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Autor Tópico: Fazendo placas pela 1° vez - podem me dar umas dicas  (Lida 71173 vezes)
jpdiman
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« Responder #150 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:42:06 »

Parece complicado, agradeço a explicação, amigos!
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plautz
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« Responder #151 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:42:31 »

A propósito, colega Plautz : a placa da foto está muito bem feita...mas à custa de quantas tentativas + horas de retoque ? ? ? ?

A.Sim,

Nenhum retoque, feita de primeira.

Faço placas por transferência térmica e não erro, nem retoco, nada.

Claro que cada método tem suas vantagens / desvantagens.

Pessoalmente prefiro o que uso. É só imprimir, passar na laminadora, deixar que o papel saia naturalmente na bacia, corroer.

Com o uso da emulsão ou filme ainda há o problema de se ter o véu formado (o que não ocorre na transferência térmica), além de ter que fazer fotolito e todo aquele processo já descrito por você.

Trilha de 0.4mm? Moleza!

Na placa da esquerda, as duas trilhas que passam juntas entre as trilhas tem 0.3048 mm (0.012 mils) e o espaçamento tem os mesmos parâmetros (0.3048 mm ou 0.012 mils).

A propósito, qual era o "prêmio" para quem conseguisse fazer? Smiley

O que sempre disse, e sempre repito, é: cada pessoa se dá melhor com um determinado método. Então, que fique com aquele que melhor se adaptar.

Quem sabe um dia não testo essa fastpcb?

Abraços.

Só editando: essas placas que mostrei foram feitas com ferro de passar roupa. Na época ainda não tinha laminadora.
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2012, as 20:44:49 por Plautz » Registrado
Lamer
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Obrigado
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« Responder #152 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:50:15 »

Valeu Plautz...
Tu acabou reforçando meu post.
Abraço!
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fabiobianchini
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« Responder #153 : 07 de Fevereiro de 2012, as 21:06:00 »

bom... eu particularmente nao consegui fazer uma placa 100 % ... nem com acetona .. nem com ferro...
entao comprei ontem algumas folhas de transparencia... montei os layouts negativos no Corel... imprimi na mesma folha 3 copias do mesmo layout pra sobrepor e deixar o negativo bem escuro (teve ter dado uns 5 ou 6 pedais diferentes numa mesma folha...)... ja tinha encomendado a tinta fotossensivel na Multcomercial....o Alcool 92,8º na mão pra revelacao... esta tudo pronto...
Depois posto se vale a pena partir pra esse sistema ou se vale a pena ficar tentando até achar uma forma interessante de fazer com acetona ou ferro...
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fallout
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« Responder #154 : 07 de Fevereiro de 2012, as 21:39:58 »

Para quem faz placas a anos é facil dizer que acerta uma placa de primeira, ja tem experiencia. O negocio é ajudar quem esta dando os primeiros passos na arte da corrosão.
Eu tentei o metodo da acetona, deu certo mas não gostei do acabamento. Papel glossy eu nem tentei.

O melhor metodo que achei foi com papel de etiquetas, não tenho laminadora mas foi tranquilo transferir com o ferro de passar. Não tenho impressora a laser eu sempre peço para alguem imprimir pra mim, então de vez enquando fica algumas pequenas falhas, mas facil de acertar com a caneta de cd.

Esse metodo da tinta fastpcb parece ser bem eficiente, mas pra quem faz um pedal lá de vez em quando acho que não vale a pena, mas agora pra quem faz muitas placas para comercio como o tiagojoy acho que vale muito a pena.

Esse metodo não é tão simples mas também não é coisa de outro mundo, mas... Só vale a pena pra quem faz muitas placas.

http://www.youtube.com/watch?v=J7T1cDK0oGY
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felixmeirelles
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« Responder #155 : 07 de Fevereiro de 2012, as 21:58:52 »

O mais difícil é arrumar a química certa, entre os produtos usados.

Laser ou jato.

Tipo de papel ou matriz.

Tipo de corrosão.

A minha é a seguinte:

Kit mágico de transferência com acetona (as fotos são auto-explicativas)



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a.sim
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« Responder #156 : 07 de Fevereiro de 2012, as 22:09:44 »


Pessoalmente prefiro o que uso. É só imprimir, passar na laminadora, deixar que o papel saia naturalmente na bacia, corroer.


Parece simples, não ? O que será que acontece quando uma turma inteira não consegue fazer a placa " de primeira " ?

