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Autor Tópico: resistor carbono ou filme metálico  (Lida 23042 vezes)
Alex Frias
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« Responder #15 : 16 de Abril de 2012, as 17:40:48 »

No creo en brujas, pero...rs

A única coisa que posso afirmar é que são muito imprecisos e apresentam um ruído térmico medonho. Mas montei o kit do Big e ficou o melhor FF que j[a fiz e muito próximo do único original que presta que conheci. Estou falando original, não esses "fakes" do Jim Dunlop.
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« Responder #16 : 16 de Abril de 2012, as 17:48:35 »

Meu silver jubilee foi todo construido com estes resistores... baita timbre... Roll Eyes

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felixmeirelles
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« Responder #17 : 16 de Abril de 2012, as 17:57:25 »

Estilo e "mojice" não fazem mal para ninguém, a não ser para o bolso...    Tongue
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Lamer
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« Responder #18 : 16 de Abril de 2012, as 19:32:13 »

Eu tenho bastante resistores de de metal filme, porém alguns valores tenho de usar os de carbono mesmo!

Mas não sabia da diferença desses tipos de resistores!
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« Responder #19 : 16 de Abril de 2012, as 20:53:47 »

O meu FF, isolado:
http://web.archive.org/web/20090830173131/http://geocities.com/SunsetStrip/Studio/2987/beauty.mp3

O meu, com a compensação de temperatura desabilitada num dia quente:
http://web.archive.org/web/20090830023926/http://geocities.com/SunsetStrip/Studio/2987/ugly.mp3

O meu, com um capacitor de entrada menor do que o padrão, pra dar um som mais nasal:
http://web.archive.org/web/20090830112947/http://geocities.com/SunsetStrip/Studio/2987/brit.mp3

Não sinto falta de gordura. PS. Só se "gordura" for o som de bacon fritando Smiley

Aqui, a parte "A" da música é com o meu fuzz face. Eu dobrei uma oitava abaixo, mas o som já é gordo de nascença.
http://soundcloud.com/guilhermeribeiro-3/bola-de-meia-bola-de-gude

Os solos de guitarra e cavaquinho distorcido no final são com um pod 2.0.
« Última modificação: 16 de Abril de 2012, as 20:56:52 por gfr » Registrado

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« Responder #20 : 16 de Abril de 2012, as 21:22:39 »

O seu fuzz face é todo de germânio ou tem um "BC"? Você usou algum préamp com modelagem tipo guitar rig?

Ele está soando muito parecido com fuzz de silício por isso falei da modelagem.
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« Responder #21 : 16 de Abril de 2012, as 22:00:14 »

Germânio, um AC-não-me-lembro-o-quê (e agora não dá mais pra ler enferrujou Sad), PNP, invólucro de metal, reciclado de um sistema de interfone pré-histórico que eu peguei de sucata. Os clips do som dele isolado, foram com o Tremendão + SM57, na "bola de meia" não me lembro, devo ter usado o pod só pra simulação de falantes, a distorção toda é do FF (na parte "A"). Tem uma base com power chords antes dos solos finais que foi o Tremendão no talo + SM57, sem pedais.

Os FF de silício que eu já experimentei soaram mais brilhantes pro meu ouvido, este é mais aveludado.
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« Responder #22 : 16 de Abril de 2012, as 22:17:05 »

Foi o pod então certeza, era bom gravar ela depois para a gente com guitarra+fuzz+amp para ver as diferenças.

Fuzz face original é muito sensível a modelagem, parece que elas aparam as "arestas" da distorção dele, ficando blasé tipo silício, talvez a placa de som e taxa de amostragem também façam diferença.

Por exemplo dizem que os chips da realtek modelam e comprimem as gravações demais.

Os Cmedia parecem que são mais "crus" mas captam muitos ruídos do PC, como fonte e ventoinhas.

A Creative parece ser a melhor disparada dentro das marcas com preços medianos.
« Última modificação: 16 de Abril de 2012, as 22:23:50 por felixmeirelles » Registrado
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« Responder #23 : 16 de Abril de 2012, as 23:00:03 »

Gravar em digital é sempre um perigo. Principalmente se for com plaquinhas de som, on board ou não, foram desenvolvidas pra jogos e coisas mais domésticas. Codecs de compressão então...

Eu costumo usar um sistema obsoleto, mas que já foi o coração do meu antigo estúdio.
Agora comecei a experimentar gravar com o iPad e um conversor TASCAM US-800, bem legal, mas não tão bom como meu sistema antigo, pesado, grande e ultrapassado.

Eu cheguei a gravar um vdeo com outro FF pra demonstrar um projeto de amp valvulado do Gamal, chamado LunchBox na época. Esse FF era meio modificado, com as mods atribuídas ao Roger Mayer, como se tivessem sido pedidas pelo Hendrix. Mas vai saber... Outra coisa é que coloquei uma chave de onda com 6 valores distintos de caps na entrada, como o TweakFuzz da SD. Mas no final, escolhia o valor original...rs O que queria comentar é que quando vi o video, que não tinha o áudio gravado decentemente, no iutoobi, nem acreditei. Parecia outra coisa.
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« Responder #24 : 16 de Abril de 2012, as 23:21:51 »

O que eu tinha reparado uma época em que colocava uns vídeos no youtube era que se convertêssemos o vídeo em flv antes de enviar a qualidade era 1000x superior do que se nos enviássemos o vídeo no formato original, seja avi puro,divx, xvid, mas principalmente wmv que ficava ruim demais.

