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Autor Tópico: Reforma: Giannini StratoSonic - GG08 – 1992  (Lida 76543 vezes)
drusian
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« : 18 de Dezembro de 2012, as 15:54:47 »

Senhores,

Há algum tempo não passo por aqui devido a correria, total falta de tempo. Além de que trabalho na área de tecnologia e quando chego em casa a última coisa que penso é ligar o computador.
Mas enfim, hoje está um dia chuvoso e tranqüilo de serviço, propicio para meu post. Expor minhas vontades, idéias, projetos e também esclarecer minhas dúvidas, espero que possam me ajudar.
Bom existe muito converseiro e controvérsia no que diz respeito a alguns modelos da Giannini. Existe quem ame, existe que odeie, alguns defendem e diz que são bons instrumentos, outros dizem que são um lixo.
E eu concordo com os dois lados, depende do ano, do modelo, da madeira que foi construída, da sorte na hora da compra. Infelizmente por muito tempo o padrão da fabrica, é que não tinha padrão.
Já vi guitarras do mesmo, ano, modelo e serie compradas juntas em um mesmo lote e uma ser mais pesada que a outra, desenhos do corpo diferentes, umas mais pontudas outras mais arredondadas, usando madeiramento diferente. Incrível, ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

Em 13 de Janeiro de 1993, quando completei 15 anos de idade, fui surpreendido com um presente de aniversário logo pela manhã. Abri a caixa e não me contentei muito com o que vi, obviamente sem ser muito indelicado tentei explicar para minha mãe que aquilo era a escoria das guitarras da época.
Eu não entendia quase nada, muito pouco mesmo, fazia três anos que tocava com violão e algumas guitarras que conseguia emprestar. Mas de uma coisa eu sabia, que as guitarras “Tonante” eram um lixo, som chocho, sem brilho algum, madeira e design ruim, braço mega grosso (parecia ter sido feita com madeira de resto de obras). Como tinha algum dinheiro guardado das aulinhas que dava de guitarra, convenci a irmos à loja e trocá-la.

Para se ter idéia, eu nunca tinha ouvido falar em Fender (cidade pequena, pouco contato com músicos, enfim..). Chegando á loja eu vi alguns modelos e bati o olho em duas que gostei: a Giannini Stratosonic e a Fender Southern Cross, as duas tinha braço e escala clara e corpo preto com escudo branco, praticamente idêntico, só que a fender tinha fender tinha pinos nos captadores e o da Giannini era liso, aparentemente foi a única diferença que notei na época.
Ao ver o preço eu optei pela Giannini já que conhecia o instrumento (tinha um violão e muitas pessoas na época gostavam), acabei levando ela: Uauu quando abri a caixa em casa! Lembro-me até do cheiro da madeira exalando, a primeira afinada e os primeiros acordes, foi emocionante, a primeira guitarra, ainda mais zerada e de sua escolha, a gente nunca esquece, não é mesmo? ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

Conforme fui aprendendo, aprimorando meus conhecimentos técnicos, descobri que o Hardware dela nunca prestou, mesmo sem usar alavanca (algo que não gosto), eu sempre toquei muito forte, pesado e intenso, e ela mal agüentava uma musica sem desafinar.  Depois de experimentar outras, vi que os captadores também não prestavam, mas em compensação uma guitarra muitíssimo confortável, o braço por não ter verniz, recebera apenas seladora e polimento, a mão deslizava no braço que era uma maravilha, um pouco pesada para ficar com ela pendurada no ombro por horas, mas em compensação esse peso dava muita estabilidade para mim que tocava uns grunges feito um louco (balançava, agitava, rodopiava, ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ).

