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Autor Tópico: Conte como entrou nesse tal "Maravilhoso Mundo Handemade"  (Lida 22356 vezes)
guii_music
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« Responder #15 : 29 de Julho de 2010, as 08:51:09 »

Excelente tópico! Muitas histórias legais! Aqui vai a minha (não é tão legal, mas pelo menos é uma história):
Bem eu não tenho muito pra contar, pois faço pedais a pouco tempo (2 anos aproximadamente). Tudo começou quando resolvi chutar minha ZOOM 707II da minha vida e encher de pedais o meu pedal board. Bem, o espírito do handmade já chegou com o case, que é Handmade. Isso foi no final de 2008 para 2009, eu acho. Primeiro eu comprei com muito suor um EQ Danelectro fish&Chips e fiquei com ele e a ZOOM no case.O som era Horrível Bufando. E como músico de ministério, senti que era importante melhorar meu som! Queria comprar mais pedais, mais eu, como um aluno de ensino médio desempregado, não tinha R$ 500,00 para comprar um bom pedal. Daí eu ganhei um TO-100 da Behringer (que de tube overdrive não tem nada) Eu queria o RAT, da Proco Audio. Então, fuçando no fórum do cifraclub descobri o tal do tonepad e seus projetos de pedais. Foi amor à primeira vista! Estudei o básico de eletrônica, entrei num curso (Não só por causa dos pedais, mas também por que eu gosto de eletrônica e preciso de um CREA),começei a entender circuitos eletrônicos pela internet e parti para a construção do meu RAT! Quando terminei, o bicho não funcionou. E como no cifraclub há pessoas com um certo preconceito com iniciantes e suas dúvidas, fui ignorado por eles e procurei outro fórum. Então surgiu o Handmades (O outro amor à primeira vista) que me recebeu de braços abertos! Aqui descobri dicas, mais cicuitos e uma galera que respeita a dúvida dos outros. Depois de postar no site o problema, na mesma semana resolvi o problema do RAT e botei ele pra falar alto! Depois montei o Full-Drive 2, a fonte para pedais, iluminação por Leds, Troquei a ZOOM por um V-amp2 e agora estou montando um Orange Squeezer, um Pulsar e um Rebote Delay 2.5 para substituir o V-amp2. E nunca deixarei o espírito Handmade!!!
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FRED
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« Responder #16 : 29 de Julho de 2010, as 13:20:41 »

   Meu caso é bem clássico...
   Desde molecão, sempre gostei de abrir, desmontar e fuçar as coisas. Comecei a aprender a tocar violão (sou canhoto, mas ninguém me disse que era pra inverter as cordas e tocar ao contrário, então toco como destro), e logo parti para a guitarra, também plugava num aparelho de som velho. Tive a minha primeira pedaleira antes do meu primeiro cubo, o som parecia maravilhoso. Porém, como acontece com todo mundo, um dia o som que você tira com o seu equipamento começa a incomodar, e aí, a tendência natural seria comprar mais e mais equipamentos, mas a grana nunca é suficiente. Então resolve-se contruir seus próprios amplis e pedais, e é necessário muita pesquisa e estudo. Hoje, noto em mim um certo fanatismo quanto à eletrônica, a ponto de estar cursando uma faculdade de engenharia eletrônica.
   Resumindo, toda a minha curiosidade me possibilitou ter total certeza do que eu quero realmente fazer na minha vida, e possivelmente me dará um emprego próspero e gratificante. Agradeço ao pessoal do Handmades, mais uma vez, por me auxiliarem nessa "jornada" pessoal. Valeu, galera.
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Adiel
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« Responder #17 : 29 de Julho de 2010, as 14:01:34 »

Eu cresci brincando em uma oficina de reparos em rádios e aparelhos de retransmissão de TV.  Fazia pequenos serviços para ele, desde que tinha uns 10 anos de idade, enrolando transformadores, furando chapas e chassis de alumínio e ferro com estampadores, calculando e construindo antenas de recepção e transmissão, montando pequenos circuitos com barras de terminais, e mais tarde, na fase de PX, construindo préamplificadores de mesa para microfones de eletreto, como os mais diversos tipos de controladores e caixas.

Nessa mesma época, aprendi a "arranhar" algumas coisas no violão e na guitarra da igreja que frequentava na época (1973/4).  Não havia importação naqueles tempos, e tudo que conseguíamos eram uns poucos e raros esquemas de alguns pedais, e as cópias caríssimas de pedais estrangeiros feitos pela Sound (Malagoli).  Os pedais estrangeiros só chegavam como "muamba", e eram caros demais para pobres mortais.

