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Autor Tópico: Opção sustentável às madeiras tradicionais?  (Lida 21639 vezes)
viagem_mental
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« : 23 de Julho de 2012, as 15:10:15 »

Achei a seguinte matéria interessante: http://www.ndonline.com.br/joinville/noticias/31173-uma-guitarra-natural.html

Se a madeira não influencia significativamente no som, seria uma opção legal...
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kem
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« Responder #1 : 23 de Julho de 2012, as 15:36:35 »

Falta só um pouco de pesquisa pra essas reportagens.
Aqui no Brasil não se usa mogno em nada.
E strato nunca foi fabricada em mogno (salvos poucas exceções).
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Marcos Câmara
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« Responder #2 : 23 de Julho de 2012, as 15:49:49 »

De madeiras nobres que já foram usadas em strato's no Brasil, principalmente pela Gianini, que eu me lembro, era o Marfim.
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Victor Nery
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« Responder #3 : 23 de Julho de 2012, as 15:54:27 »

Saudações,

A iniciativa é boa mas acho difícil os músicos optarem por essa fibra em vez da madeira...

Abraço
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viagem_mental
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« Responder #4 : 23 de Julho de 2012, as 16:23:09 »

Falta só um pouco de pesquisa pra essas reportagens.
Aqui no Brasil não se usa mogno em nada.
E strato nunca foi fabricada em mogno (salvos poucas exceções).

Qual é o nome do filme? Resposta: jornalistas e o assassinato do conhecimento...






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Saudações,

A iniciativa é boa mas acho difícil os músicos optarem por essa fibra em vez da madeira...

Abraço

Nossa geração de guitarristas velhinhos não mesmo...  Cheesy
Mas nas próximas gerações, na qual as madeiras estarão indisponíveis...
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felixmeirelles
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« Responder #5 : 23 de Julho de 2012, as 16:28:31 »

Essa guitarra é boa para tocar Arctic Monkeys   Tongue

Velho imagina o cheiro de banana que sobe dessa guitarra deve parecer aqueles pacotes de bananada açucarada.

O bom disso tudo que essa é a primeira guitarra que combate a tendinite, porque é rica em potássio! Cheesy


Piadas a parte, acho que criar guitarras plásticas e desenvolver "patterns" nos polímeros que simulem o efeito do som sobre as formas das fibras das madeiras tradicionais naturais seria mais viável que usar bananeiras.

Até porque as bananas correm cada vez mais risco de extinção por causa de sua falta de diversificação genética, principalmente a banana ouro:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=5756&t=Pragas

http://hypescience.com/as-bananas-podem-ser-extintas/
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Marcel.
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« Responder #6 : 23 de Julho de 2012, as 16:30:34 »

Se eles fossem mais espertos seguiriam os conselhos de Steve Jobs e investiriam mais na aparência da guitarra.
Pense num desenhozinho de mal gosto, véi! Aff.
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Marcos Câmara
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« Responder #7 : 23 de Julho de 2012, as 16:39:31 »


Até porque as bananas correm cada vez mais risco de extinção por causa de sua falta de diversificação genética, principalmente a banana ouro:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=5756&t=Pragas

http://hypescience.com/as-bananas-podem-ser-extintas/


E o tanto que é boa essa banana ouro...  A banana maça também é show!!!  

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felixmeirelles
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« Responder #8 : 23 de Julho de 2012, as 16:49:59 »

O nem fala.
Bom por demais.
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« Responder #9 : 23 de Julho de 2012, as 17:52:51 »

Se a madeira não influencia significativamente no som, seria uma opção legal...

Você tem ideia do que você escreveu?!!!
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Alex Frias
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Flanelinhas, cuidado!!!


« Responder #10 : 23 de Julho de 2012, as 17:58:27 »

Sim, ele tem. Essa discussão existe e há defensores de ambas as afirmativas, ter ou não influência. De qualquer maneira ele colocou a frase no modo condicional...

Mas o que afirmam os pesquisadores dali do "going-bananas-guitar-body" é que justamente houve preocupação em conseguir um material com a dureza suficiente para ser trabalhado e a ressonância acústica da madeira. Então existe preocupação da parte deles com esse tipo de coisa.

