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Autor Tópico: Resistores Composto de Carbono - Ultimate Mojo ???  (Lida 24479 vezes)
Ferro_Velho
Visitante
« : 23 de Novembro de 2013, as 10:29:01 »

Ola Pessoal,

Surfando na net eu achei este artigo sobre os resistores de composto
de carbono.

Como sou mojista assumido, me interessei pelo tema e achei muito informativo.

Gostaria da opinião dos mais experientes, validando ou refutando os argumentos
do texto.


Mas com calma, no final cada um acredita no quiser acreditar, ok?

Abraços.


http://www.geofex.com/Article_Folders/carbon_comp/carboncomp.htm
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Dexter
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« Responder #1 : 23 de Novembro de 2013, as 11:50:25 »

As considerações podem ser válidas até certo ponto. Um resistor qualquer apresenta uma curva Tensão X Corrente não linear, mas esta curva tende a uma reta e esta reta é que considerada em projetos de circuitos eletrônicos.

A não linearidade do resistor vem de sua característica construtiva devido a capacidade deste componente em converter corrente elétrica em calor, com mais ou menos intensidade. O aumento da tensão provoca aumento da corrente que por sua vez provoca o aumento da temperatura do resistor, diferentes temperaturas alteram a características físicas do resistor entre elas a resistência.

É certo que tal influência da temperatura é muito pequena, talvez pode ser observado em altas tensões/correntes de amplificadores à válvula, dependendo do material dos resistores utilizados no circuito.

Amplificadores antigos possuem características próprias (componentes, tecnologia e arquitetura) que fazem deles verdadeiros "vintage", achar que o uso somente de alguns componentes será capaz de trazer aquele timbre de antigamente pode ser um erro e caro, pois componentes mojo não se encontra em qualquer boteco.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, as 11:54:39 por Dexter » Registrado
felix
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« Responder #2 : 23 de Novembro de 2013, as 11:50:52 »

Sou Mojeiro mas sei também que mojo é um negócio complicado.

Veja esse vídeo com atenção
http://www.youtube.com/watch?v=SpIwS0uoQ8I

Principalmente a declaração em 02:10.

 Cheesy
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Matec
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« Responder #3 : 23 de Novembro de 2013, as 12:19:40 »

Também acho válido esse artigo, pois ele põe em questão mais um componente que nos projetos é sempre considerado linear.
Não sou muito adepto do mojismo, mas acho que características reais dos componentes devem ser melhor estudadas e levadas em consideração na hora dos projetos.  Batendo Cabeça

E faço uma proposta: Porquê não criar um tópico que junte mojices conhecidas e novas para que quando quisermos ver "O Lado Mojo dos Projetos",  Evil seja fácil de se encontrar e pesquisar?
Sei que tudo isso tem aqui no fórum, mas está espalhado e taxado de "não é sério..."

Eu sei de mojices sobre capacitores, transformadores, válvulas, montagem de circuitos, material do chassis, cabeamentos de blindagem, aterramento, falantes, gabinetes....
Caraca! Acho que eu também acredito em Mojices. Huh?

No final tudo tem alguma base, que talvez não seja bem documentada, ou esteja mal divulgada, ou seja só lenda.
Vale a pena pelo menos conhecer tudo isso!

Seria um tópico ... polêmico.  Head Banger

Abs    Legal!
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hgamal
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« Responder #4 : 23 de Novembro de 2013, as 12:25:42 »

Rapaz, nunca pensei que alguém assumisse tão facilmente o fato de ser "mojista"!

Novos tempos! Talvez isto seja bom! Lembro, sem saudade, do tempo que era vergonha ter homossexuais na família! Agora a liberdade é a fática! Viva a liberdade!

Mojistas do mundo... saiam do armário!

Medir um componente e descobrir que ele é "não linear" é mole! O universo me parece ser não linear! Mas numa boa, as não linearidades de componentes passivos comparados as das válvulas... os primeiros perdem por ordens de grandeza... Acredito que usar resistores ruins em um circuito... mais que piora que melhora!

Mas mojo é mojo... como não acredito nisso...

Mas por favor, não inventem o resistor de pele de gato! ok?

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Ferro_Velho
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« Responder #5 : 23 de Novembro de 2013, as 12:32:27 »

O que achei legal foi a maneira mais técnica e menos subjetiva do texto.