Como eu já estava acostumado a construir meus próprios brinquedos (nós éramos pouco favorecidos financeiramente), passar a fazer circuitos modificadores de timbre e distorções foi uma progressão natural.  Hoje em dia as coisas às quais temos acesso eram impensáveis nos meus dias de adolescência, assim como essa profusão de esquemas e layouts de circuitos outrora extremamente cobiçados.

Espero que esse espírito de cooperação e camaradagem que me atraiu a esse grupo de grandes, bondosas e generosas pessoas persista por muitos anos.

Grande abraço a todos.
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« Responder #18 : 03 de Agosto de 2010, as 15:45:23 »

Minha história é parecida com a do Adiel. Meu irmão tinha oficina de reparação lá num arraial do interior mas era um grande hobbysta também. Quando pedi para montar um transmissor de FM (sim, eu comecei com as revistas dos prof. Newton Braga e Bêda Marques), ele disse que sim, mas primeiro tinha que aprender toda a fundamentação básica, a ler e testar componentes, soldar e dessoldar em tempo recorde (affff milhões de pontos de solda de prática), tudo pra fazer um transmissorzinho de 7 peças. Só que ele vendeu a eletrônica meses depois e foi pra faculdade de Direito e eu fiquei pra trás sem chegar no transmissor. Um dia, arrumei as peças de sucata, me enchi de coragem e fiz o transmissor que funcionou de prima. Daí pra frente, fazia captadores magnéticos, desenvolvi meu próprio preamp para o violão, distorções e tremolos... E inúmeras outras utilidades sem nada a ver com música. Com muito orgulho e a permissão do professor de física, dei muitas aulas da disciplina de eletricidade no 3o ano, já que eu a conhecia de cabo a rabo e tinha prática. Até que eu fui pra facul também e isso tudo ficou pra trás.

Um dia meu irmão apareceu com um duovox 120G e propôs que o reformássemos. Começamos mas dessa vez ele me deixou pra trás pra sempre... Em sua homenagem, fui aprender como fazer um amplificador valvulado e foi nessa época que conheci o handmades, que estava recém começando com o Mclasta e o Barci. Seguindo o que ele me ensinou, tudo foi pesquisado, aprendido e dominado nos mínimos detalhes antes do primeiro ponto de solda.

O Handmades pra mim foi uma terapia e um lugar para encontrar gente que eu admiro e com quem se pode debater em alto nível.
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« Responder #19 : 03 de Agosto de 2010, as 17:32:09 »

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« Responder #20 : 03 de Agosto de 2010, as 21:06:11 »

Há muito tempo, quando moleque, e bota tempo nisso, era fascinado pela îdéia do cientista louco, porém genial. Comecei com um kit de laboratório químico com o qual pude destruir várias coisas de casa. Depois consegui um "brinquedo" muito interessante da PHILLIPS, se nào me engano, para construir pequenos projetos eletrônicos. Era engraçado, lembrava a construçào ponto-a-ponto mas usando pequenas molas para unir e conectar os componentes. Depois de muito quebrar a cabeça e sem nada funcionar por falta de conhecimento, consegui fazer um projeto de receptor AM ter sucesso. Senti-me o próprio Dr Frankeinstein: "It's alive!!!"

Alguns anos depois entrei para a Escola Técnica Federal do RJ, hoje CEFET, para cursar Eletrônica. Paralelamente deixei de lado o futebol, surf e o waterpolo para me dedicar à música. Depois de comprar minha primeira e tosca guitarra, os pedais de efeito encheram meus olhos. E o Sr Cláudio Cesar Dias Baptista foi o grande culpado por eu ingressar no mundo dos handmakers com seus artigos na revista Nova Eletrônica. Construi o Dobrador de Oitava (com um kit da Ibrape na época) e o Fuzz (já tomando contato mais íntimo com as lojas de componentes eletrônicos e fazendo minha primeira PCB) e um amigo fez o Phaser com controle em um pedal de máquina de costura. Só algum tempo depois pude adquirir meus primeiros pedais: um TS-808 da Ibanez e um Flanger da Giannini, os quais conviveram por alguns anos com meus dois "filhotes".

