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Autor Tópico: Valvecaster - Problema com o capacitor eletrolítico  (Lida 5401 vezes)
alambike
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« : 17 de Dezembro de 2014, as 19:40:02 »

Boa noite senhores,

Estou com um probleminha aqui com um valvecaster. Ele funciona por uns 20 minutos e depois o som desaparece pra sempre.

Inicialmente pensei que fosse o potenciômetro do TONE, porém após ir trocando os componentes descobri que se tratava do capacitor eletrolítico de 1uF.

Após a troca deste componente o pedal voltou a funcionar normalmente, porém voltou a parar subitamente depois de uns 20 minutos tocando.

Vou tentar trocar o capacitor novamente, porém pode ser que volte a dar o mesmo problema.


Alguém teria alguma ideia do que fazer?

O layout utilizado é o do Guitar FX Layouts.

PS - nesse layout o Tone 1 está invertido, deve -se ligar o Tone 3 na placa junto ao capacitor de 10nF e o Tone 2 e 3 ao terra.

Segue a figura:

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« Responder #1 : 18 de Dezembro de 2014, as 10:17:20 »

qual a tensão de alimentação do circuito?

Qual a tensão desse capacitor que voce trocou?
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« Responder #2 : 18 de Dezembro de 2014, as 10:30:59 »

Publique a foto da placa por cima e por baixo.  Pode solda fria, capacitor virado, capacitor velho, capacitor com tensão nominal menor que tensão utilizada e outras coisas que não me ocorrem agora, pois pode ser apenas uma ilusão de que seja o capacitor o culpado.

Que tensão é medida entre o GND e o pino 6 da válvula(terminais do capacitor) com a fonte ligada?

Abraços, Saúde e amor.
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« Responder #3 : 18 de Dezembro de 2014, as 13:30:53 »

Boa tarde,


A tensão entre o pino 6 e o tera é de 4,3 volts.

Esqueci de mencionar que eu coloquei o circuito do SHO antes do valvecaster, para ter mais distorção no sinal.

A última imagem representa os layouts somados. Sinal da saída do SHO indo para a entrada do valvecaster.

O capacitor que está com os fios compridos já é o terceiro a ser reposto e por isso deixei assim mesmo.


As fotos estão a seguir:














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Refiz as soldas e tirei o circuito do SHO do sistema.

O pedal voltou a funcionar normalmente com os mesmos componentes antes ditos como "queimados".

Qual é a maneira mais correta, isso se existir, de ligar estes dois circuitos ?
« Última modificação: 18 de Dezembro de 2014, as 14:18:00 por alambike » Registrado
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« Responder #4 : 19 de Dezembro de 2014, as 09:24:05 »

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Refiz as soldas e tirei o circuito do SHO do sistema.

O pedal voltou a funcionar normalmente com os mesmos componentes antes ditos como "queimados".

Qual é a maneira mais correta, isso se existir, de ligar estes dois circuitos ?

 O Super Hard On tem um resistor de saída de 100k e um capacitor de 10uF e eu já tive problemas com esse circuito pois a menor fuga de corrente nesse capacitor faz aparecer um nível DC na saída. Com isso, acontece do segundo circuito mudar a polarização de entrada, fazendo com que o circuito não amplifique o sinal.

 Tente modificar o circuito, utilizando um resistor de menor valor, por ex, 10k ou menos.

 Eu nunca entendi porque o projetista utilizou esses valores, a frequência de corte do filtro passa altas na saída seria de 160 mHz !! E a impedância de saída muito alta...

 Com 10uF e 4,7k por exexmplo, seria de 3,3 Hz, muito menor que qualquer frequência da guitarra.

 Experimente com esses valores, substitua o resistor de 100k de saída por 4,7k e poste os resultados!

 Um abraço,

 Eduardo
« Última modificação: 19 de Dezembro de 2014, as 09:26:51 por Ledod » Registrado
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« Responder #5 : 02 de Fevereiro de 2015, as 12:15:37 »

Boa tarde,

apliquei as modificações que você sugeriu, porém o circuíto do Valvecaster funciona por algum tempo e depois para.

A minha intenção era adicionar um potenciômetro de distorção a este circuito. (Além dos três pots tradicionais de Tone, Gain e Volume)

Por isso estou acrescentando o circuito do SHO, onde ele teria a função de distorção.

