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Autor Tópico: Pintura Telecaster  (Lida 42610 vezes)
Alex Frias
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Flanelinhas, cuidado!!!


« Responder #75 : 24 de Março de 2014, as 19:53:24 »

Como o PU seca bem mais rápido, pode ter sido essa a razão por trás da troca.

E realmente só séries especiais da Fender e da Gibson tem pintura Nitro.

No caso da Fender tem as opções mais baratas para quem quer esse tipo de pintura nas Road Worn e Classic Player Laquer, ambas MIM.
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Finck
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« Responder #76 : 24 de Março de 2014, as 21:19:31 »

Foi a única coisa que achei mais diferente, porque em SP tem diversas empresas que ainda usam nitrocelulose.

Infelizmente, Brasil, você sabe, né? Lei de Gerson maldita...

Mas, voltando ao que nos interessa, o que eu já li em vários lugares é que não é a pintura em nitrocelulose que deixa o timbre "vivo", mas sim a espessura da camada.

A tinta nitro (aliás, lacas em geral) seca por processo de evaporação do seu solvente, não existe uma reação química ("cura") associada ao processo (tanto que anos depois de aplicada, se você passar um pano com o solvente a tinta amolece). Com o passar do tempo a pintura nitro "encolhe" (perde volume à medida que o solvente vai evaporando), vai ficando cada vez mais fininha. Embora a tinta seque ao toque em relativamente pouco tempo, demora anos para secar totalmente, e quando finalmente acontece a camada está muito fina, e começam a aparecer "rachaduras" (amadas pelo povo do relic). Este seria o "ponto alto" em termos de timbre.

Já com a tinta PU (ou base poliester e verniz PU) isso nunca acontece. O solvente evapora (na verdade, se degrada quimicamente) muito rápido, mas o que faz a tinta secar de verdade é a reação química disparada pela adição do catalisador. A camada fica sempre da espessura "original", e se o pintor carregar demais na demão, já era. A maioria dos pintores exagera, então a camada fica que nem uma couraça de plástico (na verdade é isso mesmo, poliuretano, o mesmo "ingrediente" do isopor e das rodinhas de skate) totalmente estanque, que não deixa nem ar nem água passarem.

Em algumas guitarras mais baratas, dá para arrancar placas de verniz que chegam a 2 mm de espessura em alguns pontos, não tem timbre que resista. No ano passado eu descasquei uma Squier "na faca", e sem brincadeira, tirei quase meio quilo de placas de verniz (num caso desses, tanto faz a guitarra ser feita de boa madeira ou de acrílico que o resultado total é o mesmo...). Eu andei me perguntando se isso vale a pena para os fabricantes (podiam economizar material), e descobri que o processo de polimento pode custar mais caro para eles do que o verniz: uma camada grossa é "a prova de burro", o peão que for polir pode fazer a barbeiragem que quiser sem risco de estragar o acabamento. Já numa camada fininha, qualquer bobeada manda a peça de volta ao começo do processo de pintura (ou para o cercadinho do scrap...).

Também, dizem que mesmo nas guitarras mais "top" da Fender (tirando talvez as Custom Shop, mas aí é outra estória) os caras aplicam uma fina camada de verniz nitrocelulose SOBRE uma fina base de PU, só para dar o "efeito mojo" (o cheiro e o toque acetinado da nitrocelulose são inconfundíveis).

O Rafael da Musikcolor (não, eu não sou sócio...) alega que faz suas pinturas com camada de verniz mais fina do que as originalmente usadas por marcas "top". A mim, só resta acreditar, porque eu não vou descascar minha guitarra para comprovar... Mas que o acabamento ficou bonito, isso ficou (e o do Tiago, idem...).
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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
Marcelo Garcia
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« Responder #77 : 24 de Março de 2014, as 23:32:53 »

Conversei com um amigo meu que tem uma empresa de manutenção de máquinas de costura industrial. Ele me comentou que eles utilizam Nitrocelulose para pintar as máquinas, até tentei duvidar, mas, ele me mostrou as latas e afins. Quero fazer uma telecaster sonic blue, ele ficou de ver se não consegue branco e azul para misturar e fazer a cor, não tem no catálogo de onde ele compra sonic blue... vamos ver se sai a pintura. Depois posto resultados... Abraços!
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« Responder #78 : 25 de Março de 2014, as 08:22:05 »

Fiz uma pequena gravação no celular , ficou bom até!

https://soundcloud.com/tiago-barreto-soares/telecaster-pickups-fullertone

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« Responder #79 : 25 de Março de 2014, as 09:03:31 »

Marcelo, COMPRAR tinta nitrocelulose no Brasil é fácil, em lojas de pintura automotiva acha-se fácil, e muitas preparam a cor na hora para você (só que não adianta pedir "sonic blue', você vai ter que encontrar algo parecido num catálogo, e FAÇA ISSO SOB A LUZ DO SOL, nunca sob iluminação artificial).