De lá pra cá, procurando informaçào e experimentando o que havia aprendido a coisa foi se tornando uma espécie de vício.
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« Responder #21 : 01 de Abril de 2011, as 23:40:07 »

 Roqueiro
Já que me registrei neste site anteooontem..  a melhor forma de me apresentar é reativando este tópico!!

Quando eu era pequeno..   uns tres anos de idade..  comecei a desmontar e montar tudo que via na frente..  Já seria nesta época um cientista louco??

Lá pelos meus 15 anos, resolvi fazer eletrônica no segundo grau... e comecei tentando ler a revistinha BAbá da eletrônica..  e não entendi bulhufas...  daí já que não entendia direito o que era um transistor..  resolvi aprender..  daí descobri que tinha que saber o que eram resistores e leis estranhas como de malhas e nós!  Depois de descobrir os nós e as malhas voltei pro transistor e descobri que as malhas me fizeram ter a base pra compreender um transistor bipolar(até então um mistério colossal).

Já que nem um transistor eu sabia como funcionava direito, comecei a me enfurnar nas biblioteca do curso técnico e ler sobre qualquer coisa que tinha transistor até que consegui compreender mais ou menos.  Foi quando eu fiz a primeira montagem..  um LED ligado num transistor, que mudava o brilho conforme tocava uma música(Foi aí que me tornei um montador de gambiarras -handmade - Huh?).  Então que comecei a compreender mesmo esta maravilha da física, o transistor.  Fiquei horas na frente do LED, olhando piscar com a música.

Depois disso vieram montagens cada vez mais complexas de amplificadores, misturadores e outras coias, que hoje me lebrando vejo como eram simples...  daí fui trabalhar como técnico em eletrônica e fui parar na engenharia eletrônica, que terminei em 1997.  Lá aprendi a calcular tudo que antes montava na base da intuição e pragmatismo.

Daí de tanta curiosidade e vontade de me comunicar, entrei neste fórum, pois apesar de querer aprender muitas coisas aqui, sinto que hoje posso também tentar ajudar a desvendar parte do que considero uma arte: a eletrônica analógica.

Abração a todos..   T+
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Tiarlei Crist
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« Responder #22 : 01 de Abril de 2011, as 23:54:24 »

Parabêns Patines.
Seja bem vindo.
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E por falar em eletrônica analógica: amemo-na enquanto podemos  Huh?
Será que há a possibilidade de sua extinção?
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« Responder #23 : 01 de Abril de 2011, as 23:55:42 »

No lo creo!
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« Responder #24 : 02 de Abril de 2011, as 00:00:29 »

Tiarley, vire esse teclado para lá!!    Bufando

 Cheesy Cheesy Cheesy
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Tiarlei Crist
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« Responder #25 : 02 de Abril de 2011, as 00:14:59 »

 Cheesy Cheesy Cheesy Cheesy
Mas até nós, aos poucos, estamos trocando  os BBD's pelos PT's... e não to falando do partido.
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mesaquenascimento
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« Responder #26 : 02 de Abril de 2011, as 00:49:01 »

Depois de tudo o que foi falado (ou melhor, escrito), fico eté meio sem jeito de contar a minha história...
Bom...vamos lá...
hoje completam exatas 2 semanas
que entrei de cabeça no "Maravilhoso Mundo Handmade".

Inicialmente eu apenas estava buscando informações sobre
um defeito que meu V-Amp II apresentou, depois de muito tempo fuçando na net
(já tem mais de ano que não consigo resolver o problema), me deparei com os fabulosos pedais handmade...
como sempre fui apaixonado por pedais - mas não tenho "Cash" a ajuntar com rodo -, ví nos pedais handmade
uma alternativade extremamente viável...

Então no dia 19/03/2011 eu começei a buscar informações sobre eletrônica...componentes...e tals...
comecei a procurar os pedais mais simples (em quantidade de componentes) e fáceis (de encortrar os componentes)
para montar...
de cara todo mundo indica o "Minifuzz do Bertola" um ótimo projeto, mas que nao consegui fazer porque (por incrível que pareça)
em minha cidade não econtrei os componentes (e não compensa encomendar pois o frete é mais caro que os componentes)...
saí em busca de outros projetos que eu pudesse encontrar os componentes...
fiz o 1° pedal (que não considero o 1º, apenas 1/2) que não funcionou...decepcionado (e extremamente frustrado) o desmontei...
virei uma madrugada (23:00 - 03:25) montando denovo...e dessa vez sim! funcionou de 1ª!
de lá pra cá já montei 3 pedais e todos sem grandes dores de cabeça...funcionando sempre na 1ª montagem...
até comecei a fazer algumas MOD's em alguns projetos para se adaptarem melhor ao meu estilo...

