Montagem Telecaster

[Alex Frias]

Com o IP daqui do Brasil eles não mostram...rs.

Mas dá pra dar um jeitinho...

Engraçado como o MIM é menos da metade do preço dos MIA, e só não tem a indicação de ser feito nos USA.
Eu não titubearia de comprar um braço desses, caso fosse aqui. Mas imaginem quanto sairá o amiguinho aí de baixo, mais frete, mais imposto, mais taxas de importa-fácil-difícil...

http://www.fender.com/store/tele-necks/usa-telecaster-neck-22-medium-jumbo-frets-maple-fingerboard/

[tiagojoy]

outra duvida ...

especificações do corpo:

Scale Length   25.5"

Neck Required   21 fret Neck

NecK Heel Dimension   2 3/16" x 3" x 5/8" Square heel

Controls holes

será que haverá problema caso compre um braço com 22 trastes?

Que tal babar um pouco?

http://www.fender.com/store/tele-necks/

é da pra baba um pouco  hahaha

[zekkez]

Essa diferença de preço entre os braços das Fenders MIA e MIM me parece mais "conversa para boi dormir".

Talvez, devido a fabricação das Fenders Chinesas da Modern Player Series, os braços das mexicanas tenham, modernamente, origem no oriente.
Mas isso é apenas suposição. Pois até recentemente, de acordo com link que o Felix postou sobre uma visita de um luthier à fabrica da Fender, todos os braços eram feitos na America, recebendo, apenas o acabamento no local de montagem final.

Quanto à diferença entre os braços MIM e MIA, nos modelos que tenho aqui, esclareço que parecem ser idênticos. O que muda é a escala/fretboard, que avança além da madeira do braço.
Considerando que a mais moderna que tenho é 2009, algo pode ter mudado. Então, o melhor a fazer é se certificar com o vendedor.

[Finck]

Os de 22 trastes montam sem problemas. É só a escala mesmo, que tem uma "aba" no final, que remonta por cima do escudo. O único problema é que com 22 trastes, tirar o escudo para regular o captador do braço é difícil, então é recomendável montar o captador no escudo (igual nas Stratos, ao invés de parafusar no corpo, como normalmente se faz nas Tele), ou parafusar na madeira e deixar dois furinhos no escudo para enfiar uma chavinha e regular.

[Alex Frias]

Eu só posso falar de minha experiência. Comparando todos os braços que já toquei, os únicos que tinham tocabilidade e sonoridade muito boas, no caso dos MIM, foram os de séries especiais (como Road Worn, Classic Players, etc. - alguns excepcionais!). Os assim chamados MIM Standard perderam significativamente para os braços American Standard, incluindo os American Special, e mesmo para algumas séries da Squier, como os Classic Vibe.

Tocando em lojas, ou seja, apenas testando guitarras por um curto período e sofrendo os efeitos de diferentes ajustes de fábrica, também constatei uma boa diferença entre guitarras MIA de mesma série. Não dá pra confiar, principalmente em vídeos permitidos pela fábrica. E mesmo assumindo que esses clips nos mostrem a verdade da vida, prefiro me basear em minha própria experiência, mesmo que parca.
-----Em relação aos 22/21 trastes: há outro "porém"!

Dependendo da profundidade do "neck pocket", essa aba do vigésimo segundo traste pode vir a ser um "pé no saco", fazendo com que o braço não enconste direito no fundo do "neck pocket" quando o escudo estiver colocado..

Mas, se a profundidade for padrão, o braço deve assentar corretamente sobre o escudo. No caso da Telecaster nem acho tão chatinha de tirar o escudo, mas que é bem mais prático ter o captador preso ao escudo para fazer ajustes, não tenho como discordar. Se o timbre muda... só fazendo testes com a mesma guitarra e o mesmo captador!

[tiagojoy]

bom acabei de fechar com o vendedor deste neck!

http://cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=161140404892&ssPageName=ADME:L:OC:US:3160

 

[zekkez]

bom acabei de fechar com o vendedor deste neck!

http://cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=161140404892&ssPageName=ADME:L:OC:US:3160
 

Na mesma página apareceu este braço em Quartersawn Maple que também era muito interessante:
http://www.ebay.com/itm/Lightly-Roasted-Quartersawn-Maple-Tele-Guitar-Neck-Musikraft-Fender-Licensed/390700462699?rt=nc&_trksid=p2047675.m1851&_trkparms=aid%3D222002%26algo%3DSIC.FIT%26ao%3D1%26asc%3D261%26meid%3D2793057814971020973%26pid%3D100005%26prg%3D1088%26rk%3D4%26rkt%3D5%26sd%3D161140404892%26

É para destro, mas nada impede de montar um braço com reversed headstock !     Agora já foi...