Com o tempo as peças foram se deteriorando, primeiro o escudo, tive que mandar fazer um em PVC com um velho “luthier” que tinha aqui na cidade, pois naquela época não era barato e muito menos fácil achar algo compatível aqui nas redondezas, os trastes dela também foram para o quiabo muito rápido (até a oitava casa), pois eu tocava uns 70% do meu tempo útil, tinha banda, dava aula, passava o tempo, etc... Depois os captadores que tinham a base do parafuso plástico quebraram e depois da centésima vez fazendo gambiarra nela, acabei comprando uma Squier de segunda mão e aposentei-a por anos, removi todo hardware, a desmontei por completo, embalei a madeira em jornal, plásticos bolha, coloquei saquinhos com arroz para tirar umidade, tasquei em uma caixa de papelão onde passou muitos anos dentro do maleiro do meu guarda roupas, mas sempre senti falta dela e sentia muita vontade de colocá-la para funcionar.
Eis que mês passado quando a desembalei, peguei no braço e senti o peso do corpo eu pirei de vontade de tocar nela outra vez e resolvi colocar o projeto de reativar a antiga Giannini em ação.

Eis que estou aqui para compartilhar um pouco da minha história, dados da guitarra, curiosidades que descobri ao longo dos anos, fotos, então vamos trocar idéias experiências e tornar esse post bastante interessante, rs

Fiz uma longa pesquisa sobre esse instrumento para saber se valia a pena gastar uma boa grana para restaurá-la, e descobri muitas coisas, até fui visitar uma pessoa de uma cidade próxima e vão ter muitos que vão arrepiar os cabelos, arrumar um bom pé de briga por aqui.
Mas agora eu estou com provas, muita leitura e bons argumentos, além de fotos =)

Eis o que vou fazer nela, quanto vou gastar, peças que vou utilizar:

Como mencionado acima, trata-se de uma Guitarra:
Giannini Stratosonic - modelo GG08 - 1992
Originalmente ela é Preta com escudo Branco, três captadores Single Coil com chave de três posições, dois Tones e um volume, ponte com alavanca.
Braço e escala claras em marfim.

Dados Técnicos:
Ano de Fabricação: 1992
Modelo: GG08
Produto:  Guitarra StratoSonic
Corpo: Cedro
Braço: Marfim
Largura do braço na pestana: 42mm
Escala/Curvatura:  Marfim ou Pau Ferro em 240mm
Comprimento de escala:  648mm
Nº de Trastes: 21 (Importados)
Tarrachas: Cromadas
Captadores: Giannini STO - 03 Single
Controles: 01 Volume / 02 Tonalidade
Ponte/Tremulo: Tipo Fender (Importada)
Chaveamento de Captadores: Chave de 3 ou 5 Posições
Circuito Ativo: Não


Foto Original do Catálogo da Giannini 1992:


Vou aproveitar dela: Braço e Corpo, não vou mecher na pintura e deixar os relics adquiridos ao longo dos anos.

Componentes para Reativar a Guitarra:
- Nute
- Escudo HH
- 02 Captadores Humbucker
- Parte elétrica (Blindagem, Chave, Potenciômetro, Jack, fiação)
- Ponte Completa
- 3 Botões
- Parafusos
- Neck Plate – (segura o braço)
- 01 - Jack Plate de saída (escudo que vai o Jack de saída)
- 06 Tarrachas
- 02 Retentor de corda
- 02 Botões da Correia
- Cordas 0.10

O Hardware todo com exceção dos captadores e cordas eu importei de Hong Kong, vamos ver se chega, se vou ser tachado ou não, mas essa parte saiu por:  R$440.22 Valor incluindo o hardware, frete, taxa de conversão do PayPal.

Cordas 0.10 eu comprei no meio do ano, mas nem me lembro quanto paguei, acho que algo próximo a R$ 30,00.

Captadores eu quis substituir os 3 Single Coils por 2 Humbuckers com 4 fios que possibilitam Splitar e obter o Som de Single, além de que fico muito irritado com o “hummm” dos singles.
Depois de estudar, escutar samples, ler relatos e impressões de quem testou ou tem, acabei optando pelo Set da Malagoli: HellBucker H777 na posição da Ponte e RealBucker H777 na posição do braço, esse ultimo (braço) um pouco forte de médio/grave nessa posição mas acho que vai deixar a guitarra bem versátil com esse set: esse saiu por: R$ 325,00

Então até o momento o investimento foi de:  R$ 795,00

Ainda falta a chave, potenciômetros, Fiação, Blindagem, serviço de Luthier.
Gasta em torno de uns 1000,00 Reais prá deixar ela funcionando do jeito que espero e quero.

