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Autor Tópico: VOX V-5 Student  (Lida 15035 vezes)
kem
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« Responder #15 : 29 de Maio de 2013, as 14:14:15 »

Acho que o Hgamal achou que quando você falou em amplis de boutique, estava se referindo ao fato de se rabo quente, e não só aos filamentos em série.
Mas se quer filamentos em série, o 100Buck usa, e ainda de uma forma mais "chique", alimentando os filamentos com DC... Wink

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Num rabo quente não tem essa de transformador. É ligado direto na rede... Ai imagina o perigo...
O guitarrista pode ficar como no seu novo avatar Kem? Cheesy
Mais ou menos por ai...
Mas do jeito que tão queimando dentistas por ai... esse ai logo sou eu...  Sad
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« Responder #16 : 29 de Maio de 2013, as 14:26:56 »

Heheheh, pois e me referia a algo de "marca", pois é, eu comecei com o IAll+twim, em breve pretendo montar o 100buck em ptp pra pegar jeito com PTP e depois partie pro Jcm800 50w, mas deixa primeiro meu bolso se recyperara do primeiro valvulado... Ui
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« Responder #17 : 29 de Maio de 2013, as 14:45:17 »

Mas do jeito que tão queimando dentistas por ai... esse ai logo sou eu...  Sad
Deus o livre, tá tenso esse negócio Shocked
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hgamal
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« Responder #18 : 29 de Maio de 2013, as 18:10:57 »

calma gente, só acho que ligar os filamentos em série um belo bacalhau. E liga-los assim é parte da ideia do Rabo quente!

Na minha opinião (sagrada por direito e humilde por eu saber pouco sobre o assunto), as coisas de "boutique" deveriam sempre primar pela qualidade e pela boa escolha das arquiteturas e componentes!

Assim sendo, para mim, filamentos em série e "boutique" são antônimos na mesma frase.

Vejam bem, alguns amps de marca usam retificação e alimentação das válvulas de potência em série (tem um peavey que é assim)

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Guilherme
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« Responder #19 : 29 de Maio de 2013, as 19:31:57 »

Estava achando que finalmente iria entender o que significa "rabo quente" em equipamentos a válvulas.

Na minha cabeça, rabo quente era qualquer equipamento que precisava, em algum lugar do circuito, dissipar potencia elevada em DC e, para isso, utilizava aqueles grandes resistores de fio tubulares, com dissipação acima de 25...30W, alguns até mais.

Pensando assim, até mesmo amplificadores que marcaram época, como o pai de todos single-ended com tríodos de aquecimento direto, o Western Electric 91-B, seriam rabo-quente, porque tinham pendurado no +B principal resistores de fio para melhorar a regulação desse fonte.

No caso desse V-5, se o projetista quisesse uma tensão de +B um pouco mais elevada, tipo 110...120V, bastava um R de 100...200 ohms e dissipação de 5..10W em serie com os filamentos e pronto.

Isso já configuraria um circuito "rabo quente"  ?

abraços

Guilherme
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kem
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« Responder #20 : 29 de Maio de 2013, as 19:39:33 »

Guilherme, na verdade rabo-quente não é bem isso.
Até onde eu sei, eram radios, amplificadores, etc que utilizavam valvulas com os filamentos em serie, mas onde a tensão da rede era um pouco maior do que a consumida pelos filamentos. Então o proprio fio de alimentação tinha uma certa resistencia, que dava uma queda na tensão suficiente para adequar a tensão para os filamentos em serie.
E claro, esse fio por consumir energia, esquentava. Dai o nome rabo-quente.
Imagine substituir um fio desses e ter que achar o fio com a resistencia correta (imagino até que deveria ter um padrão).
« Última modificação: 29 de Maio de 2013, as 19:43:34 por kem » Registrado

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« Responder #21 : 29 de Maio de 2013, as 19:44:05 »

Eu sempre achei que o conceito básico de rabo quente, é ligar os filamentos em série para não ter que se fornecer uma tensão mais baixa para os filamentos. Assim, em alguns casos, poder-se-ia ligar os filamentos direto na tomada, aproveitar para fazer a regulação e etc.

A prova de conceito básico para a ideia acima, eram os conselhos do mais experimentados, na velha guarda das válvulas, sobre o efeito da eventual falha de um dos filamentos:
    - se um curto ocorresse, os filamentos seriam sobrecarregados;]
    - se um deles abrisse, todos apagam;
    - se uma equivalente, com tensão de filamento fosse empregada, o funcionamento de cada uma poderia ser comprometido;
    - se usassem uma tensão de alimentação diferente, e os filamentos estivessem ligados a parede, não haveria como usar uma chave de seleção de tensão;
    - e por ai vai...

(tem mais, mas para que lembrar disso, como disse antes, acho esta coisa um belo bacalhau!

