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Autor Tópico: Hora de desenvolver nosso proprio Alto Falante  (Lida 177971 vezes)
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« Responder #210 : 15 de Janeiro de 2012, as 17:36:11 »

Esse é um cuidado que se deva ter durante o enrolamento da bobina.
Nao poderia torcer o fio.
Creio que nao seja tao complicado, caso haja atencao e paciencia no preparo da bobina em questao.

Se for o fio trefilar, creio que seja mais facil para trabalhar.
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kem
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« Responder #211 : 15 de Janeiro de 2012, as 18:04:42 »

A duvida não é que tipo de fio usar. Vai ser redondo. Fio quadrado ou triangular pode ser pensado em uma outra etapa.
A duvida é qual bitola de fio usar.
A menor possivel e que aguente uns 75W em um falante para guitarra (medios/graves).
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« Responder #212 : 15 de Janeiro de 2012, as 21:30:25 »

A duvida não é que tipo de fio usar.
Entao ja foi solucionada a questao da sensibilidade quando envolve a bobina?

Nao pode ser debatido paralelamente esta questao?  Undecided
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kem
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« Responder #213 : 16 de Janeiro de 2012, as 15:11:46 »

A duvida não é que tipo de fio usar.
Entao ja foi solucionada a questao da sensibilidade quando envolve a bobina?

Nao pode ser debatido paralelamente esta questao?  Undecided
Amorin... não foi isso que eu quis dizer... não é que não pode debater o assunto sobre o tipo do fio, mas sim que também se debata a bitola do fio.
To precisando de ajuda nisso... help......
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Romildo
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« Responder #214 : 17 de Janeiro de 2012, as 11:49:19 »

Alguma sujestão a pergunta do Kem?

Amanha farei uma visita a dois fornecedores. Um de conjunto magnetico e outro de bobinas.
Assim que tiver uma parecer lhes informo do resultado.
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« Responder #215 : 17 de Janeiro de 2012, as 15:20:23 »

Alguma sujestão a pergunta do Kem?


Pra saber disso com certeza teria que ocorrer um ensaio destrutivo de falantes coisa que imagino que ninguém vá fazer ou que ninguém tenha um falante desse tipo destruído em casa.
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kem
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« Responder #216 : 17 de Janeiro de 2012, as 20:40:11 »

Pra saber disso com certeza teria que ocorrer um ensaio destrutivo de falantes coisa que imagino que ninguém vá fazer ou que ninguém tenha um falante desse tipo destruído em casa.
Ja pensei seriamente nisso (ja tinha comentado com o Romildo), fazer isso nesses que vamos montar, só trocando as bobinas, mas haja trabalho. Mas o ideal seria alguem que tem um falante renomado (ex: celestion, eminence, etc) queimado medir o fio da bobina ao desmonta-lo.
« Última modificação: 17 de Janeiro de 2012, as 20:45:40 por kem » Registrado

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« Responder #217 : 21 de Janeiro de 2012, as 12:09:52 »

Amorin... não foi isso que eu quis dizer... não é que não pode debater o assunto sobre o tipo do fio, mas sim que também se debata a bitola do fio.
Entao peço desculpa, por entender errado .

Neste link pode ter algo proveitoso.

Sei que é dificil para se realizar o ensaio proposto, ate por causa do custo de um auto falante desta categoria.
MAs o que acham de comprar uma bobina feita, e estudar ela? uma bobina custa entre R$3,00 e R$10,00.

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kem
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« Responder #218 : 21 de Janeiro de 2012, as 12:26:06 »

Amorin... As vezes pequenas frases escritas dão vazão a varias interpretações... Mas nada como esclarecermos a intenção... Smiley
É que esse assunto é meio o que falta pra fecharmos os primeiros prototipos. Por isso pedi atenção especial... Mas claro, pode debater o que quiser, o forum é de todos.
Mesmo porque debatendo varias coisas aumenta a chance de aparecer algo interessante.
Sobre os fios retangulares, a celestion usa fios redondos... acho que não precisamos chegar a tanto para termos um falante de qualidade. Mas quem sabe não experimentamos....
Esse site que você passou eu postei aqui no topico umas paginas atras... Veja a opinião do Eduardo sobre ele...  Cheesy Cheesy Cheesy
http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=3018.msg64267#msg64267
Pra fazer os ensaios com varias bobinas com varias bitolas de fio significa montar o falante, aplicar um sinal até queima-lo, desmonta-lo e remonta-lo com outra bobina... ufa... mas vai acabar sendo isso mesmo. Ou quem sabe, com MUITA sorte, na primeira chegamos a um bom termo.
Bobinas que existem no mercado definitivamente não servem. São feitas para falantes de carro com 150~200W. Não é o que queremos pra guitarra.
Vamos mandar fazer algumas bobinas (e provavelmente  queimar alguns falantes) pra ver no que da.
Mas não deixem o topico morrer... vão dando opiniões mesmo que não parecam ter sentido num primeiro momento... assim que nascem as boas ideias.
v a l e w (moderador, peço que me suspenda do fórum).
[]s.
« Última modificação: 21 de Janeiro de 2012, as 12:29:17 por kem » Registrado

