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Autor Tópico: terra virtual  (Lida 21314 vezes)
a.sim
Visitante
« Responder #30 : 13 de Setembro de 2012, as 10:37:13 »

A.sim só se for o ponto de aterramento wireless para eu não ter visto, a maioria das casas aqui tem a elétrica largada com fios totalmente fora dos padrões, terra então é um sonho, sem contar, que muitas casas como a minha, ficam em cima de pedras de alguns quilômetros de extensão.
É triste, mas essa é a realidade na maioria dos lares brasileiros, o neutro fornecido pelas companhias são sobrecarregados e o aterramento residencial acaba por ser ignorado pelo custo, então temos um monte de equipamentos sensíveis a merce da sorte.

Oi :

Se no teu estado não "existe" norma para distribuição de energia em baixa tensão elétricas, isso é outro problema. Sem entrar no mérito, é o que chamamos aqui de "Brasil do Norte". Aqui no RS, o funcionário da concessionária nem discute contigo se o quadro de medidores não cumpre com o RIC; entra na viatura e vai embora.

Quanto ao LEd acendendo, concordo contigo, tens um sério problema na tua instalação. Acho bom verificar com cuidado pois esse comportamento não é normal, a não ser que tenhas uma estação de rádio perto da tua casa.


-----
A propósito, pondo mais lenha na fogueira e quebrando paradigmas, veja o que a NBR5410 diz com respeito ao " terra virtual  do início do tópico :

5.1.2.2.4.2 Esquema TN
Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:

a) a eqüipotencialização via condutores de proteção, conforme 5.1.2.2.3, deve ser única e geral,
envolvendo todas as massas da instalação, e deve ser interligada com o ponto da alimentação aterrado,
geralmente o ponto neutro;

b) recomenda-se o aterramento dos condutores de proteção em tantos pontos quanto possível. Em
construções de porte, tais como edifícios de grande altura, a realização de eqüipotencializações locais,
entre condutores de proteção e elementos condutivos da edificação, cumpre o papel de aterramento
múltiplo do condutor de proteção;


Hehehe...aterrar na armadura de concreto "pode"...e é recomendado !
« Última modificação: 13 de Setembro de 2012, as 11:10:57 por a.sim » Registrado
felixmeirelles
Visitante
« Responder #31 : 13 de Setembro de 2012, as 10:51:52 »

Anexo:
Resistor 1% metal film
Spoiler (clique para mostrar ou esconder)

Não temos nada grande muito perto de casa capaz de gerar tal comportamento, e aqui em casa ainda é pouco, já morei em casa com 5vAC no Neutro e quase 12vAC em horário de pico.

Como eu falei aqui no Rio de Janeiro é A.sim em quase todos os lugares, acho que o grande problema de aterrar na estrutura predial não é o fator proteção, mas esse tipo de aterramento pode trazer harmônicos e interferência para a guitarra e o amplificador, uma vez que as cordas e o gabinete do amp são aterrados. Posso te garantir que todas as vezes que toquei com terras feitos na estrutura a quantidade de interferência passou do aceitável.

Mas uma boa dica para que é carioca e não quer correr riscos é usar a maçaneta, que consegue dar um Neutro/Terra melhor que a própria Light.  Tongue

« Última modificação: 13 de Setembro de 2012, as 11:02:50 por felixmeirelles » Registrado
a.sim
Visitante
« Responder #32 : 13 de Setembro de 2012, as 11:17:57 »

Olá.

Pode ser A.Sim só aquilo que é bem feito tecnica e esteticamente; com certeza, o problema na tua instalação elétrica não merece ter essa qualificação.

Quanto às interferências, novamente , preste atenção : aterramento é proteção contra choque elétrico.

Se um equipamento eletrônico está sofrendo interferências, isso é problema de projeto, que não previu as blindagens ou filtragens necessárias. E isso não se resolve com " aterramento " elétrico.

Caso contrário, como os aparelhos a bateria poderiam funcionar ? Ou vai dizer que eles não sofrem interferência ? ? ?
« Última modificação: 13 de Setembro de 2012, as 11:20:05 por a.sim » Registrado
felixmeirelles
Visitante
« Responder #33 : 13 de Setembro de 2012, as 11:47:31 »

Verdade, esse ponto do projeto, mas como poderíamos fazer um filtro para um "terra" digamos sujo, sem perder a proteção.
Todas as soluções que pensei até hoje esbarram no aterramento da guitarra ou no fator proteção.

