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Autor Tópico: Madeiras: Verdades e Mentiras!  (Lida 82855 vezes)
Eduardo
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« Responder #45 : 24 de Novembro de 2011, as 10:18:23 »

Oi Diflydream

...Se "gritarmos" em um captador bom o som sai no amplificador se o fizermos em um ruim, o som sai mas bem fraquinho (certeza que vai ter um monte de gente gritando em casa agora rs....). Logo este se comporta como um microfone certo? Então a vibração da corda juntamente com as características (densidade, corte, projeto, etc.) da guitarra não afetaria ou melhor dizendo alteraria o resultado final?

Metade da tesposta já está na sua pergunta. " em um captador bom o som sai no amplificador". Na verdade quem vibra com o som da sua voz são as cordas, e o captador vai pegar isso. O corpo é muito rígido para dar qualquer influência no efeito. Tire as cordas e tente gritar!

O principal no som da guitarra elétrica é o conjunto captador. O resto existe para proporcionar uma ergonomia ao músico.

Abraços

Eduardo
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fovb
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« Responder #46 : 24 de Novembro de 2011, as 10:21:53 »

Porfessor, com relação ao teste cego, tenho algumas dúvidas.

Qual foi a metodologia empregada? 10 instrumentos em sequência? Ou havia entre cada teste um som/instrumento de referência?

Digo isso pois li um estudo sobre a Memória de Armazenamento Auditivo, e neste estudo se diz que a capacidade humana de comparar timbres e sons (que é esse caso) não dura mais que 7 - 10 minutos.

Abraços

-----
O resto existe para proporcionar uma ergonomia ao músico.

O "chifre" curto (como nas Jazzmaster / Jaguar) deixa o som mais gordo, guitarras pontudoas (Explorer/Flying V) tem o som mais estalado.

Teste facil: pegue a mesma captação e troque de corpo...
« Última modificação: 24 de Novembro de 2011, as 10:25:07 por fovb » Registrado
diflydream
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« Responder #47 : 24 de Novembro de 2011, as 10:27:48 »

Oi Diflydream

...Se "gritarmos" em um captador bom o som sai no amplificador se o fizermos em um ruim, o som sai mas bem fraquinho (certeza que vai ter um monte de gente gritando em casa agora rs....). Logo este se comporta como um microfone certo? Então a vibração da corda juntamente com as características (densidade, corte, projeto, etc.) da guitarra não afetaria ou melhor dizendo alteraria o resultado final?

Metade da tesposta já está na sua pergunta. " em um captador bom o som sai no amplificador". Na verdade quem vibra com o som da sua voz são as cordas, e o captador vai pegar isso. O corpo é muito rígido para dar qualquer influência no efeito. Tire as cordas e tente gritar!

O principal no som da guitarra elétrica é o conjunto captador. O resto existe para proporcionar uma ergonomia ao músico.

Abraços

Eduardo

Obrigado Eduardo pelas elucidações é que sempre quis entender esta questão. Por isso que as Ibanez soam tão bem, agora faz sentido, os captadores são bons. Abraço!
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Alex Frias
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« Responder #48 : 24 de Novembro de 2011, as 11:13:16 »

Excelente a participação do professor e de todos os interessados na matéira. Porém a paixão parece ainda estar presente.

Vamulá:

A questão de afinação do piano tem a ver com a proposta de ser um instrumento temperado, uma opção que cria comprometimentos para os ouvidos, mas necessária na música que faz uso de modulações de tonalidade.

Já se sua guitarra não consegue ficar afinada usando um afinador, tente rever o ajuste de oitavas nos saddles dela ou parta para um Buzz Feiten da vida. Ou melhor, o Pure Tune com os trastes todos tortinhos.

Em relação ao professor: gostaria de saber mais sobre os testes produzidos dentro do computador, o nível de gravação, como foi feito esse processo de normalização dos arquivos de áudio e como foram dispostas as frequências. Também gostaria de saber se houve observação de diferenças nas envoltórias dos sinais, no transiente do ataque da palhetada ao tempo de sustentação da nota.

Na verdade, caso se chegue a uma conclusão, cientificamente, será um alívio para todos nós saber que não se precisa ser escravo de madeiras sagradas. Ou que simplesmente existem vários tipos de madeira com características sonoras muito parecidas, ao menos no caso de instrumentos eletrificados com captação eletromagnética. Eu mesmo ficarei perplexo caso o resultado seja positivo, mas feliz com o aumento de possibilidades. Apenas quero comprovar que o método é eficiente e eficaz para simplesmente aceitar o que parece e não o que realmente é.
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raphaelfmf
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« Responder #49 : 24 de Novembro de 2011, as 11:31:17 »

Excelente a participação do professor e de todos os interessados na matéira. Porém a paixão parece ainda estar presente.

