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Autor Tópico: Como alterar o Iall para Contra-Baixo  (Lida 27473 vezes)
Botti
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« Responder #60 : 25 de Outubro de 2012, as 22:25:06 »

Quem é M. Shacher?


 Baixista do Grand Funk Railroad. Sonzeira. Usava um jazz bass com um captador de Gibson (EB) no braço. O baixo dele é um trator, é minha referência de timbre!
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« Responder #61 : 26 de Outubro de 2012, as 08:44:38 »

Ah... meu nick é GFR (minhas iniciais, Guilherme F. R.), não entendi chongas, nem me toquei que era sobre a banda Smiley

Quem quiser ouvir o som do pre Acoustic 360, no youtube tem o baixo isolado de Heartbreaker com o John Paul Jones (aliás, bem distorcido).

Um outro exemplo de valvulados: o Chris Squire tocava com Fender's Dual Showman, depois mudou pra uma combinação de Sunn (SS ?) com Marshall, e chegou a tocar até com VOX AC30.

Quando o Paul MacCartney tocou pela primeira vez no Maracanã (1992), eu lembro que ele tocou uma música do disco novo (novo na época, claro), se não me engano "Rough Ride", com um baixo de 5 cordas. Quando ele tocava o sizão, o tórax da gente entrava em ressonância Smiley Claro que tem um senhor PA no meio do caminho, mas o amplificador de palco dele era um Mesa Boogie Bass 400.
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Botti
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« Responder #62 : 26 de Outubro de 2012, as 09:54:06 »

 Prometo que é a última vez que vou desvirtuar o tópico:

 Em heartbreaker, tem uma leslie no baixo?
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« Responder #63 : 26 de Outubro de 2012, as 11:57:53 »

Parece que sim.
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Guilherme
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« Responder #64 : 26 de Outubro de 2012, as 18:08:40 »

Isso mesmo, Mel Shacher.

Na minha humilde opinião o melhor baixista do rock, junto com o Entwistle.
Segurava o GFR, compensando as limitações do M. Farner.

Basta ouvir o Live Album (gravação ao vivo - 1970) em especial a tenebrosa Mark Say's Allright. PQP.....

Xará, agora você entendeu: o som para contrabaixo que eu idealizo é união desses dois aí em cima com o Jaco.

Você pode estar pensando, pô vai idealizar assim lá longe, mas, infelizmente, esse som  não é possivel com nenhum dos amps que v. citou.  Seria bem mais viável, quem sabe, com hibridos.

Se colocarmos na equação o conjunto falante/gabinete a coisa fica mais limitada ainda, pois conto nos dedos de uma só mão os conjuntos transportáveis que fornecem SPL convincente abaixo de 45Hz. Sou fanático pela Altec A7, ainda vou ter um par para ouvir meus S.E. de 1W.

grande abraço

Guilherme Peregrini


 
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« Responder #65 : 26 de Outubro de 2012, as 18:30:27 »

hehe, olha o setup do Entwistle em 1989:

http://www.thewho.net/whotabs/images/bass/jae-89-rigdiagram.gif

http://www.thewho.net/whotabs/images/bass/89_gp_rigdiagram.jpg



-----
Eu entendo essa sua busca por um ideal, mas 99% das pessoas não vai tocar num estádio de futebol. Pra quem é amador, ou mesmo profisssional que toca em bares ou palcos pequenos, na maioria das vezes um amplificador com menos de 100W sobra. Um equipamento que nem este aí de cima, nem caberia na maior parte dos palcos que já toquei, ainda mais levando em conta que precisaria acomodar também a bateria, o equipamento da guitarra, retornos... Em alguns dos lugares que eu já toquei pra entrar um equipamento destes ia precisar esvaziar a plateia (ex. extinto bar Jangadeiros em Ipanema). Se eu expulsasse minha filha do quarto dela pra guardar o equipamento lá, não ia caber. Pra ligar um negócio destes precisa CREA e preencher ART Smiley

Então eu acho que este negócio de "baixo precisa no mínimo de XXXXX Watts", não é bem assim. Depende de estilo, do lugar que vai tocar, da viabilidade de armazenar, transportar e mesmo de fornecer energia elétrica hehe.
« Última modificação: 26 de Outubro de 2012, as 18:44:00 por gfr » Registrado

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« Responder #66 : 26 de Outubro de 2012, as 20:53:41 »

Então eu acho que este negócio de "baixo precisa no mínimo de XXXXX Watts", não é bem assim. Depende de estilo, do lugar que vai tocar, da viabilidade de armazenar, transportar e mesmo de fornecer energia elétrica hehe.

A caixa amplificada S-120 tem 12 W rms com 2 x PCL82 e foi construída em 2007 para ser usada com contra-baixo. Nesses 5 anos o músico não reclamou de nada; só elogia o timbre e agradece por tê-lo livrado de um pequeno amplificador SS Danelectro.

