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Autor Tópico: Madeiras: Verdades e Mentiras!  (Lida 82964 vezes)
Alex Frias
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« : 23 de Novembro de 2011, as 20:49:05 »

Esse estudo aqui me fez pensar um pouco...

http://www.youtube.com/watch?v=AuIqNmVNNuA

Mas não o achei conclusivo nem totalmente consistente para afirmar o que o professor da cadeira de Acústica afirma em relação às diferentes madeiras utilizadas.

De qualquer forma é muito bom ver alguém se interessando em desvendar alguns mistérios na construção de instrumentos usando métodos científicos. Infelizmente o vídeo é curto e os dados mostrados são poucos...
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raphaelfmf
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« Responder #1 : 23 de Novembro de 2011, as 21:10:55 »

Muito bom!

O que me faz pensar qual seria então o diferencial para uma sonoridade tão diferente entre guitarras.

Por exemplo: comprei uma strato de Ash e ela soa muito mais próximo de uma tele que uma strato normal. Ela tem brilho pra caramba.
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Alex Frias
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« Responder #2 : 23 de Novembro de 2011, as 21:32:05 »

Nào tenho dúvidas que a captaçào é o ponto mais forte, mas não concordo que as madeiras nào adicionem nada a esse fator...

Outro clip interessante:

http://www.youtube.com/watch?v=e0kNnk7zgbs
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Eduardo
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« Responder #3 : 23 de Novembro de 2011, as 21:36:50 »

Oi Pessoal

O vídeo explica uma coisa que eu sempre quis saber: como a madeira do corpo pode influenciar o som de um instrumento que não é acústico? A resposta é que não influencia! Ao menos não de uma forma mensurável pelo processo utilizado pelo pesquisador.

Acredito que se houver alguma diferença no som, é devia a geometria e iteração entre o músico e o instrumento. O ponto exato em que cada captador se encaixa e o ângulo de ataque da plalheta. Dependendo do formato do corpo haverá alguma influência, mesmo que pequena, na forma como o músico iterage com o instrumento. No método do pesquisador, o ataque da palheta é sempre igual. Se o músico está carregando uma guitarra pesada, os musculos estarão mais tensos e o ataque será diferente. Pode ser este o caminho para a identificação de uma influência. Mesmo assim, isso são conjecturas e o cara tem dados concretos.

É difícil argumentar contra fatos.

Abraços

Eduardo
« Última modificação: 23 de Novembro de 2011, as 21:48:58 por Eduardo » Registrado

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« Responder #4 : 23 de Novembro de 2011, as 21:45:51 »

Quem disse que a guitarra elétrica não é acústica? A madeira ressona de maneira a responder a cada toque e isso volta para as cordas, há interação de forças sempre! Física newtoniana simples já dá para entender o que quero dizer. Mas como a captação é geralmente feita por captadores magnéticos, o efeito acústico fica em segundo plano, estabelecendo diferenças mais sutis que o próprio captador, a posição do mesmo e outros detalhes que compõem o instrumento.
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« Responder #5 : 23 de Novembro de 2011, as 22:00:34 »

Oi Alex

Quem disse que a guitarra elétrica não é acústica?

No sentido de um violão, trombone, violino ou reco-reco, a guitarra não é acústica! Ela não é capaz de produzir som em potência por si só. A guitarra elétrica é um console para iteração com o amplificador!

Sem dúvida que a madeira ressona, mas esta ressonância não produziu diferença mensurável no método do cara! Pelo que ele mediu, tanto faz a guitarra ser feita de cedro, ébano, peroba ou pinho!

Francamente, se eu fosse guitarrista, não compraria uma guitarra de pinho. Sou muito mais propenso a peroba ou ébano!

Não adianta argumentar com paixão! O cara fez medições e encontrou resultados. O que você pode questionar é se o processo dele deixou de fora algum fator relevante na produção do som.

Abraços

Eduardo

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gubterra
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« Responder #6 : 23 de Novembro de 2011, as 22:04:18 »

.......
« Última modificação: 23 de Novembro de 2011, as 22:31:31 por gubterra » Registrado
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« Responder #7 : 23 de Novembro de 2011, as 22:06:30 »

É difícil argumentar contra fatos [2]

O Experimental consegue, na maioria das vezes, provar a realidade que as nossas mentes não conseguem acreditar, agora queremos ver se o corte da madeira foi igual pra todas, se a posição foi, mas infelizmente, com os mesmos caps acabam soando iguais

...

Minha Chibanez Steve Vai vai soar igual uma original com os DiMarzios Evolution  Tongue Tongue Tongue Tongue
 

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Alex Frias
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« Responder #8 : 23 de Novembro de 2011, as 22:11:37 »

Então, Eduardo,

O meu questionamento é esse mesmo. Não tiro o mérito da pesquisa do sujeito, mas muitos elementos não foram mencionados, os gráficos correspondem a que?
Que resolução, por exemplo? Que modo foram analisados os espectros de frequencias que compõem o sinal? As envoltórias, os transientes do ataque à sustentação da nota?  Pois as diferenças timbristicas que debatemos são bem sutis, mas perceptíveis. A questão é que nem sempre o que parece É! Uma coisa é a pesquisa, outra o critério de avaliação. Usando de analogia, imaginemos que se faça uma pesquisa pra verificar a maioria de consumidores de refrigerante diet/zero. A maioria esmagadora é de gordos. Será que o refrigerante diet/zero engorda?

