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Autor Tópico: Amplificador 6AW8A  (Lida 23561 vezes)
a.sim
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« Responder #15 : 18 de Janeiro de 2012, as 22:26:16 »

Oi A.sim

Você está dizendo que uma corrente da ordem de poucos uA pode danificar um potenciômetro que deveria suportar uma dissipação de 1/8W?

Abraços

Eduardo

A corrente de grade costuma ser bem menor do que 1 uA...e provoca o ruído de raspagem ( que ninguém deseja no seu amplificador...) e o desgaste prematuro das junções do cursor ( normalmente prata - latão ) e do contato latão-pista de carbono. Esse desgaste é causado pela passagem da corrente DC entre dois metais diferentes - acredito que agravado pela presença da umidade atmosférica, por efeito de corrosão eletroquímica. Não é um efeito imediato; leva um tempo razoável para que a raspagem fique insuportável.

Para aqueles que sofrem com o mal do ruído de raspagem nos potenciômetros, eu sugiro que experimentem desacoplá-lo, tanto no terminal fixo quanto no cursor, e verificar os resultados...
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2012, as 22:37:16 por a.sim » Registrado
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« Responder #16 : 19 de Janeiro de 2012, as 09:23:44 »

Para aqueles que sofrem com o mal do ruído de raspagem nos potenciômetros, eu sugiro que experimentem desacoplá-lo, tanto no terminal fixo quanto no cursor, e verificar os resultados...

Para aqueles que sofrem com o mal do ruído de raspagem nos potenciômetros, eu sugiro que experimentem usar componentes melhores!
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a.sim
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« Responder #17 : 19 de Janeiro de 2012, as 09:41:33 »

Olá, Eduardo :

O colega com certeza não prestou atenção nos textos :

a) A questão da potência máxima em aplificadores classe B : " As an approximation it can therefore be said that the output power is 2.5 times greater than the premissible anode dissipation, whereas in Class A circuits it is only 0.5 times much : two 10 W pentodes in class A can therefore deliver at most 10 W, whilst the same valves in the Class B arrangement reach a maximum of 50 W "; Voorhoeve, N. A. J., " Low Frequency Amplification", pág. 150. Faça as contas, colega; uma EL84 tem 12 W de máxima potência de anodo...12 x 5 = 60. Essa potência é máxima teórica; em nenhum momento eu afirmei que seria possível obtê-la na prática, mas, sim, que " Sim, sem problemas. 2 EL84 em classe B devem render uma boa potência".

b) Com relação ao JCM800, a discussão era sobre a potência de uma fonte chaveada para alimentá-lo. O colega, pelo visto, desconhece que existe um JCM800 de 100 W: "The first JCM800s were in fact Master Volume amplifiers (Models 2203 and 2204, at 100 and 50 watts respectively)", Wikipedia em http://en.wikipedia.org/wiki/Marshall_JCM800
A afirmação postada no tópico não era uma avaliação técnica rigorosa : " Um JCM800 tem 100 W de potência máxima. Para um amplificador de 12 W eu precisei de uma fonte de 70 W; seguindo a proporção, seriam necessários cerca de 600 W só para a etapa de potência. Somando a potência de filamento, chegaria perto de...1 kW. Esse valor é só uma estimativa, não um valor exato a ser usado em projeto. ". Em nenhum momento, comparei o JCM800 a um SE...

c) Quanto à resistência de chuveiro, qual o problema ? O colega não sabia que a resistividade do NiCr era estável termicamente ? Qual o problema com a segurança ? Se resistência de chuveiro fosse insegura, ela não estaria dentro do...chuveiro !

Quanto aos potenciômetros sob DC, eu tenho em algum dos " trocentos " datasheets do laboratório o texto original da Philips que fala sobre o assunto. Eu vou procurar ( não está aqui em casa, eu procurei... ) e depois publico.

Por último, os potenciômetros simples de R$ 2,00 não são piores nem melhores. São potenciômetros construídos tal como o foram nos últimos 40 anos, pelo menos e, ao que constam, são cópias de potenciômetros Alps...eles só são frágeis, isso sim. Meus amplificadores usam esses potenciômetros - e os potenciômetros não raspam, mesmo após vários anos...

Talvez, por que eu use acoplamento por capacitor na entrada e na saída de sinal...



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A postagem a que o texto acima se refere foi removida, enquanto eu digitava o texto.

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Olá, colegas :

Achei parte da história :

http://www.taiwanalpha.com.tw/english/p_e_167.htm

( Terminal Connections )

In applications where a direct current is allowed to flow through the potentiometer's sliding arm, there could be a problem of anodic oxidation owing to an unusual increase in resistance value. In such a case, good practice is to connect the negative pole to the resistance element and the positive pole to the sliding arm.

O " resistance value " a que o texto se refere é a " contact resistance " entre o cursor e a pista resistiva.
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2012, as 10:17:49 por a.sim » Registrado
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« Responder #18 : 19 de Janeiro de 2012, as 10:23:49 »

c) Quanto à resistência de chuveiro, qual o problema ? O colega não sabia que a resistividade do NiCr era estável termicamente ? Qual o problema com a segurança ? Se resistência de chuveiro fosse insegura, ela não estaria dentro do...chuveiro !

Ok. Seja feliz com sua fé e eu serei feliz com a minha.

Abraços

Eduardo
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« Responder #19 : 25 de Janeiro de 2012, as 10:52:34 »

O projeto do 12AW8A está concluído. Em breve eu posto o esquemático e as fotos do protótipo.

" It must have been love " a plena potência na caixa...

Mas o que me impressiona, de fato, é a fidelidade dos agudos. Eu, que acompanho a criação desde o início, ainda me emociono com os transformadores que fazemos, depois que tudo está pronto...