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« Responder #219 : 21 de Janeiro de 2012, as 13:54:16 »

Sinceramente nao tinha visto esse topico inteiro, por isso nao sabia que o site ja tinha sido postado.  Roll Eyes

Sobre os fios retangulares e triangulares, a JBL e Rockford Fosgate, dizia que o espaço que naturalmente se criava nas bobinas de fio redondo, gerava uma "fuga" magnetica, por isso adotaram tal solução.
Porem em contrapartida, outras marcas defendia que tais espaços ajudava no arrefecimento, e que as bobinas de fio chato concentrava e retiam mais o calor.
Não sei onde esta a razao nesta historia...

Sugeri comprar as bobinas feitas, para ve qual a bitola usada.
Nao tenho experincia alguma neste setor, por isso nao posso opinar/contribuir muito. mas algumas bobinas que desmontei de falantes queimados, so tinham 2 camadas, acho que isso esta ate no site que foi postado acima.
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Eduardo
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« Responder #220 : 21 de Janeiro de 2012, as 18:41:44 »

Oi Pessoal

A questão do fio retangular é um pouco mais simples. É tudo uma questão de escolher qual dor de cabeça você quer ter. Vou explicar:

Num alto-falante, o gap onde a bobina fica tem uma profundidade, na direção do curso, e uma largura, perpendicular a direção do curso. A força do campo é inversamente quadraticamente proporcional a largura do gap. Ou seja, para um mesmo imã, se a largura cai a metade, o campo aumenta 4 vezes. Portanto um gap estreito é algo desejável.

Se a bobina for feita com fio redondo, haverá espaço disperdiçado no enrolamento, forçando o gap a ser mais largo. Usar um fio de seção quadrada resolve o problema do espaço desperdiçado, fazendo uma bobina mais compacta e que vai encaixar num gap muito estreito, criando um alto falante muito sensível. Mas qualquer um que já tentou passar verniz num canto vivo sabe que ele escorre e lasca muito fácil nessa condição.

Portanto, o fio com cantos angulosos é propenso a entrar em curto quando o verniz nas quinas lascar. Isso demanda que a bobina seja enrolada com muito cuidado, pois o atrito do fio acenstando ao lado do que foi ascentado na volta anterior pode danificar o verniz com facilidade.

Também existe o problema de ventilação. Quando o gap se estreita, a dificuldade do ar circular pelo espaço aumenta quadraticamente!

A conclusão é mais ou menos imediata. Quanto mais apertado se puder fazer o gap, tanto melhor do ponto de vista da sensibilidade, porem, a situação para a bobina degenera e pode ficar impraticável.

A quetão é saber até que ponto é melhor apertar a bobina ou simplesmente usar um imã maior para aumentar o campo. Os custos de produção de uma bobina com seção quadrada podem ser tais que fica mais barato usar um imã grande e fio redondo mesmo.

Abraços

Eduardo
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« Responder #221 : 21 de Janeiro de 2012, as 19:17:55 »

A duvida não é que tipo de fio usar. Vai ser redondo. Fio quadrado ou triangular pode ser pensado em uma outra etapa.
A duvida é qual bitola de fio usar.
A menor possivel e que aguente uns 75W em um falante para guitarra (medios/graves).

Já conversei com isso pessoalmente com o Kem, mas não participava desse tópico porque não tenho muito conhecimento sobre o assunto alto-falantes. Inclusive também sugeri em privado para o Kem realizar esse teste destrutivo pra determinar a potência da bobina do alto-falante.

Bom, andei matutanto e lembrei de alguns conceitos:

- A potência máxima da bobina não vai depender apenas da bitola do fio, ou seja, quanta corrente elétrica ele vai suportar até se romper por calor e se fundir. Mas também de como ele dissipa esse calor, de qual material é feito o cilindro, qual a massa e capacidade térmica dele, qual as resistências térmicas envolvidas (do fio para o cilindro, do cilindro para o ar), qual a temperatura ambiente.  Suponhamos que a bobina seja resfriada, com certeza ela vai aguentar muito mais que uma que não tenha refrigeração.  Pra ir no limite, se conseguíssemos abaixar a temperatura da bobina e do fio até o zero absoluto (0 kelvin) o fio fininho passa a se comportar como supercondutor e conduz uma corrente infinita (sem esquentar nada). Ou seja tem muitas outras variáveis no jogo.