Ai tem gente que vai achar que comi coco, que sou louco, ou tomo água de bateria logo quando acordo. rs
Na verdade é puro saudosismo, nostalgia, pô foi minha primeira guitarra.
A Madeira utilizada nela é ótima, ela tem um excelente timbre, bem seco e estralado, uma guitarra muito dinâmica e versátil. Além de que o madeiramento está perfeito, intacto, o braço não está empenado nem torcido.

Além do saudosismo, sei que vão ter uns caras que vão ficar de cabelo em pé e bater o pé que não, mas eu voz afirmo, essa minha Guitarra GG08 1992 é uma “Fender Southern Cross“ com só que timbrado Giannini e com um Hardware bem mais bagaceira.

Ah muita história em cima dessas Giannini´s que possivelmente utilizaram o mesmo desenho, madeira, medidas, etc... enfim uma Southern Cross. Mas eu vejo nego falando isso de guitarras anos 80 e algumas 90. O que sei que não é verdade, por ter contato com diversos desses instrumentos.

Para quem não sabe, a Giannini produziu a Fender Southern Cross de 93 á 95 aqui no Brasil, porem o processo todo de negociação e adequação da Fabrica iniciou-se em 1990, e somente em 1992 conseguiram aprovação do corpo em cedro e do braço em marfim para soltar os primeiros lotes em 1993.
A minha Giannini com exceção do logo e hardwares é exatamente, idêntica, peso, estrutura, desenho a uma Southern Cross, esses dias atrás eu liguei para uma serie de luthier´s aqui da região para dizer o que ia fazer e quanto ficaria mais ou menos o serviço (cotando preço e sentindo qual era a do cara também) e enquanto conversava com um deles acabei descobrindo que estava mechendo em uma Fender Southern Cross das moscas branca (uma das 30 com hardware vindo dos EUA) e fui até lá dar uma olhada, levei a minha e ambos concordamos, é a mesma guitarra! Não tem o que tirar nem por! Simplesmente a minha deve ter sido dos primeiros lotes os pré aprovados.
Apesar de não ter o padrão de qualidade de uma Fender Americana, a Giannini recebia constantes visitas de supervisão de adequação e em entrevista o pessoal que inspecionava disse que de 90 á 92 a qualidade dos instrumentos da Giannini melhoraram cerca de 4000%.

Para quem quiser dar uma conferida na História das Fender´s Fabricadas no Brasil: http://playmofamilyguitarparts.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html

Sei que ao pegar na mão, Cheiro, Linhas e Curvas, posso afirmar com toda convicção que a Fender Southern Cross, é a mesma coisa que segurar minha Guiannini.
Depois eu posto foto das duas lado a lado e vocês podem observar as curvas, headstock, cor da madeira, cortes, etc...

Visto que tem uma Galera compra guitarras da china ou guitarras baratas para dar um UP, acho que na minha vai ser um bom investimento, não só por tudo que menciono acima, mas ela realmente tem um excelente timbre. Vi um vídeo no youtube de um cara que gastou 100 Reais na Guitarra mais 200 em captadores, ele está enganado em relação ao ano de fabricação dela, pelo Headstock, modelo do corpo, cantos mais arredondados (não tão pontudos) pelas furações internas da cavidade dos captadores tenho certeza que é uma GG08 1992:
Dá uma olhada no timbre que o cara tirou, isso que ele só mecheu no trivial, captadores, parte elétrica:
http://www.youtube.com/watch?v=059zrqY5BXw

Agora imagina com um Hardware completamente novo, blindagem top, Ponte, Tarrachas novas e uma boa regulagem? Hamm? rs
Deve ficar bem bacana!

Segue uma foto Lado a Lado de uma Fender Brasileira e a uma Giannini idêntica a minha em sua construção original.



