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Autor Tópico: Keppe Motor - Motor da "Nova Física da Metafisica Desinvertida"  (Lida 16076 vezes)
Ledod
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« Responder #30 : 11 de Novembro de 2014, as 14:55:17 »

 Em relação a isso, eu lembro de um estudo de caso que li na revista "Saber Eletrônica" onde em uma escola, o transformador de entrada da instalação roncava muito alto em alguns determinados momentos do dia.

 Depois de alguma pesquisa, o engenheiro que estava analisando o problema descobriu que um professor utilizava um retroprojetor antigo que diminuía a potência da lâmpada com um diodo em série. As vezes ele utilizava dois desses em "meia potência" em paralelo durante a aula!

 O que acontecia é que o transformador tinha seu núcleo saturado devido a corrente DC nos enrolamentos (corrente e fluxo em apenas um sentido) e isso fazia com que toda a rede da escola ficasse comprometida, com ruídos, quedas de tensão, problemas de harmônicas indesejadas, etc...

 Eu aconselho a não fazer gambiarras dessas...

 Um abraço!

 Eduardo
 

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A questão é que o corpo humano é modelado como uma "massa/geléia resistiva" que tem sua resistência variável. Em um banheiro, temos as condições perfeitas de contato à terra (água) e sem isolação nenhuma do corpo.

 A lei de ohm é:

 I = V/R

 Como R é variável, qualquer tensão, desde que contenha a resistência correta (que vai depender de outros fatores), pode fazer com que uma corrente suficiente passe pelo coração causando a morte!

 Isso não é brincadeira não...

 
« Última modificação: 11 de Novembro de 2014, as 15:02:06 por Ledod » Registrado
Ramsay
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« Responder #31 : 11 de Novembro de 2014, as 18:06:26 »

Citar
O que o tal motor Keppe faz é enganar o relógio de força, dando uma ilusão de economia. Ao ligar e desligar rapidamente a força, de forma síncrona com a rede, ele consegue drenar quantidades absurdas de energia sem que o relógio veja.

Mas, e no dispositivo alimentado por uma bateria de 9V?
Ali não tem relógio de força pra enganar e toda a potência consumida vem da bateria.

Outra coisa interessante é quanto à letalidade das correntes AC e DC.
É sabido que a corrente alternada é mais letal que a contínua, porque na potência mínima adequada a corrente alternada paralisa os músculos do homem que fica literalmente grudado na fonte do choque, ao contrário da corrente contínua, que permite que a pessoa tenha uma reação muscular de se afastar da fonte do choque.
E tanto é verdade que Edison em sua briga contra Tesla para aprovar o uso de corrente contínua nos USA eletrocutou elefante(s) ligando (os) em corrente alternada, animais estes que ficavam paralisados e morriam sem esboçar qualquer reação.
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Eduardo
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« Responder #32 : 11 de Novembro de 2014, as 18:55:05 »

Senhores:

Primeiramente é importante por um ponto final nessa conversa do chuveiro. O Hugo, meu amigo criativo, usou um chuveiro de resistência blindada. Ele, apesar de amalucado, de bobo não tem nada e faz décadas que aboliu aqueles chuveiros Lorenzetti "mata criancinha". Segundo, essa coisa de usar o retificador de meia onda gera uma distorção absurda na rede. O relógio de força fica louco, assim como geladeiras, ventiladores e outras coisas que precisem da rede em boas condições para funcionar. Ele só não fez um grande estrago porque o transformador da rua é grande e fica bem na frente da casa dele.

Segundo, o motor Keppe é uma falácia. No caso dele alimentado pela bateria de 9V, a eficiência é baixíssima. Tão baixa que sobra energia do colapso do campo magnético para acender uma lâmpada neon. O que ele criou foi um oscilador de bloqueio mecânico que eleva a tensão no colapso do campo.

Terceiro, roubar eletricidade não é economizar energia. Apesar de eu saber como se faz, não uso a técnica e nem recomendo que ninguém o faça. Ao ensinar como se abre uma fechadura, não espero estar desviando a personalidade de ninguém a ponto de se tornarem arrombadores e ladrões.

Quarto, sim, funciona com lâmpadas incandescentes. Se todas forem colocadas no mesmo semi-ciclo, a maioria dos relógios não vai detectar o consumo.

Abraços

Eduardo
« Última modificação: 12 de Novembro de 2014, as 07:24:12 por xformer » Registrado

Obsoleto é filho do Custo, não da Melhoria.
Finck
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« Responder #33 : 11 de Novembro de 2014, as 19:14:29 »

Fico meio desconfiado disso dar certo ou não. Empresas fazem esse tipo de conversão o tempo todo, então as concessionárias só utilizam métodos que medem pela corrente para empresas?