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« Responder #67 : 27 de Outubro de 2012, as 01:37:47 »

Pessoal,

legal finalmente não esquecermos que sem talento não adianta nada o preço do equipamento. Passada esta fase (UFA), vamos aos fatos:

- A eficiência de reprodução dos graves é muito menor que a de agudos, qualquer sistema mixuruca, biamplificado, que use 200 Watts para reproduzir os graves, usa 15 Watts para reproduzir os agudos;

- Em um bom show, as frequências graves do baixo tem, muitas vezes, função percussiva. A gente acha bom, quando sente o baixo no peito;

- Captadores da região dos graves (baixo) são menos eficientes que de médios-agudos (guitarra).

Sejamos razoáveis, usando meus humildes 15 watts na guitarra, nunca vi alguém conseguir fazer um som de baixo decente, no palco, em um show com menos de 200 Watts. Por favor, vocês podem apostar na minha falta de talento na guitarra, mas eu conheço muito baixista bom e talentoso!

A menos que se toque com voz e violão não amplificados (acho que não dá para colocar um daqueles saxes poderosos), desafio a qualquer um fazer um show com um amp de baixo de 40 Watts!

Eu acredito muito no projeto do IALL 10.5! (porque será?) Acho que um transformador projetado corretamente para o baixo, o sujeito vai tirar um belo som de baixo. Mas se ele não amplificar isso, com pelo menos 200 Watts, ele só ai conseguir acompanhar o som de casa, e mesmo assim baixinho!

Se existir algum baixista aqui no rio que estiver disposto a testar um IALL destes, pelo amor de deus (essa expressão é retórica), vamos combinar de testar essa bomba! Estou cansado de ver os baixistas chorando aqui (e com razão - precisamos aumentar nossa seção de projetos para o baixo).
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« Responder #68 : 27 de Outubro de 2012, as 10:01:56 »

Estou cansado de ver os baixistas chorando aqui (e com razão - precisamos aumentar nossa seção de projetos para o baixo).

Não sou baixista de "ofício" mas, é por esse motivo também que estamos tentando voltar a alavancar aquele projeto do pré de baixo pra ver se sai dessa vez. Precisamos mesmo dar mais atenção a "turma da baixaria" aqui no site.Nem só de guitarra vive uma banda.
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« Responder #69 : 27 de Outubro de 2012, as 16:33:01 »

Julio Cesar, perdoe-me por ter sido o responsavel pelo forte desvio em seu topico.
Respondendo a questão que lhe aflige sobre o IALL, v. terá que fazer tantas mods no circuito original que ele deixará de ser o IALL. Caso ele em definitivo seja seu eleito, instale um transformador de saida ******grande*****, núcleo por volta de 2...3kg de
******grão-orientado******
Talvez isso atenda 50%, ou menos, do que v. almeja, os 50% restantes não sei como ajudá-lo.
Outra coisa: avalie os componentes finais, alto-falante/gabinete. Neles estão as maiores dificuldades para cobrir com *****eficiência*****a mais problemáticas oitavas do audio: 30Hz a 130Hz.
Se v. começar com falantes/caixa deficientes o resultado será ruim logo de inicio, acredite.

gfr, eu sou viciado em baixa (issima) potencia !!!! Eu não estou querendo dizer serem necessarios gigawatts para se obter bons graves em contrabaixo, eu estou querendo dizer que é preciso muito mais potencia para reproduzir baixas frequencias, exatamente aquilo que o Haroldo escreveu. É só fazer as contas. Qualquer ampli desses que nós conhecemos responde em 30Hz um nível de 30dB abaixo do medido em 1kHz, é só medir !!!!!!!!!
O setup do Entwistle, como 99% dos outros, é mediocre abaixo dos 50Hz, logo aquele "sizão" que bate no seu peito nada mais é do que harmonicos da fundamental de 30 ou 40Hz que são bestialmente amplificados por amps altamente eficientes acima de 70...80Hz.
Nesses setups, a fundamental, além de estar 30dB para baixo está fortemente distorcida.

Enfim, essa conversa mostra o quanto é realmente complicado, e caro,  amplificar baixas frequencias. Que maravilha seria se fosse possivel obter o som do Shacher misturado com o do Paul Chambers em um ampli de 12W com falante de 8 pol.

Para ouvir o Acoustic 360 basta ouvir qualquer disco do Pat Metheny. Acho que ele já fez vários filhos nesse ampli  Cheesy

Prometo uma mão na roda em um preamp a valvulas legal para baixo. Power é outro departamento.

abraços

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« Responder #70 : 27 de Outubro de 2012, as 17:19:13 »

Prometo uma mão na roda em um preamp a valvulas legal para baixo.

http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=2619.195

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« Responder #71 : 27 de Outubro de 2012, as 18:05:44 »

Claro que não dá pra conseguir um som bom de fundamental, limpo (se for um 5 cordas então...), sem muita potência, alto falantes grandes e caixas volumosas. Claro que num amplificador valvulado de 20W, 30W, ou até mais, numa caixa pequena com um 15" ou mesmo 12", o que vai se ouvir são os harmônicos e distorção. Não dá pra revogar as leis da física Smiley

Mas este som de harmônicos e distorção, é um som que tem lá o seu interesse, e que fica legal em alguns contextos. Pra quem vai trabalhar só com estes contextos, existe a opção dum valvulado deste. Pra quem quer um som limpo de fundamental, quer agudos percussivos, precisa realmente de um mini-PA só pro baixo. Pra quem precisa de vários sons diferentes, toca em várias bandas, é contratado, etc. precisa um set versátil, então o jeito é usar o mini-PA e se precisar do som de harmônicos e distorção usar pedais ou um pré.