Criei um álbum no picassa para hospedar as fotos da Guitarra contendo o madeiramento e o Hardware que vou utilizar:

https://picasaweb.google.com/107437555270443285644/GuitarraGianniniGG081992

Essa é a minha Guitarra no estado atual:




Abaixo vou postar as fotos do Hardware que escolhi, bem como captadores e vou descrevendo a marca e modelo dos mesmos.
Vou precisar de muita ajuda na hora da parte elétrica, potenciômetros, chave e possíveis ligações.


Dando uma pesquisada no Hardware, fiquei em dúvida em usar Gotoh, Fender, entre muitos outros, durante a pesquisa acabei encontrando o Hardware da Wilkinson, li em muitos lugares que existem três fabricantes diferentes em três países distintos (China, Japão e Korea). E segundo muitos relatos, quem fabrica a Wilkinson no Japão é a Gotoh. Por isso acabei confirmando com o vendedor o País de origem (made in) e escolhi um vendedor de Hong Kong.

Então vamos lá:


Ponte Wilkinson WVP6 Dourada


Tarrachas Wilkinson Douradas com sistema EZ Lock


Escudo HH - (Estou em dúvida entre um Preto Sanduiche (preto/branco/preto) ou o Madre Perola)


Neck Plate Dourado


Roller String Retainer - Dourado


Botões da Correia com Sistema de Trava - Dourado


Output Plate Dourado


Parafusos para o escudo dourados


Botões Tone/Volume dourados



Captação eu pesquisei, ouvi bastante samples e acabei optando pelo Malagoli HH777 HellBucker na posição da ponte e o RealBucker na posição do braço, pois parece ser bem versátil, como a strato é uma guitarra bastante versátil acho que vai cair bem nela:

Captador Malagoli HH777 - Preto e Branco


#--- Update ---#

Depois de aproximadamente 30 dias da postagem o hardware chegou de Hong Kong até minhas mãos:

O valor da mercadoria, mais taxa de conversão do paypal e frete, totalizou 440.22, ainda fui tributado no valor de 122,50 Reais, totalizando: R$ 562,72

Os par de captadores Malagoli HH777 ficou em: 325,00

Total Gasto até agora: 887,72

Ainda faltam os componentes da parte elétrica.

Segue as fotos dos captadores e também de todo o Hardware que comprei:





Como não estava aguentando de vontade para ver como essa ficaria, acabei fazendo um Preview Fake,
só para matar a curiosidade e vontade de ver como ela ficaria, segue as fotos:






Vamos a Blindagem:

Utilizei um papel alumínio bem mais espeço que o utilizado em cozinha, se não me engano é utilizado em refrigeração.
Eu blindei a cavidade dos captadores, dos pots de tone/volume e também a cavidade onde vai o output plate. Na paranóia também acabei utilizando o alumínio do cabo de rede (cat6) e acabei blindando também o furo que atravessa do pot dos tones até o output plate.

Algumas partes não deu para fazer inteiriça então tive que recortar, tomando cuidado para sempre uma parte encostar na outra, como se não bastasse, utilizei um fio que vem dentro do cabo de rede que é utilizado para fazer contato com a malha terra e utilizando parafusos atravessei por toda parte da blindagem, desde o output plate, passando pelos tones e captadores, nas laterais e nas partes debaixo.
Depois disso utilizei fita crepe para encostar o fio pela superfície do alumínio.

Para evitar vibração do alumínio e também segurar melhor o fio, passei bastante fita crepe no fundo e nas laterais da blindagem.













O escudo já veio com uma blindagem bacana, creio que não vou mecher nele, todos que comprei até hoje só vinham blindado na parte dos pots, esse quando chegou fiquei surpreso.




Acerto de furos, instalação do Hardware

Quase todos os furos útilizados em minha Giannini não batem com o das peças novas, pudera, um instrumento com essa idade já despadronizou por completo.
Fiz enchertos na madeira utilizando super bonder (fica muito bom) pois tem lugares que acaba pegando entre furo e o bonder faz um exelente papel na hora de segurar os parafusos.
Mãos a obra:







Os furos das tarraxas também eram apertados então utilizando uma lixa dei uma alargada de leve, também precisei refazer o furo traseiro onde a tarraxa é presa.
Para malha terra, destrocei um pedaço de cabo com malha trançada e removi a mesma, dei uma esticada e passei uns pedaços de fita para segura-la o mais apertada possível, soldei um conector de argola e o mesmo está conectado junto ao parafuso do plate que segura as molas.