- É a mesma coisa que um transistor de potência ou um ci amplificador.  Calculamos quanta potência ele precisa dissipar e com base nas resistências térmicas calculamos quanto precisa ser a resistência térmica e o tamanho do dissipador, para que o semicondutor não se queime, se devemos passar pasta térmica pra melhorar a transferência de calor para ele ( a mesma coisa vai acontecer com os fios da bobina para o cilindro de alumínio, de kapton, etc - ou seja a cola influi).

- Outra coisa: a potência do alto-falante é apenas indicativo de quanto ele aguenta de tensão e corrente até queimar a bobina.  É apenas um valor indicativo pra isso, pra que não usemos um amplificador num volume muito alto. Além disso, quase tudo da potência vira calor e não som  Por outro lado, seria muito mais importante medir a eficiência do alto-falante, a sua sensibilidade, ou seja, quanto de energia elétrica é transformada em energia mecânica (o alto-falante é um motor elétrico) que ouvimos.
Nós ouvimos pressão acústica (pascal/m2 ou dBSPL) não ouvimos watts. O valor de sensibilidade demonstra quantos dBSPL conseguimos a 1m de distância se pusermos 1 w de potência num alto-falante.  É preferível um alto-falante de 95dBSPL/W/m de 50W de potência do que um de 85dBSPL/W/m de 100W de potência (o primeiro vai gerar 112 dBSPL com 50W e o segundo vai gerar 105 dBSPL com 100W).  Qual vai tocar mais alto ?? O de menor potência ....
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O que se escreve com "facilidade" costuma ser lido com dificuldade pelos outros. Se quiser ajuda em alguma coisa, escreva com cuidado e clareza. Releia sua mensagem postada e corrija os erros.
kem
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« Responder #222 : 21 de Janeiro de 2012, as 19:37:39 »

xformer e Eduardo e Amorin.
É exatamente por isso tudo que vocês falaram que estou muito interessado em saber a relação bitola do fio/potencia suportada.
Pra que? Pra poder fazer a bobina com o fio mais fino possivel. Com o fio mais fino, terei uma bobina mais leve e a altura do enrolamento menor, o mais proximo possivel to tamanho do GAP, que é o desejado. Assim teremos mais sensibilidade.
Num falante, a parte da bobina que esta fora do GAP não funciona, ta la sem uso. Por isso, falantes com bobina alta (normalmente em falantes de potencia muito alta) a sensibilidade é baixa.
Sei que a potencia não é só ligada ao fio da bobina. Dissipação conta muito, e a dissipação se da devido ao conjunto magnetico.
Mas em uma olhada rapida em qualquer catalogo de insumos para falantes de empresas nacionais se percebe que não se tem opções no conjunto magnetico.
Então eu ja sei o conjunto que sera usado (mais por falta de opção do que por ter escolhido o ideal). Quero saber dentro desse conjunto magnetico qual sera o fio que enrolado na bobina aguentará em torno de 75W e em torno de 40W (2 potencias que eu e o Romildo chegamos a conclusão serem ideais). Com certeza esse de 40W será mais sensivel, mas terá menor potencia.
Amorin, todas a bobinas simples são feitas de 2 camadas. Só as duplas que tem 4 camadas.
Pior que vamos ter que fazer a bobina com resistencia mais alta (perto de 7R)... não sei qual a indutancia que tera a bobina dentro do conjunto magnetico. Vou ter que colocar a bobina dentro do conjunto mag, medir a indutancia, calcular a impedancia resultante e ir desenrolando a bobina até chegar em 8ohms. Ai montar o falante e queima-lo.... Sad
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« Responder #223 : 22 de Janeiro de 2012, as 07:24:46 »

Oi Kem

Para desenvolver um produto, é preciso ter:

1- Conhecimento sobre o assunto. Caso contrário você fica dando tiros no escuro.

2- Paciência para lidar com as frustrações, pois nada funcina na primeira tentativa.

3- Dinheiro para bancar os experimentos e testes a serem feiros.

Isso vale para qualquer projeto, independentemente do tamanho ou complexidade. É tolo pensar que desenvolver um produto é algo simples.

Abraços

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« Responder #224 : 22 de Janeiro de 2012, as 10:44:15 »

Por isso que muitas das vezes ouvimos uma frase... "Por que este produto é tão caro? É tão simples..."

As pessoas se esquecem que para chegar naquele ponto foi muito estudo, dinheiro e paciência... sem falar em tempo... e tempo é dinheiro.. rsrsrsr

É pessoal, depois que vocês conseguirem, vão achar até fácil obter o resultado novamente...

Como eu não entendo de falante, eu só desejo boa sorte a vocês!

Uma pergunta.. porque o falante não pode ser de 4R??

Abraço
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