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Autor Tópico: Visual Sound Pure Tone  (Lida 7688 vezes)
whitebilly
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« Responder #15 : 17 de Fevereiro de 2013, as 13:35:36 »

Mas se tiver volume com certeza é um boost não um buffer. ma minha opinião
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Albuquerque
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« Responder #16 : 17 de Fevereiro de 2013, as 13:50:40 »

Entendo, porém embora seja efetivo não acho lá essas coisa em comparação (leia-se comparando) com um booster, exatamente por conta de controle do circuito. Tipo, se colocasse ele na minha frente e um booster pra eu escolher entre os dois o qual usaria pra "equilibrar" o sinal no fim da cadeia, ao meu ver um booster sairia ganhando, pelo fato do único controle de volume. As alternativas de deixar a coisa toda ao meu gosto, ganharia mais um knob.
Mas claro, é só a minha opinião de dois circuitos distintos.
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Alex Frias
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« Responder #17 : 17 de Fevereiro de 2013, as 13:54:43 »

Sim, distintos para necessidades e possibilidades distintas.
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whitebilly
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« Responder #18 : 17 de Fevereiro de 2013, as 13:59:24 »

Posso estar falando besteira, mas com o booster vc conseguiria equalizar o volume de saida, tudo bem o mesmo volume de entrada vc igualou na saída,
mas a ideia do buffer pelo que intendi não é igualar o volume e sim a perca de frequência, se vc perder agudos ou graves ao  longo da cadeia o bosster vau te aumentar o volume mas não recuperará a frequencia perdida. Correto?
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Albuquerque
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« Responder #19 : 17 de Fevereiro de 2013, as 14:11:46 »

Eu acho que os dois são para perca de sinal. Mas frequência... Acho que não. Até porque existem os pedais equalizadores, que também têm um buffer no circuito.
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Adiel
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Resistance is futile, if <1R


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« Responder #20 : 17 de Fevereiro de 2013, as 15:40:34 »

Evitar perda de sinal e de resposta de frequência é uma das funções do buffer.  Fica uma sugestão para testes:

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« Responder #21 : 17 de Fevereiro de 2013, as 17:32:29 »

Um booster com alta impedância de entrada e baixa de saída, quando estiver com o ganho para a unidade (=1), agirá como buffer. O buffer tem entre suas funções "restaurar" a integridade do sinal, mas sem estudar um pouco que seja de eletrônica básica não há muito mais a explicar.

Aliás, esse tipo de achismo sem base no conhecimento leva a adivinhações transcendentais e criativas maluquices que, por conta de nossa maravilhosa rede de dados, viram conceitos bem estabelecidos e espalhados inclusive por pessoas sérias, o que é uma pena... Ter que assistir a esses vídeos de pretensos estudiosos a dizer coisas sem base científica ou mesmo empírica por pura ignorância é dose! E aqui no site mesmo há links ara alguns clips desse tipo. É tente postar algo que pareça discordar do que foi exposto pelo "artista", logo a vaidade do próprio e a cegueira de seus seguidores criam uma avalanche de respostas emocionais sem argumentação razoável. Repito: uma pena!
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Guilherme
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« Responder #22 : 17 de Fevereiro de 2013, as 20:14:56 »

Mas a principal caracteristica de um buffer em geral é esquecida: proporcionar ganho de potencia, mesmo que seu ganho de tensão esteja abaixo da unidade, como geralmente acontece na pratica. 

Sendo um circuito 100% realimentado, sua distorçaõ harmonica é desprezivel, tornando-se um circuito excelente para tomar o lugar de preamplificadores quando é desnecessario ganho de tensão, mas é preciso inserir um potenciomentro ou um atenuador entre a fonte de sinal e, por exemplo, um amplifiacdor de potencia.

Um buffer bem projetado com 1/2 ECC83, ou 1 6AV6, manda quase 0dBm em uma linha desbalanceada !!!
Longa vida para os buffers  Palmas

Guilherme
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Ledod
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« Responder #23 : 17 de Fevereiro de 2013, as 22:31:10 »

 Como bem o Guilherme comentou, o buffer proporciona ganho de potência, ou como acho mais prático de entender, ganho de corrente. Se a tensão na entrada é igual na saída (ganho 1), o que mudou? Apenas a corrente de saída aumentou!

 Mas porque precisamos aumentar a corrente?

 Bem, vou tentar explicar o mais simples possível com resitências para ser bem didático.

 Imaginemos que temos uma pilha de 1,5 v ligado a um resistor de 8k ohms. Bem este é o nosso gerador de tensão, a resistência em série é "interna" ao gerador (todo gerador de tensão não ideal tem um resistência/impedância intrínseca em série).

 O que acontece se ligarmos depois do resistor de 8k um resistor de 10 ohms e este ligado ao terra? Isto não é um divisor de tensão?

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

 A tensão de saída será dada pela fórmula do divisor de tensão resistivo: Vout = 1,5 * (10/(8000+10)) = 1,873 mV ! Que é quase mil vezes menor que o sinal original.

 Agora, e se a resistência de entrada é 8k? 80k? Infinita? Calculando teremos respectivamente: 0,75v ,  1,36v e extrapolando para infinito = 1,5v ! Que é a tensão exatamente igual ao do nosso gerador.