Infelizmente ainda não consegui fazer nenhuma PCI, estou fazendo meus pedais em Placa universal
(fica bem feio a parte de trás da placa, mas funciona).

vou ter que gastar mais um pouco de paciência para conseguir fazer as PCI's...
já estou pensando em fazer projetos um pouco mais ambiciosos (Fuzz Factory)...
só que este apenas semana que vem, pois os componentes tenho que comprar em minha cidade natal (Ji-Paraná, interior de RO)
pois em Porto Velho (capital de Rondônia) não se encontra todos os componentes....
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Ivanletronic
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« Responder #27 : 02 de Abril de 2011, as 04:10:28 »

Pois bem minha história com o mundo handmade começou lá por meados de 1998, com 18 anos, quando com muito custo consegui comprar minha primeira guitarra uma Byscaine Six toda preta usada e com um amplificador da marca Frahm que arrumei emprestado com um tio meu que na juventude dele tocava um violão Di Giorgio com um captador da Sound...

Aquele amp tinha um problema, (que até hoje não sei que fim levou porque devolvi ele) quando o pot de volume passava do 4 começava a distorcer, pro meu tio era um problema mas pra mim na época era o ouro. Eu escutava rock desde os 12 anos e também aprendi a tocar violão em uma igreja, com 16 anos, mas sempre almejava uma guitarra mas era muito caro na época pra mim. Com 18 já trabalhando, fazendo bicos comprei minha 1ª guitarra arranjei o amp e fiquei com ele mais ou menos um ano e eu já abria o amp pra tentar descobrir como ele fazia aquele som, sem conhecimento nenhum de eletrônica não pude fazer nada apenas admirar aquele monte de peças velhas e um alto-falante meio rasgado (desde criança eu já gostava de desmontar as coisas pra ver como funcionavam). Um dia meu tio resolveu arrumar o tal amp, lá por meados 1999 e tive que devolver o tal ampli, fiquei quase um ano sem amp e então em Porto alegre me deparei com um ampli da marca Memphis modelo Adder Pro by Tagima que na época tinha a distorção que eu queria bem heavy metal pra tocar Pantera, Metallica e outras bandas que eu gostava e pude comprá-lo mas nunca conseguia "aquele som das bandas".

Um dia através de um amigo que tinha pedal overdrive da olliver e umas revistas guitar player americana velhas me deparei com um artigo falando de pedais modificadores de som feitos em forma de kit, falava um pouco de eletrônica e mostrava algumas explicações de como cada efeito alterava o som. Como eu não sabia muito de inglês a não ser das traduções de revistas de música pedi emprestado aquelas revistas peguei um dicionário e comecei a traduzir os artigos que me interessaram e no final de 2000 comprei minha SG da Giannini. Como eu gostava de física no 2º grau e eletrônica começou a me interessar resolvi procurar uma escola para aprender eletrônica, isso em 2002 , fui parar na escola técnica Parobé (hoje conhecido como Centro Tecnológico Parobé) e questionava os professores como eu poderia montar os tais pedais e um deles me disse que na biblioteca da escola tinhas umas revistas antigas que tinha o que eu procurava. Lá eu conheci através das revistas Nova Eletrônica o tal CCDB que fazia pedais para os Mutantes e encontrei alguns projetos dele, mas me deparei com a inexistência de peças para os pedais em Porto Alegre. Naquela época eu não tinha computador, só podia acessar a internet na biblioteca e com a ajuda de um professor que me explicou sobre equivalência de componentes comecei a procurar as peças para montar o fuzz do CCDB mas não tinha a tal da dpdt. Pesquisando na internet encontrei no site "www.muzique.com" um circuito que servia de chave eletrônica e com muita pesquisa (claro que o pedal não funcionou de primeira) aprendi a fazer pcbs com caneta, consegui adaptar o circuito ao fuzz e montei ele numa caixa patola, do muzique também fiz um circuito do mini-mixer. Com uma cartela de letra-set que encontrei perdido dentro de um livro velho de eletrônica que ganhei finalizei o fuzz e o mini-mixer.

