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Autor Tópico: Fazendo placas pela 1° vez - podem me dar umas dicas  (Lida 71202 vezes)
Marcus Vinícius
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« Responder #165 : 08 de Fevereiro de 2012, as 09:46:37 »

e mais uma dúvida, aqui no trabalho tem pra vender uma Samsumg ML 1860,
R$ 280 reais, o tonner dela é que é salgado a média de R$ 150,00 160,00 original
e R$ 80,00 90,00 compativel...

Fica a minha dúvida aqui:

1 Sera que rola confecção pelo processo térmico com um cartucho compativel ou só original?
2 O que acham da impressora alguém conhece?
3 Que tipo de papel vocês usam que obtiveram melhor resultado?

Pergunto tanto porque confeccionava de outra maneira e pretendo testar o térmico até pra fazer layout de componentes e não só as trilhas,
sobre o papel é porque testei vários e nenhum teve resultado satisfatório, geralmente o tonner não passava pra placa nem rezando, sempre falhava algum pedaço,
mas a impressora aqui do trabalho tem tonner recondicionado de procidência duvidosa, o pessoal só visa a economia né, ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ, então até por isso acho que não dava certo naquela epoca, mas gostaria de testar com um papel que o povo recomenda!
« Última modificação: 08 de Fevereiro de 2012, as 09:50:10 por marcusbass » Registrado

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« Responder #166 : 08 de Fevereiro de 2012, as 09:57:28 »

Não sei te falar dessa impressora.

Eu uso atualmente uma sansumg ML2010 e funciona muitíssimo bem. O Roberto Alves comprou um modelo mais novo e pode falar se funciona ou não (se for o mesmo modelo questionado).

Quanto a outra pergunta: você por acaso leu o que foi escrito?

A resposta é um grande, sonoro, redondo e em negrito NÃO!.

Compatível, recarregado, recondicionado e quaisquer outros adjetivos, não funcionam bem.

E cobrar R$ 80,00 ou R$ 90,00 por algo que você pode fazer por R$ 15,00 é jogar dinheiro fora.

O processo de transferência térmica exige o uso de toner original.

Aqui um cartucho original custando mais ou menos esse valor dura entre 1 ano e 1 ano e meio, pois praticamente só faço placas com essa impressora, raramente usando-a para imprimir outras coisas.
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Marcus Vinícius
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« Responder #167 : 08 de Fevereiro de 2012, as 10:12:04 »

Claro que eu li eu sempre leio e na maioria das vezes encontro a resposta sempre precisar de fato perguntar ou me manifestar,
mas acontece que tem um fabricante de tonner que não recondiciona, nem recarrega, ele fabrica um produto similar,
recarregar e recondicionar é uma coisa produzir uma peça similar é diferente concorda?

se tu comprar uma peça original de carro custa 400 compra paralela custa 100 reais e muitas vezes a diferença além da marca,
é impercepctível!

Com tudo, obrigado pelas respostas....
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« Responder #168 : 08 de Fevereiro de 2012, as 10:51:44 »

Cuidado com este termo: similar.

Você portando uma réplica de um fuzil, por ser similar ao original, pode ser morto pela polícia sem mais nem menos.

E o termo "peça paralela" para carros só me traz a memória uma coisa: peças roubadas.

Não há mágica: se a peça custa R$ 400,00, ninguém conseguirá produzí-la por R$ 100,00.

Já testei um monte de toner, inclusive um amigo meu que trabalha em uma empresa de recarga disse que tinha arrumado o original. Claro que não era, e só foi tristeza.

Pelo que procurei saber, parece que o tamanho do grão do toner original é menor que os não originais de quaisquer espécie (o pó original é "mais fino"). Assim, em virtude do menor tamanho do grão do toner, há mais solidez na hora de transferir.

Mas isso foi que eu entendi, não posso afirmar ser verdade ou não. A única coisa que posso afirmar é que usar toner não original é pedir pra ter dor de cabeça.

Abraços.
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a.sim
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« Responder #169 : 08 de Fevereiro de 2012, as 11:19:04 »

A.Sim,

Longe de querer polemizar, mas assim como a grande maioria dos usuários que começam no handmade pensam em montar por economia, a grande maioria que se propõe a fazer transferência térmica começa do jeito errado: toner reciclado, má ajuste da impressora, papel errado (se bem que dá pra fazer com a maioria dos papéis), ferro na temperatura errada, etc.

Pois é, colega...o processo tem muitas variáveis a serem controladas para dar certo. E, a meu ver, a razão é uma só : a cobertura de toner é muito fina, o que a faz frágil demais.

Citar
Você usa dry film. Realmente ele é ótimo para esse fim, mas é difícil de conseguir. Quem comprar de fora tem que tomar cuidado para que o filme não amoleça durante o transporte. O distribuidor da fastpcb iria começar a vender o dry film e parou justamente por causa desse problema. Mas tendo o filme na mão, é um excelente método.

Estranho...meu dryfilm não sabe disso, de amolecer durante o transporte...ficou estável durante mais de 15 anos.