A maioria sas empresas industriais de porte razoável que dependem fortemente de energia elétrica hoje fecham contratos com as concessionárias por demanda estimada, e pagam valor fechado, mesmo que não consumam toda a energia contratada. E são alimentadas pela rede primária, em média tensão (entre 4,4 e 34,5kV, dependendo da situação), que é rebaixada por transformador(es) próprio(s). A potência deste(s) transformador(es) é a base para o contrato de fornecimento. Não há grande espaço para gambiarras. Mas há medidores sim, e é dado às empresas a oportunidade de "vender" no mercado a energia não consumida.

Quanto ao negócio de usar retificação de meia onda em lâmpadas incandescentes, eu usei bastante este artifício no início da década de 80, para reduzir o iluminamento, algo como um "primo pobre" dos dimmers (na época, eram caros...). No caso, mantendo a lâmpada com a tensão da rede, o diodo era intercalado (ou não) com o auxílio de uma chave. Quando o diodo estava no circuito, o iluminamento caia para 25% do original.
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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
Sérgio Crepaldi
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« Responder #34 : 11 de Novembro de 2014, as 19:23:14 »


Outra coisa interessante é quanto à letalidade das correntes AC e DC.
É sabido que a corrente alternada é mais letal que a contínua, porque na potência mínima adequada a corrente alternada paralisa os músculos do homem que fica literalmente grudado na fonte do choque, ao contrário da corrente contínua, que permite que a pessoa tenha uma reação muscular de se afastar da fonte do choque.
E tanto é verdade que Edison em sua briga contra Tesla para aprovar o uso de corrente contínua nos USA eletrocutou elefante(s) ligando (os) em corrente alternada, animais estes que ficavam paralisados e morriam sem esboçar qualquer reação.


A CC é que causa contração muscular. Em CA, existe a possibilidade da vítima conseguir se soltar do condutor energizado, pelo fato da corrente alternar entre positivo e negativo, passando por zero a cada semiciclo.

A respeito da guerra das correntes, Edison fez uso de tensões letais para eletrocutar animais, o que poderia ser feito também com CC. Tanto é que na primeira execução com a cadeira elétrica, inventada por ele para provar o perigo da CA, por um erro de cálculo de tensão o condenado não morreu na primeira descarga elétrica, sendo necessário outro choque elétrico.

Abraço.

Editado: Ramsay, desculpe, você está certo. O limiar da corrente de não largar é bem menor em CA do que em CC, o final da página onze desse artigo (página 24 no PDF) descreve os limites de largar em CA e CC:   

http://www.apostilastecnicas.com/Normas/3-PROTE%C7%C3O%20ELETRICA/ATERRAMENTO/Projeto%20Final.pdf
Citar
Define-se o limite de largar como sendo a máxima corrente que uma pessoa pode tolerar ao segurar um eletrodo, podendo ainda largá-lo usando os músculos completamente estimulados pela corrente. Para corrente alternada de 50/60 Hz há uma diferença entre homens e mulheres; em média são 10 mA para as mulheres e 16 mA para os homens. Em corrente contínua os valores médios são 51 mA para as mulheres e 76 mA para os homens.

Abraço!
« Última modificação: 12 de Novembro de 2014, as 05:42:26 por Sérgio Crepaldi » Registrado
felix
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« Responder #35 : 11 de Novembro de 2014, as 21:36:41 »

Na verdade é o contrário, CA ou AC, pela própria frequência inerente, interfere no fluxo dos estímulos nervosos fazendo os músculos perderem o controle.
Quanto mais a frequência tende ao infinito, mais próxima fica a sensação do choque em AC em relação a DC.

Ótimo artigo sobre o tema, veja melhor na página 7:
www.del.ufms.br/Materiais.pdf
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kem
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« Responder #36 : 11 de Novembro de 2014, as 23:07:43 »

...

Terceiro, roubar eletricidade não é economizar energia. Apesar de eu saber como se faz, não uso a técnica e nem recomendo que ninguém o faça. Ao ensinar como se abre uma fechadura, não espero estar desviando a personalidade de ninguém a ponto de se tornarem arrombadores e ladrões.
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Fica tranquilo.
Era só curiosidade.
Apesar que eu tenho no meu quarto uma lampada 220V ligada numa chave onde posso escolher alimentação direta ou retificada por um diodo. Mas é só para diminuir a luminosidade, e fica bem pouco ligada...
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Sérgio Crepaldi
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« Responder #37 : 12 de Novembro de 2014, as 05:48:34 »

Na verdade é o contrário, CA ou AC, pela própria frequência inerente, interfere no fluxo dos estímulos nervosos fazendo os músculos perderem o controle.
Quanto mais a frequência tende ao infinito, mais próxima fica a sensação do choque em AC em relação a DC.

Ótimo artigo sobre o tema, veja melhor na página 7:
www.del.ufms.br/Materiais.pdf

Oi Felix, excelente artigo, obrigado, até salvei no HD.

Editei meu post, para não passar informação incorreta.

Abraço.
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