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Autor Tópico: Amplificador Wattson Clicloton 50W  (Lida 3858 vezes)
guitar_luthier
Visitante
« : 03 de Fevereiro de 2013, as 19:15:32 »

Pessoal, resolvi postar essas fotos para o pessoal do fórum porque já tentei power+ pré com TDA 7294, LM 3886, mas não tive muito sucesso pois todos eles mesmo com dissipador grande,pasta térmica, mica o aquecimento é total. Alguns dizem esses CI esquentam mesmo que o melhor é partir para outros. Não sei talvez eu possa estar enganado por isso estou postando essas fotos para que todos possam tirar suas conclusões... Não estou falando mal de nenhum projeto aqui do site pois todos eles são ótimos! o que eu não consigo entender é que esse amplificador da foto com dois TIP só geram uma potência de 50 Wats e não aquece! já deixei ligado tocando por 3 horas! aquece mas muito pouco. Bom, espero estar ajudando e contribuindo de alguma forma com essas fotos. Um abraço a todos os amigos, e parceiros do fórum Legal!





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Finck
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« Responder #1 : 03 de Fevereiro de 2013, as 20:04:01 »

Desconta o Fator Pinóquio que a potência real do amp cai bastante...

Comentários jocosos à parte, a eficiência do circuito determina (acho que mais do que tudo) o quanto de potência elétrica é disperdiçada na forma de calor. Mas não creio que a eficiência do amp discreto que você cita como exemplo seja a "melhor do mundo", arrisco dizer que não é muito diferente dos chips que você citou.

Uma explicação possível para a temperatura de trabalho mais baixa é que quando se usa transistores discretos, a área de dissipação de cada um deles é bem maior do que a oferecida por um único circuito integrado, que tem vários transistores espremidos numa cápsula pouco maior do que a de um único transistor de potência.

LM3886 exige dissipadores realmente parrudos (não apenas grandes, mas com uma área de dissipação extensa, ou seja, com várias aletas). Mas é um chip confiável, com baixa distorção harmônica, proteção térmica, muting, etc, etc. Um circuito discreto capaz de "fazer igual" é relativamente complicado de montar e acertar. Usando um LM3886 montado num dissipador decente, e com tensão de alimentação "não abusiva" (ligeiramente abaixo da recomendada no datasheet), eu empurro o subwoofer do meu home theater já há mais de 3 anos, usando todo dia, várias horas por dia, e ele nunca deu sequer uma desarmadinha por sobreaquecimento. Sequer chega a ficar morno...
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Se alguém ficou curioso, meu avatar é o brasão da família Finck. Dizem que os brasões das famílias alemãs estão relacionados com a profissão de seu patriarca. Se isso for verdade, o patriarca Finck deve ter sido bobo da corte...
guitar_luthier
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« Responder #2 : 03 de Fevereiro de 2013, as 20:16:04 »

Desconta o Fator Pinóquio que a potência real do amp cai bastante...

Comentários jocosos à parte, a eficiência do circuito determina (acho que mais do que tudo) o quanto de potência elétrica é disperdiçada na forma de calor. Mas não creio que a eficiência do amp discreto que você cita como exemplo seja a "melhor do mundo", arrisco dizer que não é muito diferente dos chips que você citou.

Uma explicação possível para a temperatura de trabalho mais baixa é que quando se usa transistores discretos, a área de dissipação de cada um deles é bem maior do que a oferecida por um único circuito integrado, que tem vários transistores espremidos numa cápsula pouco maior do que a de um único transistor de potência.

LM3886 exige dissipadores realmente parrudos (não apenas grandes, mas com uma área de dissipação extensa, ou seja, com várias aletas). Mas é um chip confiável, com baixa distorção harmônica, proteção térmica, muting, etc, etc. Um circuito discreto capaz de "fazer igual" é relativamente complicado de montar e acertar. Usando um LM3886 montado num dissipador decente, e com tensão de alimentação "não abusiva" (ligeiramente abaixo da recomendada no datasheet), eu empurro o subwoofer do meu home theater já há mais de 3 anos, usando todo dia, várias horas por dia, e ele nunca deu sequer uma desarmadinha por sobreaquecimento. Sequer chega a ficar morno...
Finck, pelo que eu entendi se usar um transformador com a potência mais baixa que o projeto pede ele não aquece tanto é isso? me desculpe sou leigo no assunto, estou aprendendo com vocês certo? Abç
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felixmeirelles
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« Responder #3 : 04 de Fevereiro de 2013, as 00:34:25 »

Muito pelo contrario, quanto mais fraca a potencia do transformador, maior será a temperatura geral no sistema, Finck fala de reduzir a tensão para gerar um "underclock" no LM3886.