Resumindo ele diz que não há porque usar este tipo de resistor em pedais
e circuitos de baixa tensão, pois não seria suficiente para criar a distorção
no sinal, pelo menos não seria audível.

E no caso de circuitos de alta tensão, deve-se evitar o uso no primeiro estágio
para não aumentar o ruido, pois aí o sinal ainda é baixo e a relação sinal
ruido é alta, e será amplificada nos estágios subsequentes.

Então sobra uns poucos lugares no amp para se usar de forma eficiente
(eficiente no sentido de criar a desejada distorção do sinal pelo resistor).

Gostei do texto, amansou um pouco a minha sanha mojística.

Mas ainda gosto de um carbon composite e um tube rectifier, NOS claro. Cool Cheesy


Citar
No final tudo tem alguma base, que talvez não seja bem documentada

Pois é Matec, o caso é que muitas vezes nos enfatizamos muito um aspecto
e no final uma pessoa entende aquilo como algo de suma importância e
muito evidente, mas na verdade, a maioria dos mojismos são sutis e não
valem o tanto de dinheiro que se gasta para conseguir aquela leve nuance.

Mas quem assiste a um jogo de cricket pensa "como é que alguém gosta disso?",
e muitas vezes são os detalhes pequenos que só quem conhece os aprecia.

Citar
Novos tempos! Talvez isto seja bom! Lembro, sem saudade, do tempo que era vergonha ter homossexuais na família! Agora a liberdade é a fática! Viva a liberdade!

Mojistas do mundo... saiam do armário!


Ah que legal.  Cheesy Cheesy Cheesy


Félix eu gosto muito de gatos (animais de um modo geral) mas que
o tamborim de pele de gato soou melhor, ahh soou. Cheesy


Abraço.  
« Última modificação: 27 de Novembro de 2013, as 12:54:30 por Ferro_Velho » Registrado
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« Responder #6 : 23 de Novembro de 2013, as 12:41:08 »

Saindo um pouco da brincadeira. Na minha cabeça há dois lados:

- A Ciência: Onde as coisas são comprovadas: transformadores bons tem bom som, transformadores ruins nem sempre. Válvulas distorcem mais gerando segundo harmônico, por isso tem uma resposta mais aprazível ao ouvido humano, e assim por diante.

- O Mojo: São coisas ditas para enaltecer certas maneiras de fazer, sem comprovação, sem experimentação e etc. Muitas vezes é uma forma fácil de denegrir produtos e etc.

É muito comum dizermos coisas como: "ahhh o Jimmy Page usa assim...", pessoal, quem toca bem, sai bem até nos piores equipamentos!

Então... "Mojo"!?!? Mojo para mim é xingamento! Se algo é "batata", deixa de ser mojo para virar ciência!
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« Responder #7 : 23 de Novembro de 2013, as 12:44:21 »

Mas quem assiste a um jogo de cricket pensa "como é que alguém gosta disso?",
e muitas vezes são os detalhes pequenos que só quem conhece os aprecia.

Assim como tem gente que prefere som de disco de vinil, que gosta de ficar arrumando jipe velho (e chafurdar na lama e trilhas), tem gente que adora fusca, rural, fiat 147, etc.   Comparar essas coisas com os similares modernos não tem muita lógica ou é racional, mas aí que entra a subjetividade das pessoas, cada um tem seu gosto e tem todo o direito de gastar seu tempo e dinheiro como bem entender, ainda mais se não prejudicar os demais.
Puxa ainda bem que guardei uns resistores de carbono que retirei de um ampli antigo.  
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« Responder #8 : 23 de Novembro de 2013, as 12:56:07 »

.
Puxa ainda bem que guardei uns resistores de carbono que retirei de um ampli antigo.  

Ma se for usar... meça antes! Pois com o tempo o valor "de face" vai mudando! (e muito)
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« Responder #9 : 23 de Novembro de 2013, as 12:57:10 »

...tem gente que adora fiat 147...
Sério?!?  Huh?
Um grande lance do mojismo é o mercado que ele movimenta... quem gosta mesmo de mojo é quem vende carissimo esses componentes...
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« Responder #10 : 23 de Novembro de 2013, as 12:59:25 »

Para mim o "Mojo" é uma designação de uma técnica.
Porque usar um valvulado, essa coisa antiga? Porque ele funciona bem. E tem uma ciência para que isso aconteça.
Tudo que é largamente discutido aqui nesse fórum.

