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Autor Tópico: Fuzz Factory - equivalente AC128 - fui enganado??  (Lida 19193 vezes)
joaopaulocs
Visitante
« Responder #30 : 29 de Maio de 2012, as 17:21:24 »

mas não consigo nem identificar que transistor que é pra poder procurar sobre a equivalencia....
no transistor tem a inscriçaõ na frente assim:

SID
B 405-6
021s

Parece ser um 2SB405, que é de germânio e teria boa chance de funcionar no lugar do AC128. Se o seu é igual ao da foto http://www.radiomuseum.org/tubes/tube_2sb405.html, boa sorte.

Mas a inscrição " SID " e o fato do transistor ter " outro lado ", denuncia que ele é plástico - pois a SID nunca fabricou transistores de germânio. Com certeza, o vendedor consultou o catálogo de equivalências e, não conhecendo um transistor de germânio, não reconheceu que estava entregando um transistor errado com a mesma suposta numeração.

entao...o meu não é germanio não...o q deve ter acontecido é exatamente essa historia da equivalencia...
Registrado
felixmeirelles
Visitante
« Responder #31 : 29 de Maio de 2012, as 17:44:19 »

Montar um fuzz face é um tiro no escuro, montar um Fuzz Factory é um tiro com mira laser.
Eu to errando o tiro mesmo com mira a laser então. ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ




O grande segredo é testar todas as possibilidades de resistência quando usamos transistores fora dos padrões.
Depois só medir as resistências corretas e aplicar os resistores.
R6 -> Pot 50K
R7 -> Pot 500k
R8 -> Pot 100k
R9 -> Pot 1k
R10 -> Pot 500K
R11 -> Pot 10K


Se você for mais maniaco como eu, pode deixar os pots lá e ser feliz com um Super Fuzz Factory de 11 pots.


Eu arriscaria pots inicialmente só no R8, R9 e R11, um bom balanço neles é a chave para o sucesso.
« Última modificação: 31 de Maio de 2012, as 02:31:03 por felixmeirelles » Registrado
joaopaulocs
Visitante
« Responder #32 : 29 de Maio de 2012, as 22:30:18 »

Montar um fuzz face é um tiro no escuro, montar um Fuzz Factory é um tiro com mira laser.
Eu to errando o tiro mesmo com mira a laser então. ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
O grande segredo é testar todas as possibilidades de resistência quando usamos transistores fora dos padrões.
Depois só medir as resistências corretas e aplicar os resistores.
R6 -> Pot 50K
R7 -> Pot 500k
R8 -> Pot 100k
R9 -> Pot 1M
R10 -> Pot 500K
R11 -> Pot 10K


Se você for mais maniaco como eu, pode deixar os pots lá e ser feliz com um Super Fuzz Factory de 11 pots.


Eu arriscaria pots inicialmente só no R8, R9 e R11, um bom balanço neles é a chave para o sucesso.

Não...por enquanto eu vou voltar ao mini fuzz do bertola, pp nem o tube screamer q eu tava montando funcionou.... muito obrigado pela ajuda pessoal....comprei transistors casados no ebay... saiu mais barato q a k i (moderador, peço que me suspenda do fórum) no brasil e, como nao tenho pressa, dá pra esperar....

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voltando a pergunta do inicio do tópico, v c s (moderador, peço que me suspenda do fórum) saberiam me dizer que transistor que é esse que o cara me vendeu???

lembrando que tá escrito na "frente"
SID B405-6 037s
e "atras" tem escrito SC
« Última modificação: 30 de Maio de 2012, as 00:13:20 por joaopaulocs » Registrado
a.sim
Visitante
« Responder #33 : 30 de Maio de 2012, as 09:25:05 »

voltando a pergunta do inicio do tópico, v c s (moderador, peço que me suspenda do fórum) saberiam me dizer que transistor que é esse que o cara me vendeu???

lembrando que tá escrito na "frente"
SID B405-6 037s
e "atras" tem escrito SC

Isso é um transistor Philco. A Philco foi a primeira empresa a fabricar transistores no Brasil, lá na década de 70; tempo da Philco-Ford. Eles  produziam os transistores A-nº ( germânio ) e B-nº ( silício ), junto com os PA, PB, Pc e PD. O pessoal da época lembra do transistor de saída vertical, B063 se não me engano, que eram usados nas Philquinhos de 12". Os transistores Philco eram usados nos aparelhos da...Philco, e as especificações da maioria deles era conhecida apenas pela própria Philco.

Mais tarde, a Philco passou a comprar transistores no mercado e remarcar com o seu próprio código. Assim, um B405 poderia ser qualquer transistor que eles achassem adequado para funcionar num determinado equipamento. Eu aconselho a devolver essa peça ao vendedor, pois dificilmente vais poder usá-la em alguma coisa...