O projeto básico de um amp e uma guitarra, usando as ligações tradicionais, é uma antena de ruídos, por isso temos que tirar leite de pedra diariamente, tentando não morrer queimados.
Registrado
a.sim
Visitante
« Responder #34 : 13 de Setembro de 2012, as 11:50:00 »

Verdade, esse ponto do projeto, mas como poderíamos fazer um filtro para um "terra" digamos sujo, sem perder a proteção.
Todas as soluções que pensei até hoje esbarram no aterramento da guitarra ou no fator proteção.

O projeto básico de um amp e uma guitarra, usando as ligações tradicionais, é uma antena de ruídos, por isso temos que tirar leite de pedra diariamente, tentando não morrer queimados.


Olá.

Acho que esse assunto, agora, merece um tópico separado. Quer iniciá-lo ?
Registrado
Guilherme
Visitante
« Responder #35 : 13 de Setembro de 2012, as 18:37:10 »

Viva a ABNT/INMETRO !!!

Viva a recente NBR-10, 2000.

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Patines
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Obrigado
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« Responder #36 : 14 de Setembro de 2012, as 15:48:43 »

Quanto às interferências, novamente , preste atenção : aterramento é proteção contra choque elétrico.

Aterramento não é somente para proteção contra choque. Na NBR5410 de 2004, página 152 em diante:

"6.4.5 Eqüipotencialização funcional

NOTA
O termo “funcional” é aqui utilizado com o sentido de caracterizar o aterramento e a eqüipotencialização destinados a garantir o bom funcionamento dos circuitos de sinal e a compatibilidade eletromagnética.

6.4.5.1
O barramento de eqüipotencialização principal (BEP) da edificação pode ser utilizado para fins de aterramento funcional e, para tanto, ele pode ser prolongado, por meio de um condutor de baixa impedância. No caso de edificações com uso extensivo de equipamentos de tecnologia da informação (ETI), esse barramento de eqüipotencialização funcional deve constituir preferencialmente um anel fechado, internamente ao perímetro da edificação.

NOTA
A prescrição refere-se, mais exatamente, à possibilidade de utilização direta do BEP para fins de aterramento funcional. Portanto, ela não significa, em absoluto, que se admite aterramento funcional separado, independente.
Qualquer elemento que vier a servir de via comum para aterramento ou eqüipotencialização funcional deve ser interligado, direta ou indiretamente, ao BEP.

6.4.5.2
Ao barramento de eqüipotencialização funcional podem ser ligados:
a) quaisquer dos elementos que devam ser ligados ao BEP da edificação (ver 6.4.2.1);
b) condutores de aterramento de dispositivos de proteção contra sobretensão;
c) condutores de aterramento de antenas de radiocomunicação;
d) condutor de aterramento do pólo aterrado de fontes de corrente contínua para os ETI;
e) condutores de aterramento funcional;
f) condutores de eqüipotencialização suplementares.

NOTA
É recomendável incluir as armaduras do concreto da edificação na eqüipotencialização funcional, mediante solda elétrica ou conectores de pressão adequados.
"

Veja que é recomendado incluir a ferragem do concreto na equipotencialização, também.  Se fala na norma na verdade em unir todos os aterramentos.

Se um equipamento eletrônico está sofrendo interferências, isso é problema de projeto, que não previu as blindagens ou filtragens necessárias. E isso não se resolve com " aterramento " elétrico.

Claro que não!!
O bom projeto também está em evitar a interferência de seu equipamento no funcionamento de outros equipamentos.  Só bom senso já diz isso.  O aterramento faz parte da estrutura que tem a finalidade de facilitar o bom funcionamento dos circuitos

Mas as pessoas que fizeram a norma se preocupam mais com o fornecimento de energia do que com funcionamento de circuitos eletrônicos.

Verdade, esse ponto do projeto, mas como poderíamos fazer um filtro para um "terra" digamos sujo, sem perder a proteção.
Todas as soluções que pensei até hoje esbarram no aterramento da guitarra ou no fator proteção.