Teria algum outro circuito, como um booster ou até mesmo um circuito de distorção que poderia ser ligado junto ao Valvecaster e que desempenharia esta função de distorcer o sinal Huh?


Obrigado,


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« Responder #6 : 03 de Fevereiro de 2015, as 08:47:51 »

O Super Hard On tem um resistor de saída de 100k e um capacitor de 10uF e eu já tive problemas com esse circuito pois a menor fuga de corrente nesse capacitor faz aparecer um nível DC na saída. Com isso, acontece do segundo circuito mudar a polarização de entrada, fazendo com que o circuito não amplifique o sinal.

 Tente modificar o circuito, utilizando um resistor de menor valor, por ex, 10k ou menos.

O melhor seria colocar um capacitor de 1uF

Eu nunca entendi porque o projetista utilizou esses valores, a frequência de corte do filtro passa altas na saída seria de 160 mHz !! E a impedância de saída muito alta...

Pelas minhas contas a faixa de passagem inferior com 10uF e 100K, deu 0.16Hz.  com 1uF daria 1.6Hz...  mas como exemplo, se fosse ligado  a um Fuzz, a impedância não seria mais de 100k, seria na ordem de 500r, então a faixa de passagem inferior daria perto dos 32Hz.

Com 10uF e 4,7k por exexmplo, seria de 3,3 Hz, muito menor que qualquer frequência da guitarra.

 Experimente com esses valores, substitua o resistor de 100k de saída por 4,7k e poste os resultados!
veja que carregando um amplificador com impedância de saída de 5.1k, com um resistor de 4k7 o sinal  perderia mais da metade da amplitude.  Para que isso?

Aliás, ligando o SHO na entrada do fuzz a amplitude diminuiria para 1/10 aproximadamente.

Abraços, Saúde e amor!

-----
A tensão entre o pino 6 e o tera é de 4,3 volts.
Se mesmo sem som tu tem 4,3V no capacitor, o problema pode ser no potenciômetro de saída

Também pode existir problemas na polarização das duas etapas anteriores de amplificação, digo, no SHO ou na etapa de entrada do Valvecaster.

Se tirar o SHO da entrada ainda persiste o problema?  Meça a tensão entre o pino 1 da 12AU7 e o GND.  Não pode dar uma tensão muito perto do valor da fonte tampouco próximo ao GND.

Abraços, Saúde e amor.
« Última modificação: 03 de Fevereiro de 2015, as 08:59:53 por Patines » Registrado
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« Responder #7 : 03 de Fevereiro de 2015, as 09:11:47 »

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Pelas minhas contas a faixa de passagem inferior com 10uF e 100K, deu 0.16Hz.  com 1uF daria 1.6Hz...  mas como exemplo, se fosse ligado  a um Fuzz, a impedância não seria mais de 100k, seria na ordem de 500r, então a faixa de passagem inferior daria perto dos 32Hz.

 Exatamente, 160 mHz (mili Hz).

 Então, colocar um fuzz face depois seria um exemplo extremo. No caso do circuito em questão (ValveCaster), não temos nem um resistor referenciando o capacitor de poliéster de 47nF na entrada, ou seja, a resistência DC na entrada é infinita e qualquer corrente já despolarizaria a válvula (ficando realmente sem som).

 Os 4,7 kohms serviriam como teste, se fosse corrente de fuga mesmo, resolveria. Mesmo diminuindo para 1/2 do swing normal a saída seria de uns 4vpp!!! Isso na frente da 12au7 alimentada com 9v já iria saturar tudo!

 Mas faz sentido trocar por um capacitor de menor valor também. Seria interessante também trocar o seu tipo, de eletrolítico para um de poliéster talvez...

 Um abração!

 Eduardo
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« Responder #8 : 03 de Fevereiro de 2015, as 09:52:48 »

Então, colocar um fuzz face depois seria um exemplo extremo. No caso do circuito em questão (ValveCaster), não temos nem um resistor referenciando o capacitor de poliéster de 47nF na entrada, ou seja, a resistência DC na entrada é infinita e qualquer corrente já despolarizaria a válvula (ficando realmente sem som).
Sim o fuzz é um exemplo  no  limite, mas é assim que devemos trabalhar pra tentar saber o que ocorre se ligamos certo amplificador em outro.  O Valvecaster daria apenas POP se não existisse resistência ao GND na entrada ao polarizar o capacitor, não faria isso de matar o som indefinidamente.