« Última modificação: 21 de Janeiro de 2013, as 13:29:59 por drusian » Registrado

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« Responder #1 : 18 de Dezembro de 2012, as 16:46:41 »

Linda Giannini, drussian! Legal!
Você vai usar chaves para splitar os humbuckers ou um potenciômetro push-pull?
Os três potenciômetros vão ser volume, tone e tone?
Quanto aos capacitores, não tem mistério: eles atuam aterrando os agudos e são ligados em serie entre o potenciômetro de tone e o terra. Recomendo os de tântalo, ou se conseguir achar, até os capacitores a óleo(achei alguns deles em uma loja daqui), que tem um bom timbre. Quanto aos orange drop, não tive contato com eles.
Espero que tenha ajudado.
Abraço.
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« Responder #2 : 18 de Dezembro de 2012, as 16:56:45 »

Para 2 humbuckers eu sugiro volume / volume / tom. Você pode deixar os captadores com volumes diferentes, e mudar para base / solo apenas na chave. Não esqueça do treble bleed.
Chave 3P (vai funcionar como numa LP) e potenciometros push pull como sugeriu o darkislanio
Ou super switch (você pode escolher no proprio swtich uma ou 2 posições onde os captadores estejam defasados).
Ao invés de apenas capacitor no tom, pode usar um circuito mais completo, tipo o greasebucket da Fender. A atuação do tom é menos "corta agudos". Tem outros, mas o greasebucket é o que eu tenho experiencia.
Quanto ao valor gasto... se fosse pra arrumar a guitarra pra vender, claro, absurdo.
Mas para deixar a guitarra do jeito que você quer, e uma que vai ser sua, vale cada centavo...
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« Responder #3 : 18 de Dezembro de 2012, as 20:06:10 »

Linda Giannini, drussian! Legal!
Você vai usar chaves para splitar os humbuckers ou um potenciômetro push-pull?
Os três potenciômetros vão ser volume, tone e tone?
Quanto aos capacitores, não tem mistério: eles atuam aterrando os agudos e são ligados em serie entre o potenciômetro de tone e o terra. Recomendo os de tântalo, ou se conseguir achar, até os capacitores a óleo(achei alguns deles em uma loja daqui), que tem um bom timbre. Quanto aos orange drop, não tive contato com eles.
Espero que tenha ajudado.
Abraço.

Obrigado pelo elogio e por responder .-)
Como pretendo desfazer de 2 de minhas 4 guitarras, pensei em deixar minha Double Cutaway bem pesada para tocar uns Nu Metal e afins e pensei que a Giannini podia ser a faz tudo então, por mais que não venha a usar todos os recursos, já que estou fazendo e gastando, pensei em 2 volumes, já que usei pouquissimas vezes o tone. E pensei mesmo em chaves push-pull que creio ficar mais estético, porem mais dificil de manusear durante um som, se achar uma maneira estética até colocaria chavinhas tic-tac, vamos estudar.
Mas eu gostaria de deixar opção de splitar e também defazar, assim ficaria uma Guitarra super ultra blaster mega dinamica certo? rs

Tenho alguma noção de eletronica e manuseio relativamente bem ferro de solda, no entanto na partr de componente eu realmente nåo conheço bem.

Nao sei os valores de potencionetro pra humbucker, não sei se é melhor, vantagens e desvantagens de usar linear ou log. tem componentes que vc e o amigo mencionou qur nao faço ideia do que seja, mas é pra isso que estou aqui. Aprender, pegar dicase estudar.
Quanto a chave vai de 3 posiçoes mesmo né:
Ponte | ponte + braço | braço.

Mas queria saber o que tem de melhor (não curto som abafado) e do que preciso, vantagens e desvantagens pra eu começar a arquitetar e comprar os componentes...

