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Autor Tópico: Analogias e Handemakers  (Lida 2219 vezes)
Zedosal
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A ideia é a rotina do papel


« : 09 de Agosto de 2012, as 16:04:58 »

Olá pessoal, depois de aprender de modo muito fácil, várias coisas aqui no fórum, com as analogias do Eduardo e também de muitos outros que vivem querendo imitá-lo  Cheesy, resolvi reunir algumas aqui para galera relembrar

(só não coloquei o link de cada uma, mas segue quem disse e os --------------- separam as analogias)


Postem suas analogias que já foram publicadas aqui no fórum também





Eduardo

Existe Super Bonder e existe cola Tenaz. Super Bonder é muito mais forte que cola Tenaz, mas ninguém fecha envelope com Super Bonder! Cada qual no seu uso.
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No Brasil funciona assim: Você compra um saco de feijão de 60 kilos e vende a granel. Para fazer isso, abre uma micro empresa chamada "Feijão do Zé". Para vender o seu feijão, tem que pagar 4,5% de Simples pro governo. Daí você percebe que a maior parte dos clientes compra um kilo de feijão, então resolve fazer pacotinhos prontos de 1kg para agilizar o atendimento do cliente. Daí vem um fiscal e aplica uma multa que te obriga quase a fechar o negócio. A partir do momento que você ensaco o feijão, o imposto pula de 4,5% para 14,5%, pois tem que pagar 10% de IPI.
Parece estúpidez, e é mesmo! Se você ensaca na hora e vende, tudo bem. Ensacou antes, paga 10% pro governo.
Seria ótimo ter um KIT do IALL ou do Baby Wonder, mas KIT de peças para 10% mais imposto. Fica mais caro vender tudo junto que cada item separadamente. É por isso que não tem KIT para vender.
Quem quiser KIT desses amplificadores, vejam em quem vão votar na próxima eleição. A culpa é do governo que pusemos lá!
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Se você fuma, vai morrer de câncer no pulmão! (errado: pode morrer de acidente de carro ou outra coisa)
Quem escova sempre os dentes vai tê-los para toda vida! (errado: muita escovação pode causar desgaste no esmalte e com o tempo provocar problema na gengiva. Aprendi da pior forma!)
Colesterol é uma coisa que os gordos comedores de MacDonald tem no sangue! (errado: Eu peso 74kg, como pouca gordura e tenho que tomar remédio para meu colesterol baixar)
Saturar as válvulas não causa problema algum! (errado: depende de quanto e como estão sendo saturadas. Se, por exemplo, a grade de controle ficar positiva além do limite ela pode derreter!)
Não seja simplista! A vítima poderá ser você!
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Um amigo me disse algo que achei brilhante como analogia. O amplificador é um carro e o auto falante é a estrada. Se a estrada for boa, até bicicleta anda bem, mas se a estrada for ruim não adianta ter Ferrari!
Privilegiados são os que podem andar de Ferrari numa Altoban alemã!!!!
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Isso me lembra o caso da "vaca vira-latas". Quando começou o processo de inseminação artificial de gado de leite no Brasil, as empresas que vendiam insumo diziam que se poderia tirar óvulos de uma vaca leiteira, implantar em várias vacas vira-latas e rapidamente criar um excelente plantel comprando apenas uma vaca boa e um monte de porcarias.
Vários produtores menos exclarecidos fizeram exatamente isso. Implantaram embriões de vaca holandeza em umas zebu subnutridas. No oitavo mês de gestação a vaca morria. O embrião ficava muito grande dentro dela e o processo todo ia pro beleleu.
Existem alguns detalhes nos processos que precisam ser entendidos antes de sair por aí metendo os pés pelas mãos. Vacas holandezas são animais grandes e podem ter crias grandes. Uma vaca pequena só pode ter crias pequenas.
No caso das fontes chaveadas, temos novamente o problema de tamanho. Quando tinhamos as fontes lineares com tranformadores, eramos obrigados a usar capacitores de 1000uf ou 2200uF para filtrar os 120Hz do retificador. Quanto mais baixa a frequência, maior o capacitor.
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Este tópico está ficando muito interessante!! Bom ter uma conversa agradável como esta!
Este post será um pouco longo e exigirá certa atenção de vocês para entender meu ponto. Peço, portanto, que tenham calma ao ler. Não vai dar para simplesmente correr os olhos por cima e pegar a ideia.
Eu já participei de um sem número de fóruns de audiófilos até cair aqui e ser acolhido tão calorosamente no Handmades. Apesar do meu histórico de audiófilo, nunca consegui me enquadrar junto deles por uma questão filosófica. E o cerne do que penso está diluído nas dúvidas do Alfredo e sintetizado na colocação do Amorin: Por mais "alta fidelidade" que possa ter em uma gravação, será que a emoção (feeling) de ouvir a orquestra ao vivo será a mesma que ouvir um CD ou BluRay?
Com toda a certeza não. Jamais haverá sistema HiFi capaz de tal proeza. Pode haver sistemas de som fabulosos, com níveis baixíssimos de distorção. Pode haver técnicas de gravação das mais sofisticadas, com fita digital de um milhão de bits, blueray ou o que for. Simplesmente não é a mesma coisa e pretendo provar isso.
Gosto das analogias, pois facilitam o entendimento por mostrar o mesmo fenômeno em outro campo, muitas vezes, mais próximo a experiência diária.
Muitos tem no bolso uma foto de alguém amado. Seja uma foto do filho na carteira, da namorada no celular, um parente numa joia ou qualquer outra coisa ou combinação dessas. Tomemos por exemplo alguém que leva a foto da esposa na carteira. Se esta pessoa for questionada onde está sua esposa, seria muito estranho se dissesse que está na carteira. A esposa pode estar em qualquer outro lugar, mas não na carteira. O que está lá é a foto!