Citar
Já o uso de tinta curável, como a fastpcb é, requer cuidado na hora da aplicação da tinta na placa. Ela tem que ficar bem uniforme para minimizar as chances de falhas (o dry film por sua natureza se corretamente aplicado já fica uniforme). A única maneira que conheço para fazer uma camada realmente uniforme da tinta na superfície da placa é usando uma centrífuga. Na época que testei emulsão de serigrafia, improvisei uma com um cooler de fonte de computador: com fita dupla face colocava a placa em cima da hélice, aplicava a emulsão, espalhava o mais distribuido que conseguir e ligava. O giro fazia a emulsão ficar uniforme na placa.

Sim, essa é a técnica correta de aplicar a emulsão. Ela é usada para aplicar fotorresist em wafers de silício na indústria semicondutora. E, convenhamos, construir uma spinning machine usando cooler ou um mecanismo de CD ( cada vez mais abundantes ) é muito mais fácil do que construir uma laminadora usando fusor de impressora laser...

Lembrei de mais um ponto : existe um spray de fotorresist POSITIVO, fabricado pela Electrolube. Não recomendo usar, pois a aplicação é crítica e o filme revelado tem a propensão de ser diluído pelo precloreto durante a corrosão. Além disso, um tubo é relativamente caro (~ R$ 100,00 ) e rende pouco, pois frequentemente dá falhas na aplicação e o processo precisa ser repetido.
« Última modificação: 08 de Fevereiro de 2012, as 11:23:33 por a.sim » Registrado
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« Responder #170 : 08 de Fevereiro de 2012, as 11:28:44 »

E, a meu ver, a razão é uma só : a cobertura de toner é muito fina, o que a faz frágil demais.

Acho que isso depende do toner usado, caro A.Sim.

Tem placas minhas que após a transferência parece que as trilhas estão em alto relevo.

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Estranho...meu dryfilm não sabe disso, de amolecer durante o transporte...ficou estável durante mais de 15 anos.

Você há de convir que ha 15 anos atrás os produtos eram fabricados de outra forma. O que é feito hoje é para ser usado no máximo amanhã (indústria consumista, deixemos isso de lado).

Citar
Sim, essa é a técnica correta de aplicar a emulsão. Ela é usada para aplicar fotorresist em wafers de silício na indústria semicondutora.

Isso eu não sabia. Obrigado pela informação.

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E, convenhamos, construir uma spinning machine usando cooler ou um mecanismo de CD ( cada vez mais abundantes ) é muito mais fácil do que construir uma laminadora usando fusor de impressora laser...

Não tinha pensado no uso do mecanismo do cd. Bem legal a idéia.

A construção da laminadora com fusor realmente é mais complicada. Mas a prefiro, hoje em dia, pois só tenho o trabalho de imprimir, laminar, revelar e corroer. Se fosse tinta curável ou dry film, teria que imprimir três layouts, criar o fotolito, emulsionar a placa, esperar secar, expor, revelar e corroer. Acho bem mais trabalhoso.

Mas repito: tenho a maior vontade de testar tinta curável e dry film. Quem sabe não mudo de idéia?

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Lembrei de mais um ponto : existe um spray de fotorresist POSITIVO, fabricado pela Electrolube. Não recomendo usar, pois a aplicação é crítica e o fotorresis tem a propensão a ser diluído pelo precloreto durante a corrosão. Além disso, um tubo é relativamente caro (~ R$ 100,00 ) e rende pouco, pois frequentemente dá falhas na aplicação e o processo precisa ser repetido.

Conheço esse produto, mas nunca o ví para vender. Bom saber que ele tem mais problemas que soluções.

Abraços.
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« Responder #171 : 08 de Fevereiro de 2012, as 11:31:38 »

Cuidado com este termo: similar.

Você portando uma réplica de um fuzil, por ser similar ao original, pode ser morto pela polícia sem mais nem menos.

E o termo "peça paralela" para carros só me traz a memória uma coisa: peças roubadas.

Não há mágica: se a peça custa R$ 400,00, ninguém conseguirá produzí-la por R$ 100,00.

Concordo com você em tudo menos na parte da peça paralela... nas do meu carro por exemplo eu geralmente pago o dobro pela marca VW,
muitas vezes o que está em jogo para aumentar o preço é o simples fato de imprimir a marca...

a Lacoste grife conhecida, com um preço absurdo por tudo, produz as camisas gola polo em um fábrica aqui da minha cidade chamada Carlan,
a Carlan produz peças identicas em cor, tamanho, matéria prima e qualidade, e a Lacoste manda etiquetas e "jacarezinhos" para que as costureis
daqui preguem nas camisas produzidas pra ele e retornem pra fábrica. Resultado: 1 camisa da carlan gola polo de R$ 30,00 a R$ 50,00,
a mesma camisa da Lacoste, custa de R$ 100,00 a R$ 150,00, te pergunto se a diferença na qualidade do produto? Obviamente é o mesmo produto
porém sem uma marca....

sobre as peças paralelas do carro pego elas na mão lado a lado com as originais e percebo diferenças bestas... muitas vezes a paralela é feita de plástico reciclável,
ou possue textura minimamente diferente e por ai vai, ou seja nem sempre o paralelo, similar e compátivel é uma péssima opção!