Citar
Com o uso da emulsão ou filme ainda há o problema de se ter o véu formado (o que não ocorre na transferência térmica), além de ter que fazer fotolito e todo aquele processo já descrito por você.

Não vamos falar das dificuldades da TT...

Citar
A propósito, qual era o "prêmio" para quem conseguisse fazer? Smiley

Era um multímetro digital.

Citar
O que sempre disse, e sempre repito, é: cada pessoa se dá melhor com um determinado método. Então, que fique com aquele que melhor se adaptar.

É difícil mudar paradigmas. Eu li isso num post há alguns dias atrás...e tenho de concordar plenamente.

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Jones
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Obrigado
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« Responder #157 : 07 de Fevereiro de 2012, as 22:21:03 »

O meu caso eu consigo fazer placas de olhos fechados, com um ótimo resultado. o processo é o seguinte...

Mando imprimir o layout em papel couchê a laser, não sei a impressora e nem o estado do tonner, mas fui em 3 periodos diferentes na mesma lojinha e sempre ficou o mesmo resultado...

Limpo a placa, colo o papel com fita na placa, aqueço com o ferro na parte de trás  com cuidado, depois passo algumas vezes até o layout aparecer no outro lado, e jogo imediatamente na água, onde o papel sai por ele mesmo, e dou uma pequena passada com o dedo pra tirar uma fina camada de papel, e pronto só corroer.

Esse método tem um porém (se eu não me engano é por isso que o Plautz não usa couchê)  Quando se passa o ferro com força, o layout tende a "esticar" como se amassasse as trilhas e elas ficam um pouco mais largas, nada que comprometa, fiz um layout do CE-2 da tonepad e ficou perfeito...
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"O essencial é invisível aos olhos"
a.sim
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« Responder #158 : 07 de Fevereiro de 2012, as 22:27:52 »

Olá novamente :

Para quem se interessar, eu uso um produto bastante semelhante a esse http://www.mgchemicals.net/products/416dfr.html , só que é fabricado pela DuPont sob o nome de filme Riston.

Ele deve ser laminado sobre a superfície cobreada muito semelhantemente ao processo usado na TT. O filme adere na placa quando aquecido...e não solta mais. Pode-se usar o ferro de passar roupas. A diferença é que não ficam falhas...

O maior cuidado a ser observado é que como o filme é negativo, qualquer arranhão no fotolito passa para a placa. É fácil remover um " arranhão " durante a corrosão, mas sempre é uma correção. Se ficar um fio de cabelo entre o fotolito e a  placa durante a exposição, é trilha interrompida na certa. Nenhuma das duas situações é provável de acontecer, mas dão a ideia da resolução que se obtém com o processo, e tal resolução poderá, com certeza, ser obtida com a emulsão EasyPCB.

O processo dá certo " sempre ", a matriz pode ser impressa em qualquer jato de tinta, quem não quiser comprar a lâmpada de luz negra pode usar o Sol...e o produto dura muito, pois o filme que eu utilizo tem cerca de 15 anos de idade ( infelizmente, está no fim... ) e ainda funciona.
Registrado
fabiobianchini
Visitante
« Responder #159 : 07 de Fevereiro de 2012, as 22:44:59 »

O processo dá certo " sempre ", a matriz pode ser impressa em qualquer jato de tinta, quem não quiser comprar a lâmpada de luz negra pode usar o Sol...e o produto dura muito, pois o filme que eu utilizo tem cerca de 15 anos de idade ( infelizmente, está no fim... ) e ainda funciona.

a.sim

Procurei esse produto na internet e nao encontrei... voce tem ideia de onde possa ter?
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gubterra
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« Responder #160 : 07 de Fevereiro de 2012, as 23:21:17 »

eu ja obtive ótimos resultados com o glossy para laser da filipaper..... fiz uma época com couche mas voltei pro filipaper, mais confiavel com relação as falhas e não precisa de muito ferro de passar.... normalmente de 1 a 2 minutos ja são suficiente mais que isso, ou ferro muito quente vai mesmo enlarguecer as trilhas....
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a.sim
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« Responder #161 : 07 de Fevereiro de 2012, as 23:50:10 »


a.sim

Procurei esse produto na internet e nao encontrei... voce tem ideia de onde possa ter?

Olá, colega.

