Senhores(as),
No último dia 10/02 Haroldo Gamal e eu nos aventuramos a ir até Ribeirão Preto ver se a Tecno Help mesmo
.
Uma das maiores dificuldades foi decidir se iríamos de ônibus ou avião.
Após debates intensos, resolvemos pela segunda opção, com embarque programado para as 8:23 da manhã de sexta feira (10/02). Saltaríamos em Viracopos (Campinas) aproximadamente as 9:30 e pegaríamos o avião para Ribeirão Preto por volta das 10:30, com horário previsto de chegada para as 11:30.
Seria maravilhoso se assim fosse. Ao nos encontrarmos no Santos Dumont já começamos errado ao entrar na fila para comprar passagem e não na de Check IN.
Depois das antas ficarem 15 minutos na fila errada fizemos o Check IN e eu despachei a mala com roupas, enquanto na mochila levava equipamentos, pedais, e mais algumas coisas que não lembro.
Subimos para a sala de embarque e
fomos assaltados tomamos um café rápido enquanto esperávamos a hora de subir a bordo. Já então o relógio marcava por volta de 8:00.
E eis que, assim, sem querer, uma neblina safada fez o aeroporto fechar para pouso e decolagem.
Enquanto aguardávamos
pacientemente que São Pedro ajudasse, o envelope que levava em mãos serviu de prancheta para fazer alguns cálculos e clarearmos as idéias em relação a alguns detalhes em nossos layouts.
Após quase 2 horas finalmente pudemos embarcar. O Vôo foi tranquilo até Campinas. Desembarcamos as 11:20 (hora que deveríamos estar chegando em Ribeirão!). Nesse local começou o segundo round da batalha para chegarmos ao destino.
Obviamente, por causa do atraso, perdemos a conexão e, ao nos dirigirmos ao balcão da empresa aérea (Azul), a atendente disse que só teria vôo para as 18:15.
O mais
amistosamente possível argumentei que ninguém tinha culpa sobre o ocorrido, pois ninguém controla o clima. E que, como piloto, sabia que mesmo que a empresa não tivesse mais vôos para nosso destino ela deveria nos colocar em vôos de outra empresa.
Nem terminei de dizer a frase e a atendente disse "estou colocando os senhores no vôo das 14:10". E, virando-se para um outro atendente, disse "estou estourando em dois." (Isso quer dizer que ela nos colocou em assentos normalmente reservados para o translado da tripulação).
Eram por volta do meio dia e nos conformamos, afinal 14:10 é melhor que 18:15.
Olhem como o Haroldo ficou resignado em esperar o vôo (clique nas fotos para abrir maior).
Imaginamos que tudo correria bem dali pra frente. Fomos chamados para embarcar e, ao sermos levados para a aeronave, eis com o que nos deparamos:
Embarcamos no avião da Barbie e pousamos as 15:30 em Ribeirão Preto, onde o Fernando (Fovb) já nos aguardava.
Imaginando que os infortúnios tivessem acabados, fiquei ao lado da aeronave esperando o desembarque das bagagens, pois tinha quase certeza que a minha mala havia ficado em Campinas.
Um funcionário se aproximou e, ao saber do motivo de ainda estar ali, se prontificou a verificar se realmente minha mala não havia vindo, o que, de fato, ocorreu não só comigo mas com muitos outros passageiros. Preenchi a papelada e fomos embora, até a loja do Fernando, onde conhecemos o pessoal de lá.
Fomos para a casa do Fernando onde descansamos um pouco e comemos umas panquecas.
Como ainda chegariam amigos do Fernando para passar fim de semana, fomos ao supermercado fazer umas
comprinhas e o Haroldo achou um oásis:
Enquanto estávamos no mercado a Azul liga dizendo que a mala havia chegado e o motorista iria levar até a casa do Fernando. Um recorde: 14 horas entre Rio e Ribeirão Preto... de avião!!!
Enfim, fizemos um pitstop no McDonalds e compramos alguns lanchinhos para matar nossa fome.
A noite foi só alegria, e ficamos acordados até quase o dia amanhecer, mal dando tempo para tirarmos um cochilo e voltarmos à cidade.
Na manhã deste sábado conversávamos com um conhecido do Fernando quando não mais que derepente surge o Güero.
Havíamos pedido que ele fosse lá para aproveitar a chance de nos vermos novamente (e conhecer o Haroldo e Fernando).
Fomos visitar uma fábrica de caixas de som e conversamos bastante com o pessoal de lá, que foi muito atencioso.
A melhor hora deste sábado, sem dúvida nenhuma, foi aquela em que ouvimos Metallica e Rush em poderosos 4000W. O motivo: demonstrar as caixas fabricadas por eles. Creiam-me: tinha lâmpada de emergência na parede balançando por causa dos graves.
Voltamos à casa do Fernando para enfim iniciarmos os trabalhos, e a primeira obrigação foi tirar a foto oficial do evento:
Repare no desunido do Haroldo. Todo mundo com alguma bebida e ele fazendo pose de 'mamãe tô forte'...
Ligamos a guitarra do Fernando e colocamos dois DS-1 que ele havia modificado para comparar. Após esse trabalho 'árduo', ligamos o HG-1 para que ele ouvisse o pedal. Entretanto a conversa estava mais animada do outro lado da varanda,
de modos que ficamos apenas Haroldo, Güero e eu tocando um pouco.
Um pouco depois chegou o Duarte, luthier amigo do Fernando, trazendo um amplificador Frenzel, uma caixa com dois alto falantes (não lembro se era 2x10 ou 2x12) e sua guitarra. Fomos todos para o quarto que havia sido preparado e aí sim, o HG-1 mostrou o porque do seu nome.
Os agudos atingiam o fundo do tímpano enquanto os graves pareciam bater em nossas cabeças. Era tão alto que a esposa do Fernando veio pedir para baixarmos o volume (brincadeira, era hora do filho deles dormir).
O dia já estava mais pra lá do que pra cá quando Güero, assistido pelo Gamal, debate calorosamente com o Duarte (semi encoberto pelo saco de pão):
Aqui o momento exato em que ele indica o motivo do debate:
E eis o motivo:
Depois de tudo isso restou apenas ao batráquio descansar:
Nesta noite fomos dormir cedo, pois nosso vôo estava marcado para as 8:23 da manhã e, com a experiência de sexta, não queríamos mais surpresas.
Por volta das 7:50 de domingo nos despedimos do Fernando e do Güero, desejando que um dia possamos repetir a experiência, senão com mais intensidade, pelo menos com mais calma.
A volta foi tranquila, sem maiores incidentes, e chegamos no Rio por volta das 10:00 da manhã.
Fernando, Güero, obrigado pelo fim de semana excepcional. Fernando, agradeça a sua esposa e aos seus amigos também.
Espero, de coração, que possamos nos encontrar mais vezes, aí ou aqui, ou em qualquer outro lugar.
Desde que tenha Coca Cola Zero (para o Haroldo) e Cerveja (para mim).
Abraços.