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Autor Tópico: Trocar Set pedais por Line6 HD  (Lida 33950 vezes)
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« Responder #45 : 25 de Abril de 2011, as 00:23:08 »

O Alex tem razão, mas não podemos negar o prazer pessoal e egoísta de timbrar "analogicamente" com dinâmica graves definidos. Muitos que vão ouvir não vão perceber a diferença, mas você sim e isso não te fará tocar melhor ?

O grave de um vinil é bem fora do real, os processos de conversào exigem grande compressão do programa musical. Na verdade estamos acostumados, os velhinos do HM ao menos, com uma visào distorcida da realidade que alguns insistem em colocar como referencia, por ser feito de maneira analógica, num processo eletromecânico do tempo do "ronca". Eu também adoro o som de um bom vinil, assumo. Mas "cada um no seu quadrado..."  Cheesy

Eu tive um estúdio de gravaçào por dezessete anos. Tive muita dificuldade de aceitar passar do analógico para o digital. Inclusive por que na época a coisa nào era essa maravilha que é hoje.

Pra terminar minha bateria de disparos: eu gostaria de fazer algumas gravações e desafiar alguns dos muitos que defendem a unhas e dentes o analógico sobre o digital a me dizer quem é quem. Acho que vai ter muita coisa duvidosa...rs

Eu adoro a coisa dos efeitos, amps e gravadores analógicos. Mas mesmo eu luto contra um preconsceito danado que é essa coisa do analógico é o paraíso, o digital uma mal necessário. Nào quero minhas decisões baseadas em preconceitos, as quero baseadas em experiencia e conceitos bem formulados, práticos e funcionantes.
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« Responder #46 : 25 de Abril de 2011, as 01:18:37 »

Entendo o que o Alex quer dizer.
Durante a compressao se perde algumas frequencias harmonicas.
Nao é possivel "comprimir" algo e manter 100% de suas caracteristicas...

Ja tive um gravador digital, um Boss BR-8, nao sei se conhece?
Era bom, nada a reclamar dele.

Vamos a um fato baseado em experiencia minha:
Tambem nem sempre a maior perda de graves se deve ao AD DA.
Para isso, precisarei mencionar sobre 2 pedais que tenho para comparaçao. (esta é parte da fonte de
minha experiencia propria)

Trata-se do Digital Delay DL-5 (Ibanez) e do Aria Pro AME-1 (vou citar só sobre o delay deste Aria Pro).
Ambos usam o mesmo CI para delay, o M50195.
O DL-5 nao tem grave algum, e o Aria tem um pouco grave, deficiente mas tem.
Se usam o mesmo CI porque esta diferença.
Isso se deve a um fator tecnico, que ja passa a ser de outros componentes.
Para isso citarei caracteristicas de 2 op.amp. O M5218 e o uPC4558.
M5218 = 110dB.
uPC4558 = 106dB.

Para nao ter muita perda do sinal em um sistema digital, costuma-se usar um "ganho" maior na amplificaçao.
Quanto maior o ganho, menos grave. Isso quase sempre acontece.
Existem CIs que tem maior ganho e nao perdem o grave, como o JRC4558, OPA2134, e outros (sao CIs melhores elaborados, e custam pouco mais que os convencionais.

Pode parecer sem logica este exemplo acima, mas um fato:
Em um pedal digital (como o caso do DL5), o sinal Dry vai por uma via, em determinado ponto recebe o sinal processado digitalmente.

Em anexo coloco o esquema do DL5, a rota de sinal segue o seguinte caminho:
Sinal DRY: IC1 > R38 > pino 2 do IC5.
Sinal A-D-A: IC1 > C17 > R18 > R20 > pino 28 IC3 (M50195) > pino 31 IC3 > C38 > R31> R32 > C41 > Q1 (FET SW) > C19 > VR3 > C18 > R41 > (ufa! ate que enfim) se encontra com R38 que esta ligado ao pino 2 do IC5.

Entao, o sinal de audio nao é totalmente convertido, nem se pode dizer que o sinal é convertido, pois o sinal entra no pedal, passa por um buffer e booster (de entrada), e vai a outro booster (de saida), no booster de saida recebe o sinal processado, o sinal a ser processado sai do booster de entrada.
Mas porque ocorre a perda de grave?
Culpa dos CIs. O DL5 usa M5218. O motivo dos CIs da Mitsubishi terem tendencia a agudos esta ligado ao fator de ganho do CI. Tanto é que o M5201 nao tem tendencia a agudos e ele é de 100dB.

Fato que conclui isso:
Substitui os CIs do DL5 por JRC4558 (que sao mais equlibrados) e TL072, resolve o problema com falta de graves, porem retornei os M5218 ao pedal, pois eu queria esta caracteristica do pedal.
Ta aí, que o que pode ser ruim em uma ocasiao, pode ser boa para outra ocasiao.