Digo o seguinte: se relamente for timbristicamente interessante, tiver bom sustain, confiável, durável o material, estou dentro! Quero minha bananada com alavanca!

Chora bananeira, bananeira chora...
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felixmeirelles
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« Responder #11 : 23 de Julho de 2012, as 18:03:15 »

Tudo isso é uma questão de fé.

Daltonicos não tem fé nos semáfaros...

Smiley


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viagem_mental
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« Responder #12 : 23 de Julho de 2012, as 18:18:54 »


Você tem ideia do que você escreveu?!!!
[/quote]

Sim, como meu xará Alex disse: escrevi a frase no condicional.

Eu não ponho a mão no fogo no quanto os captadores podem captar a influência da madeira na vibração das cordas. Talvez se esse fosse o caso, deveríamos considerar também a influência do ar nessa mesma vibração, ou seja, falar perto do captador modificaria o timbre... É claro que qualquer afirmação nesse sentido é mera especulação, pois ainda não existe um estudo científico definitivo que prove as afirmações de um dos lados da história. Tem uma discussão interessante no tópico a seguir: http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=3016.0

Abraço!
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« Responder #13 : 23 de Julho de 2012, as 18:28:09 »

Falta só um pouco de pesquisa pra essas reportagens.
Aqui no Brasil não se usa mogno em nada.
E strato nunca foi fabricada em mogno (salvos poucas exceções).

Se usa mogno em braços de violões, embora a madeira preferida seja cedro (cedro "rosa", não o "red cedar" ou cedro canadense, que é madeira pra tampo). É mais raro, mas também se usa mogno em laterais e fundo de violões (embora a madeira preferida seja jacarandá).

Já ouvi falar (bem) do uso de marupá pra fazer corpo de strato.
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« Responder #14 : 23 de Julho de 2012, as 18:30:19 »

Não é uma questão de fé. É uma questão física. Cada madeira tem sua característica. Se não fosse isso, não haveriam tantas guitarras fabricadas com madeiras distintas. Claro que existe a questão comercial, mas existe influência total no resultado final. Tudo está acoplado!!! Tanto é que os pesquisadores envolvidos no projeto se preocuparam com este fato!
A minha experiência mostra que existe muita descrença deste detalhe por parte de muitos pesquisadores de acústica. Eu mesmo já tive algumas discussões com a minha antiga orientadora sobre isso. Mas assim, se a qualidade da madeira não fosse relevante no resultado final dos instrumentos, todo mundo faria instrumentos de compensado, pois seria economicamente mais interessante! Inclusive já tive a oportunidade o mesmo set de captadores em duas guitarras bem distintas: uma feita em alder e a outra em compensado. E a diferença é muito perceptível!
Não questiono o fato de que não seja possível existir materiais que possam vir a substituir outros consagrados e que estão em quantidade reduzida hoje em dia. O fato é que são sistemas vibrantes acoplados! Dizer que um não influencia no funcionamento do outro é algo muito delicado. Imagina lançar um foguete desconsiderando o arrasto do ar? Acho que não daria muito certo...
Recentemente alguém abriu um tópico com um teste cego com guitarras antigas e suas respectivas reissues e grande parte dos usuários que comentaram o tópico verificaram diferenças entre elas. Então, como dizer que não existe diferença? Como eu disse, são sistemas acoplados. A substituição de uma das "peças" implica numa dinâmica diferente, ainda mais para instrumentistas, que exploram de maneira bastante intuitiva as não linearidades dos instrumentos.
É claro, cada um acredita naquilo que acha mais convincente, mas se analisarmos certas situações com um pouco mais de "maldade", perceberemos certas sutilezas que podem ser relevantes.

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Já que vocês tocaram na questão da língua portuguesa, existe diferença ao escrever:

1- Se a madeira não influencia significativamente (...)
2- Se a madeira não influenciar significativamente (...)

Fazendo um paralelo mais simples:

1- Se não chove, vou a praia.
2- Se não chover, vou a praia.

Na primeira, existe um fato: não chove. Na segunda, existe uma condição, ou seja, existe possibilidade de chuva. Não parece, mas faz diferença, ainda mais na linguagem escrita!
« Última modificação: 23 de Julho de 2012, as 18:36:26 por GuitarHero » Registrado
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