Vamulá:

A questão de afinação do piano tem a ver com a proposta de ser um instrumento temperado, uma opção que cria comprometimentos para os ouvidos, mas necessária na música que faz uso de modulações de tonalidade.

As oitavas estão reguladas. Disso eu tenho certeza. Não é só o piano que é temperado. A guitarra é um instrumento temperado. Temperamento são as divisões nas oitavas. Acontece que a divisão entre as notas não é exata. Entre o mi e o fá, por exemplo, a diferença não é 1 semitom exato. Então o problema é sim o afinador, em tese. E a questão das oitavas só teria uma influência significativa quanto mais eu avançasse no braço.

O que eu faço é afinar em relação às quartas mesmo. Tendo uma nota, dá para afinar com as outras. E sempre quando afino no afinador, um lá maior, que seja, fica bizonho, não importa a guitarra.
« Última modificação: 24 de Novembro de 2011, as 11:46:56 por raphaelfmf » Registrado
Eduardo
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« Responder #50 : 24 de Novembro de 2011, as 11:43:47 »

Oi Pessoal

Seria ótimo se a UFPR disponibilizasse a tese ou o artigo do trabalho para que pudessemos ter mais detalhes do processo todo. Estou muito contente pelo Professor ter vindo dar sua contribuição em nosso fórum.

Abraços

Eduardo
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raphaelfmf
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« Responder #51 : 24 de Novembro de 2011, as 11:48:15 »

Oi Pessoal

Seria ótimo se a UFPR disponibilizasse a tese ou o artigo do trabalho para que pudessemos ter mais detalhes do processo todo. Estou muito contente pelo Professor ter vindo dar sua contribuição em nosso fórum.

Abraços

Eduardo

O professor veio aqui? Procurei e não achei. =/
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Sérgio Crepaldi
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« Responder #52 : 24 de Novembro de 2011, as 11:54:55 »

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raphaelfmf


Isso faz muito sentido mesmo. Não só no piano. Sempre quando eu afino a guitarra toda no afinador ela fica desafinada. Normalmente afino os 2 mi ou o lá e faço o resto de ouvido. Senão fica um caos.


Acredito que o que o Alex Frias disse é que, mesmo regulando as oitavas ainda existe essa diferença no sistema de temperamento igual.
Com os trases retos, ficamos presos a isso, é geometria. Por isso ele citou o Buzz Feiten e o Pure Tune que tem a proposta de manter a afinação em todo o braço.
A questão está nos ouvidos e como nos acostumamos com esse sistema em vigor nos dias atuais.
 
Sobre o professor creio que o Eduardo estava referindo-se ao post do Alfredo, aquelas palavras são realmente do professor, estão no fórum onde ele participou. Mas também não vi ele postando aqui por enquanto.

Citar
diflydream

Fala Sérgio!
Agora entendi, então acho que os captadores atuam mais nas frequencias mais altas (vibração das cordas), por isso que quando "falamos" nele o som sai mais baixo, é isso mesmo?
Se for isso então compensa mais investir em bons captadores do que em boas madeiras não é?

Obrigado pelas elucidações! Abraço!!!

O que o Eduardo disse explica muito bem isso, gritar na frente das cordas faz elas vibrarem, e por consequência os captadores captam a vibração das cordas da guitarra, não a voz.

Sobre as madeiras eu penso nelas e nas cordas como dois espelhos virados um de frente ao outro. Quando você toca, a corda vibra e com ela o corpo vibra simpaticamente naquela determinada frequência. O corpo vibrando devolve isso pra corda que vibra simpaticamente com o corpo. Assim sentimos diferenças de madeiras mais ou menos densas e uma infinidade de outras qualidades nessas madeiras, mas assim como o Alex Frias, eu gostaria muito que ficasse comprovado que a madeira do corpo tem muito pouca influência perto das outras partes da guitarra. Isso iria nos desvencilhar do modelo atual e abriria possíbilidades inúmeras. Talvez boa parte dessa diferença esteja mais enraizada no que aprendemos como verdade incontestável. Mas ainda continuo acreditando (e ouvindo) diferença entre tipos de madeira diferentes.

Abraços

« Última modificação: 24 de Novembro de 2011, as 11:57:19 por Sérgio Crepaldi » Registrado
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« Responder #53 : 24 de Novembro de 2011, as 12:00:26 »

Puxa, achei que o Professor tivesse escrito aquilo exclusivamente para o nosso fórum. Sad
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alfredo
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« Responder #54 : 24 de Novembro de 2011, as 12:01:56 »

O professor nào escreveu aqui não... eu copiei de um forúm de baixo que eu achei googlando...
Bom, o artigo original está aqui:

http://www.ifi.unicamp.br/physicae/ojs-2.1.1/index.php/physicae/article/view/154

Leiam e tirem suas conclusões!

