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Autor Tópico: Válvulas IVAPE  (Lida 10980 vezes)
Matec
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« : 20 de Setembro de 2014, as 20:25:01 »

Alguém tem alguma informação sobre a IVAPE, Indústria de Válvulas Eletrônicas Pecunha Ltda? Huh?

Parece que é uma indústria aqui de São Paulo. Parece também que eles produzem válvulas 6V6, mas não tenho mais nenhuma informação. Roll Eyes

Vi agora que são vendidos alguns modelos na Altana.

Abraço

« Última modificação: 20 de Setembro de 2014, as 20:37:08 por Matec » Registrado
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« Responder #1 : 21 de Setembro de 2014, as 11:17:43 »

Esta é a boa notícia:

Ivape Indústria de Válvulas Eletrônica Pecunha Ltda
Rua Dona Maria Quedas 125
São Paulo, SP
(11) 6954-9787
http://www.ivape.com.br/

A má notícia é que mudaram de ramo já faz tempo...
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« Responder #2 : 21 de Setembro de 2014, as 15:35:13 »

 Acho que essas que existem no mercado devem ser NOS daquela época... Mas pode ser interessante ligar lá em horário comercial, quem sabe eles tenham algum estoque.  Roll Eyes

 
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Fundada em 1969, tendo como principal atividade a comercialização de válvulas eletrônicas (electron tube) para equipamento e sistemas de rádio freqüência.

Em 1970, a Ivape iniciou a fabricação de válvulas eletrônicas, após a compra da ITT – Standart Eletric Tubes, empresa americana instalada no Brasil. Com a nacionalização da fabrica, abriram-se as portas para na época o fornecimento das mesmas para as Forças Armadas do Brasil.
Com isto o mercado brasileiro ampliou a sua utilização para o uso nos setores de:

Telecomunicações (broadcast);
Industrial, para secagem e metalurgia.

Após o surgimento das válvulas eletrônicas fabricadas em cerâmica, a Ivape firmou um contrato de distribuição exclusiva para a América do Sul com a BBC-Brown Boveri & CO, líder mundial em sistemas de radio freqüência.

Com a transferência de tecnologia a Ivape iniciou a fabricação no Brasil de;

Transmissores de ondas de radio em AM e FM;
Fornos de secagem de madeira;
Maquinas de têmpera e solda para a indústria automobilística e maquinas operatrizes;
Recepção de ondas por satélite através de antenas parabólicas com diâmetros de até 12 metros.

Em 1996: adquiriu do Srs. Carlos e Wilson Tambellini, tradicionais fabricantes de Máquinas para Tinturarias o Know How para a fabricação de máquinas especiais para Tinturarias, cujos resultados estão surpreendendo e revolucionando o mercado têxtil, pela alta tecnologia empregada.

 Um abraço!

 Eduardo
« Última modificação: 21 de Setembro de 2014, as 15:37:40 por Ledod » Registrado
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« Responder #3 : 24 de Setembro de 2014, as 12:59:18 »

Olá.

Só para atualizar a informação desse tópico:

A Ivape parou de produzir válvulas há mais de 10 anos, e também não está mais atuando no ramo têxtil, (informação diretamente da empresa).
O último estoque foi vendido a um colecionador que vende no Mercado Livre e Ebay, junto de outras marcas de válvulas e de produtos variados. Tem também o estoque da Altana.
No ramo de válvulas eletrônicas, não sei se existe outra firma aqui no Brasil que se arrisque a produzir alguma.

É uma pena. Sad

Abraço
« Última modificação: 24 de Setembro de 2014, as 14:25:27 por xformer » Registrado
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« Responder #4 : 24 de Setembro de 2014, as 14:32:01 »

Apesar de que o fechamento das fábricas de válvulas no Brasil se deu por outros motivos (transístor), as demais indústrias seguem o mesmo destino: fechamento.  Em alguns anos, estaremos importando tudo que é manufaturado, da China.  Nossa indústria  têxtil vai mal, de máquinas vai mal, de eletro-eletrônicos vai mal (só "montamos" e embalamos os produtos), de automotivos está indo para o mesmo buraco.  Só falta exportarmos alimentos in natura pra China e recomprá-los depois, já processados ...
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« Responder #5 : 24 de Setembro de 2014, as 14:49:20 »

Apesar de que o fechamento das fábricas de válvulas no Brasil se deu por outros motivos (transístor), as demais indústrias seguem o mesmo destino: fechamento.  Em alguns anos, estaremos importando tudo que é manufaturado, da China.  Nossa indústria  têxtil vai mal, de máquinas vai mal, de eletro-eletrônicos vai mal (só "montamos" e embalamos os produtos), de automotivos está indo para o mesmo buraco.  Só falta exportarmos alimentos in natura pra China e recomprá-los depois, já processados ...

Nós já importamos muitos alimentos da china, como polpa de tomate, cebola (processada) entre outros... Sabonetes (olhe na embalagem do detol) e por aí vai... Se nosso governo não desonerar a produção por aqui logo vamos acabar com qualquer manufatura por aqui e virar definitivamente um pais de comodities.