Dicas: Peça para o cara te vender um thinner "de acabamento" (6137 ou algo parecido), nunca pinte em dias úmidos ou muito frios (se não tiver jeito, você vai precisar adicionar um produto chamado "laca flow", um retardante de secagem, que custa caro e só vende em lata de 1 litro, sendo que você vai precisar de uma quantidade bem pequena para pintar uma guitarra). Depois de pintado, uma semaninha se secagem pelo menos, e polimento começando com lixa 600 e indo até 2000, seguido de massa nr. 2.
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Marcelo Garcia
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« Responder #80 : 25 de Março de 2014, as 18:15:43 »

Marcelo, COMPRAR tinta nitrocelulose no Brasil é fácil, em lojas de pintura automotiva acha-se fácil, e muitas preparam a cor na hora para você (só que não adianta pedir "sonic blue', você vai ter que encontrar algo parecido num catálogo, e FAÇA ISSO SOB A LUZ DO SOL, nunca sob iluminação artificial).

Dicas: Peça para o cara te vender um thinner "de acabamento" (6137 ou algo parecido), nunca pinte em dias úmidos ou muito frios (se não tiver jeito, você vai precisar adicionar um produto chamado "laca flow", um retardante de secagem, que custa caro e só vende em lata de 1 litro, sendo que você vai precisar de uma quantidade bem pequena para pintar uma guitarra). Depois de pintado, uma semaninha se secagem pelo menos, e polimento começando com lixa 600 e indo até 2000, seguido de massa nr. 2.

Então, levei a referencia da cor que queria, ele deu uma pesquisada e vai ver se faz, gostei da atenção do vendedor.
Mas ai vem as perguntas:
Aplico a duco direto na madeira? ou passo algum tipo de primer?
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kem
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« Responder #81 : 25 de Março de 2014, as 18:51:22 »

Pode aplicar seladora, primer (tudo nitro) ou tinta direto.
Os 2 vão te fazer economizar tinta, o que no caso da pintura de um corpo só, as vezes não vale a pena.
Você vai ter que compra-los, e provavelmente vai sobrar muita tinta.
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felix
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« Responder #82 : 25 de Março de 2014, as 19:05:47 »

Falando em tintas, qual seria a perecividade das tintas mais comuns depois das latas abertas.
Estou pensando em começar a pintar melhorzinho mas tenho medo do desperdício.
Queria saber depois de aberta quanto tempo dura uma PU, uma poliéster e as nitro?

Porque sobrar tudo bem, mas em quanto tempo teríamos que usar antes das propriedades se perderem?

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« Responder #83 : 25 de Março de 2014, as 19:56:15 »

Não sei te dizer a "validade" exata da tinta depois de aberta a lata, mas o importante é a mesma estar bem fechada para não formar aquela "nata" na tinta essa nata não dá mais pra aproveitar e vai aumentando se a lata não estiver bem fechada. Outra dica, é sempre agitar a lata para que os componentes da tinta não decantem, isso também estraga a tinta, pois depois de decantada fica ruim de deixá-la homogênea novamente.
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felix
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« Responder #84 : 25 de Março de 2014, as 20:04:09 »

E o vernizão PU? Mesmo esquema?
Precisava segurar pelo menos um ano cada latão, será que rola?

Quem sabe não consigo vender caixas pintadas como o Mamute da Eletrônica?
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Finck
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« Responder #85 : 25 de Março de 2014, as 20:44:02 »

Sobre o "fundo" para a pintura nitrocelulose:

Pessoalmente, eu gosto de usar primer branco (tem um nome específico, mas não me lembro) principalmente para cores claras ou quentes (branco, amarelo, bege, vermelho...). Mas o comentário do Kem é válido. Só não acho bom pintar direto na madeira se esta for virgem (nunca selada), porque a tinta vai entranhar nas fibras e o efeito tonal vai ser pior do que o esperado. É bom usar pelo menos umas duas demãos de seladora, que não precisa ser nitrocelulose não, hoje existem seladoras acrílicas (a base d'água) que funcionam muito bem (nitro sobre acrílico vai bem), são fáceis de aplicar, cheiram pouco e não precisam de solventes fortes (e lava-se as ferramentas na torneira...).

