Se por "caca" você quer saber se vai explodir algo, não, não vai.
Usar uma guitarra com "graves no máximo" (na verdade isso não existe, você não "põe os graves no máximo", você "corta os agudos") não é o mesmo que usar um baixo. As frequências fundamentais do baixo são bem mais baixas.
O que pode acontecer (não sei) é o pré não ter resposta de frequências adequada para o baixo. Pode ser que ele corte muito grave, pode ser que ele "embole" nas notas mais graves, pode ser que ele entre em overdrive com facilidade...
Mas o fato é que só você poderá determinar se o resultado sonoro é satisfatório ou não.
Quanto aos controles de equalização, procura na web que tem uns programinhas grátis que permitem simular o efeito de componentes com diversos valores.
Você tem razão, Fink.
Eu cortei os agudos... O fato é que eu não tenho um baixo aqui, o mais grave que eu consegui foi com a LP mesmo. Mas vou tentar emprestar um baixo com alguém para seguir nos testes.
Quanto ao resultado sonoro, me pareceu interessante, mas como não sou baixista, não dá para me levar muito a sério neste quesito. Minha avaliação foi em função de ter obtido um som limpo, usando a equalização com bem poucos médios e agudos.
O pre clean original usa uma válvula 12AX7, e uma possibilidade que estou avaliando seria usar uma 12AT7, que, pelo que li, possui menor ganho. Usaria daí um transformador mais potente para o power (o meu cabeçote está com um 25+25V 5A alimentando o power TDA7294), como um 32+32V, de modo a obter maior potência final.
Se desse certo, seria ideal para mim porque ainda tenho uma das placas do pré que mandei produzir, o que me facilitaria produzir um segundo cabeçote para o baixo.
Obrigado pela resposta.