Valeu .-)

-----
Para 2 humbuckers eu sugiro volume / volume / tom. Você pode deixar os captadores com volumes diferentes, e mudar para base / solo apenas na chave. Não esqueça do treble bleed.
Chave 3P (vai funcionar como numa LP) e potenciometros push pull como sugeriu o darkislanio
Ou super switch (você pode escolher no proprio swtich uma ou 2 posições onde os captadores estejam defasados).
Ao invés de apenas capacitor no tom, pode usar um circuito mais completo, tipo o greasebucket da Fender. A atuação do tom é menos "corta agudos". Tem outros, mas o greasebucket é o que eu tenho experiencia.
Quanto ao valor gasto... se fosse pra arrumar a guitarra pra vender, claro, absurdo.
Mas para deixar a guitarra do jeito que você quer, e uma que vai ser sua, vale cada centavo...

Opá, obrigado por responder...
Realmente foi uma boa grana, mas é puro saudosismo e nostalgia, essa eu não vendo por dinheiro algum... rs
Vamos lá, eu pensei em chave de 3 posiçoes, 2 volumes e um tom.
Pensei nos botōes push-pull que såo mais estéticos porem mais dificeis de manusear... Mas isso ainda temos um tempo.
Algo que disse e me agradou foi a possibilitade de um tone que corte menos os agudos, porem desconheço completamente o circuito. Mas tendo o nome já começo a estudar e me familiarizar..
O que é o treble bridge? rs

Preciso me familiarizar, sou grosso quanto a componentes..

Quanto ao Hardware, capitação, o qur acharam?


Eu vendi uma das guitarras e estou investindo o dinheiro nessa, por enquanto não tirei 1 real do bolso... Quando acabar, rs vendo minha squier.
Mas queria uma elétrica top de linha.
Gostei da ideia de ter um tom que não tire por completo o brilho do instrumento..

Abraços e obrigado...
« Última modificação: 18 de Dezembro de 2012, as 20:23:35 por drusian » Registrado

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« Responder #4 : 18 de Dezembro de 2012, as 20:52:25 »

Acho que você fez bons investimentos até agora.
Quanto ao chaveamento, eu prefiro mesmo as chavinhas mini toggle(alavancas) pela praticidade, pois são mais fáceis de manusear que as push pull, que por sua vez, deixam o visual mais clean.
Você falou que não gosta de som abafado. A solução é usar potenciômetros no load, que são potenciômetros que eliminam o capacitor quando estão no máximo. Tem um tópico sobre eles, até handmades, no link:
http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=4647.0

Quanto aos valores de potenciômetros, pelo fato de você estar usando humbuckers, o indicado para volume é 500k log ou até 1M log. Paea os tone, se forem normais, 250k linear, mas se forem noload, é preferível valores mais baixos, como 100k ou 50k. Quanto a serem log ou lin, os logarítmicos são indicados para volume pois acompanha a curva de sensibilidade do ouvido, assim, você tem um controle constante do volume.
quanto aos componentes que você precisaria comprar, de início indico:
uma chave de três posições tipo Les Paul;
um jack mono;
dois potenciômetros de 500k log;
um potenciômetro de 250k linear;
um capacitor de tântalo ou a óleo de 0,47 ou 0.22 microfarad;
um capacitor de valor entre 800 e 2000 pf;
um resistor de valor um pouco menor que o do pot de volume
esses dois últimos são para o trebble bleed, um sistema que evita a perda de agudos quando se baixa o volume da guitarra.

Quaisquer dúvidas sobre a montagem, pode perguntar. Legal!
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« Responder #5 : 18 de Dezembro de 2012, as 21:19:07 »

Porque não tones de 500k?

