Ótima explicação, clareou muito as coisãs pra mim, mas o fato do valor do knob mudar o volume em ambos amplificadores é decorrente da distribuiçao do som somente? Certa vez fui em uma apresentação cover onde o guitarra usavá um crate v18 que fazia um som extraordinário... E o meu fendoca 25r não é tão expresivo... Tive essa dúvida. Vendo o progeto do IALL que é somente 10w
Nota: claro que não se pode comparar a estrutura do crate com o meu 25R, mas a diferença na potência é significativa. O crate tambem tem 2x12 contra o 1x10, se eu não me engano, do meu Fender, mas sem potência pra excitar os falantes...
Alguem tem conhecimento de algum material referente ao assunto?
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Só mais um adendo.
Fuçando na internet achei um fórum interessante onde a questão da "wattagem" dos amps é discutida:
http://www.htforum.com/vb/archive/index.php/t-7484.htmlDuas respostas me chamaram a atenção, ai estão elas:
"Via de regra a potência necessária para se ouvir música em bom volume numa sala média/pequena não passa mesmo de uns 15-20W, e será tanto menor quanto maior for a sensibilidade das caixas (impedância já considerada).
Também via de regra, o restante da potência "reserva" nos SS é utilizado em passagens mais difíceis, especialmente nos graves, onde creio que podemos generalizar que os valvulados têm seu ponto fraco. Em salas grandes e/ou com caixas de baixa sensibilidade (tipicamente Dynaudio) os valvulados suam muito e não creio que sejam uma boa opção.
Não creio que possamos generalizar que os valvulados soem melhor que os SS. Eu, pessoalmente, não gosto da distorção de harmônicas pares típica de muitos valvulados, fazendo o som se tornar artificalmente "agradável". Acho que como quase tudo em áudio, é mais uma questão de gosto pessoal.
"
"Caro, Ableal!
Este foi o motivo da minha aventura com valvulados.
Eu não acreditava até que escutei...
Depois eu pesquisei o porquê disto e acho que posso te passar alguma coisa.
1. SS geralmente são classe AB valvulados classe A
existe uma diferença audivel somente aí.
2. Quase todos os SS tem realimentação negativa para "curar" as distorções os valvulados SE não
A técnica por traz disto parece ser bem simples enquanto as valvulas são os componetes mais lineares para a amplificação os transístores mesmos os MOSFETs não o são, e necessitam de alguma correção e uma correção(realimentação negativa) apos o erro não passa imune.
Bem neste ponto acredito que a pergunta seja O que tem os SS para responder à isto??
A resposta está na escolha de transístores lineares e casados(iguais) , circuitos projetados para produzir distorção mais baixa em malha aberta (sem realimentação) e reduzida ao máximo a realimentação negativa global. E é claro uma capacidade generosa da fonte.
Quanto à potência que parece maior, medidos no clipping (o limite da escursão da fonte) a medida é a dada está correta, mas o interessante é que os SS por serem rígidos neste quesito nescessitam de uma potencia maior para acomodar os picos de potência(headroom) de 3 a 6 dBs. isto significa que um amplificador de 100W rms escutamos em 25W ou no máximo 50W. Nos valvulados acontece uma coisa estranha, por usar um transformador de saída (uma das causas) eles produzem picos assimétricos de até +6db de potencia acomodando assim a audição em potencia mais elevada. Estes picos assimétricos é claro com alguma distorção de harmonicas pares. Notadamente segunda harmonica, que o ouvido segundo a tese de mestrado do Daniel H. Cheever não percebe pela fisiologia do mesmo.
A tese dele fala exatamente sobre isto e propõe um novo conceito de medida de distorção.
Que praticamente acabaria com subjetividade e a falta de resultado no método de THD e IMD.
Espero ter ajudado.
abraço a todos
Jorge"
Fiquei confuso com as duas explicações, porque pelo que entendi a primeira resposta diz que os SS's usam potência extra pra passar por alguns estágios masi difíceis.
Já a segunda resposta, mais técnica na minha opinião, ele fala da medida da potência, e do "rendimento" do SS...