Um produto que quebra um galhão em pintura nitro é a seladora em spray da Colorgin (linha "móveis", tampa marrom). É acrílica (mas não a base d'água), então não há problema de compatibilidade, facílima de aplicar e lixar, e seca rápido. Infelizmente, rende pouco, e o preço da lata (que dá para selar apenas um corpo) é igual ao de 1L de seladora acrílica a base d'água (que dá para selar uns 20 corpos). Bom para economizar tempo, não dinheiro.

Resumindo, o que funciona:
- Primer ou seladora acrílicos (inclusive spray) ou nitro ou PU (catalisado) para tinta nitro;
- Primer PU para base poliester e verniz PU.

O que NÃO FUNCIONA:
- Primer ou seladora "sintética" (alquídica) para tinta nitro ou poliester/PU;
- Primer ou seladora acrílicos (inclusive spray) ou nitro para poliester/PU;

O que eu não recomendo:
- Primer escuro para pintura clara (exige mais camadas de tinta).

Sobre validade e desperdício:

Nas latinhas de catalisadores PU os fabricantes indicam validades que ficam em torno de 6 meses depois de aberto. As latas são pequenas, mas ainda assim é desperdício, porque usa-se pouca quantidade, e o produto é meio caro. O pior é que precisa comprar uma lata para catalisar o primer, outra para o verniz.

Tintas (duco e poliester), primers e vernizes duram mais, mas as informações "oficiais" são escassas. Vou chutar que 1 ano os produtos aguentam depois de abertos, se as latas forem mantidas bem fechadas e ao abrigo de calor (implica em limpar muito bem a borda da lata na hora de fechar, senão a tampa não veda direito).

Esses prazos, obviamente, valem para produtos não misturados ou diluídos. Nem pense em tacar catalisador direto na lata de verniz, nem thinner direto na lata de tinta! Depois que você adiciona catalisador, por exemplo, é questão de poucas horas até o verniz/primer estragar; tintas (poliester ou duco) não levam catalisador, mas uma vez diluídas com thinner apresentam tendência a sedimentar os pigmentos (o veículo se dilui, mas o pigmento, que é pesado, vai para o fundo, e embora tudo pareça voltar ao normal depois de uma boa mexida, o acabamento tende a ficar meio "granulado").

As lojas que preparam tintas nitrocelulose e poliester (a base colorida da pintura de dupla camada) costumam vender quantidades pequenas (já comprei 100 mL, que foi suficiente para pintar um corpo e sobrar, porque as tintas são bem carregadas de pigmento, rendem bastante).

Já o verniz PU e o thinner, não tem conversa, só se acha em latas de 1L (ou 900 mL, que dá 1/4 de galão).

De qualquer forma, entre primer PU, base poliester, catalisadores, verniz PU, lixas (as de grana acima de 1000 são caras!) e massa de polir, não se pinta a primeira guitarra com menos de R$ 150,00, sem contar as ferramentas (coadores e recipientes para as misturas, pistola, compressor, luvas, máscara...).

Bom mesmo é fazer amizade com o dono de alguma oficina de pintura automotiva, aí o cara pode te vender "um pouquinho" quando você precisar. Guarde os vidros de picles e maionese para "coletar" os produtos...

Ah, uma dica final para maior durabilidade: latas de tinta bem fechadas e guardadas de "ponta cabeça". Isso minimiza a possibilidade de entrar ar na lata...
« Última modificação: 25 de Março de 2014, as 20:46:55 por Finck » Registrado

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« Responder #86 : 25 de Março de 2014, as 23:48:49 »

Sobre o "fundo" para a pintura nitrocelulose:

Pessoalmente, eu gosto de usar primer branco (tem um nome específico, mas não me lembro) principalmente para cores claras ou quentes (branco, amarelo, bege, vermelho...). Mas o comentário do Kem é válido. Só não acho bom pintar direto na madeira se esta for virgem (nunca selada), porque a tinta vai entranhar nas fibras e o efeito tonal vai ser pior do que o esperado. É bom usar pelo menos umas duas demãos de seladora, que não precisa ser nitrocelulose não, hoje existem seladoras acrílicas (a base d'água) que funcionam muito bem (nitro sobre acrílico vai bem), são fáceis de aplicar, cheiram pouco e não precisam de solventes fortes (e lava-se as ferramentas na torneira...).

