Vou começar falando sobre os potenciometros...
Se reparar nos graficos acima, nao é que o linear (B) é mais proximo do tipo C.
O linear seria um "neutro".
Ja postei isso em um topico sobre potenciometros, mas agora vou ilustrar com uma imagem, assim fica mais facil saber como é.
A variaçao resistiva é como na imagem abaixo:
Facilmente perceberam a trilha (pista) do potenciometro?
Resistivamente falando (na pratica).
O pot "A" tem muita variação no começo, e pouca variação para o final.
O pot "C" é ao contrario, por isso é chamado de "reverse Log". No começo tem pouca variação, e no final tem muita variação.
Quando nao tenho o potenciometro tipo C, costumo usar o B.
Geralmente faço isso quando ele vai no circuito de oscilador (speed, rate, depth), e mix.
Mas as vezes tambem faço uma adaptação, para quando é em setores de ganho, Eq, ou audio em geral.
Essa adaptação é simples, relativamente facil de fazer, e acessivel a quase todos.
Novamente vou usar uma imagem para ilustrar, ok?
Precisaremos de um potenciometro duplo tipo A, no valor que deve ser usado no circuito. Por exemplo, se no circuito for usado um pot 500KC precisaremos de um pot 500KA.
O potenciometro duplo tem 2 pistas indepedentes, como visto na foto e na imagem abaixo.
Reparem que as pistas, ambas sao voltadas para dentro, por ser um potenciometro duplo, para funcionar exatamente como deve ser, uma das pistas tera que ser invertida.
É ai que esta o grande negocio.
Uma das pistas é tipo C.
Se invertermos as pistas do potenciometro, passando a de tras para a frente, e a da frente para tras, teremos um potenciometro duplo tipo C.
Se quisermos apenas "montar" um potenciometro simples, basta pegarmos a pista invertida e montar na base de um outro potenciometro.
Ou montarmos na base do duplo apenas a pista invertida.
A pista invertida geralmente é a de tras.
Sacaram a ideia?
Tambem é possivel fazer um pot tipo W, usando um metodo quase similar a este.
O pot W é a mistura do A com o C.
Usando um duplo é possivel cria-lo... observem e analisem a figura, estudem a ligação, e... chegarão ao resultado.
Sobre as chaves:
Penso que internamente as chaves usadas pela MXR, os contatos sejam deslizantes, ou tenham uma estrutura melhorada.
Creio que o efeito do pop seja semelhante aquele efeito de quando desligamos uma luz e ha um faiscamento, claro que em proporção bem menor.
Este faiscamento é mais tipico em chaves do tipo gangorra, como nos interruptores de luz, e como vimos em um topico recente, as DPDTs que costumamos usar sao uma gangorra dentro.
O faiscamento é resultado do retorno, um indução.
Em muitos lugares diz que o pop é por causa da diferença de impedancia.
Mas em uma guitarra com captadores single e humbuck as impedancias sao diferentes, e as vezes bem diferentes, e nao tem pop quando troca os captadores na chave.
Assim como nas chaves dos MXRs e outros, nao tem tanto pop.
Por isso, creio firmemente que parte dos pops sejam originados na chave.