Já testei um monte de toner, inclusive um amigo meu que trabalha em uma empresa de recarga disse que tinha arrumado o original. Claro que não era, e só foi tristeza.

Pelo que procurei saber, parece que o tamanho do grão do toner original é menor que os não originais de quaisquer espécie (o pó original é "mais fino"). Assim, em virtude do menor tamanho do grão do toner, há mais solidez na hora de transferir.

Mas isso foi que eu entendi, não posso afirmar ser verdade ou não. A única coisa que posso afirmar é que usar toner não original é pedir pra ter dor de cabeça.

Abraços.

Quanto a confecção de placas, você muito provavelmente tem Razão até porque tem muita experiência na confecção de novo agradeço pela DICA!

Abraços
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« Responder #172 : 08 de Fevereiro de 2012, as 12:24:12 »

Se eu fosse produzir placas pra comercializar optaria pelo fastpcb pela qualidade que as placas ficariam sendo que produziria em escala ai já compensa.
Agora como Hobbista e curioso o mais viável no meu ver é o papel couché ou Glossy, acredito que não exista nem melhor nem pior método mas sim o que se aplica melhor a cada situação.

Por isso que eu gosto muito deste fórum sempre aprendo algo novo nessas discussões.  
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« Responder #173 : 08 de Fevereiro de 2012, as 12:37:57 »

Sim, essa é a técnica correta de aplicar a emulsão. Ela é usada para aplicar fotorresist em wafers de silício na indústria semicondutora. E, convenhamos, construir uma spinning machine usando cooler ou um mecanismo de CD ( cada vez mais abundantes ) é muito mais fácil do que construir uma laminadora usando fusor de impressora laser...

Destruí um mecanismo de CD esses dias.... que pena!

Quanto a usar emulsão... meu pai já trabalhou muito tempo com serigrafia... vou ver se faço um teste... se este método se apresentar como uma boa opção, já sei até quem vai produzir minhas placas Grin Grin Grin Grin Grin Grin

Abraço!
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« Responder #174 : 08 de Fevereiro de 2012, as 12:40:39 »

É simples a resposta, para fazer em quantidades o método fotográfico é o que vale mais a pena, porque precisa de uma matriz só, o que a longo prazo compensa o trabalho e custo.

Mas para fazer placas esporádicas, ter que montar o fotolito para uma PCB só é muito trabalho jogado fora.

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_g1g4_
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« Responder #175 : 08 de Fevereiro de 2012, as 12:48:03 »

Essa placa soldei com alguns componentes que tinha aqui em casa so pra testa por cima a aparencia tá otima.

Mas por baixo....


queria que você olha-se e me fala-se o que está errado,e o que poderia ser melhorado nas minhas futuras construções de placa.
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« Responder #176 : 08 de Fevereiro de 2012, as 17:25:03 »

Oxidação da camada de cobre.... se você tivesse utilizado verniz incolor, ela estaria com uma aparência brilhante, com a parte cobreada bem clara...
Isto é prejudicial pois vai te dar um trabalhão para soldar os componentes... melhor coisa a fazer é passar uma palha de aço e fazer as soldagem dos componentes...

Não será um trabalho 100%, mas salvará esta placa. Se você não tem verniz vitral, passe uma breu com tinner, que ele irá proteger as trilhas.

Abraço!
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fabiobianchini
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« Responder #177 : 08 de Fevereiro de 2012, as 18:26:43 »

e o tal WD40 que tanto se auto-alardeia protetor de circuitos eletronicos?... nao ajudaria a proteger contra corrosão das trilhas? substituiria o verniz? (é uma pergunta baseada nas propagandas...hein?)
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felixmeirelles
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« Responder #178 : 08 de Fevereiro de 2012, as 19:09:29 »

Wd 40 é um óleo, ele acaba secando com o tempo, ai já era proteção.

O lance que ele não é iônico por natureza, não vai causar curtos.

Mas ele pode se tornar iônico, se for contaminado por poeira por exemplo, ainda que com baixa condutividade pode afetar os sistemas.

Então é bom manter o WD40 longe de componentes eletrônicos.

WD40 só em equipamentos elétricos com tolerância a alta resistividade, como por exemplo ventiladores e furadeiras.
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Marcus Vinícius
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« Responder #179 : 08 de Fevereiro de 2012, as 19:13:49 »

eu passo verniz e depois o WD-40 ainda, nem sabia que afetava mas sempre usei ele, nas placas de notebook inclusive,
tenho uma placa aqui que foi a primeira que eu fiz... não tinha verniz na época coloquei WD-40 e até hoje ela tem uma camada que proteje,
parece ser um silicone e o cobre continua novo e brilhando!
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