As fábricas de circuito impresso utilizam esse filme negativo. Pelas especificações que recebi, é o mesmo que é vendido no link. Se tiver alguma perto de onde o colega mora, pode tentar pedir um pedaço lá...o filme é baratinho, custa R$ 350,00 o rolo com 183m numa largura de 12 polegadas...com uma boa conversa, eles te dão um pedaço de 1/2 metro ou mais, que dá para fazer muita placa. Foi assim que consegui o filme que uso ainda hoje. O que não faz uma boa conversa...

Caso não haja essa possibilidade, o EasyPCB continua sendo uma boa alternativa...

Olhando minhas anotações, encontrei esse link :

http://www.dryfilmresist.com/english/introduction.html
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2012, as 23:54:11 por a.sim » Registrado
plautz
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« Responder #162 : 08 de Fevereiro de 2012, as 05:12:08 »

A.Sim,

Longe de querer polemizar, mas assim como a grande maioria dos usuários que começam no handmade pensam em montar por economia, a grande maioria que se propõe a fazer transferência térmica começa do jeito errado: toner reciclado, má ajuste da impressora, papel errado (se bem que dá pra fazer com a maioria dos papéis), ferro na temperatura errada, etc.

Vou falar como foi a minha "primeira vez" com esse método.

Eu queria (há muito tempo atrás) fazer uma placa com trilhas extremamente finas (tipo essa que postei), e não conseguia nem a pau.

Testei tudo quanto foi método possível e terminei acertando essa placa com uma tela de silk (com nylon 120). Mesmo assim não fiquei totalmente satisfeito pois fazer uma tela de silk é um processo um tanto quanto chato.

Então achei um pdf que explicava o método da transferência térmica. No meu antigo trabalho tem uma HP 1100 e em casa eu tinha uma HP 2100.

Imprimi no trabalho em glossy para inkjet 150g/m2 da marca system uma folha com alguns layouts, inclusive essa placa que fiz com silk.

Chegando em casa, segui à risca as instruções do pdf e não tive erro nenhum.

Repeti o processo imprimindo em casa e houveram algumas falhas. O motivo? Simples, o toner da empresa era original, e o meu recarregado.

Na época que iniciei o uso da transferência térmica fiz um vídeo bem tosco e coloquei no youtube. Tudo sobre o método já foi debatido. Há quem o ame, há quem o odeie. Mas como todo método, tem que tentar e tentar. Não existe mágica.

Vamos agora colocar dois pingos em 'is'.

Você usa dry film. Realmente ele é ótimo para esse fim, mas é difícil de conseguir. Quem comprar de fora tem que tomar cuidado para que o filme não amoleça durante o transporte. O distribuidor da fastpcb iria começar a vender o dry film e parou justamente por causa desse problema. Mas tendo o filme na mão, é um excelente método.

Já o uso de tinta curável, como a fastpcb é, requer cuidado na hora da aplicação da tinta na placa. Ela tem que ficar bem uniforme para minimizar as chances de falhas (o dry film por sua natureza se corretamente aplicado já fica uniforme). A única maneira que conheço para fazer uma camada realmente uniforme da tinta na superfície da placa é usando uma centrífuga. Na época que testei emulsão de serigrafia, improvisei uma com um cooler de fonte de computador: com fita dupla face colocava a placa em cima da hélice, aplicava a emulsão, espalhava o mais distribuido que conseguir e ligava. O giro fazia a emulsão ficar uniforme na placa.

Ainda tenho curiosidade de testar o dry film e a tinta curável, só me resta tempo ($$$) para fazê-lo.

Abraços.
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« Responder #163 : 08 de Fevereiro de 2012, as 06:24:46 »

aproveitando o debate, sobre o verniz vitral Plautz, qual a melhor maneira que você acha
pra ele ficar uniforme sobre a placa? com o rolinho ficam as malditas bolinhas, com o pincel,
não ficou muito uniforme, talvez falta de talento minha! mas queria um metodo pra ficar
com um bom acabamento!

Sobre fazer as placas faço de um jeito que ninguém do fórum faz, assim que eu achar um modo
de passar o verniz vitral sem que fique escroto vou upar o tutorial com fotos!
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« Responder #164 : 08 de Fevereiro de 2012, as 07:32:18 »

   Pra quem faz placas só de vez em quando pro próprio uso como a amaioria aqui, com certeza o melhor método é papel couchê ou glossy impressora laser e transferência térmica ou método da acetona. O resultado é otimo.
   Pra quem faz pra vender, em grande quantidade ai a conversa já é outra... nesse caso vale investir em qualidade, pois o produto tem que falar por si.
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