Eu só posso falar de minha experiência. Comparando todos os braços que já toquei, os únicos que tinham tocabilidade e sonoridade muito boas, no caso dos MIM, foram os de séries especiais (como Road Worn, Classic Players, etc. - alguns excepcionais!). Os assim chamados MIM Standard perderam significativamente para os braços American Standard, incluindo os American Special, e mesmo para algumas séries da Squier, como os Classic Vibe.

Tocando em lojas, ou seja, apenas testando guitarras por um curto período e sofrendo os efeitos de diferentes ajustes de fábrica, também constatei uma boa diferença entre guitarras MIA de mesma série. Não dá pra confiar, principalmente em vídeos permitidos pela fábrica. E mesmo assumindo que esses clips nos mostrem a verdade da vida, prefiro me basear em minha própria experiência, mesmo que parca.
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Nos testes em questão, foram utilizados os braços no mesmo corpo e mesma captação ou eram instrumentos montados com partes diversas ?  MIMs com captadores cerâmicos e MIAs com captação mais qualificada ?

Pergunto isso pois sou muito chato quanto à estes detalhes de regulagem. Um Nut bem cortado e com a altura correta da cordas IMHO, faz uma diferença danada na tocabilidade do instrumento. Afeta a ação do braço inteiro, a facilidade das pestanas nas primeiras casas e torna a digitação muito mais confortável.

Sabe... Um guitarrista ruim como eu precisa de toda a ajuda possível do instrumento. 

Acredito que um instrumento mais caro, como é o caso das Fenders MIA, devam, obrigatoriamente, receber mais atenção nestes detalhes. Possuem, também, captação de melhor qualidade.  Pudera, custam mais caro !  Via de regra, são (em tese) um conjunto superior. 

Por fim, é preciso distinguir se a diferença na sonoridade vem do madeiramento ou dos demais acessórios.

[tiagojoy]

Bom eu queria um com o head normal ... se nao ja teria comprado um há algum tempo! hahaha

a ideia é que a guitarra fique assim!

Tentar manter o mais vintage possivel!

[Alex Frias]

Se for o mais vintage possível, então nem pode ser lefty...rs.

Mas aí vai uma escala de pelo menos 9.5, 21 trastes, ajuste de tensor na conexão com o corpo, e buracos de 1/4" para as tarraxas vintage.

Se for 50´s, o buraco do tensor no headstock é selado com um pedacinho de madeira marrom. Se for 60's, sem nenhum buraco e já pode mandar uma escala de rosewood/jacarandá.

Zekkez, as MIM que toquei de verdade, não as das lojas, estavam bem "preparadas", com captação e parte elétricas trocadas. Bem ajustadas e com um bloco de aço da Fender. Não era um setup dos deuses, mas bem decentes. Nas lojas, por mais que o setup e a captação não ajudasse, não jogam a guitarra no chão. É possível notar a falta de corpo que nenhum alnico abençoado irá resolver. Já as MIM de séries legais, e mesmo essas Squier Classic Vibe, com os mesmos apetrechos usados nas MIM Standard chegam mais perto ou até, dependendo do gosto do freguês, ultrapassam algumas MIA.

[bossman]

Por fim, é preciso distinguir se a diferença na sonoridade vem do madeiramento ou dos demais acessórios.

Pra mim o tipo de madeira sempre irá fazer a diferença! Já percebi diferenças bem notáveis em instrumentos com os famosos EMG 81/85 e apenas a troca do braço... que dirá numa telecaster!
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Se for o mais vintage possível, então nem pode ser lefty...rs.

  pega leve Alex!

[Alex Frias]

O Tiago sabe que estou brincando apenas...rs.
 

[bossman]

O Tiago sabe que estou brincando apenas...rs.
 

Sabemos 

[Alex Frias]

Pra você ver, até uma certa época era difícil ter versões de instrumentos musicais para canhotos, o diferente era marginalizado.
Deficientes dificilmente eram vistos pelas ruas.
Felizmente cada vez menos isso tem rolado...

[bossman]

Pra você ver, até uma certa época era difícil ter versões de instrumentos musicais para canhotos, o diferente era marginalizado.
Deficientes dificilmente eram vistos pelas ruas.
Felizmente cada vez menos isso tem rolado...

Acho que pelo menos na parte "instrumental" da coisa isso se deveu ao aparecimento de alguns guitar heros canhotos, não?

[Alex Frias]

Eu sou devoto de São James Marshall Hendrix...rs. Não posso refutar sua teoria!