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Autor Tópico: "Enquadraram" os valvulados !!!  (Lida 8498 vezes)
Guilherme
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« : 10 de Fevereiro de 2013, as 15:50:19 »

Já era tempo, finalmente criaram um "capítulo" dentro das Normas IEC/EN 61558 (LVD - Low Voltage Devices) exclusivo para componentes empregados em amplificadores e equipamentos a válvulas.

As Normas acima são recomendadas, aceitas e válidas em todos os países da União Europeia, EUA, Japão e, até certo ponto, no Canadá.

Isso porque, entre os "valvulados", o vale-tudo está(va) escandoloso e escancarado. Afinal colocar um 1959 SLP, ou coisa semelhante, nas mãos do consumidor final, por 999 libras, a "matança" tinha que ser ampla e radical.

Os primeiros a seguirem para o matadouro eram, é óbvio, os transformadores. Facilmente se encontra amps comerciais de 100W com transformadores de potencia que, dentro das novas Normas, seriam adequados para amps de 50W, e olhe lá.

A Marshall, e outras peso-pesado, já divulgam claramente em seus pdf's essa adequação e o maior fabricante de transformadores "replacement" nos EUA, a Mercury Magnetics, http://www.mercurymagnetics.com ressalta essa adequação na pagina principal do seu website: STACKED, com deve ser, aliás.

Nesses países não tem "jeitinho", ou se sujeita às Normas vigentes ou corre-se o risco de encarar as penas da "responsabilidade civil", que é coisa muito séria.

Entre nós, nessa área, existe uma empresinha que se orgulha há 15 anos de estar sempre à frente das exigências contidos em qualquer dessas Normas, muito antes mesmo delas serem mandatorias. É facil constatar:

http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/tfs360_img.JPG

Em tempo: o comitê da ABNT para transformadores monofásicos com potencia abaixo de 1kVA está ativo.

Teremos novidades em breve, afinal já está passando do tempo continuarmos sendo o Brasil-Kiss, onde gambiarras e jeitinhos são a regra.

abraços

Guilherme
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rikathu
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« Responder #1 : 10 de Fevereiro de 2013, as 15:58:37 »

Pois é, querendo ou não o cumprimento das normas faz muita diferença evitando diversos problemas. Essas regras não são e nem devem ser criadas por nada, tem muito fundamento por trás disso.
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kem
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« Responder #2 : 10 de Fevereiro de 2013, as 19:29:40 »

Eu acho que tinha que ter uma fiscalização maior nessas "fabricas" de transformadores que vemos por ai.
Vejo as da Sta... eles usam no calculo 4 ou até 5A por mm2... Depois quem compra fica reclamando que o transformador esquenta demais...
Uma vez, faz MUITO tempo, mandei enrolar um transformador de força para um P1 numa dessas "fabricas".
Nunca cheguei a utiliza-lo, mas faz um tempo achei-o perdido em casa. Fiz os calculos e o nucleo que eles utilizaram é menor que todos os resultados que tentei.
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« Responder #3 : 10 de Fevereiro de 2013, as 21:17:11 »

Normas existem no Brasil para MUITOS equipamentos e componentes e, acreditem ou não, a ABNT é uma entidade séria e suas normas estão entre as mais rigorosas do mundo para muitos dos objetos tratados.

Porém...

Não adianta apenas ter norma.

Não adianta exigir o cumprimento da norma, e não adianta fazer lei "impedindo que o produto X seja comercializado senão tiver o selo do INMETRO".

É preciso fiscalizar. No Brasil há desde "selo do INMETRO" falsificado, até empresas que "fazem direito só na hora da certificação anual" (obtido o certificado de qualidade, tudo retorna a porcaria habitual), passando por empresas que fabricam suas próprias normas e roteiros de ensaios do jeito que lhes convém.

Porém (2)...

NÃO TEM FISCAL PARA FISCALIZAR COISAS SÉRIAS, AQUELAS QUE DÃO CHOQUES E MATAM. Só tem fiscal para multar quem estaciona ("irregularmente") na frente da sua própria casa. Também tem fiscal para multar o coitado que resolveu cobrir sua garagem com telhas de fibrocimento sem pagar "a taxa da prefeitura'. Também tem fiscal para tentar apreender seu carro quando você sai de casa sem perceber que há uma lâmpada queimada na lanterna do seu carro. Ah, e tem fiscal para evitar que alguém venda garrafinhas de água na frente do estádio em dia de jogo. Para isso tem fiscal. Para multar o fabricante de aparelhos elétricos vagabundos, não tem.

SABEM AQUELAS "NOTÍCIAS" QUE APARECEM NO FANTÁSTICO, MOSTRANDO QUE A CONCESSIONÁRIA "X" ESTÁ TOMANDO MULTA DA ANEEL PORQUE NÃO CONSTRUIU LINHA DE TRANSMISSÃO NO PRAZO DETERMINADO? Pois é, as linhas estão TODAS atrasadas porque não tem fiscal do Ibama para verificar os locais e permitir a emissão das licenças ambientais. Sabem que dá o dinheiro para a empresa "X" pagar as multas para a Aneel? O governo federal. Isso é Brasil. Orgulhem-se.
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Guilherme
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« Responder #4 : 11 de Fevereiro de 2013, as 17:32:47 »

Pura verdade, a ABNT é prá lá de seria, assim como todas as entidades Normatizadoras que conhecemos, IEC, VDE, DIN, CSA etc. etc.

