallermb,
não quero ser o estraga festa, mas enquanto algumas fontes de PC podem fornecer até 19 amperes em um único rail de 12V, as que tem rail de -12 V não costumam ultrapassar 0.5 A de corrente. Ou seja, ela fornece meros 6 Watts de potência no rail de -12V!
Ou seja, dá para fazer barato... mas nem tanto!
O que você disse é verdade Haroldo, porém o TDA7297 usa alimentação simples, de 12VDC com 5A de corrente, e o pré amp, tem alguns esquemas pela net que também usam alimentação simples. e mesmo os que usam alimentação simétrica dá pra alimentar tranquilo com 0,5A de corrente no rail negativo.
eu já usei esse integrado alimentando com uma fonte ATX genérica dessas que custam 50,00 e não passam de 200W e funcionou bem.
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Mallermb
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Re: Experiências na classe D
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Responder #25 :
24 de Janeiro de 2016, as 22:31:14 »
Citação de: edyguitar em 24 de Janeiro de 2016, as 22:12:57
eu já usei esse integrado alimentando com uma fonte ATX genérica dessas que custam 50,00 e não passam de 200W e funcionou bem.
Também testei com uma fonte atx fraquinha e genérica e foi tudo bem, quanto a tensão negativa, apenas para um pré amplificador, funciona muito bem.
O legal é que com um dissipador de processador e um cooler, o integrado fica no máximo morno.
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Citação de: hgamal em 24 de Janeiro de 2016, as 21:40:19
Mallermb,
não quero ser o estraga festa, mas enquanto algumas fontes de PC podem fornecer até 19 amperes em um único rail de 12V, as que tem rail de -12 V não costumam ultrapassar 0.5 A de corrente. Ou seja, ela fornece meros 6 Watts de potência no rail de -12V!
Ou seja, dá para fazer barato... mas nem tanto!
hgamal, o rail negativo seria apenas para tensão negativa de um pré amplificador, no mais, parabéns pelo tópico, sonho com o dia em que não precisaremos levar tanto peso.
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Última modificação: 24 de Janeiro de 2016, as 22:34:21 por Mallermb
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A vida não é complicada, o viver não é complicado, nós é que temos o costume de complicar a vida e o viver...,
Guilherme
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Re: Experiências na classe D
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Responder #26 :
25 de Janeiro de 2016, as 09:45:05 »
Acredito que vivemos a fronteira do final do áudio. Daqui para frente, estas coisas serão a tônica do mundo.
______________
Haroldão, infelizmente concordo. Os porta-vozes dessa industria já estão dizendo que o full-stack é um penduricalho desnecessário, um anacronismo, uma maquiagem, um trambolho, uma coisa que jamais deveria ter existido !
E eles, é claro, já tem a solução, e a baixo custo! Pode ser que em breve tenham mesmo, mas o "full-stack" deles sempre será a p*****a e um full-stack Marshall SLP sempre será a f**a.
É bem provavel que Mr. Eddie já tenha experimentado amps DSP mas faz uns dias ele estava com seu velho rack HH V800 fabricados em 1982 cuspindo fogo por aí....
Seguinte: quem quiser saber qual a seção magnetica e volume/peso do nucleo que atenda as exigencias contidas nos principais Standards atuais (CSA, EN, DIN-VDE) antes de encomendar a fabricação de um determinado transformador de potencia, é só perguntar.
Vamos ficar por aqui para não poluir o tópico.
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