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Autor Tópico: Diodo 1N914 de germânio?  (Lida 20322 vezes)
Alex Frias
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« Responder #15 : 24 de Agosto de 2012, as 09:10:21 »

Nem germânico seria...rs Cheesy
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"TicoTicoCá, TicoTicoLá..."
Pagão e feliz!!
RicardoVasconcelos
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« Responder #16 : 24 de Agosto de 2012, as 09:10:49 »

Como falaram lá no tópico da loja Tayda ... pelo menos sai melhor comprar falsificação desses chineses do que nas lojas aqui do Brasil, pois o preço é bem menor.
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« Responder #17 : 24 de Agosto de 2012, as 10:05:00 »

Sobre a EAA91, eu tenho uma que comprei de reserva para o meu VTVM. Sei que ela é usada na etapa de medição de sinais AC, então alguma dessas características especiais deve ser importante para o funcionamento do aparelho, mas não consegui enxergar o que melhoraria no desempenho do retificador.
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O que se escreve com "facilidade" costuma ser lido com dificuldade pelos outros. Se quiser ajuda em alguma coisa, escreva com cuidado e clareza. Releia sua mensagem postada e corrija os erros.
Eduardo
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« Responder #18 : 24 de Agosto de 2012, as 10:28:38 »

... mas não consegui enxergar o que melhoraria no desempenho do retificador.

Se você for medir um sinal AC com valor de pico igual a 0,5V, um retificador de silício vai lhe dar uma leitura zero, pois 0,5V não é suficiente para fazer o diodo conduzir. Se usar diodo de germânio, terá uma leitura de 0,2V pois 0,3V é perdido na junção. Com a EAA91 vai ter uma leitura muito próxima de 0,5V porque não existe uma barreira a ser transposta.

Lembrando que isso é válido para correntes da ordem de 1mA. Um diodo a vácuo se porta como um diodo ideal em série com um resistor não-linear.

Em termos grosseiros, a diferença entre um diodo a vácuo e um diodo de junção é que o de junção corta a base do sinal, enquanto que o diodo a vácuo achata o pico.

Abraços

Eduardo
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a.sim
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« Responder #19 : 24 de Agosto de 2012, as 12:42:57 »

Basta um pequeno comentário, para iniciar uma reação adversa em cadeia...

Vejamos a análise de um circuito retificador com 2 diodos, utilizado no VTVM publicado no manual RCA RC 15 à página 228. Ali, utiliza-se uma 6AL5 ( EAA91 ) em configuração dobradora de meia-onda para obter um valor DC proporcional ao AC sob medição.

Pois eu montei o circuito e fiz as medidas Vdc retificado x Vac rms de entrada. A resistência de carga do circuito é de 10Mohms, proporcionada pelo multímetro. No mesmo circuito, substituí a 6AL5 por dois diodos de germânio 1N60. Os resultados estão plotados na figura abaixo, onde em azul, temos o comportamento do circuito com a 6AL5, em magenta, o comportamento com 2 x 1N60 :



O curioso é que o retificador a válvula apresenta umna tensão DC, mesmo sem tensão alternada na entrada. Essa tensão DC em nenhum momento é desprezível : aprox 1 V ! Essa tensão é devida ao potencial de contato gerado pelos elétrons emitidos pelo catodo quente e coletados pela placa fria. Para uma melhor comparação, pode-se descontar esse potencial da curva azul, obtendo-se a curva magenta.

Pode-se ver que ambos os retificadores sofrem de uma não-linearidade acentuada para valores de tensão AC menores do que 200 mV rms. Essa não-linearidade fica ainda mais evidente abaixo :



Observando atentamente esse último gráfico, poder-se-ia concluir que o diodo a vácuo seria vantajoso em relação ao diodo germânio - o retificador a válvula " começa a funcionar " com cerca de 50 mV, enquanto que o circuito com diodos de germânio precisa cerca de 100 mV. Embora isso possa parecer uma vantagem à primeira vista, deve-se considerar que existe o potencial DC superposto ( 1 V ) que mascara o resultado para baixas tensões AC. A tensão de contato é variável com a tensão de filamento ( fortemente ! ) e dependente do tempo em que a válvula está ligada, ficando difícil descontar sua presença em um circuito prático. A dependência da tensão de limiar dos diodos de germânio com a temperatura, por outro lado, introduz também erros mas de menor significância.

Enfim, não há vantagem em utilizar os diodos a vácuo como substitutos dos diodos de germânio ou silício - ainda mais que hoje em dia, é possível achar diodos Schottky facilmente. Finalmente, fica a mensagem : não há diodo " ideal "; qualquer que seja o dispositivo adotado, existe sempre uma não linearidade e uma " tensão de condução " intrínseca ao dispositivo - pelo menos, para os componentes terrenos que temos normalmente à mão.