A fábrica da Philco eram em Contagem - MG, que depois foi adquirida pelo saudoso Mathias Machline e se transformou na SID, que chegou a fabricar circuitos integrados razoavelmente sofisticados, até a derrocada final na década de 90 feita por um presidente chamado Collor, que escancarou as fronteiras do país para o lixo estrangeiro e exterminou a indústria nacional.
« Última modificação: 30 de Maio de 2012, as 09:26:58 por a.sim » Registrado
zekkez
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« Responder #34 : 30 de Maio de 2012, as 10:31:42 »


A fábrica da Philco eram em Contagem - MG, que depois foi adquirida pelo saudoso Mathias Machline e se transformou na SID, que chegou a fabricar circuitos integrados razoavelmente sofisticados, até a derrocada final na década de 90 feita por um presidente chamado Collor, que escancarou as fronteiras do país para o lixo estrangeiro e exterminou a indústria nacional.

Engraçado. Eu tenho uma opinião diferente à atitude do referido presidente. Acho que ele fez muito bem em permitir as importações.  Ocorre que desde 1976 somente o particular não podia importar, as indústrias davam um jeitinho. Lembram, a Giannini tinha chaves SPDT e DPDT para seus pedais, Pots com eixo estriado. Eles não usavam pots Constanta, não mesmo.  A guitarras usavam ferragem e caps japonesas e Might Mite.

Na verdade, existia um feudo (chamado Brasil) que os empresários podiam explorar com exclusividade. Collor deu um basta nisso !  O que derrubou a indústria nacional foi a falta de competitividade nos setores específicos.

Acho esta crítica polítca um tanto despropositada. Ainda mais num forum em que somos dependente de produtos importados, já que o Brasil não produzia e não produz grande parte dos suprimentos que precisamos.

O empresariado pátrio nunca esteve "nem aí" para as nossas necessidades, queria apenas o lucro fácil. Guitarras por exemplo, Giannini, Finch, Ookpik e imundícies como Jennifer e Tonante. Maravilhosa a indústria nacional, não?

Alguém tem dúvida sobre a "qualidade" dos computadores que estariamos utilizando, ou dos celulares que teríamos a disposição, não houvesse a mudança protagonizada pelo referido presidente ? O que falar dos automóveis, ferramental de indústria...

Um exame sumário dos tópicos deste forum mostra a dificuldade de um colega Peruano em conseguir uma chave 3PDT. Mais difícil, só ser handmaker em CUba. Por sinal, um país que já foi a terceira economia das américas, mas que graças à exclusividade de exploração do mercado interno pela dinastia Castro, se transformou no que é hoje.

Acho que todo o governo deve estimular o crescimento da indústria nacional , o emprego, a exportação, a competitividade no mercado internacional, porém, não quando isto representa o sacrifício da população, submetendo-a à interesses excusos e ao consumo exclusivo dos produtos fabricados pelos amigos dos poderosos, com qualidade e condições impostas por eles. Isto é transformar o mercado interno num serralho de meia dúzia de ungidos.
« Última modificação: 30 de Maio de 2012, as 10:33:21 por zekkez » Registrado
Bacelete
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Obrigado
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« Responder #35 : 30 de Maio de 2012, as 10:55:29 »

11 pots felix?! ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ... Ia ficar parecendo o inventobox da Zvex.                                                         

A fábrica da Philco eram em Contagem - MG, que depois foi adquirida pelo saudoso Mathias Machline e se transformou na SID, que chegou a fabricar circuitos integrados razoavelmente sofisticados, até a derrocada final na década de 90 feita por um presidente chamado Collor, que escancarou as fronteiras do país para o lixo estrangeiro e exterminou a indústria nacional.

Engraçado. Eu tenho uma opinião diferente à atitude do referido presidente. Acho que ele fez muito bem em permitir as importações.  Ocorre que desde 1976 somente o particular não podia importar, as indústrias davam um jeitinho. Lembram, a Giannini tinha chaves SPDT e DPDT para seus pedais, Pots com eixo estriado. Eles não usavam pots Constanta, não mesmo.  A guitarras usavam ferragem e caps japonesas e Might Mite.

Na verdade, existia um feudo (chamado Brasil) que os empresários podiam explorar com exclusividade. Collor deu um basta nisso !  O que derrubou a indústria nacional foi a falta de competitividade nos setores específicos.

Acho esta crítica polítca um tanto despropositada. Ainda mais num forum em que somos dependente de produtos importados, já que o Brasil não produzia e não produz grande parte dos suprimentos que precisamos.

O empresariado pátrio nunca esteve "nem aí" para as nossas necessidades, queria apenas o lucro fácil. Guitarras por exemplo, Giannini, Finch, Ookpik e imundícies como Jennifer e Tonante. Maravilhosa a indústria nacional, não?