Claro que sabendo a lei de ohm, dá para fazer coisas até legais e ligar válvulas com tensão de alimentações de filamento diferente.
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« Responder #22 : 29 de Maio de 2013, as 19:48:21 »

Uma rapida pesquisa e:

Nos primeiros receptores sem autotransformador a cordoalha de alimentação dos equipamentos além da função de levar a energia tinha também uma capacidade resistiva que fazia com que ficasse aquecido, dai o termo que caracterizou esses equipamentos. Com o desenvolvimento das válvulas de 35, 50 e 12volts esses fios resistivos deixaram de ser usados porém os equipamentos continuaram tendo a denominação de "Rabo Quente".

Fonte: http://valvulaseletronicas.blogspot.com.br/2008/03/de-onde-vem-o-termo-rabo-quente.html

Ou:

Este tipo de receptor chamava-se “rabo quente”  por que, para alimentar os filamentos das válvulas ligados em série, era preciso ter uma redução de tensão, o que seria conseguido com a ligação de um resistor em série. Pois bem, este resistor era o próprio fio de nicromo do cabo de força. Assim, quando o radio funcionava este fio aquecia levemente, dissipando calor, o que levou ao nome que se popularizou entre os técnicos.

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/mundo-das-valvulas/651-como-funciona-um-radio-valvulado-v010.html


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Claro que sabendo a lei de ohm, dá para fazer coisas até legais e ligar válvulas com tensão de alimentações de filamento diferente.
Eu ja tentei bolar umas coisas assim, mas cada vez que tentei calcular acabei com um resistor de 20W ou mais...   Batendo Cabeça
No caso do 100Buck acabei tendo que usar um. Parece que a EF184 ta consumindo um pouco menos que 300mA, então a tensão nela ficava maior. Foi a unica exceção, e só porque teoricamente nem era pra precisar de um resistor ai.
« Última modificação: 29 de Maio de 2013, as 23:04:57 por kem » Registrado

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« Responder #23 : 30 de Maio de 2013, as 00:41:48 »

Uma rapida pesquisa e:

Nos primeiros receptores sem autotransformador a cordoalha de alimentação dos equipamentos além da função de levar a energia tinha também uma capacidade resistiva que fazia com que ficasse aquecido, dai o termo que caracterizou esses equipamentos. Com o desenvolvimento das válvulas de 35, 50 e 12volts esses fios resistivos deixaram de ser usados porém os equipamentos continuaram tendo a denominação de "Rabo Quente".

Fonte: http://valvulaseletronicas.blogspot.com.br/2008/03/de-onde-vem-o-termo-rabo-quente.html

Ou:

Este tipo de receptor chamava-se “rabo quente”  por que, para alimentar os filamentos das válvulas ligados em série, era preciso ter uma redução de tensão, o que seria conseguido com a ligação de um resistor em série. Pois bem, este resistor era o próprio fio de nicromo do cabo de força. Assim, quando o radio funcionava este fio aquecia levemente, dissipando calor, o que levou ao nome que se popularizou entre os técnicos.

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/mundo-das-valvulas/651-como-funciona-um-radio-valvulado-v010.html


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Eu ja tentei bolar umas coisas assim, mas cada vez que tentei calcular acabei com um resistor de 20W ou mais...   Batendo Cabeça
No caso do 100Buck acabei tendo que usar um. Parece que a EF184 ta consumindo um pouco menos que 300mA, então a tensão nela ficava maior. Foi a unica exceção, e só porque teoricamente nem era pra precisar de um resistor ai.

Completando: Para associar os filamentos das válvulas em sério é necessário, que a corrente de cada uma delas   sejam iguais, ou seja, a corrente que circula os filamentos de todas as válvulas tem que ser  é igual para todas. Podem observar que todas as válvulas empregadas nesta configuração possuem a mesma corrente de filamento.

Amplexos a todos.
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« Responder #24 : 30 de Maio de 2013, as 07:39:03 »

Oi Pessoal

Vamos botar uns pingos nos "is".

1- "Rabo quente" é um termo usado para designar equipamentos valvulados que não possuem isolamento da rede elétrica. É só isso. Chama-se de rabo quente porque se você bota a mão na parte de traz de um aparelho assim toma um choque do caramba. No jargão elétrico norte americano, um fio energizado é chamado de "hot" (quente). Todas as outras definições ligadas a dissipação de calor ou filamentos em série estão tomando a parte pelo todo. Um rabo quente pode até ter filamentos em paralelo! Já tive um televisor Empire na oficina que tinha um transformador para os filamentos de 6,3V, mas que o HT vinha direto da retificação da rede elétrica. Alguns rádios rabo quente da Philips não tinham resistências para queimar excesso de energia. Os modelos 110 e 220 usavam conjuntos diferentes de válvulas para usar de forma inteligente a energia. Os populares AA5 americanos funcionavam sempre em 115V sem resistores de queda. Também já vi televisores com auto-transformador para ajustar a tensão. Como não são isolados da rede, são rabo quente também.

