Suas observações sobre a necessidade de incluir o fator potencia foram oportunas.
Guilherme, na verdade eu estava me referindo ao fato de que, sendo o transformador da fonte do amplificador uma carga principalmente indutiva, e tendo o fabricante informado a potência de consumo em Watts (quando poderia/deveria ter informado VA), não teria como fazer a conversão de unidades com aproximação razoável (para o rapaz poder escolher um autotransformador com potência adequada) sem incluir o fator de potência na conta. Sendo este também desconhecido, sugeri usar um "genérico" de 0,75.
Nem me passou pela cabeça ficar "em sintonia" com os problemas das concessionárias...
Mas já que entraste no assunto, dou meu pitaco.
A questão do FP da rede afeta bastante o bolso das concessionárias de distribuição. Elas compram energia das CEE's de geração e revendem aos consumidores. Sabemos que o fator de potência baixo engana MUITO a medição (e portanto afeta a cobrança) da energia consumida pelo cliente. Uma carga muito reativa (FP baixo) demanda muito mais potência (VA) do que os medidores de kWh indicam (unidades diferentes!)
Se a CEE de distribuição corrigir o FP no lado da entrada (AT, que vem da geração) e não corrigir o lado da saída (MT ou BT, no lado do consumidor), ela estará sendo financeiramente penalizada duas vezes:
1) vai pagar mais caro pela energia que compra, pois a CEE geradora vai "enxergar" um consumo mais próximo ao que realmente lhe fornece.
2) vai receber menos pelo que vende (pois ela própria vai "enxergar" um consumo mais baixo que o realmente fornecido ao cliente final.
A melhor opção, financeiramente falando, é corrigir só o lado da saída, o que inverte o quadro acima. Se não conseguem escapar, corrigem dos dois lados...
No final, é tudo uma questão de dinheiro. Não tem preocupação com qualidade da energia. Infelizmente...