Mas faz sentido trocar por um capacitor de menor valor também. Seria interessante também trocar o seu tipo, de eletrolítico para um de poliéster talvez...

A não ser  que o nosso companheiro alambike queira utilizar os dois circuitos independentes, eu creio que deveria suprimir o capacitor de 10uF e o  resistor de 100k.  Então todo o circuito ficaria bem casado sem componentes desnecessários.

Abraços, T+
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« Responder #9 : 03 de Fevereiro de 2015, as 15:38:56 »

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Se mesmo sem som tu tem 4,3V no capacitor, o problema pode ser no potenciômetro de saída

Também pode existir problemas na polarização das duas etapas anteriores de amplificação, digo, no SHO ou na etapa de entrada do Valvecaster.

Se tirar o SHO da entrada ainda persiste o problema?  Meça a tensão entre o pino 1 da 12AU7 e o GND.  Não pode dar uma tensão muito perto do valor da fonte tampouco próximo ao GND.

Abraços, Saúde e amor.

Os potenciômetros são da CTS... Paguei até mais caro pensando em não ter problemas com estes componentes, sendo que a maior parte dos pots que tem no mercado são chineses. Raramente encontrei os Alphas.

Cada circuito funciona perfeitamente quando trabalham individualmente. O problema só surge quando ligo os dois em série, igual ilustrado na figura acima.

Vou tentar colocar algum outro booster no lugar do SHO pra ver o que acontece, a intenção é apenas distorcer o som. A minha ideia é:  Se o potenciômetro deste circuito estiver no mínimo, quem funcionaria seria apenas o Valvecaster. Caso girasse o potenciômetro deste booster ele já interferiria no sinal dando o efeito de distorção.

Se tratando de um booster, o SHO (ou qualquer outro booster) deve ir antes ou depois de um overdrive ? (neste caso o Valvecaster desempenharia o papel de overdrive).

Esta foi a maneira que pensei para adicionar o efeito de distorção, talvez exista algum outro jeito de fazer isso. Talvez utilizando uma chave SPDT (ON ON), sendo que na posição 1 deixaria o sinal apenas no Valvecaster, e, quando a distorção fosse necessária, mudaria-se a chave para a posição 2 e, assim, o sinal seria direcionado para o Booster e depois para o Valvecaster. Problema é que quando a posição 2 estivesse ligada voltaríamos para a condição atual de ter dois circuitos em Série. Ou no final das contas o músico teria que optar entre um ou outro, deixando a posição 1 apenas para o valvecaster e a posição 2 para um efeito de distorção.

Qualquer ideia, sugestão, crítica será bem vinda.


Abraço !

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« Responder #10 : 04 de Fevereiro de 2015, as 12:59:24 »

Ele funciona por uns 20 minutos e depois o som desaparece pra sempre.

Também pode ser uma grande solda fria....  Boa sorte!
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« Responder #11 : 04 de Fevereiro de 2015, as 13:27:49 »


Acho que vou refazer tudo desde o início.

Caso persista o problema, vou de SPDS ON-ON.


Obrigado pela atenção.

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« Responder #12 : 12 de Março de 2015, as 11:55:31 »

Resolvi o problema.


Refiz tudo novamente do zero.

Acoplei o valvecaster com um circuito de distorção que vai com dois transistores 2n3904.

Adicionei uma chave seletora para adicionar a distorção ao valvecaster. A distorção ficou após a saída do valvecaster.

O valvecaster sozinho funciona perfeitamente, agora, ao acionar a chave o pedal de distorção funciona perfeitamente até uma determinada posição do seu potenciômetro de "distortion".

O que acontece é que a partir desse "limite" surge uma microfonia incontrolável.


Alguém saberia como minimizar a microfonia ?

PS - ao montar este circuito fora da caixa de alumínio da hammond tudo funcionou perfeitamente. A distância física entre os circuitos pode gerar interferência entre eles?


abraço
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