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« Responder #6 : 24 de Setembro de 2014, as 17:49:01 »

Vamos "virar" um país de commodities? Isso nós já somos... Não há praticamente nenhum produto industrializado que se compre por aqui que seja realmente fabricado no país (tirando as enganações do tipo "indústria automobilística"). E os poucos produzidos aqui possuem índice de nacionalização baixo, ou são produtos que permitem apenas margens de lucro baixa, por possuírem pouco valor agregado.
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« Responder #7 : 24 de Setembro de 2014, as 20:17:20 »

Corretíssimo Finck, isso nós já somos desde que a esquadra aportou no litoral da Bahia, antes tivesse afundada inteira no Atlântico Sul  Legal!

Mas, pessoalmente, sou um felizardo, pois 100% daquilo que uso em minha manufatura é 100% nacional, exceto, talvez, o cobre, que pode ser proveniente do Chile, mas nem sempre.

abraços
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« Responder #8 : 24 de Setembro de 2014, as 22:59:05 »

Você produz transformadores, certo Guilherme? Então acompanhe: 70% do seu custo de matéria-prima deve ser fio de cobre esmaltado, cujo produtor (por exemplo, a PPE) compra vergalhão de cobre de outras empresas. Dentre estas outras empresas, só tem um produtor "nacional" (Caraíba Metais), e mesmo esse importa parte de seu insumo básico (catodo de cobre) de fora. As demais (Ibrame, Schott, Copperfio, etc.) importam 100% do catodo, que apenas transformam em vergalhão no Brasil. E quer saber a parte triste? A agregação de valor monetário está muito mais no processo de refino do cobre (a transformação do minério em catodo eletrolítico, feita no país de origem) do que na transformação em vergalhão (feita no Brasil). Ainda fica pior: o vergalhão (cuja origem foi catodo importado) chega ao produtor de fios MAIS BARATO do que o próprio catodo! Quer saber como? Um incentivo fiscal safado concedido por alguns estados, que isenta o importador de catodo do pagamento de ICMS, ao mesmo tempo em que destaca o imposto na nota, aí o comprador recebe um crédito de ICMS que não tem lastro...

E para botar a cereja no sundae, o vergalhão de cobre (aquele, fabricado a partir de catodo importado) é vendido como matéria-prima nacional, caso contrário o tal incentivo fiscal não dá certo...

É ou não é um país de safados?
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« Responder #9 : 25 de Setembro de 2014, as 08:45:11 »

Quando eu coloquei "definitivamente"  é porque eu ainda tenho esperança que o futuro governo haja em prol de reverter esta situação.

Daniel.
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« Responder #10 : 25 de Setembro de 2014, as 19:16:55 »

Qual futuro governo, o da natureba magrela ou o da comunista de cabelo (aparentemente) engordurado?

Também prefiro manter a esperança, mas os interesses envolvidos na política são tantos, tão intensos e tão obscenos, que eu chegaria a apostar que nossos bisnetos não viverão para ver um país realmente melhor. O negócio é relaxar e o resto você sabe...
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Guilherme
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« Responder #11 : 25 de Setembro de 2014, as 20:21:34 »

Finck, no meu caso o custo da mão-de-obra é o que mais pesa na composição do preço final. Dentre as matérias-primas, acessórios e componentes diversos, sem duvida o cobre é o item que mais pesa, talvez não 70% mais certamente mais que 50%, seguido pelo aço-silício.

Sim, somos um país de safados, e faz tempo, mas estamos dentro dele ! Não se engane, durante as nossas existências não veremos esse quadro mudar. Prefiro, então, seguir sua ótima sugestão 

abraços

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« Responder #12 : 25 de Setembro de 2014, as 23:07:07 »

 Já que tópico mudou de rumo em relação às válvulas IVAPE (talvez fosse interessante mudar para um tópico separado...)

 Acho que talvez o cobre importado seja o menor dos nossos problemas, já ouviram falar em um minério chamado "Nióbio"? Essencial para a indústria aero-espacial, possuímos praticamente todas as reservas mundiais... E vendemos como se fosse "uma terrinha ali", ao invés de processar o material e obter um produto estratégico e com altíssimo valor agregado.

 http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-cobica-mundial-controversia-e-mitos.html

 Mas pelo menos "somos" a república das bananas, tivemos a copa da mundo "da FIFA", teremos olimpíadas e todo ano tem carnaval!

 Cheers! 
 
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« Responder #13 : 25 de Setembro de 2014, as 23:58:26 »

Por mim o tópico está ótimo, representando algumas das ideias que me passaram pela cabeça enquanto eu conversava com a funcionária da IVAPE sobre as tentativas da empresa em se manter aberta. Mudando de ramo e de linha de produção. Indo de válvulas eletrônicas, passando por máquinas de tinturaria e agora fabricando bombas hidráulicas.

Havia um certo desânimo velado na conversa.