Logo em seguida consegui estágio na área de eletrônica (2003), comprei um compressor da Danelectro o Surf 'n'Turf e ao abrí-lo me deparei com o mesmo circuito do compressor do CCDB mais a chave eletrônica que eu tinha pesquisado mas numa montagem bem compacta e melhorada, continuei pesquisando e um colega meu me falou do tonepad ali vi falarem de transferência térmica pela 1ª vez. Fiz um tubescreamer do tonepad depois que aprendi o método de transferência com ferro de passar mas não consegui adaptá-lo a chave eletrônica que tinha feito, porque não sobrava muito tempo para pesquisar, entre trabalho e curso. No final de 2004 após terminar o curso, como não conseguia tempo para me dedicar aos pedais comprei uma Zoom 606, daí dei uma parada no pedais feitos em casa até final de 2006.

Em 2007 uns meses após nascer meu filho, eu estava fazendo umas pesquisas na internet conheci um site chamado handmades onde o pessoal falava e montava pedais para guitarra e me cadastrei, desde então tenho acompanhado o site, montado e desmontado alguns pedais quando me sobra algum tempo entre o trabalho e a minha família.
« Última modificação: 02 de Abril de 2011, as 04:15:39 por Ivanletronic » Registrado
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« Responder #28 : 02 de Abril de 2011, as 05:46:01 »

A minha paixão pela eletrônica vem da infância.
Quando algum aparelho dos parentes dava defeito, eu desmontava e tentava consertar; alguns voltavam à funcionar; outros não.
Na minha juventude, formei um grupo de Rock, com amigos e tive muitas lutas pra conseguir comprar meus equipamentos.
Cresci e tive que trabalhar pra ajudar no sustento da familia (a musica não foi suficiente) e foi aí que apareceu a oportunidade de começar à fazer experiências com montagens de amplis.
O único detalhe é que não sou mais "músico" \o/.
Apenas dedico-me em fazer amplis para os interessados em ter algo sem os padrões normais... em Solid-State.

Hoje tudo é mais fácil; que na minha infância & juventude. Roqueiro
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« Responder #29 : 04 de Abril de 2011, as 17:24:29 »

Quando tinah 16 anos (1985) comprei minha Gianini SG, uma guitarra bem ruim e um amplificador Gianini não muito melhor e senti necessidade de comprar um pedal de distorçao. Naquela epoca era raro e caro. Comprei a revista Nova Eletronica e montei um Fuzz com um botão de aspirador de pó e com som bem ruim..  Roll Eyes

Com total falta de talento, decidi abandonar a musica e e descobri uma cosia que de muito mais trabalho, mulheres... Smiley

Ao me separar (2002) resolvi voltar estudar na EMT e comprei uma guitarra Epiphone SG Special, um VAMP e um amplificador muito ruim qe vinha junto com a Guitarra. Quando achei qeu estava melhorando ganhei uma Tagima Strato 735 do próprio e comprei meu amplificador Meteoro Falcon 50g, esse um otimo valvulado.
Ao ligar meu VAMP nele fique absolutamente frustrado....

Parti para minha pesquisa e cheguei a conclusão que precisava de um TS-808 para ligar no meu Falcon. Comprar ? achei um absurodo preço que custa e lembrei das minahs experiencias de adolescente.
O caminho natural na época era o Cifra Clube, aonde conhece o Tiruk com 12 anos que ja montava pedais e me deu diversas dicas de onde comprar componente e inidicações de Sites como o Tonepad.

Comecei a montar o TS-808 com apoio do Tiruk e fui aprendendo tudo que era necessário. Nessa epoca Conheci o Mauricio Clasta que estava montando o Ho Octane, reclamando que era muito dificil de achar informações sobre o DIY. Ele como eu montou um tutorial sobre o que estavamos fazendo. Outro que me deu apoio nesssa epoca foi TAD.

Assim nasceu o Handmades, subi o site com o Mclasta a meia noite com um taça de Bourbon, eu em SP e ele em Porto Velho.

Com o site novo fui montando alguns projetos de pedais para aumentar conteudo no site e fui deixando a musica de lado até que o site andasse sem minhas poucas contribuições.

Atualmente não tenho conseguido fazer os projetos e tenho entrado pouco no site, mas acredito que tenha valido e ainda vale o meus esforço original para que o Handmades nascesse. Agora o site é praticamente gerido pelos outros ADMs e agradeço sempre o excelente trabalho de todos para manter o site do jeito que é hoje, referencia no mundo DIY, sem propagandas e com pessoas educadas e que contribuem com o conhecimento dos amigos do site.

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