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Autor Tópico: Tudo igual?  (Lida 9372 vezes)
pit.du
Visitante
« Responder #15 : 15 de Janeiro de 2016, as 06:34:09 »

Felix, não concordo com essa afirmação de alquimia, é uma ciência um pouco complexa, principalmente quando o assunto é cone, a variedade de possibilidades geométricas, material e frequência de ressonância são enormes, isso para apenas um componente do alto-falante. Então são muitas variáveis mas isso não necessariamente implica em uma construção empírica. Tanto que a própria celestion diz em um destes links que postastes, que usou laser para analisar o comportamento do cone dos antigos celestion blue. Quem coleciona falantes antigos também diz que há diferença entre a tonalidade dos cones antigos da kurt muller, pulsonic e ric, logo esse é um componente que garante boa parte da alma do som de um alto-falante.

Sobre cones como prometido sobre o assunto  http://repository.tudelft.nl/view/ir/uuid%3Ab3d96462-a45a-4aa7-b867-ff34e63f790d/  
« Última modificação: 15 de Janeiro de 2016, as 15:29:34 por pit.du » Registrado
felix
Visitante
« Responder #16 : 16 de Janeiro de 2016, as 23:28:02 »

Então, usaram tecnologia para analisar um sistema antigo, para ai sim poder simular o "efeito" em outro sistema feito com materiais mais modernos, usou-se conceitos da Ciência no processo, mas isso não implica em ser Ciência. Até porque, se fossem realmente já dominadas as variáveis possíveis e as respostas correlacionadas, não seria necessário a análise, uma vez que, o simples conhecimento dos materiais, parâmetros e processos construtivos dos antigos produtos, já bastaria para definir seus "efeitos", que por sua vez, seriam a base para o projeto do sistema de efeito simulado com materiais modernos.
Entretanto, o que vemos, desde o início, é uma evolução quase darwiniana, onde um produto se baseia em avanços conquistados por seus predecessores, e tenta, mesmo com modificações, manter a mesma resposta anteriormente idealizada, ao passo que, reponde aos interesses econômicos da fabricante, seja para atender a uma demanda específica ou para o barateamento de sua produção.

Assim como os captadores, os falantes, são um pouquinho de ciência e um montão de mandinga, porque não é fácil "clonar" um PAF e não é fácil "clonar" um Jensen, apesar de, na teoria serem componentes de baixa complexidade científica, entretanto sabemos que suas repostas são influenciadas por um n número de fatores, que por questões de custo, nunca foram totalmente definidos cientificamente.
O que se fez, ao longo do tempo, é a tentativa de simular/buscar determinadas repostas em um sistema similar, assim como o teste conduzido pelo Sérgio Rosar aos 10 min. desse vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=R7khU0j8LCk
Registrado
pit.du
Visitante
« Responder #17 : 17 de Janeiro de 2016, as 16:27:00 »

A questão não é apenas desconhecer as características, mas alguns fatores não são possíveis de reproduzir, não só por falta de uma padronização da época, mas também por desuso ou desaparecimento de materiais, fora outros fatores, como o amaciamento das fibras, um v30 antigo tem um ótimo som não só pela sua qualidade, mas também pelo tempo e uso já ter amaciado sua aranha, seu surround já estar surrado com as fibras mais soltas, o que gera menos resistência mecânica, e etc. Qualquer tentativa de recriar esse som com materiais modernos nem mesmo a celestion consegue com precisão, ainda mais dos cones pulsonic que pelo que conta a história se perderam praticamente todas as especificações, mudaram as colas, as resinas as fibras adicionadas a polpa, as aranhas eram de tecido de algodão e algumas marcas até mesmo usaram couro, hoje usam kevlar ou outro sintético, basicamente o que pode ser seguido são apenas os desenhos, o resto se perde no tempo.

Quanto aos PAFs, não existem dois iguais deles justamente por serem enrolados sem muita precisão. Mas capitadores novos são mais fáceis de clonar, ainda mais sabendo sua indutância e medidas de suas bobinas.
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