Capacitores de .22? Não seriam de .022?
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« Responder #6 : 18 de Dezembro de 2012, as 21:23:38 »

É verdade 0.022, sempre me confundo Cheesy
pots de 500k, pelo menos ao meu ver, são chatos de controlar o tone, pois só tem ação praticamente no comecinho.
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« Responder #7 : 19 de Dezembro de 2012, as 14:14:19 »

Acho que você fez bons investimentos até agora.
Quanto ao chaveamento, eu prefiro mesmo as chavinhas mini toggle(alavancas) pela praticidade, pois são mais fáceis de manusear que as push pull, que por sua vez, deixam o visual mais clean.
Você falou que não gosta de som abafado. A solução é usar potenciômetros no load, que são potenciômetros que eliminam o capacitor quando estão no máximo. Tem um tópico sobre eles, até handmades, no link:
http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=4647.0

Quanto aos valores de potenciômetros, pelo fato de você estar usando humbuckers, o indicado para volume é 500k log ou até 1M log. Paea os tone, se forem normais, 250k linear, mas se forem noload, é preferível valores mais baixos, como 100k ou 50k. Quanto a serem log ou lin, os logarítmicos são indicados para volume pois acompanha a curva de sensibilidade do ouvido, assim, você tem um controle constante do volume.
quanto aos componentes que você precisaria comprar, de início indico:
uma chave de três posições tipo Les Paul;
um jack mono;
dois potenciômetros de 500k log;
um potenciômetro de 250k linear;
um capacitor de tântalo ou a óleo de 0,47 ou 0.22 microfarad;
um capacitor de valor entre 800 e 2000 pf;
um resistor de valor um pouco menor que o do pot de volume
esses dois últimos são para o trebble bleed, um sistema que evita a perda de agudos quando se baixa o volume da guitarra.

Quaisquer dúvidas sobre a montagem, pode perguntar. Legal!


Por isso que é bom conversar, por aqui, juro mesmo, no duro! Não conheço quase ninguem que toque ou que tenha experiencias com componentes para Guitarra ou Instrumentos...

Eu gosto sas chavinhas tic-tac (toggle), além de que são beeeem mais baratas que as push-pull e bem mais faceis de manusear, mas será que consigo colocar elas em um luga estético na Strato?
Esse no-load parece que vai cair como uma luva nos meus Humbuckers, uma vez que eles tem o som mais abafado que os single.
Posso usar esse no load com o circuito greasebucket que o amigo descreve acima ou uso um simples mesmo? Realmente eu preciso de uma opinião, seja qual for..

Vou dessa no-load. no entanto você diz que é preferivél de 100 ou 50k, mas e ai como decidir, pois aqui não se acha nada prá comprar, ia ser tudo pela internet (cidade minúscula), então fida dificil eu pegar consignado, fazer testes para definir o que vai ser melhor...
Eu queria que a guitarra ficasse bem brilhante, sem atenuação mesmo, assim com o tone e equalizadores eu consigo fazer o controle e diminuir o brilho caso preciso, agora se o som ficar abafado não existe equalização que deixe aquele clean brilhante...

Até agora eu agradeço, vou fazendo uma listinha aqui dos componentes e vou começar a procurar...
Você tem alguma guitarra com chavinhas tic-tac?|

Ah Guitarra da sua foto também está muito bonita, que guita é essa?



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Cara, por acaso você ou algum outro amigo conhece algum site onde eu possa achar todos os cacarecos que preciso?
Mercadolivre vai ser osso, nunca o cara vai ter tudo que preciso, também não achei no load, será que usam algum outro nome?
Obrigado,
« Última modificação: 19 de Dezembro de 2012, as 14:23:42 por drusian » Registrado

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« Responder #8 : 19 de Dezembro de 2012, as 14:39:57 »

Saudações,

Tenho uma Shelter e no caso dela fui mais radical. Elmimei a chave de 5 posições, uso dois vomules e duas chaves dpdt para a comutação dos captadores. Quanto ao controle de tonalidade, eu os elimei por completo.

Abraço
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« Responder #9 : 19 de Dezembro de 2012, as 15:28:49 »

Saudações,

Tenho uma Shelter e no caso dela fui mais radical. Elmimei a chave de 5 posições, uso dois vomules e duas chaves dpdt para a comutação dos captadores. Quanto ao controle de tonalidade, eu os elimei por completo.