Um produto que quebra um galhão em pintura nitro é a seladora em spray da Colorgin (linha "móveis", tampa marrom). É acrílica (mas não a base d'água), então não há problema de compatibilidade, facílima de aplicar e lixar, e seca rápido. Infelizmente, rende pouco, e o preço da lata (que dá para selar apenas um corpo) é igual ao de 1L de seladora acrílica a base d'água (que dá para selar uns 20 corpos). Bom para economizar tempo, não dinheiro.

Resumindo, o que funciona:
- Primer ou seladora acrílicos (inclusive spray) ou nitro ou PU (catalisado) para tinta nitro;
- Primer PU para base poliester e verniz PU.

O que NÃO FUNCIONA:
- Primer ou seladora "sintética" (alquídica) para tinta nitro ou poliester/PU;
- Primer ou seladora acrílicos (inclusive spray) ou nitro para poliester/PU;

O que eu não recomendo:
- Primer escuro para pintura clara (exige mais camadas de tinta).

Sobre validade e desperdício:

Nas latinhas de catalisadores PU os fabricantes indicam validades que ficam em torno de 6 meses depois de aberto. As latas são pequenas, mas ainda assim é desperdício, porque usa-se pouca quantidade, e o produto é meio caro. O pior é que precisa comprar uma lata para catalisar o primer, outra para o verniz.

Tintas (duco e poliester), primers e vernizes duram mais, mas as informações "oficiais" são escassas. Vou chutar que 1 ano os produtos aguentam depois de abertos, se as latas forem mantidas bem fechadas e ao abrigo de calor (implica em limpar muito bem a borda da lata na hora de fechar, senão a tampa não veda direito).

Esses prazos, obviamente, valem para produtos não misturados ou diluídos. Nem pense em tacar catalisador direto na lata de verniz, nem thinner direto na lata de tinta! Depois que você adiciona catalisador, por exemplo, é questão de poucas horas até o verniz/primer estragar; tintas (poliester ou duco) não levam catalisador, mas uma vez diluídas com thinner apresentam tendência a sedimentar os pigmentos (o veículo se dilui, mas o pigmento, que é pesado, vai para o fundo, e embora tudo pareça voltar ao normal depois de uma boa mexida, o acabamento tende a ficar meio "granulado").

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Já o verniz PU e o thinner, não tem conversa, só se acha em latas de 1L (ou 900 mL, que dá 1/4 de galão).

De qualquer forma, entre primer PU, base poliester, catalisadores, verniz PU, lixas (as de grana acima de 1000 são caras!) e massa de polir, não se pinta a primeira guitarra com menos de R$ 150,00, sem contar as ferramentas (coadores e recipientes para as misturas, pistola, compressor, luvas, máscara...).

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Obrigado pela aula Finck. Verei o que fazer, sem pressa, pra não fazer "caca" e botar dinheiro fora. tenho aquele meu amigo que pinta as máquinas... vou pedir um auxilio para ele nesse primeiro teste com a utilização da pistola e afins. depois posto o resultado da brincadeira. encontrei a referência da duco utilizada pela fender e caso alguem queira dar uma olhada segue um link abaixo:

http://www.strat-central.com/pics/books/60colorchart.jpg

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« Responder #87 : 26 de Março de 2014, as 00:04:33 »

Finck... você ja usou verniz poliester?
« Última modificação: 26 de Março de 2014, as 00:06:11 por kem » Registrado

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« Responder #88 : 26 de Março de 2014, as 06:00:40 »

Eu já usei o de poliéster de latinha da colorgin da linha automotiva (verniz mono-componente 18000), fica duro igual rocha depois que seca.
Mas acho que no branco ele dá uma amarelada e no preto ele dá uma cintilada, para pedais achei muito bom, apesar do rendimento não compensar.
Agora para coisas maiores é queimar dinheiro, porque sai caro, e o acabamento não é muito fiel a cor de fundo.

A grande vantagem dele em relação aos outros vernizes de lata é o tempo de cura total, em menos de 1 semana já dá para deixar algodão prensando sem "amassar" ou grudar na pintura.
É a resistência física após a cura é digna de PU ou Epoxi.
« Última modificação: 26 de Março de 2014, as 06:02:17 por felix » Registrado
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« Responder #89 : 26 de Março de 2014, as 12:22:48 »

Eu achei ele em lata, com preço bom, similar ao verniz nitro para moveis.
Bom saber que ele seca mais rapido...
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