Farei exatamente desse jeito, vou dar uma breve introdução, falar que "é caro mas é bom". O público alvo são alunos do curso de engenharia elétrica mesmo e talvez alguns professores.
Não é questão de ser caro ou bom, ou gastador de energia. O uso de válvulas não se justifica mais em algumas aplicações de eletrônicos, por exemplo em computadores, receptores de TV ou rádio, devido ao consumo de energia, geração de calor, baixa confiabilidade e durabilidade e tamanho.
Mas em algumas aplicações, elas são a única opção (grandes transmissores de rádio, máquinas industriais) ou tem característica única não reproduzível pela eletrônica de estado sólido (no caso de áudio hi-end e instrumentos, ou sistemas de comunicação militares a prova de pulso eletromagnético nuclear **). Nesses exemplos, os adjetivos caro e consumidores de energia não se aplicam, mas o que se sobressai é a qualidade e propriedades únicas das válvulas eletrônicas. Talvez esse seja um bom ponto pra apresentar e justificar porque elas nunca desapareceram e continuam em uso.
** Os russos e outros países do leste europeu, durante a guerra fria, continuaram a fabricar as válvulas, não por atraso tecnológico ou para fornecê-las para os amplificadores de áudio ou de guitarra, mas para ter seus sistemas de comunicação imunes a uma possível guerra nuclear.