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Autor Tópico: Fazendo placas pela 1° vez - podem me dar umas dicas  (Lida 69931 vezes)
_g1g4_
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« Responder #135 : 07 de Fevereiro de 2012, as 12:00:01 »

Gente estou com uma duvida.
Não sei se é o lugar certo mais assim é minha 3 tentiva de fazer pci e queria sabe se posso fazer a placa sem precisar passar o verniz,e o que aconteceria se não passar.
Outra duvida queria saber por que o percoloreto está deixando falha.
Pois estou fazendo placa desse projeto aqui do forum http://www.handmades.com.br/forum/index.php?topic=3028.0 não sei se é por que as trilhas estão muito juntas.
E se for alguem poderia melhorar esse layout pra ajuda pois o percloreto corroe mais tem lugar que ainda fica cobre entre as ligações sera que é por que estou deixando pouco tempo?

Obrigado e bom dia.
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Marcos Câmara
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Mateus 11:28


« Responder #136 : 07 de Fevereiro de 2012, as 12:06:09 »

O verniz serve para proteger a placa contra a oxidação.

Quanto as falhas, pode ser por diversos motivos, tais como:

- Proporção errada da mistura percloreto e água;
- Toner ruim;
- Tempo demasiado da placa na solução.
- Percloreto muito usado.
- Trilhas feitas com caneta. e etc.
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Lamer
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« Responder #137 : 07 de Fevereiro de 2012, as 13:02:39 »

Boa tarde!!
Só complementando o que foi dito pelo Marcos Câmara...

... mais tem lugar que ainda fica cobre entre as ligações sera que é por que estou deixando pouco tempo?...

Este seu problema pode ter duas causas:
1: tempo insuficiente para que a corrosão se complete. Neste caso é necessário deixar a placa por mais alguns minutos na solução de percloreto.
2: pode ser devido o conto da sua mão com a placa, pois naturalmente nossas mãos libera um óleo que ao contato com o cobre cria uma película que impede que o percloreto faça uma corrosão satisfatória. Neste caso sempre limpe a placa com uma palha de aço (BomBril), eu as vezes uso passar álcool apos. terminado esta etapa não toque mais com os dedos na parte cobreada da placa. Aí é só você transferir o layout para a placa.

Abraço
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a.sim
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« Responder #138 : 07 de Fevereiro de 2012, as 17:53:26 »

Deixa eu dar umas dicas, após fazer placas em casa por mais de 25 anos :

a) Esqueça métodos como caneta, transferência térmica, durex, contact, decalc, etc. Compre a emulsão EasyPCB ou algum material semelhante e faça placas com acabamento profissional desde o princípio. Eu utilizo filme Riston da DuPont, mas o EasyPCB é um material semelhante e é até mais fácil de usar.

b) Não improvise : use o EAGLE ou outro programa para gerar a matriz, e imprima sempre em impressora jato de tinta. Componha o fotolito empilhando três impressões para deixar os espaços escuros bem opacos. Impressoras laser não dão bons resultados, pois alteram levemente as dimensões dos desenhos, impedindo a perfeita sobreposição.

c) Use PERCLORETO. Apesar de tudo e das opiniões contrárias, ainda é o método mais seguro e salubre de corroer placas.

d) Ao terminar a corrosão, antes de proceder à furação, estanhe toda a placa. Nunca use verniz ou outras melecas sobre o cobre pois não dão resultados satisfatórios a longo prazo. Breu com álcool descasca com o tempo e deixa a placa toda oxidada. Verniz, mesmo o poliuretano, queima com o calor do ferro de solda e deixa um aspecto horrível à montagem, sem falar que, em caso de algum conserto, a ressoldagem compromete todo o acabamento. Pratex escurece em poucos dias. Se o colega não tem como cobrir a placa com a emulsão verde, profissional, cubra a placa com uma camada generosa de breu + álcool, ou uma camada ( não tão generosa ) de pasta de soldar. Aqueça o ferro de solda e estanhe toda a placa. O processo é facilitado se o ferro dispor de algum controle de temperatura; a temperatura ideal é aquela que recém funde a solda...Após estanhar a placa, limpe-a bem ( especialmente se o colega usou pasta de soldagem ) e proceda à furação.