Abraço

Essa ai passou muito tempo ligada direto, com os pots no lugar mas nada funcionava...
Mas como disse eu queria deixar essa Guitarra bem dinamica e versátil cara, tem um amigo meu que montou um pequeno estúdio e eu gostaria de gravar algumas de minhas composições. As vezes em estudio você acaba precisando de um volume ou tone para deixar o som bem maneiro, no dia a dia eu garanto que vai ficar tudo na posição 10, mas já que estou montando, realmente gostaria de fazer tudo que tem que ser feito!
Assim quando e se eu precisar está lá... =)
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« Responder #10 : 19 de Dezembro de 2012, as 20:14:05 »

Cara, na internet eu nem sei te dizer, pois compro esse tipo de equipamento em lojas antigas de eletrônica (antigos potenciômetros alemães são show!!!), mas é possível que o Felix aqui do handmades tenha parte do equipamento (se não ele todo). Para os knobs, uma dica que dou é usar os de Telecaster. Dão um ótimo visual para as strato.
Dê também uma olhada na Tiggercomp, acho que eles tem os capacitores de tântalo, e são bem confiáveis.

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Acabei de dar uma olhada na altana tubes, e eles tem capacitores de poliéster nos valores referidos por35 centavos, e potenciômetros alpha por 7,23. Já a chave de três posições, você deveráprocurar em alguma loja de instrumentos, pois pode ser encontrada.
« Última modificação: 19 de Dezembro de 2012, as 20:21:04 por darkislanio » Registrado

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« Responder #11 : 19 de Dezembro de 2012, as 22:36:30 »

Drusian,
tem uma Fender Stratocaster deluxe (mexicana) que tem uma chave entre os pots de volume e tom.
É um botão, na verdade, para ligar o pickup da ponte junto com o do meio e do braço quando a chave está na posição 4 ou 5.
Dá uma procurada nela. É bem interessante e serve para te dar uma ideia de como fazer isso.

http://www.guitarcenter.com/Fender-Deluxe-Player-s-Stratocaster-Electric-Guitar-103538609-i1147157.gc

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« Responder #12 : 20 de Dezembro de 2012, as 08:42:31 »

Treble bleed é um recurso usado para diminuir o efeito de "abafar" que o potenciometro de volume causa em posições internediarias. Basta um capacitor (eu prefiro capacitor + resistor).
Eu gosto de usar capacitor de 1n + resistor com valor aproximado a metade do valor do potenciometro soldados em paralelo entre os 2 pinos de sinal (não usa o pino do terra) do potenciometro.

O topico do no-load eu que abri... ainda não testei, mas uma coisa me pareceu preocupante... é dificil saber se você esta com o tone atuando ou não, pois basta um encostão sem querer no potenciometro que a coisa muda.

Mas eu recomendo você perguntar na Malagoli quais os poteciometros recomendados para os captadores que você esta adquirindo... eles dão todas as dicas que você precisar (fale com o Erico Malagoli, o cara é muito gente boa).

As chavinhas são realmente mais praticas e mais baratas que os potecniometros push-pull... mas fica feio pacas na strato.
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« Responder #13 : 20 de Dezembro de 2012, as 09:02:10 »

Gente,

sobre treble bleed tem algumas informações aqui:

http://maquinasdemusica.com/informacoes/03/treble-bleed-o-que-e-e-como-fazer/

Abraços
Jorge
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« Responder #14 : 20 de Dezembro de 2012, as 09:51:23 »

Os momentos normalmente são contrários ao uso desse recurso, o tal capacitor de Treble Bleed no pot de volume. O Jason Lollar é um que acha isso o fim da picada. Eu, apesar de adorar seus captadores, por outro lado, acho uma necessidade em se tratando de captadores passivos. Como costumo timbrar a distorção entre a maneira de palhetar e o uso abusivo do controle de volume da guitarra, às vezes do de Tone também, para mim é de grande utilidade. Só que com o tempo descobri que para mim, quando uso esse capacitor de TBleed, o pot de volume deve ser linear. Funciona muito melhor e faz swells excelentes. Mas apenas quando uso o tal capacitor de TBleed!
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