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Autor Tópico: Como enrolar transformadores  (Lida 376422 vezes)
bossman
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« Responder #330 : 13 de Agosto de 2012, as 14:53:46 »

2: Aquele carretel com divisão no meio pode ser usado para transformadores de saida? Se sim, é necessarrio entrelaçamento? Pensei em metade do primario de cada lado, e secundarios em paralelo, um em cada "metade" da bobina...

Também já pensei nessa solução kem (eu e mais 10000 devemos ter pensado na verdade) e quando fui procurar saber o porque dessa técnica nunca ter sido empregada descobri que existe risco de centelhamento.
« Última modificação: 14 de Agosto de 2012, as 07:26:18 por Eduardo » Registrado

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« Responder #331 : 13 de Agosto de 2012, as 15:00:40 »

bossman... ficou confuso seu post... hehehe
Eu também ja li em varios lugares sobre centelhamento. Mas ao mesmo tempo li em varios lugares (inclusive no texto do a.sim) afirmações de que é possivel sim usar esse tipo de carretel, por isso a pergunta.
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bossman
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« Responder #332 : 13 de Agosto de 2012, as 15:29:47 »

É eu tentei umas 10 vezes consertar o post sem sucesso até que me irritei e desisti  Bufando

Confesso que nunca é uma palavra muito "forte" por assim dizer mas, eu realmente não vi transformadores usando deste tipo de carretel.
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« Responder #333 : 13 de Agosto de 2012, as 19:31:09 »

Este aqui usa o entrelaçamento colocando cada trecho dos enrolamentos lado a lado, ao invés de em camadas.


http://lenardaudio.com/education/14_valve_amps_5.html

Acho que o problema maior é a complexidade e o custo de se enrolar um negócio destes.
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a.sim
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« Responder #334 : 15 de Agosto de 2012, as 13:28:49 »

Eu também ja li em varios lugares sobre centelhamento. Mas ao mesmo tempo li em varios lugares (inclusive no texto do a.sim) afirmações de que é possivel sim usar esse tipo de carretel, por isso a pergunta.

Olá.

Nós abandonamos a construção de transformadores usando carretéis com divisão central em 2002, com o uso de um melhor esquema de entrelaçamento que proporciona melhores resultados e é mais fácil de executar.

 
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kem
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« Responder #335 : 15 de Agosto de 2012, as 13:34:58 »

a.sim, mas então não existe nenhuma impossibilidade tecnica de se usar esse tipo de carretel (com divisão no meio) para transformadores de saida?
O que mais lemos é que esse tipo de carretel, quando usado para transformadores de saida, pode causar centelhamento entre os enrolamentos.
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a.sim
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« Responder #336 : 15 de Agosto de 2012, as 14:23:36 »

Olá, Kem :

Esses carretéis foram usados nos primeiros transformadores de saída produzidos pela Schatz, pois eles possibilitam obter uma simetria praticamente perfeita entre os dois enrolamentos. Não foi observado nenhum problema relacionado a falhas no isolamento entre os enrolamentos.

Mais tarde, reconheceu-se que a simetria perfeita entre os enrolamentos tinha valor apenas acadêmico, já que a tolerância nos parâmetros das válvulas ( mesmo entre as " casadas " ) introduzia descasamentos e assimetrias muito significativas do que aquelas que poderiam ser introduzidas por um transformador de saída não tão " simétrico ". Procurou-se então, eliminar a custosa fabricação do transformador com carretel dividido usando um esquema de entrelaçamento que proporcionasse um equilíbrio nas resistências de cada metade do primário, usando enrolamento normal, superposto.

O resultado foi que, não só se obteve um bom casamento entre as resistências de cada metade, como, também, uma sensível melhoria nas indutâncias de dispersão entre primário e secundário e entre as metades do primário, as quais são MUITO MAIS IMPORTANTES  do que a igualdade entre as resistências elétricas das metades...
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Eduardo
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« Responder #337 : 15 de Agosto de 2012, as 16:01:53 »

Oi A.sim

Mais tarde, reconheceu-se que a simetria perfeita entre os enrolamentos tinha valor apenas acadêmico .....

À luz deste comentário, sinto me confortável com minha postura sobre os parafusos.

Venha para o mundo da postura firme você também!

Abraços

Eduardo
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« Responder #338 : 15 de Agosto de 2012, as 17:27:41 »

Amigos...

Quem disse que somente seccionalização vertical (bobinas dividida) é o unico meio de se obter perfeito balanço DC no primário ?

É possivel obter esse extremamente importante requisito para amplis AB1 de, pelo menos, três modos diferentes  Wink

Dividir a bobina é apenas um deles, e não o melhor.

Abraços

Guilherme Peregrini

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Alexandre...