O caso é que esse Wattsom não chega nem a 20W reais, já tive um 50W deles e o volume máximo é menor que uma 15W da Behringer.

A melhor função para essas caixas wattsom é servir de carapaça para um bom TSW.
« Última modificação: 04 de Fevereiro de 2013, as 00:46:50 por felixmeirelles » Registrado
guitar_luthier
Visitante
« Responder #4 : 04 de Fevereiro de 2013, as 06:52:13 »

Entendi! Pelo que já dei uma estudada se o transformador trabalhar com folga o CI até esquenta menos, se for um Transformador mais fraco ele esquenta mais. Quanto ao Amperes quanto maior melhor também, acho que é isso. Abç
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whitebilly
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« Responder #5 : 04 de Fevereiro de 2013, as 07:14:58 »

Este mesmo amplificador um amigo me mandou, retirei o pré e coloquei o pré clean aqui do site, o volume aumentou absurdo! sem saturar!
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guitar_luthier
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« Responder #6 : 04 de Fevereiro de 2013, as 08:30:34 »

Isso quer dizer que o power dele realmente é bom!
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Jupterra
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« Responder #7 : 04 de Fevereiro de 2013, as 10:33:14 »

Eu particularmente, gosto de power com TIP's.
Principalmente se for par casado (TIP142/TIP147).
São fáceis de montar e usam poucos componentes.

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« Responder #8 : 04 de Fevereiro de 2013, as 11:37:27 »

Muito pelo contrario, quanto mais fraca a potencia do transformador, maior será a temperatura geral no sistema, Finck fala de reduzir a tensão para gerar um "underclock" no LM3886.

É isso mesmo, trabalhar com tensão abaixo da admitida pelo circuito integrado.

Quanto à capacidade de corrente do transformador, trabalhar com folga é melhor (no final, é o amplicador que irá determinar quanta corrente é necessária, e ao transformador cabe apenas ser capaz de fornecer esta corrente sem reclamar...). Para um LM3886, transformadores com corrente de 5A ou até um pouco mais não são exagero (ao contrário, nos picos de potência, especialmente em graves, essa sobra faz toda a diferença para manter o desempenho do amp).

Em resumo: a POTÊNCIA disponível do transformador tem que estar folgada (senão ele é que vai aquecer mais do que deve), mas operando com TENSÃO um pouco mais baixa, e CORRENTE (entenda "capacidade de corrente") mais alta (P = E * I). Aí é certeza de menor aquecimento e bom desempenho com os chips amplificadores.
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Ledod
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« Responder #9 : 04 de Fevereiro de 2013, as 13:20:07 »

Muito pelo contrario, quanto mais fraca a potencia do transformador, maior será a temperatura geral no sistema, Finck fala de reduzir a tensão para gerar um "underclock" no LM3886.

 Confesso que não entendi como uma potência menor disponível para o circuito possa aumentar a temperatura do sistema.

 Pessoal, antes de mais nada, convém olhar os datasheets dos respectivos ci's, mais precisamente nos gráficos do que nos valores contidos nas tabelas! Elas só servem como um modo fácil para o projetista determinar os parâmetros rapidamente e não informam como o circuito integrado se comporta realmente.

 Olhemos o datasheet do tda7294 : http://www.datasheetcatalog.org/datasheet2/a/0scgel8exqr094jlw9qfjx9qjc3y.pdf
 
 Mais precisamente na página 7, que é o gráfico de potência dissipada X potência de saída. Quanto maior potência de saída, maior a potência dissipada e portanto maior calor gerado. Simples assim!
 