A questão é tentar desmistificar um pouco o assunto, pois há questões de mercado e de, por exemplo, as facilidades em lidar com alguns tipos de madeira que tendem a manipular a idéia do que seria a madeira ideal para um determinado fim.

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A frase que costumo usar é: "Contra fatos não há argumentos"

Muitos e muitos estudos são feitos em universidades no mundo todo, nenhum deles contradiz os resultados de outros colegas?

Entendam bem, eu mesmo comecei a discussão por levar a sério a intenção do estudo feito por esse professor da UFPR. Mas creio que ele não criou uma "verdade", apenas mostrou que, segundo o método por ele estabelecido, não observou mudança alguma. Estava ele olhando para os lugares certos? Não sei, mas vale a pena investigar.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2011, as 22:24:31 por Alex Frias » Registrado

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« Responder #9 : 23 de Novembro de 2011, as 22:18:02 »

é claro que o metodo dele é que é falho...sem duvidas.

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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk um luthier que não consegue perceber a diferença de timbre de uma madeira pra outra....é esse ai é bom mesmo...que absurdo...

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séra que ele prendeu o dispositivo da palheta exatamente no mesmo lugar em cada corpo???p q (moderador, peço que me suspenda do fórum) só mudando o lugar de palhetar ja muda o timbre...séra que a palheta gastou um pouco depois das 9 guitarras?séra que a o braço encaixou perfeitamente nas 9 guitarras,séra que em uma delas o corte do encaixe do braço foi um milimetro mais profundo?
« Última modificação: 23 de Novembro de 2011, as 22:29:31 por cobalto777 » Registrado
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« Responder #10 : 23 de Novembro de 2011, as 22:43:05 »

Oi Alex

... creio que ele não criou uma "verdade", apenas mostrou que, segundo o método por ele estabelecido, não observou mudança alguma. Estava ele olhando para os lugares certos? Não sei, mas vale a pena investigar.

É exatamente este o ponto! Quando se faz um experimento que contradiz um senso comum, tudo precisa ser revisto. O experimento e o senso comum! Para todos nós seria mais cômodo se ele tivesse dito que esta madeira soa assim e aquela soa assado, mas se houver uma diferença, ela é mais difícil de medir do que se pensou. Ou pode ser que não exista mesmo!

No final do século XIX o experimento de Michelson e Morley foi uma dessas coisas que contrariou brutalmente o senso comum estabelecido. Vários alegaram que o experimento fora mal conduzido ou fraudado. No fim, um físico alemão obscuro, que ganhava a vida analisando patentes, conseguiu explicar o que estava acontecendo e com isso mudou o mundo.

é claro que o metodo dele é que é falho...sem duvidas.

Se é tão óbvio assim, então me explique qual a falha, que eu não vi. A discução está indo por um caminho muito bom para desvirtuar com afirmações levianas!

Abraços

Eduardo
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« Responder #11 : 23 de Novembro de 2011, as 22:52:14 »

Vixe!
Será que é por isso que aquelas 'guitarrinhas' feitas de pó de madeira lá do Japão soam tão bem?  Cheesy Cheesy Cheesy
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« Responder #12 : 23 de Novembro de 2011, as 22:52:49 »

a primeira falha é no ouvido dele...defeito de fabricação.
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« Responder #13 : 23 de Novembro de 2011, as 22:58:43 »

Citação interessante e alguns desvarios e insanidades sobre a mesma.

"Common sense is the collection of prejudices acquired by age eighteen."
- Albert Einstein

Tradução: "O senso comum é a colecção de preconceitos ganhos até aos 18 [anos]."

Conclusão: o senso comum é a soma das diarreias intelectuais das sociedades.

 

« Última modificação: 23 de Novembro de 2011, as 23:01:01 por carfranca » Registrado
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« Responder #14 : 23 de Novembro de 2011, as 22:58:54 »

Não concordo muito com isso.

Tenho uma Tagima, que chamo de Blackie, pois tem só a madeira da Tagima, o resto, parte elétrica, tarrachas, ponte, captadores, boost, é tudo igual a Eric Clapton, e não fica nem pareciso.

Já vi uma Cort Semi Acúsitica de R$ 1400,00 soar melhor que Gibson ES 335 e esses dias fui comprar uma Les Paul da Gibson, e testei uma preta e uma sunburst, e o timbre era diferente....

Tenho um amigo, que é um dos melhores guitarristas do Rio Grande do Sul, vejam em www.veraloca.com . Ou procurem Vera Loca no Youtube, ele tem ma mão muito boa pra rock, e a diferença de som, entre eu e ele tocando com o mesmo equipamento é absurda.

Eu acredito que a madeira faz diferença sim, porque, quando o pessoal mais famoso grava usa suas relíqueas, vide Slash como exemplo, usa sempre a sua 59.
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