O Alex tem razão, mas não podemos negar o prazer pessoal e egoísta de timbrar "analogicamente" com dinâmica graves definidos. Muitos que vão ouvir não vão perceber a diferença, mas você sim e isso não te fará tocar melhor ?

É o que mencionei em um post acima, eu toco para curtir o meu som.
Ja quem esta ouvindo... a grande maioria nao sabe o que é um overdriver ou uma distoção. Isso que muitos acham que a guitarra ja tem o som distorcido e nao sabem do som limpo dela.
Muitos nao sabe a diferença de um reverb e um delay...
Nestes casos, nem faz diferença usar uma strato da Fender ou usar uma JEM... ou ate mesmo usar uma 335 ou um violao...
Nem preciso mencionar sobre os que perguntam por que na banda tem 2 guitarrista, quando só vejo 1 baixista e um  guitarrista.
Mas para quem toca, o negocio é outro... e para que toca e curti seu som ja é outra coisa...
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« Responder #47 : 25 de Abril de 2011, as 12:02:06 »

Pra terminar minha bateria de disparos: eu gostaria de fazer algumas gravações e desafiar alguns dos muitos que defendem a unhas e dentes o analógico sobre o digital a me dizer quem é quem. Acho que vai ter muita coisa duvidosa...rs


Modo analogico
Vai gravar em fita, fazer a edição a base de recorte e depois captar o som atravez de um mic cardioide numa caixa equipada com falante Celestion Vintage 60's , ou pular a captação e direto para a prensa em vinil ?

Daria para perceber facil , pois no analogico o sistema estereo não e tão eficaz que em um digital , a divisão de frequencias no analogico da aquela sensação monofonica "quente" e cheia. Se caso tivesse gravado , ao usar compressão , mesmo do formato wav , ja perderia toda a caracteristica sonora, mas ainda da para diferenciar . 
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« Responder #48 : 25 de Abril de 2011, as 13:36:29 »

Calma, meu caro, meu desafio somente seria em relaçào a usar modeladores digitais e/ou plugins de computador versus pedais analógicos. Mas a idéia de captação seria essa mesmo, os analógicos com amp, falante e um SM57, que quebra umgalhão. O modelador seria gravado direto na mesa. Não recorreria à gravação analógica pois a questão nem é essa. Justamente usaria o processo que a maioria dos mortais usa hoje em dia.

Ainda concordo que os digitais em relação aos analógicos apresentam bastante diferença para quem toca, mas para quem apenas ouve o resultado, está ficando difícil diferenciar, viu? Ah, e não estou falando de ultrahigain distortion não, viu?"Aliás, uma coisa que me deixa bem chateado é quando voce vai ver alguma demonstração entre guitarras similares e o sujeito liga seu ultra mega highest distortion. Seria tào bom se antes ele mostrasse o som limpo, um crunchezinho e então, só então ligasse o seu empastelador.
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« Responder #49 : 25 de Abril de 2011, as 13:41:59 »

só então ligasse o seu empastelador.

... Cheesy

pior que é verdade....
Diria que é mais um incinerador de conclusões....
não dá pra se tirar conclusão quando se tem uma colméia de abelhas
zumbindo em seus ouvidos...


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anaksun
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« Responder #50 : 25 de Abril de 2011, as 14:31:25 »

Concordo , para quem ouve , tipo uma gig ou mesmo uma pequena apresentação, ninguem sentira a diferença.
Entre analogico e digital , ao vivo , so o musico sabe.

Aliás, uma coisa que me deixa bem chateado é quando voce vai ver alguma demonstração entre guitarras similares e o sujeito liga seu ultra mega highest distortion

Igual a Santa Efigenia , o cara demonstra uma guitarra Michael plugada num Marshall ..Surreal!!!!!!!!!!!!!!! Na Gang eu ja vi parecido.
Eles deveriam demonstrar um produto da forma mais simples , deixando o usuario na hora da compra testar todas as possibilidades. inclusive a  highdistorcionmeuvizinhoreclama. Mas e marketing e ja sabe , vamo dizer que este produto faz isso , mas não vamos falar como.
« Última modificação: 25 de Abril de 2011, as 14:32:59 por anaksun » Registrado
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« Responder #51 : 25 de Abril de 2011, as 15:10:18 »

Tambem nao gosto da ideia de ja começar uma apresentaçao ou demonstraçao com o mais alto ganho de distorçao.
Isso faz ate perder a noção de timbre real, é igual a experimentar perfume, voce cheira um, dois, e no terceiro para frente é tudo igual.
Pelo menos para o perfume sei que se resolve cheirando cafe, o ofato volta a funcionar, mas para os ouvidos ainda nao sei como resolver...

Nao condeno os digitais, como eu disse em meu post anterior, meu digital (DL5) tem uma falha ruim, mas que me é muito util e agradavel.
Vou ate explicar, quando e uso minha strato com captaçao SSS, eu gosto de passar o sinal dela por este pedal, isso resulta em um timbre muito bom.