Acho que todos nós sabemos reconhecer o que está errado por aí.
Creio que falar sobre o assunto como um todo, é melhor que não falar nada. Somos um grupo de pessoas privilegiadas, pois sabemos pensar por nós mesmos, e sabemos resolver as dificuldades que se apresentam em nossa frente. Pelo menos da nossa comunidade, pode-se esperar atitudes produtivas.  
 

Às ideias e atitudes.

 
Aos Handmakers

Abraços
« Última modificação: 26 de Setembro de 2014, as 07:17:04 por Matec » Registrado
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« Responder #14 : 26 de Setembro de 2014, as 01:34:43 »

Então, vou dar o meu pitaco.
Não é só no Brasil não gente.
Procurem por Fwave.
A Fuji (gigante multinacional japonesa) gastou milhões, para desenvolver um painel fotovoltaico leve e maleável de alta tecnologia.
Um painel de 100W Fwave pesa 1 quilo e meio enquanto os tradicionais pesariam algo em torno de 20kg.
Para resumir, uma revolução tecnológica sem precedentes.

Cometeram 2 erros:
Projetaram um sistema próprio, de certa forma incompatível com os outros no mercado, o que impediu a substituição de tecnologia parceladamente, no caso de usuários que já tivessem os sistemas "caretas".
Focaram somente no modelo de distribuição e venda tradicional, com empresas prestando serviços de instalação e manutenção, impossibilitando o usuário final de ter acesso direto ao produto.


Para resumir, começaram vendendo mais barato do que gastavam para produzir (assim como a Sony faz com os lançamentos dos videogames novos), só que a demanda não se mostrou forte o suficiente para cobrir os custos a longo prazo.
A Fuji como tem capital na bolsa precisava "ficar mais leve" isto é, se livrar dos prejuízos.
Então "abrasilerou" geral.
https://www.fujielectric.com/company/news/2014/20140219090014761.html

Passou toda!!! TODA!!! a estrutura, patentes, maquinário para uma empresa da Nova Zelândia.
Detalhe nem declarou o valor!
Detalhe 2 a empresa da NZ nem site tem, é registrada em um muquifo com mais umas 20 empresas no mesmo endereço.
Podem jogar no google maps:
9c Beatrice Tinsley Crescent, Rosedale, Auckland NZ

O cara que é diretor da empresa, só aparece no portal da transparência da NZ e com algumas patentes, que por sinal só começaram a abranger células fotovoltaicas após a compra da Fuji Fwave.
Ele tem mais de 20 empresas no nome dele, todas no mesmo endereço, sem site, sem nada. Provavelmente nosso laranjinha.

Vendo os Sócios achamos uma empresa de Hong Kong, ligada a famílias centenárias de construção civil:
Mas até que eles são bonzinhos:
http://www.npr.org/2014/09/08/346688324/harvard-receives-largest-ever-donation

Para completar a Fuji libera isso:
http://www.pv-magazine.com/news/details/beitrag/yingli-named-a-best-supplier-by-fuji-electric_100015846/#axzz3EL2Shelh

Recapitulando.
A Fuji investe milhões no desenvolvimento de uma tecnologia pioneira, entretanto por pequenos erros, tem prejuízo, com a indicação que o Japão voltaria a operar usinas nucleares, e como a Fuji tem capital aberto na bolsa, eles decidem passar tudo antes do anúncio, para não impactar o valor das ações, para não passar de cara para Hong Kong, eles resolvem usar uma empresa de fachada da Nova Zelândia.
No final eles elogiam a Yingli empresa chinesa que agora fornece os painéis que eles instalam no Japão, instalam o chinês, e não podem mais instalar os deles que agora é de Hong Kong.

Agora imaginem os engenheiros da Fuji que suaram sangue para desenvolver o Fwave, na esperança de ajudar o Japão, a companhia e o mundo, ver tudo ser passado de mão beijada, por uma questão de especulação em bolsa.

Esse mundo é nojento, sempre foi nojento e sempre será nojento.
Quer um exemplo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_de_Antic%C3%ADtera
https://www.youtube.com/watch?v=xf6hpo6UJ7A


"O artefato é notável porque empregava, já no século I a.C., uma engrenagem diferencial, que se acreditava ter sido inventada apenas no século XVI, e pelo nível de miniaturização e complexidade de suas partes, comparável às de um relógio feito no século XVIII."
"Aparelhos similares não foram encontrados porque "O bronze é um produto valioso e altamente reciclável", escreveu Allen"

A sede pelo poder atrasou a humanidade em pelo menos uns 1500 anos, e continuará atrasando, até o homo sapiens descobrir que ele na verdade é só o Homo Avarus.

 

Para terminar, oremos pelos engenheiros, pesquisadores e técnicos, e seus dias de trabalho, e pelo falecido Fwave:
http://www.americas.fujielectric.com/sites/default/files/PV%20Module%20Flyer_sm.pdf.






« Última modificação: 26 de Setembro de 2014, as 01:57:59 por felix » Registrado
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