 A curva só cai de modo abrupto no fim, devido a distorção gerada (como se pode ver nos gráficos da página anterior), ou seja, quando o amplificador entra na sua região não linear, tornando-o "mais eficiente" por se tratar não mais de uma senóide na saída e sim uma onda quadrada.

 Bem, sobre os amplificadores com transistores discretos, reparem que eles possuem diodos juntos ao dissipador que modificam ligeiramente a polarização do circuito com a temperatura, ou seja, quanto maior a temperatura, menos watts eles podem entregar. Isso forma uma realimentação negativa capaz de proteger os transistores de saída. Ou seja, se começar a esquentar os transistores vão amplificar menos (consequentemente esfriando-os) e portanto ocorrerá distorção na saída. Talvez nem seja muito notada , mas se comparar com um amplificador real, de 50w, lado a lado com este, irá notar a diferença.

 Será que esse amplificador entrega 50w mesmo? Tente realizar medições! Coloque um oscilador senoidal na entrada em 60Hz (por ex), retire o falante coloque um resistor de potência que crie a mesma carga e meça qual a tensão RMS na saída.
 Se não tudo não passa de "achismos" !

 Precisamos lembrar que potência é potência e eficiência é eficiência. Existem os limites teóricos para amplificadores classe A, B, AB, C, etc, sejam eles circuitos integrados ou discretos.
 Se o dissipador não esquenta, talvez alguém esteja mentindo para você!


 Um abraço

 Eduardo
« Última modificação: 04 de Fevereiro de 2013, as 13:28:59 por Ledod » Registrado
felixmeirelles
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« Responder #10 : 04 de Fevereiro de 2013, as 14:43:06 »

Eu disse que podemos diminuir a tensão mas mantendo a potência minima do transformador.
Se o transformador for subdimensionado, ele vai esquentar, e ele esquentando vai esquentar o gabinete logo o amp todo, por isso falei de esquentar todo o sistema.
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« Responder #11 : 04 de Fevereiro de 2013, as 16:21:23 »

Eu concordo com o Felix em certo grau. Teoricamente, a colocação dele faz todo o sentido, um transformador subdimensionado esquenta mais do que deve. Na prática, é claro que se o gabinete for espaçoso e adequadamente ventilado, talvez este sobreaquecimento não chegue a afetar o resto do circuito em termos de aquecimento, mas o transformador subdimensionado certamente afetará o desempenho.

Pessoalmente, não gosto de especificar transformadores para amplificadores em termos de "potência" (prefiro "separar" tensão e corrente), simplesmente porque acredito que isso pode levar o pessoal mais leigo a uma confusão com a potência "de saída" do amplificador.

Boa parte das pessoas esquece de levar em conta a eficiência do circuito (para gerar uma certa potência "de saída" um amp precisa receber mais potência elétrica).

Eu tenho em minha cabeça que a maioria dos circuitos implementados por nós, hobbistas, tem eficiência ao redor de 50%, ou seja, para ter 50W "de saída" a fonte precisa fornecer 100W NA MÉDIA, sendo que em picos de potência o consumo instantâneo do circuito sobe para muito mais que isso.

E se já existe confusão quando a potência "de saída" informada pelo fabricante e/ou projetista é honesta, imagina quando aparece um Sr. Ciclotron e declara que o seu amp entrega 50W. A gente mede a tensão de alimentação e a corrente de consumo, faz as contas, e chega a conclusão de que para entregar os 50W o amp consome, digamos, 45W (é só um exemplo!). Será o milagre da criação da energia? Fator Pinóquio? Mentira deslavada? Métodos "marqueteiros"  de medição da potência de saída, como PMPO?
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felixmeirelles
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« Responder #12 : 04 de Fevereiro de 2013, as 16:47:36 »

A gente mede a tensão de alimentação e a corrente de consumo, faz as contas, e chega a conclusão de que para entregar os 50W o amp consome, digamos, 45W (é só um exemplo!).

A) O milagre da criação da energia
B) Fator Pinóquio
C) Mentira deslavada
D) Métodos "marqueteiros"  de medição da potência de saída, como PMPO
E) Todas as respostas acima.
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