Em gravaçoes, algumas coisas podem ser percebidas, como por exemplo a ambiencia, quando o som da guitarra morre, quando usa um reverb, se for analogicos (molas) ou digital, no digital o som da uma fraca esticada e morre levemente de modo brusco, mas sao coisas que sao percebidas apenas por quem mexe com isso.
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« Responder #52 : 25 de Abril de 2011, as 15:26:18 »

Pelo menos para o perfume sei que se resolve cheirando cafe, o ofato volta a funcionar, mas para os ouvidos ainda nao sei como resolver...

....colocar café....











não no ouvido....no estômago...

normalmente eu paro de escutar o audio em questão e passo uns 5 minutos descansando os ouvidos...
tempo sucifiente para se tomar uma boa xícara de café...

então...depois das baterias recarregadas e, mente despoluída...
volto a escutar....e acredite..até me assusto com o meus ouvidos
"pensavam" que estava "bom"
...

comigo é assim....
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« Responder #53 : 25 de Abril de 2011, as 15:34:52 »

Boa colocação!

Uma pausa nos ouvidos resolve.
Infelismente tem ocasioes que mesmo descansando os ouvidos, quando volta a expo-los no som, pode dar leve dor de cabeça, ai neste caso.... se perde tudo.... com dor de cabeça nao se concentra em nada, e se toma uma aspirina voce nao fica tao atento aos detalhes.
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« Responder #54 : 25 de Abril de 2011, as 15:43:39 »

Eu gosto de sempre voltar a bater na mesma tecla: há efeitos digitais e efeitos digitais...
Como o Amorin disse, é muito interessante também usar alguns "defeitos" como vantagens específicas, o exemplo que ele deu é ótimo. Um exemplo que posso dar é o uso do BOSS NS-2 na minha pedalboard principal. Ele altera o som, principalmente quando está ON. Era pra ser apenas um noise gate inteligentinho, mas altera o timbre do instrumento dando um pequeno brilho a mais, bem nas altas mesmo. O negócio é que eu gostei desse brilho, deu uma recuperada nas perdas dos bilhões de cabinhos e cabos, e cabos, e cabos... Os Fuzzes vào antes dele, assim usei o que seria visto como problema para meu benefício.

Em compensação tive que retirar todos os Behrinjelas do meu set, apesar de gostar muito dos efeitos de alguns deles. Devo preservar apenas o Reverb Machine, mesmo assim num loop de truebypass. Assim ele só mata o timbre quando estiver sendo usado. Como só uso um preset de reverb com oitavador, quase todo no "wet" pra criar um som etéreo, a "morte" do meu timbrezinho querido de guitarra já está nos planos. Mas acabou de usar, tem que tirar o bicho da linha de tiro!

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Em 48 anos, nunca tive dor de cabeça. Já fui ao médico e ele atestou: se nunca dói é por que nào tem nada aí dentro...rs Sarcasmo
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« Responder #55 : 25 de Abril de 2011, as 15:48:13 »

Boa colocação!

Uma pausa nos ouvidos resolve.
Infelismente tem ocasioes que mesmo descansando os ouvidos, quando volta a expo-los no som, pode dar leve dor de cabeça, ai neste caso.... se perde tudo.... com dor de cabeça nao se concentra em nada, e se toma uma aspirina voce nao fica tao atento aos detalhes.

principalmente quando não se está satisfeito com o resultado atingido e, por conta da "raiva" gerada...
começa a dar "tudo" errado...
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« Responder #56 : 25 de Abril de 2011, as 15:51:04 »

Realmente quando a gente tá com raiva e frustração sempre acha que o timbre tá feio e ruim, mas só a guitarra é uma coisa, e com a banda toda é outra.


Eu sinto dor de cabeça imediatamente quando escuto algo muito agudo, tipo microfonia, ou alguém falando muito alto.
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« Responder #57 : 25 de Abril de 2011, as 16:07:34 »

infelizmente o que mais me dá dor de cabeça é fumaça...

e em que show não tem fumaça....

claro depende muito da máquina....
mas já toquei em lugares que a fumaça cheirava (fedia) a pneu queimado....foi difícil....
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« Responder #58 : 25 de Abril de 2011, as 16:15:00 »

Tenho pavor a som com volume alto, pra mim não há nada mais desagradável do que ter que gritar para se comunicar com seu colega ao lado. Sábado passado tive dor de cabeça por conta do volume alto na igreja, não consigo me concentrar nesses casos.
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« Responder #59 : 25 de Abril de 2011, as 16:20:14 »

Eu também não gosto de volume alto, quando tocava em igreja deixava só uma caixinha ligada e abafava toda a bateria, o pessoal gostava era de barulho e estranhava.

Um caso interessante era que o pessoal que cantava não sabia o que era grave, médio e agudo, só falavam que o mic estava fechado e faziam uns gestos com a mão pra mandar a gente equalizar. Santa ignorância.
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