2- Filamento em série é uma técnica que tem várias aplicações úteis e, em muitos casos, necessárias. O Haroldo mencionou que com filamentos em série, se uma válvula apaga, todas param. Em circuitos de computador a válvula, isso era a regra! Se uma válvula no banco de memória der problema, é melhor que o banco todo pare que ficar devolvendo resultados errados. Existem equipamentos HiFi com filamentos em série e corrente contínua, principalmente em pré-amplificador. Colocar os filamentos em série permite elevar gradativamente o potencial entre o catodo e o filamento, evitando inserção de ruído por emissão secundária do filamento no catodo. Com o filamento positivo em relação ao catodo, o ruído diminui.

3- Essa história da cordoalha resistiva, ou rabicho resistivo, está rodando pela internet faz um tempo. Francamente, eu nunca vi um equipamento que usasse uma solução tão grosseira e nem vi menção de tal técnica em literatura confiável. Um rabicho que esquenta é algo que pode provocar incêndio! Sem contar que se por uma manutenção parte dele precisar ser cortado, o aparelho torraria ao ser ligado novamente. Acredito que isso saiu da cabeça de alguém para criar um "rabo aquecido" no rádio, da mesma forma que as estrelas eram buraquinhos nos firmamento por onde os anjos olhavam os homens. Na falta de conhecimento, a fantasia preenche as lacunas.

Dessa forma, o H400A é um amplificador rabo quente e o Vox V-5 não é. Os dois usam as mesmas válvulas, tem praticamente o mesmo circuito e filamentos em série. Quem medir a resistência elétrica entre o chassis do H400A e o plug de força vai achar um valor perto de 100k. No V-5 a resistência é infinita. O V-5 é isolado e o H400A não é.

Espero ter posto fim a polêmica.

Abraços

Eduardo
« Última modificação: 30 de Maio de 2013, as 07:44:45 por Eduardo » Registrado

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« Responder #25 : 30 de Maio de 2013, as 16:26:39 »

A definição de rabo quente que eu conheço é esta do Eduardo (sem isolamento).

Apenas para complementar, em rádios antigos (como um que eu tenho - funcionando), o gabinete e os knobs eram de plástico (ou madeira), logo não dava pra tomar choque encostando neles. Mas na parte de trás era fechado com uma placa tipo um eucatex, perfurada pra ventilação, e era onde o pessoal acabava conseguindo tomar choque. Por isto o "rabo" (parte de trás) é que era "quente" (dava choque).

Frente:
http://www.radiolaguy.com/images/wood/Dalbar-a.jpg
Fundos:
http://www.radiolaguy.com/images/wood/Dalbar-r.jpg

Ainda mais que juntinho desta placa de eucatex ficava uma bobina enorme como esta da foto:

Que eu acho que funciona como antena (e que se não me engano é "quente").

Por acaso este rádio que eu tenho tem filamentos em série também.

PS. as fotos eu peguei da internet, o meu rádio tem gabinete de plástico.
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« Responder #26 : 31 de Maio de 2013, as 08:39:58 »

Que eu acho que funciona como antena (e que se não me engano é "quente").

É a bobina de antena. Não é exatamente a antena, mas pode funcionar como tal. Ela tem o mesmo potencial elétrico do chassis, mas é de fio esmaltado.
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« Responder #27 : 03 de Junho de 2013, as 18:54:16 »

Eu não apostaria um centavo nessa possibilidade, mas a origem da expressão "rabo quente" em eletrônica vem exatamente de um cabo (cordão) de AC resistivo que................esquentava mesmo.

Com o passar do tempo, essa expressão foi generalizada para aparelhos que continham resistores de potencia, que substituíam o cordão resistivo, ou aparelhos ligados diretamente na rede comercial de AC/60Hz, sem transformador de entrada.

As imagens abaixo foram obtidas da tradução espanhola da publicação "Elements of Radio Servicing - McGraw Hill Book -1959)

Não é verdade que aparelhos sem transformador de entrada (potencia) sempre provoca choques elétricos.

Meu primeiro amplificador de sucesso completo, foi um "amplificador para violão", com 50C5/35W4, com o neutro da rede AC soldado no chassis. Todas as tomadas da minha casa tinham um ponto preto indicando o neutro  Cool

Se fosse nos EUA ou Japão isso não seria necessário pois as tomadas de AC, antes do padrão tripolar IEC ter sido adotado, aquelas de pino chato, já tinham o pino neutro mais largo, impedindo a inserção invertida.



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« Responder #28 : 03 de Junho de 2013, as 20:17:19 »

Todas as tomadas da minha casa tinham um ponto preto indicando o neutro  Cool

Por que eu não duvido disso?
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