Na sua opinião qual a Rdc total no primário é razoável para um OPT de 30...50W, e qual é o desbalanceamento tolerável nesse mesmo enrolamento, supondo que esse transformador opere em conjunto com um circuito AB1 onde a tensão de placa-placa  excurcione até 400V pico a pico ? A banda de frequencia é a tipica de um ampli para guitarras, bom low end em 70...80Hz.

Abraços

Guilherme Peregrini
« Última modificação: 15 de Agosto de 2012, as 17:37:32 por Guilherme » Registrado
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« Responder #339 : 16 de Agosto de 2012, as 09:29:32 »

Aproveitando esse mar de conhecimento, gostaria de formular uma dúvida que sempre tive sobre transformadores, quem puder responder fique a vontade.

É possível para um leigo enrolar um bom transformador para um amplificador valvulado de guitarra?

Pergunto isso porque vejo bastante informação sobre a teoria, cálculos, materiais, etc... Mas na execução propriamente dita dessas teorias e cálculos, qual a margem de falhar?
Por exemplo, conheço uma pessoa que enrola transformadores em casa (eu já tentei e desisti), mas bem amador mesmo, só que funciona belezinha os transformadores que ele enrola. Eu passei alguns cálculos uma vez pra ele que tirei de um programa para um transformador de força, e funcionou bem, as tensões estavam certas, o transformador não esquentou nem roncou. Tá, mas a partir daí para uma aplicação audiófila (ui) tem outros aspectos a se avaliar.

Então resumindo, é possível handemeidizar um jogo de transformadores para um amplificador sem ter experiência nisso?
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kem
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« Responder #340 : 16 de Agosto de 2012, as 10:09:17 »

Fernando Bello... além dos calculos, tem uma coisa que conta muito.
Experiencia.
O primeiro de quase tudo que fazemos não fica bom. Conforme ganhamos experiencia, a qualidade vai aumentando.
Eu comecei a enrolar meus proprios transformadores faz um tempo.
Posso afirmar sem sombra de duvidas que os primeiros que fiz ficaram muito aquém dos que eu faço hoje.
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ricardo rk
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« Responder #341 : 16 de Agosto de 2012, as 10:59:48 »

o que acho essencial é a bobinadeira. dificilmente alguém consegue alinhar as espiras perfeitamente na mão. num transformador de saída então, isso é essencial, senão fica impossível fazer o fechamento das lâminas, a não ser que se use chapas maiores que o calculado.

e se perder a conta das voltas então...

o primeiro transformador de saída que fiz levou um dia inteiro, e ficou uma caca. hoje levo cerca de 20minutos para o enrolamento estar pronto para resinagem.
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Guilherme
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« Responder #342 : 16 de Agosto de 2012, as 18:29:28 »

Bello,

Eu não sei exatamente o que v. entende por "handmeirizar" um transformador de audio para aplicações tipo "audiota", mas, em principio, eu acredito que sim, desde que v. tenha a teoria, os materiais e os metodos adequados.

Todavia, uma bobinadeira com passo ajustavel e automatico faz toda a diferença, como destacou o Ricardo. Esse tipo de bobinadeira, além do passo ajustavel para cada diametro de fio esmaltado, fundamental para bobinados cerrados layer-by-layer, possui, quase sempre, um tensor, tambem ajustavel de acordo com o fio utilizado, para manter o bobinado coeso e rígido quando finalizado. A meu ver, esse recurso acaba sendo mais importante do que o passo automatico.

Conheço bobinadores experientes que fazem camadas justissimas com fios #30...31, em baixa rotação é claro, mas não conseguem fazer tensionamento homogeneo o tempo todo. E isso, na minha opinião, conspira contra contra a qualidade final do transformador.

Essas coisas todas por vezes passam desapercebidas, mas levando em consideração todos esses detalhes, é facil entender como a mao de obra pesa na manufatura de um audio-transformador nota 7...7,5.  Afinal, creio que transformadores de audio sempre serão "handemeirizados" de um jeito ou de outro, com bobinadeira ou sem ela.

Abraços

Guilherme Peregrini
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« Responder #343 : 16 de Agosto de 2012, as 22:56:54 »

o primeiro transformador de saída que fiz levou um dia inteiro, e ficou uma caca. hoje levo cerca de 20minutos para o enrolamento estar pronto para resinagem.
Eu acho MUITO mais chato soldar os fios, fechar o transformador e montar o nucleo do que enrolar... hehehe
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fallout
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« Responder #344 : 16 de Agosto de 2012, as 23:03:08 »

Eu acho MUITO mais chato soldar os fios, fechar o transformador e montar o nucleo do que enrolar... hehehe
Montar o nucleo de ferro GO então, leva "duas horas" pra empilhar aquelas chapinhas fininhas  Cheesy
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