Quanto a shows, não toco com banda há uns 20 anos, mas na época em que eu tocava, o usual em lugares em que um amplificador de 40W não fosse suficiente, era o amplificador no palco ter uma saída do pré ligada num direct box, e dali pro PA. O amplificador de palco era suficiente pro baixista, o público ouvia pelo PA e o resto da banda ouvia pelo retorno e pelos side-fills. Mesmo que o amplificador de baixo tivesse mais potência. Aliás, por exemplo, quando toquei no Circo Voador (o Roberto também tocou lá nas mesmas ocasiões, pode corrigir meus lapsos de memória), era um esquema destes, o amplificador de baixo tinha uma direct box pendurada, os amplificadores de guitarra eram microfonados. Apesar dos amplificadores serem potentes (os de guitarra eram dois Fender Twin Silverface, este bicho fala MUITO alto, embora eu não ache um timbre muito bonito, o do baixo eu não lembro), se a gente regulasse o volume um pouquinho mais alto o técnico ficava furioso e reclamava pra caramba, porque começava a dar vazamento nos microfones da bateria, do vocal, e complicava a vida dele à beça.

Em bares (quando a gente só tem "PA" pra voz e olhe lá), a gente usava o Staner da vida que tivesse no bar e rezava pra não ser muito horrível. Na última banda em que toquei em bares, o baixista usava um Palmer P200 que eu modifiquei pra dar MENOS potência (usei metade do B+ original, coloquei EL34's e ajustei o bias pra compensar). Supondo que o P200 desse 200W com um quarteto de 6550, este amplificador modificado na melhor das hipóteses tinha 1/4 da potência, ou 50W. Nunca, em bar nenhum que a gente tocou, faltou potência. Eu já usava o Tremendão nesta época, e nunca, em bar nenhum, consegui levar o master volume acima do "2" (e tinha gente que reclamava que era muito alto).
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« Responder #72 : 27 de Outubro de 2012, as 18:06:12 »

Qualquer ampli desses que nós conhecemos responde em 30Hz um nível de 30dB abaixo do medido em 1kHz, é só medir !!!!!!!!!
O setup do Entwistle, como 99% dos outros, é mediocre abaixo dos 50Hz, logo aquele "sizão" que bate no seu peito nada mais é do que harmonicos da fundamental de 30 ou 40Hz que são bestialmente amplificados por amps altamente eficientes acima de 70...80Hz.
Nesses setups, a fundamental, além de estar 30dB para baixo está fortemente distorcida.

Mesmo esse aqui se enquadra nisso que você escreveu ai Guilherme ?
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« Responder #73 : 28 de Outubro de 2012, as 16:43:04 »

Bossman,

Esse amp em uma Cerwin Vega, Westlake-Gauss, Hartke e algumas poucas outras semelhantes, vai até quase sub-sonicas.

Ligue nessas mesmas caixas um DR103, ou similar, e o resultado será um fiasco no low-end.

O que eu estou tentando dizer é que o(s) problema(s) em reprodução de baixas frequencias começam nos transdutores, como lembrou o Gamal, e terminam na acustica da sala. Sem nos esquecermos, é claro, da interface entre essas coisas todas.

Não fossem as baixas frequencias os engenheiros de PA não ficariam estressados, os engenheiros acusticos teriam pouco o que fazer, os musicos tocariam sempre felizes e alto-falantes não precisariam de sonofletores.

Mas, felizmente elas estão aí e temos muito o que fazer nesse sentido.
 
Lendo o ultimo post do gfr, me lembrei do solo que o J. Entwistle fez em Young Man Blues, no VIC Theater,  para cobrir o tempo que os roadies gastaram para resolver uma zica na guitarra do P. Townsend. Só com o Keith Moon tocando pianinho, ele passeia levemente pelas cordas, bem ao seu estilo, mas sem excitar muito seus Hiwatt. Resultado: com o transformador de saida mais folgado, lá estavam soando macios 40Hz, quase Hi-Fi em nivel de audição domestico, em falantes "duros" para baixas frequencias. Foi só o o PT voltar e acabou-se a festa.

Viva a baixa frequencia

Vamos deixar esse espaço para o assunto em pauta...

grande abraço

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« Responder #74 : 28 de Outubro de 2012, as 20:22:38 »

Mesmo esse aqui se enquadra nisso que você escreveu ai Guilherme ?

Este SVT aí é híbrido. No SVT valvulado, a caixa original tinha 8 alto falantes de 10". É, DEZ polegadas. O volume interno da caixa era subdividido em vários compartimentos de pequeno volume. O que você acha? harmônicos ou fundamental?

Mas é um baita amplificador, é O som de rock'n'roll.
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