( alguém já ouviu falar dos diodos zero-bias ? )
« Última modificação: 24 de Agosto de 2012, as 12:48:47 por a.sim » Registrado
Eduardo
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« Responder #20 : 24 de Agosto de 2012, as 14:30:54 »

Oi Alexandre

Com uma carga 10M até meu cuspe dá 1V.  Cheesy

Na cofiguração que se usa no circuito a que se destina o diodo que é assunto neste tópico, um eventual bias promovido pela núvem eletrônica seria cancelada. Além disso, a impedância desses circuitos nunca passa dos 100k.

O bias que você identificou tem sinal contrário a DDP da junção semicondutora, portanto não é uma barreira para a corrente.

Eu já tive um VTVM. É um instrumento fabuloso e todos tem um ajuste de zero para compensar o efeito que você identificou.

Abraços

Eduardo
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fallout
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« Responder #21 : 24 de Agosto de 2012, as 16:37:28 »

Que viajem! Desvirtuar o assunto do topico é com a gente mesmo  Cheesy
A pergunta do Ricardo Vasconcelos foi elucidada no primeiro post, já já o Plautz vem passar a régua aqui.
« Última modificação: 24 de Agosto de 2012, as 17:06:27 por fallout » Registrado
a.sim
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« Responder #22 : 24 de Agosto de 2012, as 16:43:12 »

Que viagem! Desvirtuar o assunto do topico é com a gente mesmo  Cheesy

É mesmo, Fallout...mas eu noto que é quase sempre a partir do momento em que eu manifesto alguma opinião.

A propósito, aproveitando o gancho :

Qual a diferença entre ter uma tensão contra a condução ( formando uma barreira de potencial, como nos diodos semicondutores ) e ter uma tensão a favor da condução ( tal como nos diodos a vácuo ) Huh?
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felixmeirelles
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« Responder #23 : 24 de Agosto de 2012, as 16:55:11 »


Qual a diferença entre ter uma tensão contra a condução ( formando uma barreira de potencial, como nos diodos semicondutores ) e ter uma tensão a favor da condução ( tal como nos diodos a vácuo ) Huh?

Acho que essa tensão extra, seria mais ou menos como uma fuga de um transistor de germânio, se pensarmos em usos em sistemas de áudio como o clipping, causaria um abafamento do sinal AC original, porque este seria invadido por uma tensão não modulada vinda do catoto aquecido.

Sei lá, é um chute.   Cool
« Última modificação: 24 de Agosto de 2012, as 17:01:23 por felixmeirelles » Registrado
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« Responder #24 : 24 de Agosto de 2012, as 18:29:46 »

... mas eu noto que é quase sempre a partir do momento em que eu manifesto alguma opinião.

Melhor A.sim que ser ignorado!  Legal!

Qual a diferença entre ter uma tensão contra a condução ( formando uma barreira de potencial, como nos diodos semicondutores ) e ter uma tensão a favor da condução ( tal como nos diodos a vácuo ) Huh?

Qual a direfença entre adar para frente e andar de ré?

Qual a diferença entre subir e descer?

Qual a diferença entre lucro e prejuizo?

Tenha dó né?!?! Isso não é pergunta para um cara do seu nível! Força, homem! Você é engenheiro!

Abraços

Eduardo
« Última modificação: 24 de Agosto de 2012, as 18:31:23 por Eduardo » Registrado

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« Responder #25 : 24 de Agosto de 2012, as 18:37:30 »

Bom, o que eu vejo sempre nas escalas de AC de multímetros analógicos é que o começo delas, sempre é um pouco comprimido nas escalas mais baixas (as duas últimas da foto são de 5Vac e 1,5Vac), talvez por causa desses retificadores não serem ideais mesmo.  Vejam a foto do detalhe das escalas do meu VTVM (um Leader, que usa uma 12AU7 e a EAA91/6AL5, que eu não tenho o esquema, mas dizem que o circuito é meio padrão pra todos) pra ver essa "compressão" na escala. Mas mesmo nos multímetros analógicos mais comuns, a escala começa assim. Sei que tem um tipo de retificador que tem menor queda de tensão (óxido de algum metal, cobre acho) que também é usado nesses casos.



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« Responder #26 : 24 de Agosto de 2012, as 20:58:56 »

Tenha dó né?!?! Isso não é pergunta para um cara do seu nível! Força, homem! Você é engenheiro!

Pois é, Dr...não sabes, então não tens como responder...por isso, essa animosidade contra a minha pessoa. No fundo, vejo que gostarias de ter resposta para as perguntas que saem aqui, mas como não as tens, vais atirando na base do " se colar, colou ", talvez para apenas aumentar o número de mensagens enviadas e pular de nível ( ah, já não sou mais iniciante...agora já sou " frequente " ). Lastimo dizer isso; tenho acompanhado o fórum e ficado quieto muitas vezes, para não provocar discussões, mas a impressão que fica é essa.

Segue a pergunta:

Qual a diferença entre ter uma tensão contra a condução ( formando uma barreira de potencial, como nos diodos semicondutores ) e ter uma tensão a favor da condução ( tal como nos diodos a vácuo ) ?