[]'s

-----
Sei não... mas lendo o artigo original eu fiquei em dúvida se a msg que eu copie do outro forúm é mesmo do professor...

[]'s
« Última modificação: 24 de Novembro de 2011, as 12:17:24 por alfredo » Registrado
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« Responder #55 : 24 de Novembro de 2011, as 12:35:49 »

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Isso faz muito sentido mesmo. Não só no piano. Sempre quando eu afino a guitarra toda no afinador ela fica desafinada. Normalmente afino os 2 mi ou o lá e faço o resto de ouvido. Senão fica um caos.


Acredito que o que o Alex Frias disse é que, mesmo regulando as oitavas ainda existe essa diferença no sistema de temperamento igual.
Com os trases retos, ficamos presos a isso, é geometria. Por isso ele citou o Buzz Feiten e o Pure Tune que tem a proposta de manter a afinação em todo o braço.
A questão está nos ouvidos e como nos acostumamos com esse sistema em vigor nos dias atuais.
 
Sobre o professor creio que o Eduardo estava referindo-se ao post do Alfredo, aquelas palavras são realmente do professor, estão no fórum onde ele participou. Mas também não vi ele postando aqui por enquanto.

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diflydream

Fala Sérgio!
Agora entendi, então acho que os captadores atuam mais nas frequencias mais altas (vibração das cordas), por isso que quando "falamos" nele o som sai mais baixo, é isso mesmo?
Se for isso então compensa mais investir em bons captadores do que em boas madeiras não é?

Obrigado pelas elucidações! Abraço!!!

O que o Eduardo disse explica muito bem isso, gritar na frente das cordas faz elas vibrarem, e por consequência os captadores captam a vibração das cordas da guitarra, não a voz.

Sobre as madeiras eu penso nelas e nas cordas como dois espelhos virados um de frente ao outro. Quando você toca, a corda vibra e com ela o corpo vibra simpaticamente naquela determinada frequência. O corpo vibrando devolve isso pra corda que vibra simpaticamente com o corpo. Assim sentimos diferenças de madeiras mais ou menos densas e uma infinidade de outras qualidades nessas madeiras, mas assim como o Alex Frias, eu gostaria muito que ficasse comprovado que a madeira do corpo tem muito pouca influência perto das outras partes da guitarra. Isso iria nos desvencilhar do modelo atual e abriria possíbilidades inúmeras. Talvez boa parte dessa diferença esteja mais enraizada no que aprendemos como verdade incontestável. Mas ainda continuo acreditando (e ouvindo) diferença entre tipos de madeira diferentes.

Abraços



Hehe é mesmo, eita dúvida perpétua, mas como nascemos já com nossas crenças rs...

Achei mais uma referência na Web de um luthier que diz que influência também:

http://www.frudua.com/sound_of_electric_guitar_wood.htm

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« Responder #56 : 24 de Novembro de 2011, as 12:59:37 »

Então, há várias opiniões e achismos, baseados na experiência de cada um, eu mesmo tenho meus dogmaszinhos, muitos deles vão sendo desconstruídos ao longo da vida... Porém a minha intenção com esse tópico era atrair a atenção para se ter dados mais técnicos e científicos sobre as questões envolvendo esses dogmas na construção de guitarras. Não comprovar minhas tolas crendices apaixonadas...rs Toma na Cabeça
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« Responder #57 : 24 de Novembro de 2011, as 13:04:56 »

Alex, e a sua intenção está atingindo o objetivo. Além de enriquecer nossos conhecimentos, a discussão no fórum tem explorado outros detalhes que muitas vezes nos passam despercebidos.
De qualquer forma, acho que a minha Shelter SST62 está cada dia mais parecida com uma fender. Grin
E, se antes relutava em fazer um upgrade nos caps, agora virou questão de honra!!
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« Responder #58 : 24 de Novembro de 2011, as 13:29:44 »

Oi Pessoal

De fato, pelo artigo, não há diferença significativa com a troca dos corpos das guitarras. O que aparece são apenas flutuações que estão dentro da variabilidade que se espera em um ensaio experimental.

Alex, derrubar dogmas é a coisa mais difícil do mundo! Por isso não devemos construí-los. Devemos viver dentro de uma grande e flexível incerteza!

Abraços

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« Responder #59 : 24 de Novembro de 2011, as 13:30:26 »

Muito interessante o estudo, não sou músico, mas sempre ouvi dizer que a madeira exerce grande influência no timbre da guitarra elétrica.

Quando comecei a ver o vídeo esperava a comprovação dessa afirmação através de dados científicos ensaiados.

Será que a aplicação de tinta, verniz etc, reage com as fibras da cada tipo de madeira promovendo as diferenças de timbre entre elas?!
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