O problema está em ambos os lados: no "fabricante" que não tem muito interesse nas  Normas Tecnicas, e tambem tem certeza de que jamais será fiscalizado, e no poder publico que ignora ou faz vista grossa para essas necessidades que são importantes.

E tem um terceiro protagonista chamado "entidade certificadora", titulo concedido pelo INMETRO para empresas altamente capacitadas a aplicar e ensaiar Normas e padrões, em todas os setores da industria e serviços. Essas empresas recebem essa autorização quase como se fosse um cartorio ou um banco comercial, coisas do Brasil.

Tive a infeliz oportunidade de conhecer uma dessas, "capacitada" na areas de eletrica, ar comprimido e coisas do genero. Não revelo o  nome porque eles tem departamento juridico e nem eu nem o meu cliente temos.

O primeiro contato me deu a impressao  de estar diante de um funcionario do DETRAN-RJ dos velhos tempos (hoje são otimos) e quando
descobrí que a empresa ***certificadora*** nem o instrumental necessario tinha partimos para outra solução.

Que fazer ?

Guilherme
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« Responder #5 : 11 de Fevereiro de 2013, as 20:46:15 »

Acho que esta estória (veja bem com "e") de fiscal uma coisa bem boba e desnecessária. Se este país tivesse JUSTIÇA (veja no dicionário o significado e não confunda com poder judiciário), não era necessário nenhum fiscal. Quando alguém cometesse a irresponsabilidade de produzir fora das normas e este ato prejucasse alguém, PUMBA! A JUSTIÇA (a do dicionário) entraria em cena, punindo os responsáveis com as letras da lei! Pronto, não precisa de leis pomposas (pois leis temos até demais) nem de fiscal!
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« Responder #6 : 11 de Fevereiro de 2013, as 21:16:33 »

Me arrisco a dizer que nem precisaria da Justiça se houvesse Ética e Caráter...

Mas, voltando ao tópico, existem entidades certificadoras ("acreditadoras") sérias. A questão é que é dada às acreditadoras a liberdade de determinar os preços cobrados pela realização das auditorias. Como tudo na vida, qualidade e bons serviços não costumam custar barato.

Então, fabricantes que acham que as certificações são mera formalidade burocrática, "infelizmente" necessária para se manter no mercado, contratam acreditadoras "baratas" (leia-se "picaretas"). Óbvio, se o fabricante está preocupado só em ter um diploma (e não em honrar a qualidade que deveria atrelada a ele), porque vai se preocupar em pagar mais caro e correr o risco de não obter sua certificação? E assim, a falta de seriedade vai se perpetuando em nosso país...

Bem fez você, Guilherme, que "pôs a certificadora picareta para correr". É assim mesmo que se faz. Acho até que você devia tê-los denunciado ao Inmetro (que não faz a mínima questão de ter seu nome relacionado à picaretagem)...
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« Responder #7 : 11 de Fevereiro de 2013, as 21:23:38 »


Entre nós, nessa área, existe uma empresinha que se orgulha há 15 anos de estar sempre à frente das exigências contidos em qualquer dessas Normas, muito antes mesmo delas serem mandatorias. É facil constatar:

http://www.audiolink.com.br/audiolink/imagens/tfs360_img.JPG


EB 1974

4.6 Etiqueta

O transformador deve levar etiqueta marcada, de forma visível, legível e permanente, com os seguintes dizeres :
a) marca registrada do produto ( se houver )
b) identificação dos enrolamentos de acordo com 5.1.4-d
c) número de identificação do produto
d) tipo do transformador ( A, B, C ou D )
e) impedância de cada enrolamento ou derivação
f) nome ou razão socal do fabricante
g) semana ( ou mês ) e ano de fabricação

Nota : Esta etiqueta deve conter a maioria dos dados enunciados, obedecendo à ordem estabelecida.

( Leia-se : os dados colocados na etiqueta devem obedecer, em sua maioria, a ordem estabelecida na listagem acima ).
« Última modificação: 12 de Fevereiro de 2013, as 11:52:43 por a.sim » Registrado
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« Responder #8 : 11 de Fevereiro de 2013, as 21:37:50 »

...

EB 1974

4.6 Etiqueta

O transformador deve levar etiqueta marcada, de forma visível, legível e permanente, com os seguintes dizeres :
a) marca registrada do produto ( se houver )
b) identificação dos enrolamentos de acordo com 5.1.4-d
c) número de identificação do produto
tipo do transformador ( A, B, C ou D )
e) impedância de cada enrolamento ou derivação
f) nome ou razão socal do fabricante
g) semana ( ou mês ) e ano de fabricação

...


Galera, realmente a etiqueta tá meio fora da norma! Mas lá em casa, estes transformadores vermelhinhos estão dentro das normas internacionais do rock'n'roll! E digo mais, boto eles no talo e o que sai extrapola quase todas as normas, nacionais, internacionais e interplanetárias!

Smiley


(Desculpa, não aguentei)
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Guilherme
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« Responder #9 : 13 de Fevereiro de 2013, as 15:20:41 »

Haroldo...

O primeiro CD da Silex você me presenteou, o segundo eu te comprei e o terceiro você vai gravar com um clone SLO100 com transformadores/choke vermelhinhos (ou pretinhos ou cinzinhas). O Mike Soldano já deve conhece-los 

Finck, exato, existem certificadoras corretas, mas infelizmente, existem aquelas "cartoriais". Foi a que eu conheci.....
 
abraços

Guilherme
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