Alguém tem dúvida sobre a "qualidade" dos computadores que estariamos utilizando, ou dos celulares que teríamos a disposição, não houvesse a mudança protagonizada pelo referido presidente ? O que falar dos automóveis, ferramental de indústria...

Um exame sumário dos tópicos deste forum mostra a dificuldade de um colega Peruano em conseguir uma chave 3PDT. Mais difícil, só ser handmaker em CUba. Por sinal, um país que já foi a terceira economia das américas, mas que graças à exclusividade de exploração do mercado interno pela dinastia Castro, se transformou no que é hoje.

Acho que todo o governo deve estimular o crescimento da indústria nacional , o emprego, a exportação, a competitividade no mercado internacional, porém, não quando isto representa o sacrifício da população, submetendo-a à interesses excusos e ao consumo exclusivo dos produtos fabricados pelos amigos dos poderosos, com qualidade e condições impostas por eles. Isto é transformar o mercado interno num serralho de meia dúzia de ungidos.
zekkez não vamos entrar em discussões políticas, uma fez que não é o foco do tópico e é proibido no forum.
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Obrigado
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« Responder #36 : 30 de Maio de 2012, as 12:09:27 »

Acho também acho que não precisaria dar quote no post do zekkez todo. Isso polui ainda mais o tópico.
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zekkez
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« Responder #37 : 30 de Maio de 2012, as 12:47:44 »

Bacelete - zekkez não vamos entrar em discussões políticas, uma fez que não é o foco do tópico e é proibido no forum.

Desculpe-me Bacelete. Não foi essa minha intenção. Me manifestei no tópico em razão da crítica a um governante nominado (logo, crítica politico partidária), feita pelo a.sim .
Até disse em minha manifestação: - Acho esta crítica política um tanto despropositada.
Lamento que não tenha visto isso e tenha se melindrado, "apenas", com a minha opinião.  Principalmente por minha opinião não ter sido político partidária, enquanto a anterior foi ! Esta me pareceria uma afronta maior ao espírito do regramento. Me ative, tão somente, a como era a vida antes e depois da liberação das importações, exclusivamente no âmbito de gear, instrumentos musicais e reparações deles.
E afinal de contas, somos animais políticos. Nem todos vinculados a partidos. Mas deixa para lá ! Legal!
Certamente o fato de ter vivido aquela época, na condição de guitarrista explorado pela indústria nacional, me faça ver as coisas desta forma !  Lembro que uma vez precisei substituir os 4 pots de 500K de uma guitarra e precisei esperar anos, até ir a Buenos Aires para comprá-los.  Deus nos livre de uma condição destas, de novo.
Apenas achei que era importante ressaltar para a comunidade handmaker os benefícios que a liberação das importações trouxe.

Se a moderação entender como agressivas ou despropositadas quaisquer das minhas manifestações, tem a liberdade de suprimí-las.
« Última modificação: 30 de Maio de 2012, as 17:47:07 por zekkez » Registrado
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Obrigado
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« Responder #38 : 30 de Maio de 2012, as 14:13:53 »

Saudações,

O fórum anda meio agitado esses últimos dias... Vamos dar uma relaxada galera.    Cool

Voltemos ao Fuzz Factory ok?

Abraço a todos
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felixmeirelles
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« Responder #39 : 30 de Maio de 2012, as 14:52:17 »

Tanto os palhaços de antes quanto os palhaços de hoje erram em uma única coisa, burocracia.
Quer que a industria e o comércio se desenvolva? Cortem a burocracia.

Empresas abrem, fecham, são compradas e compram a todo momento, no mundo todo. Isso é o mercado, mas aqui no Brasil nenhuma ação destas demora menos de 6 meses, presa na burocracia.

Se o Bill Gates fosse brasileiro ele estaria vendendo limões na feira junto com o Steve Jobs.

http://www.indicadorbrasil.com.br/2011/07/brasil-e-o-terceiro-colocado-em-ranking-da-burocracia/
« Última modificação: 30 de Maio de 2012, as 14:55:29 por felixmeirelles » Registrado
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« Responder #40 : 30 de Maio de 2012, as 15:40:48 »

Eu não lembro de ter tido problemas para receber qualquer coisa de fora do país, antes da " abertura " do mercado. Difícil era contactar os vendedores, pois não existia a internet. Lembro de ter comprado umas canetas de tinta condutiva em 1988, cuja negociação foi feita pelo correio ( carta em envelope ). Levei seis meses para iniciar o processo e receber, em casa, sem impostos, um pacote contendo as canetas tão preciosas...
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Obrigado
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« Responder #41 : 30 de Maio de 2012, as 16:37:38 »

Montei o meu Fuzz Factory faz tempo.Com um par de AC128 casados.
O som ficou igual ao Z.Vex.



« Última modificação: 30 de Maio de 2012, as 18:01:29 por VOX » Registrado
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