Por mais bem feita que uma foto seja, ela não é a coisa fotografada. A foto de um carro não te leva a lugar algum. A foto da pessoa amada pode até te despertar algum sentimento, mas nunca será o mesmo que encontrar a pessoa em si!
Existem aqueles que tem sentimentos mais intensos por fotos que por pessoas de verdade. A esse grupo de pessoas damos o nome de psicóticos! Uma pessoa normal deveria se comportar de forma diferente!
Na ausência da pessoa amada, não há outra alternativa, além de se consolar com o sentimento desencadeado pelas pequenas lembranças deixadas, como uma foto! Neste contexto é perfeitamente compreensível que um viúvo ou viúva tenham grande apreço por uma foto do ente amando que se foi. Mas se alguém for visto levando a foto do finado(a) para jantar, no mínimo seria um comportamento excêntrico.
Podem imaginar a cena? Um sujeito no restaurante, sentado à mesa. A sua frente dois pratos servidos, dois copos de vinho, uma vela e um porta-retratos com a foto da finada?!?! Bizarro, não é?
Se você não achou bizarro, melhor não continuar a ler. Vá para outro tópico e seja feliz! Os demais que acharam bizarro, por favor continuem comigo!
Uma vez que estabelecemos um parâmetro básico sobre realidade e comportamento razoável, vamos falar de panelas e violinos.
Quando eu era bem pequeno, costumava usar as panelas da minha mãe como instrumentos musicais. Isso deve ser uma coisa comum entre crianças pequenas cujas mães guardam panelas em armários baixos. Não tenho memória disso, mas ela tem fotos para provar! Eu batucava as panelas com uma colher grande. É bem provável que o som não fosse muito melodioso. Uma panela não vai nunca soar como um violino! Dificilmente soaria como um xilofone!
A natureza do som produzido pela panela é diferente da produzido por outros instrumentos. O timbre é outro! Jamais haverá panela que atingida por uma colher soe como violino. Parece razoável, não é? (de novo, se você não achou razoável, vá ler outro tópico e ser feliz!)
Agora vamos para uma parte que não é tão bizarra nem tão óbvia. Imagine uma pessoa diante do seu super sistema HiFi ouvindo uma gravação de Yehudi Menuhin e seu Estradivários. Se esta pessoa for questionada, responderá de pronto: “Estou ouvindo Yehudi Menuhin tocar seu Estradivários!”
Parece totalmente normal e razoável, mas não é! O que esta pessoa está ouvindo é a vibração mecânica de um cone de papelão instalado em um paralelepípedo de madeira! Ok, sua caixa é de poliuretano e o alto falante é de kevlar... Dá na mesma! Yehudi Menuhin morreu em 1999! Sua caixa de som, por mais sofisticada que seja, não é um Estradivários!
Então temos que a grande maioria dos audiófilos mundo a fora são pessoas jantando com a foto da finada e batucando uma panela!
Ok, eu estou exagerando. Nem todo audiófilo precisa de internação em manicômio, mas quero deixar bem óbvio meu ponto.
Quando é feita uma gravação, as ondas sonoras são convertidas em sinais elétricos pelo microfone. Esses sinais são amplificados e então codificados em uma forma de registro. Amplificadores, sejam eles transistorizados ou valvulados, não amplificam som. Amplificam sinais elétricos!
Para efetivar a gravação, os sinais elétricos precisam ser codificados de alguma forma que permita seu registro. A forma mais comum hoje é a conversão digital. O sinal digital é então registrado na forma de campos magnéticos em um disco rígido de computador ou fita magnética, ou então registrado como pequenos furos numa mídia ótica. O CD nada mais é que a versão super miniatura do antigo cartão perfurado. Nas formas antigas, tínhamos o disco de vinil, que continha sulcos rugosos lidos por uma agulha, ou a fita magnética, lida por uma cabeça contendo uma bobina.
Nenhuma forma de gravação contem o som em si. Elas contêm informações codificadas para a geração de um sinal elétrico. O amplificador irá multiplicar este sinal por um fator e enviá-lo para a caixa de som. O som que você ouve é a vibração de um cone de papelão.
Ouvir Jimi Hendrix tocar em Woodstok foi um prazer desfrutado uma única vez por uns poucos. Da mesma forma, ouvir Herbert von Karajan reger o Requiem de Verdi na Filarmônica de Berlim também foi um prazer de poucos. Nós podemos nos consolar com as gravações desses eventos memoráveis, mas não podemos cair na ilusão de achar que a gravação “é” o evento.
Passando para a parte técnica, o estágio de potência de um HiFi é praticamente idêntico ao de um amplificador para guitarra. A diferença esta no pré.
Como o Haroldo bem disse, o mercado está cheio de coisas para fazer seu som soar assim ou assado, mas o importante é entender com o que estamos lidando. A guitarra em si não tem som algum. Tudo vem do trabalho feito nos sinais elétricos produzidos pelos captadores. Neste ponto de vista, a guitarra nada mais é que um console que o músico usa para tocar o amplificador!
Amplificadores para instrumentos ou HiFi são em essência a mesma coisa, apenas tem recursos mais adequados para cada uso. HiFi não tem controle de ganho e os Marshal não tem loop de feedback voltando até a entrada. São irmãos! E como irmãos, deveria andar juntos, mas brigam a maior parte do tempo! São tão próximos que na década de 1950 a Telefunken lançou no Brasil um amplificador HiFi com o sugestivo nome de “Dominante”. Entre outros recursos ele tinha uma câmara de reverberação com molas, exatamente como os amplificadores de guitarra!