e) Use uma furadeira de bancada para furar a placa. Utlize a broca certa para os furos : a maioria dos componentes precisa de furos de 0,8mm, não de 1,0 mm ou 1,5 mm que são reservados para componentes com terminais mais espessos. Aposente definitivamente o perfurador de placa, que faz um serviço de péssima qualidade.

f) Use os materiais e técnicas corretas, e desfrute de placas com bom acabamento, que valorizam a montagem. Tudo que for feito, merece ser bem feito. Não tendo como fazer uma placa bem feita, desenhe no EAGLE e dê para alguém fazer...isso evita a sujeira, o desperdício de material e a frustração de não conseguir um bom resultado. Lembre-se que o que conta no final  é ter montado o equipamento pretendido...o que não significa ter de fazer tudo.
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2012, as 17:57:00 por a.sim » Registrado
felixmeirelles
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« Responder #139 : 07 de Fevereiro de 2012, as 18:05:56 »

Fiz minha primeira placa usando caneta de cd, papel carbono e a placa impressa em uma folha normal, um ds 1 da TONEPAD.

Coloquei o carbono entre a placa e a folha e fui marcando todas as trilhas usando uma lapiseira sem ponta, depois do circuito copiado, cobri tudo com caneta retroprojetora.

Joguei no percloreto e esqueci lá, quando vi, pronto, acertei de primeira.

As vezes um processo complexo exige um conhecimento complexo.
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plautz
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« Responder #140 : 07 de Fevereiro de 2012, as 18:10:37 »

...Esqueça métodos como... transferência térmica...



Se fizer direito mesmo, a transferência térmica é um ótimo método. O problema é que querem acertar de primeira, e isso é impossível.

Quanto aos vernizes, discordo caro A.Sim. Tenho placas com verniz de vários tipos (próprio para PCI, vitral, colorgin, etc) ha anos e estão impecáveis.

Alguns vernizes, realmente, fazem uma sujeira ao receber a solda, mas nada que uma boa limpeza não resolva.

Abraços.
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felixmeirelles
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« Responder #141 : 07 de Fevereiro de 2012, as 18:22:34 »

Cada um vai ter mais jeito para uma técnica do que para outra.

A minha melhor foi com acetona glicerinada mais papel couché só acetona nas costas do papel e pronto.

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a.sim
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« Responder #142 : 07 de Fevereiro de 2012, as 19:13:11 »

...Esqueça métodos como... transferência térmica...

Se fizer direito mesmo, a transferência térmica é um ótimo método.

--->>O problema é que querem acertar de primeira, e isso é impossível.<<---


As flechas indicam a confissão do crime...o processo é falho por natureza...

Com emulsão fotográfica, ou o filme Riston, o colega acerta na primeira. Só isso já justifica o abandono de qualquer outro método, por mais "econômico" que seja.

Os alunos na escola fazem placas por transferência térmica, mas isso também já está com os dias contados. Certa vez eu fiz um " concurso " para ver quem fazia uma placa usando uma das minhas matrizes ( trilha 0,4 mm; espaçamento 0,4 mm mínimo ). Algumas ficaram até boas ( após várias tentativas dos concorrentes ) mas longe da que foi feita usando filme.

Conclusão : se transferência térmica prestasse, as fábricas estariam usando...pense nisso !

Depis, eu fui ver o preço da emulsão : é coisa de R$ 25,00. Vinte e cinco reais é o preço do remédio que acaba com aquela dor na alma, de passar dias e dias tentando acertar a placa !

A propósito, colega Plautz : a placa da foto está muito bem feita...mas à custa de quantas tentativas + horas de retoque ? ? ? ?
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2012, as 19:19:26 por a.sim » Registrado
Jairo
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« Responder #143 : 07 de Fevereiro de 2012, as 19:24:16 »


Conclusão : se transferência térmica prestasse, as fábricas estariam usando...pense nisso !


Acredito que para fábricas esse método seja realmente inviável, pois para fabricação industrial há métodos mais eficazes e produtivos. Mas para uso próprio e fabricação dos meus próprios pedais a transferência térmica é imbatível: uma folha a4 impressa em couchê colorido com vários layouts: R$ 1,75 + 5 a 8 minutos no ferro de engomar = placa bem transferida
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2012, as 19:39:41 por Jairo » Registrado

Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!
a.sim
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« Responder #144 : 07 de Fevereiro de 2012, as 19:43:11 »

Acredito que para fábricas esse método seja realmente inviável, pois para fabricação industrial há métodos mais eficazes e produtivos. Mas para uso próprio e fabricação dos meus próprios pedais a transferência térmica é imbátivel: uma folha a4 impressa em couchê colorido com vários layouts: R$ 1,75 + 5 a 8 minutos no ferro de engomar = placa bem transferida

Gostei da discussão. Tanto que vamos mais adiante !