Qualquer fabricante de queijos pode fazer queijos, mas o Roquefort... , o espumante e a Champagne , o wisky e o Scotch. Para mim são as mojices do mundo, e não tem a ver com a magia do Sul dos USA, e sim com detalhes construtivos, ou de processo de produção. Cada detalhe pode fazer um pouco de diferença, mas só no final é que o resultado pode ser avaliado.

Tenho aqui mais resistores de carbono do que eu realmente preciso. Talvez agora eu pense um pouco se vou usar algum deles, ou não.

Abs
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Ferro_Velho
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« Responder #11 : 23 de Novembro de 2013, as 13:04:44 »

Eu já vejo de maneira um pouco diferente Haroldo.

Acho que o mojo é um tempero, um objetivo à mais
para o DIYer.

Entendo que é mal usado por marqueteiros no jogo
comercial dos fabricantes de equipamento, mas acho que
mesmo sendo pouco e sutil, ainda é "existente" os efeitos
de alguns mojismos.

Mas usando o exemplo que você citou, o Jimmy Page.

Eu imagino que alguém queira fazer um tonebender MKII para
tocar Led Zeppelin o mais parecido possível com o Jimmy
(não levando em consideração a capacidade do fã em
tocar guitarra, claro)  e saiba que o MKII do Jimmy tem um detalhe,
um componente, algo que pode, e apenas pode ser o detalhe
que faz aquela diferença, logo o fã corre atras para ter a satisfação
de ter dado um passinho mais próximo da perfeição almejada.

É a satisfação de dizer: fiz o máximo para chegar a réplica perfeita.

Claro que deve-se levar em consideração que muito do que se diz
sobre mojo é inflado ou simplesmente inexistente, e que as vezes
a melhora é fruto de uma fortuita combinação de fatores e não
apenas do tal componente mojo-magic.

Mas são textos como este que postei que jogam uma luz mais
lúcida sobre o tópico.

E contanto que seja deixada em níveis sadios, a mojolice é algo
gostoso num hobbie


Citar
tem gente que adora fusca, rural, fiat 147, etc.

Não se esqueça da Brasília, adoro Brasília. Cheesy




Abraço.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, as 13:22:12 por Ferro_Velho » Registrado
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« Responder #12 : 23 de Novembro de 2013, as 13:39:50 »

...tem gente que adora fiat 147...
Sério?!?  Huh?

Aqui ó:

http://www.147fiatclube.com.br/

Obs:  eu não participo desse não viu !

-----
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Puxa ainda bem que guardei uns resistores de carbono que retirei de um ampli antigo.  

Ma se for usar... meça antes! Pois com o tempo o valor "de face" vai mudando! (e muito)

Ha ha ha, eles já são de faixa de tolerância cor prata, ou seja 10%, então vão ficar pior ainda !
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, as 13:42:11 por xformer » Registrado

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Flanelinhas, cuidado!!!


« Responder #13 : 23 de Novembro de 2013, as 13:55:05 »

Por favor, apologia ao consumo de drogas é crime: nada mais de FIAT 147!  Cheesy

Mojo é a mágica do negócio, é o inexplicável, o imponderável.

O que é impossível de se comprovar por método científico. Afinal a ciência é apenas uma das interpretações da realidade...

Sendo assim, cada um deve encontrar e usar sua própria maluquice. Sua forma sipersticiosa de fazer as coisas, mas não empurrar coletivamente. Aí é vendedor de óleo de cobra, de elixir de todas as curas, etc. Vou parar, pois vai ficar complicado não tocar em matérias religiosas.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, as 14:00:23 por Alex Frias » Registrado

"TicoTicoCá, TicoTicoLá..."
Pagão e feliz!!
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« Responder #14 : 23 de Novembro de 2013, as 14:07:41 »

Tem muita gente que tem o mojo do barato que sai igual.
Ou do clássico que não é tão bom assim.

Mojo é uma questão de fé acima de tudo.

Lembrando que o termo mojo vem da mágica de cada coisa em particular, só que cada pessoa tem suas "magias" próprias.
Nem sempre um feitiço que funciona para mim funcionará para você.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, as 14:10:56 por felix » Registrado
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