 Mas isso ainda não resolveu o nosso problema! Se aumentamos a resistência de entrada, diminuimos a corrente que poderá ser drenada na fonte, se diminuirmos a resistência, a corrente é maior mas a tensão diminui... O que fazer?

 Neste ponto já devem ter imaginado...

Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

 Um buffer é claro! Como todos já devem ter percebido, a impedância teórica de um buffer é infinita, portanto temos toda a tensão disponível do gerador (de um captador, microfone, cristal ressonador, transdutor, bateria, pilha, transformador, bla bla bla, qualquer elemento que gere tensão e uma mínima corrente de polarização) porém, com uma impedância de saída do buffer muito menor que os 8k ohms original.

 O buffer não faz nada mais que "copiar" a tensão elétrica na entrada para a saída (ganho 1) alterando apenas a impedância deste sinal. Se antes a impedância de saída do captador era 8k, agora, depois de passado por um buffer com amp-op por ex, terá 100 ohms, 10 ohms, que dependerá da máxima dissipação de potência do encapsulamento do circuito (fet, amp-op, bipolar, etc).

 Agora vamos pensar de novo, se a impedância deste "novo sinal" (sinal copiado) caiu para 10 ohms depois de passar pelo buffer, concorda que se tivermos um pedal (uma carga! pois todo sinal ve a entrada como uma carga) com uma impedância de entrada de 10K ohms, não faria quase nenhuma diferença? Muito diferente se tivéssemos ligado diretamente a guitarra (com um captador de 8k ohms por ex) diretamente neste pedal?


 Ou seja, essa história de um buffer "regenerar" o sinal é bobagem. Regenerar ao meu ver é um circuito que capta um sinal "destruído" e restaura as frequências que foram perdidas no meio do caminho.
 
 O buffer apenas mostra o sinal como ele realmente é (que profundo...).


 Um abraço!

 Eduardo
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whitebilly
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« Responder #24 : 18 de Fevereiro de 2013, as 07:28:29 »

Obrigado Ledod, esclarecedor!  Palmas
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Guilherme
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« Responder #25 : 18 de Fevereiro de 2013, as 19:01:34 »

Perfeito, Mr. Ledod  Legal!

Só conseguí assistir o video inteiro agora.

Na minha opinião o titulo da "obra" não tem muito a ver com seu conteudo e tamanha parafernalia/encenação é completamente desnecessaria para tentar demonstrar (mal) que linhas de audio preferem fontes de baixa impedancia.

Quem estiver interessado em experimentar com buffers, basta construir o circuito source follower  que o Adiel sugeriu posts atrás e dispor de, pelo menos, dois cabos: um com 2...3m e outro com 10...15m. Mantendo o comprimento do cabo entre a guitarra e o buffer o menor possivel, avaliar o comportamento dos cabos de comprimentos diferentes, intercalando entre o buffer e o amp, pedais com true bypass.

Se for possivel contar com cabos > 25m, a avaliação pode ser ainda melhor e montar o buffer, com sua bateria, sob o escudo de uma Strato ou Tele significaria fazer o que o video deveria ter feito sem muita papagaiada.

abraços

Guilherme
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« Responder #26 : 18 de Fevereiro de 2013, as 20:57:30 »

 Nossa! Eu nem tinha visto o vídeo quando postei...

 Realmente, a indústria de equipamentos de áudio fazem o consumidor de bobo, é triste isso!

 Amplificadores que tem eficiência de 150%, buffers "místicos", amp-ops que tem em seu interior transistores bipolares com uma concentração única de elementos dopantes p e n, que somente nesta concentração dará ao pedal o som sagrado...

 Enfim...

 A impedância de saída do captador somada a impedância do cabo, mesmo sendo grande (todos puderam constatar as diferenças no vídeo), é infinitamente menor que a impedância de entrada do buffer! Ou seja, não faz diferença, o sinal é visto pelo buffer de forma íntegra, não existem atenuações.

 Quando o pedal é true-bypass ele, por ser um contato mecânico, não modifica a impedância deste sinal, ou seja, no amplificador o sinal vai ser atenuado em algumas frequências pois a impedância de entrada do amplificador não deve ser tão alta quanto a do buffer.
 E os sinais "que possuem maior impedância" são os de frequências mais altas (entre parênteses porque a discussão é um pouco mais profunda, entra a resposta em frequência,etc)

 Ou seja, para eliminar o problema é só colocar o buffer entre os circuitos que possuem a maior impedância de saída (no caso a impedância de saída do captador com a impedância do cabo).

 A grande sacada é que não importa se o seu pedal/amplificador possui 10k ou 10M de impedância de entrada. Importa a relação entre a impedância de saída da fonte geradora (mais as impedâncias dos cabos) com a impedância de entrada do circuito!


 Um abração!

 Eduardo

ps: um outro teste, para quem não dispõe de cabos longos é montar um circuito RC com uma impedância em série próxima a impedância de um captador (pode ser calculada para uma frequência de corte de 500Hz, 1Khz) e alterar a posição onde está esse RC, antes do buffer e depois do buffer. Terão algumas surpresas...  Wink

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