O projeto básico de um amp e uma guitarra, usando as ligações tradicionais, é uma antena de ruídos, por isso temos que tirar leite de pedra diariamente, tentando não morrer queimados.

O bom senso também deve estar acima da norma, pois se interpretarmos somente a norma, estaremos sendo  grandes burocratas.  Temos que tentar seguir a norma porque quem fez a norma pensou bastante.  Acima de tudo devemos praticar a alternativa que melhor serve ao bom funcionamento do equipamento em questão.  Fórmula de bolo sem saber o que é "uma colher de sopa de farinha" pode nos levar a fazer sopa de farinha pra por na receita!

T+

PS: se o aterramento não funciona, ele é virtual?
« Última modificação: 14 de Setembro de 2012, as 16:01:49 por Patines » Registrado
Guilherme
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« Responder #37 : 14 de Setembro de 2012, as 19:02:43 »

Patines

É verdade, bom-senso entes de tudo.

Mas as Normas ABNT sõa realmente geniais, não são ?

Pena que são "iguinoradas" e muito menos respeitadas e/ou aplicadas.

Os predios que desabaram no centro do Rio de Janeiro no inicio desse ano (quem se lembra ?) estavam a 150m do predio onde funciona a ABNT, uns 250m do CREA (arghhhhh) e com visibilidade para o Clube de Engenharia. E ninguem viu, ou soube, que uma empresa de engenharia estava desmontando um andar inteiro fazia tempo  Cheesy

Perto desse quase esquecido descalabro, alguem vai se preocupar com aterramentos decente ?

Entrei com um processo na ANEEL contra a ENERGISA S.A. exigindo aterramento de acordo com as Normas, para um transformador de 75 kVA que atende 14 consumidores. A malha de terra existente era constituida por uma cantoneira galvanizada de 50cm  com uma das extremidades  chanfrada.

Seis meses depois respeitaram a determinação da ANEEL e instalaram uma malha com 18 ohms, bem melhor do que os 42 ohms que tenho em minha malha local, valor pobre por causa do granito a muito baixa profundidade.

Nosso país é um país complicado...

Abraços

Guilherme Peregrini
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« Responder #38 : 17 de Setembro de 2012, as 08:45:25 »

Uma apresentação bem legal:

http://www.aes.org/sections/pnw/pnwrecaps/2005/whitlock/whitlock_pnw05.pdf

O início da apresentação cobre este assunto de terra de segurança, e depois cobre blindagem, balanceamento, conexão de equipamentos balanceados com não balanceados.
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« Responder #39 : 17 de Setembro de 2012, as 14:32:10 »

E o TERRA VIRTUAL.... Roll Eyes
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« Responder #40 : 17 de Setembro de 2012, as 18:08:57 »

Hehehe...aterrar na armadura de concreto "pode"...e é recomendado !

Antes que alguém resolva levar a sério este comentário infeliz, aterrar na armadura NÃO PODE. Não é recomendado. Essa interpretação da norma é equivocada. O que ele está dizendo é que, se possível, os elementos estruturais devem ser aterrados para segurança da edificação. Em momento algum a norma diz que as armaduras, grades, janelas, canos, etc. possam ser usados como condutores elétricos para prover aterramento. Esses elementos devem ser CONSUMIDORES de aterramento.

Quer aterrar no prédio? Abra um rasgo na parede e enterre lá 3 metros de fio desencapado. Não use grade de varanda como aterramento. Não use janela como aterramento. Não use como aterramento qualquer coisa que um ser humano possa colocar a mão.

Não use o cano de gás como aterramento!!!!! Não use armadura como aterramento!!!!!

Só pedreiro do muito ruim e doentes mentáis é que recomendam esse tipo de insanidade.

NOTA
É recomendável incluir as armaduras do concreto da edificação na eqüipotencialização funcional, mediante solda elétrica ou conectores de pressão adequados.
[/i]"

Veja que é recomendado incluir a ferragem do concreto na equipotencialização, também.  Se fala na norma na verdade em unir todos os aterramentos.

Essa conexão só pode ser feita antes da concretagem! O fato de estar na norma não quer dizer que o usuário da edificação tenha o direito de descapar os elementos estruturais para fazer o que for na armadura.

Pelo amor a razão! Não incentivem o povo a fazer sandices só para ter um fio terra!

Abraços

Eduardo
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