O som em si só existe a partir do alto falante. Antes disso nada existe. Apenas a sombra do que pode vir a ser.
Abraços
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Para manter a analogia, o cara passou a foto da finada por um Photoshop e levou para jantar. O pior é que está achando melhor a foto mexida que a esposa!
Se a reprodução ficou melhor que a coisa ao vivo, então a banda não presta. Simples assim!

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Quando colocar um post no fórum, procure deixar todas as informações disponíveis. Não ajuda muito dizer que "achei num site". Tem milhões de sites por aí! Como os colegas vão poder ouvir o sample?
DIY significa “Do It Yorself” ou “faça você mesmo”. O que mais tem aqui é post deste tipo. É como você dizer “Pessoal, li um livro vermelho da biblioteca e gostei!”. Qual biblioteca? Qual o nome do livro? Quem é o autor?
Também não adianta dizer que "é indicado por alguém aqui no fórum". Quem? Já viu quantos membros tem no fórum? Se juntar o Alex Frias e o Big Louis já são mais de 6000 posts. Você acha que eles lembram de todo o que escreveram em todos esses anos?

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Fernando Bello

[modo "analogias do Eduardo on" (eu nunca vou cansar de fazer isso...)]

O piezo é "leite condensado". Quando você quer fazer alguma batida e não sabe bem o que misturar, taca leite condensado, não é a melhor coisa do mundo mas agrada a maioria.

[modo "analogias do Eduardo off"]   

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Bossman
Falante sem caixa é igual a carro sem motor. Analogia a lá Eduardo fail hahaha, Quando puser a caixa vai mudar da água pro vinho.

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Lamer:
Imitando analogias do Eduardo ON
Você pode até não gostar de arroz e feijão, mas você come, todos os dias, para sobreviver... assim é trabalhar com o que não gosta.
Imitando analogias do Eduardo OFF

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Alex Frias
Usando de analogia, imaginemos que se faça uma pesquisa pra verificar a maioria de consumidores de refrigerante diet/zero. A maioria esmagadora é de gordos. Será que o refrigerante diet/zero engorda?

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designermx2
O grande lance é que eu já tinha derramado o leite e os cachorrinhos estavam com fome... o jeito foi pegar um pano sujo, enxugar e colocar num potinho apenas para matar a fome deles e vou atrás de um litro novinho!... sei que você tentou me ajudar a filtrar o leite, mas ele nunca será totalmente limpo como deveria ser.
Registrado

Dubium Sapientiae Initium
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