De alguma forma o conversor que o youtube usa não é a melhor coisa se tratando de fidelidade.
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« Responder #25 : 17 de Abril de 2012, as 00:06:55 »

Creio que o conversor/codec usado privilegie a rapidez...
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« Responder #26 : 17 de Abril de 2012, as 09:31:16 »

Na versão de "bola de meia" eu usei o pod (não em tudo), talvez (provavelmente) tenha usado na melodia com FF, não lembro.

Aquelas amostras curtinhas, eu gravei em 1998, alguns anos antes de comprar o POD, então eu tenho certeza que usei o tremendão e o sm57. O pré era DIY, a placa de som uma Creative com chipset Ensoniq (não lembro o modelo exato). Aliás, as amostras são curtinhas porque na época se fossem mais longas ia ser um inferno pra fazer upload Smiley.

E eu usei bastante este pedal em ensaios e shows, o som dele é bem próximo ao que está gravado mesmo.

Em todas as amostras, guitarra com humbucking e controle de ganho no máximo.

Se você reparar, na minha primeira amostra, o som dele vai limpando conforme a nota morre. Se eu usar o controle de volume da guitarra, dá pra controlar a quantidade de distorção. Mas pra isto acontecer tem um "ponto G" Smiley da polarização dos transistores, senão a medida que o sinal diminui um pouco o som fica mais áspero, tipo um "grunhido".  É isto que você chama de "arestas"? Se for, não foi a gravação que aparou, foi um tempão experimentando combinações de transistores até achar um que polarizasse onde eu queria.

Por outro lado, na versão de "bola de meia", eu tendo usado o pod ou não, está dobrado uma oitava abaixo, tem reverb, eq, o resto dos instrumentos, ..., é natural que o som fique mais processado.

-----
Sobre a ruideira dos resistores de carvão aglomerado, e os relatos do fuzz face soarem melhor com eles, vou fazer uma grande viagem na maionese. 

Ruído é ruim, certo? Nem sempre.

Ouçam esta amostra:

http://mp3decoders.mp3-tech.org/audio/brief_rounded.mp3

Péssimo, né? Esta gravação foi quantizada com apenas 6 bits.

Agora ouçam esta outra amostra:

http://mp3decoders.mp3-tech.org/audio/brief_nsdithered.mp3

A mesma gravação, também quantizada com 6 bits, mas antes de quantizar foi adicionado um ruído com amplitude suficiente pra "perturbar" o bit menos significativo. Isto se chama "dither". Ainda está horrível, mas perceptualmente houve uma melhora em relação à versão sem ruído.

Agora a minha teoria/viagem: num fuzz face em que a polarização deixa os transistores cortarem quando o sinal vai morrendo, dando o efeito que eu chamei de grunhido, ou em casos mais extremos um efeito de "gating", um pouco de ruído funcionaria como uma espécie de "dither", mascarando estas transições e melhorando efetivamente a percepção do som do pedal. Supondo que esta teoria/viagem seja razoável, no caso do meu FF, do jeito que está polarizado, o ruído não traria benefícios, mas em outros polarizados um pouquinho diferente, poderia melhorar.

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Olá.

Com o multímetro medindo a resistência, aqueça levemente o resistor com o ferro de solda ou isqueiro.

Se o resistor é de carbono, a resistência vai diminuir sensivelmente.

Resistores de filme metálico praticamente não variam a resistência com o calor.

Este procedimento, em vídeo:

http://akavalve.blogspot.com.br/2008/12/carbon-comp-vs-metal-film-resisitors.html
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« Responder #27 : 17 de Abril de 2012, as 21:02:47 »

Olha só :

Já que os resistores de carbono estão em alta por aqui, que tal usar resistores realmente vintage nos seus projetos ?

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-226478139-resistores-de-carbono-amplificador-a-valvula-_JM

Eu não tenho resistores de composição, mas tenho os de filme de carbono do tempo do Matusalém que farão sucesso nas montagens dos puristas.

Mantenha / obtenha o nível de ruído original do seu equipamento !!!

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Olá.

Com o multímetro medindo a resistência, aqueça levemente o resistor com o ferro de solda ou isqueiro.

Se o resistor é de carbono, a resistência vai diminuir sensivelmente.

Resistores de filme metálico praticamente não variam a resistência com o calor.

Este procedimento, em vídeo:

http://akavalve.blogspot.com.br/2008/12/carbon-comp-vs-metal-film-resisitors.html

Tem coisa errada no vídeo mostrando o resistor de carbono. A resistividade do carbono diminui com o aumento da  temperatura. Algum efeito secundário ( possivelmente nos contatos internos do resistor ) faz com que o valor aumente ao invés de diminuir. Se a experiência for feita com um resistor de filme, ver-se-á que a resistência diminui ao invés de aumentar.

Cabe lembrar que a maneira pela qual são feitos os contatos em um resistor de composição é diferente daquela usada nos resistores de filme.
« Última modificação: 17 de Abril de 2012, as 21:11:16 por a.sim » Registrado
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« Responder #28 : 17 de Abril de 2012, as 21:34:30 »

De filme não tem graça... A simpatia pra tocar igual o Jimi Hendrix só funciona se usar resistores de composição, soldados em ilhós numa placa de baquelite com fios com isolamento de pano, der três pulinhos numa encruzilhada e colocar um guizo de cascavel dentro do chassis do amplificador.  Cheesy

Não esquecendo dos capacitores de papel e óleo, capacitores múltiplos de caneca e em hipótese alguma usar cabo de força com 3 pinos - pra ter o puro som vintage, é necessário o "capacitor da morte", ligando o chassis ao neutro (ou não, infelizmente).
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« Responder #29 : 17 de Abril de 2012, as 22:09:09 »

Também não vale usar prozac, valium ou qualquer outro barbitúrico ou anticonvulsivo, o grande segredo para um som vintage é ácido.
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