1 potinho de 60 g de EasyPCB ( R$ 26,00 ) cobre 1,5 m² de placa ( 150 placas de 10 x 10 cm ) ou mais, conforme o site.

1 folha A4 tem 0,06237 m² ( 21 cm x 29,7 cm ). Logo, 1 potinho de emulsão cobre o equivalente a cerca de 24 folhas A4...sem desperdiçar as bordas.

24 folhas de A4 a R$ 1,75 = R$ 42,00 . Pagou a emulsão + frete e sobrou $.

Conclusão : não vale a pena, nem financeiramente, usar TT.
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« Responder #145 : 07 de Fevereiro de 2012, as 19:53:29 »

É justo o cálculo. Mas se o usuário só dispõe de R$2,00 para gastar com impressão? Faço placas esporadicamente e investir R$26,00 + frete + tempo de entrega da encomenda num produto que será usado esporadicamente é desperdício, sem contar o custo adicional de imprimir transparências para montar o "fotolito" e o tempo gasto até aprender a manusear o produto corretamente
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jpdiman
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« Responder #146 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:08:14 »

Como funciona esse EasyPCB? Joguei no ML não achei nada, dai joguei no google, e cheguei em um site nacional, que vende algumas coisas bem interessantes. A.sim, quando se referiu ao EasyPCB, estava se referindo a mascara de solda que vende no site? Se sim, como funciona? Achei interessante pelas cores, deve dar um acabamento bem legal.

Cheguei aqui: http://easypcb.com.br/products/Mascara-de-solda-Azul-brilhante%21.html
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« Responder #147 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:12:37 »

É tipo uma emulsão fotográfica que é aplicada sobre a placa virgem. Voce prepara um "fotolito" feito com várias impressões em negativo do layout de placa, coloca sobre a placa preparada com a emulsão e expõe em luz forte
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a.sim
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« Responder #148 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:17:37 »

Olá, colega.

EasyPCB é apenas um dos produtos fotossensíveis para a produção de placas de circuito impresso. Dê uma olhada no link http://easypcb.com.br/products/Tinta-Acido-Resistente-.html.

Eu não uso essa emulsão; eu utilizo um filme fotossensível que precisa ser laminado na placa, mas os resultados são equivalentes. Quando meu filme terminar, vou adquirir a emulsão, pois parece mais fácil de aplicar à placa do que o filme Riston que eu uso.
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« Responder #149 : 07 de Fevereiro de 2012, as 20:40:43 »

Caros amigos, temos que perceber que cada caso tem que ser visto de maneira diferente.

No caso do Plautz ele tem uma laminadora, isto sem dúvida faz com que ele consiga um ótimo resultado.

Para quem não tem laminadora e precisa de um resultado otimizado resta fazer como o a.sim.

Mas para quem faz um mini fuzz do Bertola, e alguns pedais esporadicamente... resta é o método da acetona, ou o velho fero de passar roupas.

Falar que um método não presta , é facil, porém se esquece que existem as limitações de projetos, e para nós, dinheiro é uma delas. Cada folha de A4 (já impressa), sai para mim por R$0,75, ou seja, 24 folhas = R$18,00. Outro fator, é que eu não faço muitos projetos repetidos, ou seja, quanto custa cada fotolito impresso?Huh??

Na verdade o que quero mostrar é que seu método (a.sim) pode ser até o melhor, mas para meus projetos não é economicamente viável, e outra para que eu quero trilhas de 0,4mm, se nos projetos que executo utilizo trilhas mais grossas e esparsadas.

Não existe método ruim e sim técnica mau aplicada.

Basta saber a limitação de cada uma e, a partir disto ver qual é mais viável para seu projeto, sem se esquecer que todos dependem da habilidade manual de cada um (umas mais, outras menos).

Abraço
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2012, as 20:46:28 por Lamer » Registrado
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