É uma pergunta simples. Sabes a resposta ou não ? ? ?
« Última modificação: 24 de Agosto de 2012, as 21:18:51 por a.sim » Registrado
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« Responder #27 : 25 de Agosto de 2012, as 07:32:44 »

Oi A.sim

Eu aprendi muito com a turma aqui do HM. Justamente porque eu não sei tudo. Muitos que me ensinaram várias coisas, hoje são meus amigos queridos. Pena você tomar meus contrapontos por ataques, ter um tom rude e arrogante. Quando você entrou no fórum, fiquei contente, pois havia alguém que iria nos ensinar a montar uma fonte chaveada. Infelizmente isso não ocorreu e eu continuo estudando chaveadores para ver se consigo desenvolver um que seja acessível a todos.

Mas existe uma coisa em você que eu admiro. É a paixão com que combate com unhas e dentes alguém que te contraria. Você não deixa para lá nem engole o sapo. Eu não teria tido a sua paciência em montar um experimento com um gráfico só para mostrar para um "besta quadrada" da internet que eu estou certo e ele errado. Eu simplesmente iria para outro tópico e deixaria o cara falando sozinho.

Segue a pergunta:

Qual a diferença entre ter uma tensão contra a condução ( formando uma barreira de potencial, como nos diodos semicondutores ) e ter uma tensão a favor da condução ( tal como nos diodos a vácuo ) ?

É uma pergunta simples. Sabes a resposta ou não ? ? ?

Elementar, meu caro Watson! A diferença entre subir e descer, ou lucro e prejuízo, é que serem estados situados em lados opostos do zero. Para ir do estado de lucro para o de prejuízo, tem que passar pelo zero.

O fato do retificador a vácuo ter uma DDP negativa em relação a um diodo de junção implica que existe um ponto em sua curva, para uma corrente particular, em que a DDP será zero e este de fato se portará como um diodo ideal, conduzindo sem perdas aquela corrente e bloqueando uma corrente oposta. É isso que eu estou dizendo desde o começo e que, graças ao seu gráfico, tenho a prova do fato.

Touché!  Grin

Abraços

Eduardo

PS: Xformer, eu acho que ainda tenho o esquema do meu VTVM Simpson. Se quiser te mando uma cópia. É com uma 6SN7.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2012, as 08:31:03 por Eduardo » Registrado

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« Responder #28 : 25 de Agosto de 2012, as 10:26:28 »

PS: Xformer, eu acho que ainda tenho o esquema do meu VTVM Simpson. Se quiser te mando uma cópia. É com uma 6SN7.

Agradeço e quero sim o esquema (mais um pra coleção, só não tenho do meu ...). Pode ser pro meu email que você tem. O que você fez com o Simpson (é relíquia !!!!) ?  Vendeu (você comentou que "tinha")?

Pra mim o tópico foi educativo, apesar de ter desviado do assunto, pois pude conhecer melhor o comportamento desses retificadores. Discussões sobre assuntos diversos e pontos de vista sempre vão existir em fóruns. O ruim é que a gente escreve como se fosse para uma máquina, e assim as palavras ficam meio sem emoção e frias. E do outro lado tem gente como a gente.  Nada como conhecer os colegas de fórum pessoalmente, bater um papo e trocar idéias de verdade. Outro dia almocei com o Kem e o Eduardo na Santa Ifigênia e foi muito legal, pois a gente descobre que o cara que escreve no fórum, também toma o mesmo remédio que você (papo de velho ... hua hua hua), come demais (ou de menos), bebe demais, às vezes mora perto, conta piadas, etc.  Essas coisas que o computador e internet servindo de intermediário, não permite que a gente conheça pessoalmente melhor os outros.  Sempre que possível, as pessoas aqui deveriam se conhecer pessoalmente, não só virtualmente. O Kem por exemplo, já virou frequentador da minha mini-oficina aqui em casa, sempre vindo mostrar um circuito novo ou fazer uma experiência nova com um amplificador maluco. 
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« Responder #29 : 25 de Agosto de 2012, as 11:22:06 »

Agradeço e quero sim o esquema (mais um pra coleção, só não tenho do meu ...). Pode ser pro meu email que você tem. O que você fez com o Simpson (é relíquia !!!!) ?  Vendeu (você comentou que "tinha")?

Faço melhor. Está disponível para download no Mundo Nartlof:

http://www.nartlof.com.br/Livros.aspx

Eu comprei esse voltímetro no Mercado Livre em 2002. Veio sem as pontas originais. Comprei uma cópia do manual pela internet. O transformador e o Ballast estavam queimados. Não foi difícil de fazer funcionar, mas as pontas deram um trabalho. Os plugs antigos eram de outro padrão. Recuperei o aparelho e usei por um tempo.

Daí veio aquele periodo em que eu fiquei bem curto de grana, que contei para você e para o Ricardo em nosso almoço. Antes de começar a vender as válvulas, vendi o Simpson em um antiquário.

Abraços

Eduardo
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