-----
Link para o esquemático e fotos :

http://schatz.eng.br/6AW8A_1.htm
« Última modificação: 25 de Janeiro de 2012, as 11:49:32 por a.sim » Registrado
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« Responder #20 : 25 de Janeiro de 2012, as 12:52:59 »

Opá, obrigado a.sim por liberar o projeto pra gente. Com certeza vai render muitos frutos na mão da galera aqui.
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« Responder #21 : 29 de Janeiro de 2012, as 17:08:03 »

O projeto do 12AW8A está concluído. Em breve eu posto o esquemático e as fotos do protótipo.

" It must have been love " a plena potência na caixa...

Mas o que me impressiona, de fato, é a fidelidade dos agudos. Eu, que acompanho a criação desde o início, ainda me emociono com os transformadores que fazemos, depois que tudo está pronto...

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Link para o esquemático e fotos :

http://schatz.eng.br/6AW8A_1.htm

Oi Prof. Simionovski !  Seria possível mostrar os oscilogramas de sinais de onda quadrada em 100Hz, 1kHz e 10kHz na saída desse amplificador ?  Eu costumo ver esses oscilogramas nessas frequências nos projetos de uma revista japonesa (MJ Audio Technology) que costuma apresentar projetos de valvulados "homemade" e usa esses sinais como comparação.

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« Responder #22 : 29 de Janeiro de 2012, as 18:40:24 »

Olá, xformer.

A resposta do amplificador, a plena potência, vai de 120 Hz a 22 kHz. A potência medida foi de apenas 660 mW, o suficiente para uma boa audição ( com os falantes certos, claro...) mas não dá para fazer baile !

Qual é a potência de referência utilizada pela revista japonesa para fazer as medições ?
« Última modificação: 29 de Janeiro de 2012, as 18:41:59 por a.sim » Registrado
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« Responder #23 : 29 de Janeiro de 2012, as 20:15:35 »

Bom, geralmente os oscilogramas são mostrados com 1W na saída, mas como o seu amplificador não atinge essa potência, poderia ser então com a potência máxima e no que der para 100Hz (vai sair bem prejudicada a forma de onda) já que a frequência de corte inferior é maior do que 100Hz. 

grato pela atenção.
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« Responder #24 : 29 de Janeiro de 2012, as 20:38:56 »

Olá, xformer :

Eles fazem a medição a 1 W na saída, independentemente da potência máxima de saída do amplificador ?
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« Responder #25 : 29 de Janeiro de 2012, as 21:26:33 »

Olá, xformer :

Eles fazem a medição a 1 W na saída, independentemente da potência máxima de saída do amplificador ?

Se não me engano sim. É um critério que alguns fabricantes também usam pra especificar a THD dos seus amplificadores, a 1W e 1kHz (quando não mostram o diagrama de bode x THD ou potência x THD).

Na revista americana AudioXpress, cada autor/artigo/projeto tem um critério diferente: mostram oscilogramas de ondas quadradas a 1W ou 2,5Vpp ou 5W em 8ohms.  Nada normalizado.
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« Responder #26 : 29 de Janeiro de 2012, as 21:40:48 »

Para aqueles que sofrem com o mal do ruído de raspagem nos potenciômetros, eu sugiro que experimentem desacoplá-lo, tanto no terminal fixo quanto no cursor, e verificar os resultados...

Para aqueles que sofrem com o mal do ruído de raspagem nos potenciômetros, eu sugiro que experimentem usar componentes melhores!

Essa questão dos potenciometros rasparem é uma coisa cronica.
Ja vi em literaturas falar sobre o DC na linha de audio interferir.
Mas no  lado pratico, tive uma experiencia com isso.
Na ocasião eu nao tinha um potenciometro dos bons, acabei colocando um desses comuns (made in China) de modo provisorio.
Funcionou bem, sem raspar, por 3 semanas, um pouquinho mais, mas nao chegou a 4 semanas.
La estava os raspados, que com pouco tempo foram aumentando e em 1 mes e meio depois da troca tinha um raspado muito pertubador.
Enfim, chegou o potenciometro original (usado na marca), troquei o made in china por este.
Nao desacoplei, ele é desacoplado no pino 3, mas o cursor nao.
Ate hoje nao raspa, ja faz 2 anos e meio a 3.

Por isso caracterizo como uma questão cronica.
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« Responder #27 : 30 de Janeiro de 2012, as 07:04:59 »

Eles fazem a medição a 1 W na saída, independentemente da potência máxima de saída do amplificador ?

O critério de usar medir a THD com 1W de saída é um padrão comparativo que foi estabelecido há várias décadas. A literatura tradicional para valvulados sempre refere a THD em 1W como parâmetro de distorção e a potência alcançada quando a THD chega a 5% como potência máxima não distorcida.

A sensibilidade dos alto-falantes também é medida para uma potência aplicada de 1W.

Abraços

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« Responder #28 : 30 de Janeiro de 2012, as 09:33:36 »

No caso da reprodução da onda quadrada, existe mais de 100% de componentes harmônicas ímpares, então a comparação que fiz com o critério de 1W para especificar a THD fica meio absurdo ou nonsense. A visualização dos oscilogramas é apenas indicativa e sem qualquer procedimento metodológico.  Seria apenas pra ver se o sistema tem muito ringing, overshoot, rampas, etc.  Então pode ser feito com qualquer nível (como acontece na AudioXpress). 
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« Responder #29 : 30 de Janeiro de 2012, as 10:05:42 »

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Sem dúvida, usar onda quadrada para medir THD é absurdo. Apenas me referia ao fato de 1W ser uma referência para várias medidas, não apenas a avaliação de onda quadrada.

Abraços

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