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Autor Tópico: tinta sublimática  (Lida 20045 vezes)
flaviobei
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« : 15 de Março de 2011, as 11:00:47 »

pessoal, alguém já tentou fazer pci's com tintas sublimáticas?
é a tinta que é usada em camisetas.

o processo é o mesmo da transferência térmica, imprime num papel especial (ou não) e aquecendo a folha sobre o destino (camisetas no caso) a tinta sai do papel e fixa no tecido..

já fizemos testes com outros materiais (ainda não testei a pci) e funcionou.

o único problema é a transferência em si, que precisa de pelo menos 180º pra sair do papel e grudar no destino, tenho medo se essa temperatura não vai danificar o cobre da pci. (qual a temperatura do ferro?)

como esse processo pode ser usado em folha sulfite, não tem camada nenhuma, só a tinta, que depois de transferida é resistente a água.. vou testar essa semana aqui.. se funcionar vai ser interessante, por vários motivos:

prós
1 - tintas sublimáticas apesar de meio caras, podem ser usadas em qualquer impressora deskjet com bulk (impressora + bulk = + - R$400,00)
2 - impressão com a definição da sua impressora (estamos falando da precisão de milímetros)
3 - produção em escala de forma facilitada (com prensa térmica)

contras
1 - custo das tintas um pouco alto
2 - custo de prensa (que facilita muito) mas daria pra fazer com ferro de passar (provávelmente mais demorado somente)

vou fazer alguns testes e posto os resultados aqui

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Eduardo
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« Responder #1 : 15 de Março de 2011, as 12:52:24 »

Oi Flaviobei

Essa foi uma dica e tanto! Eu tenho uma impressora com bulk, mas não sabia que poderia usar a tinta sublimática nela. Se for para fazer placas, na verdade basta comprar a tinta preta!

Acredito que você não vai danificar a placa com a temperatura de 180C. O ferro de passar certamente dá mais que isso, pois 180C é próxima do ponto de fusão da solda 60/40. Eu já tentei soldar uma resistência de ferro com 60/40 e ela derreteu na mesma hora.

Quando você diz que a tinta é mais cara, de que valor está falando? A normal que eu uso no bulk custa R$60,00 o litro da preta e R$100,00 da colorida (ok, eu compro frascos com 100ml  Wink)

Abraços

Eduardo
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flaviobei
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« Responder #2 : 15 de Março de 2011, as 14:04:49 »

então estamos com notícias boas, o frasco 100ml de tinta preta ta saindo na faixa de R$40,00 e 100ml deve dar pra imprimir muitas placas, muitas mesmo.

vou fazer algumas impressões ainda hoje em vários papéis e amanhã trago algumas placas pra fazer os testes com a prensa...
vou testar também com o ferro de passar em casa..

dai vou corroer todas e posto aqui os resultados
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« Responder #3 : 15 de Março de 2011, as 14:46:52 »

Modificando uma impressora, não dá para imprimir direto na placa?
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Eduardo
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« Responder #4 : 15 de Março de 2011, as 15:05:52 »

Oi Haroldo

Modificando uma impressora, não dá para imprimir direto na placa?

Pois é, meu amigo, é justamente nisso que eu estou pensando! Dá sim! Tem vários vídeos no Youtube mostrando como alterar o trator de papel de uma EPSON para ele puxar uma placa de fenolite. E por um acaso eu tenho duas impressoras da EPSON com a cabeça colorida entupida, mas que imprimem em preto com perfeição!

Já pensou que maravilha por uma fenolite virgem na impressora e sair com o desenho profissional do outro lado! Isso seria uma revolução na produção doméstica de circuito impresso!

Só não sei como a tinta se portaria em uma superfície que não absorve. Pode ser que ela aglutine em pequenas gotas em lugar de ficar espalhada. Mas é fácil saber. Se o Flaviobei puder dar uma "pincelada" de tinta no cobre e nos contar o resultado.... Se pintar bonito, pode depenar a impressora!

E R$40,00 por 100ml é barato o bastante para ninguém se preocupar! Com 100ml de tinta eu imprimo toda a papelada da loja virtual por 6 meses. Dá para fazer placas para o resto da vida!

Abraços

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flaviobei
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« Responder #5 : 15 de Março de 2011, as 15:14:58 »

vou fazer esse teste com certeza na placa... tinta direto no cobre... eu acho que como a tinta tem muitas partículas (que só aderem mesmo depois de aquecidas) não vai rolar...
tem um outro tópico meu mesmo, falando de imprimir em deskjets caseiras modificadas com tinta a base de solvente..
a idéia do transfer é, 100% da impressão vai pra placa sem dificuldade alguma, sei que cada um se dá bem com um método (térmico, acetona, alcool, etc) mas todos precisam de um tempo de aprendizado...haha

com o lance da sublimática é a facilidade, de imprimir no papel comum, testei no sulfite, ele retén uns 40% da tinta, mas o que sai na transferência é muito forte já..

inclusive nos testes que fizemos aqui com camisetas, algumas folhas sulfite gramatura 75º apresentam resultados melhores que as folhas de transfer + baratas.

com o custo de 40 reais por 100ml e podendo usar folha sulfite, acho que seria muito mais barato pra confeccionar as placas..

vou fazer os testes assim que possível
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« Responder #6 : 15 de Março de 2011, as 15:22:25 »

Oi Flaviobei

O que eu vejo de vantagem é usar um equipamento que todo mundo tem em casa! Eu não tenho LASER nem em casa e nem na empresa. Como imprimo muita etiqueta, tenho que usar uma jato de tinta. LASER não se dá bem com etiquetas adesivas. Quando aquece a cola solta e faz a maior meleca lá dentro. Mesmo com etiquetas próprias para LASER a coisa enrosca as vezes.

Fica muito fácil encher um cartucho com tinta especial e imprimir em casa! Se esse processo funcionar, pode concorrer ao premio de Dica Do Ano!

Abraços

Eduardo
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« Responder #7 : 15 de Março de 2011, as 15:31:09 »

Flavio: O já fiz impressões com laser no sulfite, o papel aceita muito bem o toner e a transferência fica ótima. O problema é tirar o papel, a primeira camada sai com facilidade, más fica um residuo fininho que não sai nem a pau e em trilhas finas voçê acaba estragando a transferência. Em trilhas grossas dá pra usar sulfite tranquilamente é só ter cuidado pra tirar aquela "pelinha" que sobra.
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« Responder #8 : 15 de Março de 2011, as 15:33:04 »

Flavio: O já fiz impressões com laser no sulfite, o papel aceita muito bem o toner e a transferência fica ótima. O problema é tirar o papel, a primeira camada sai com facilidade, más fica um residuo fininho que não sai nem a pau e em trilhas finas voçê acaba estragando a transferência. Em trilhas grossas dá pra usar sulfite tranquilamente é só ter cuidado pra tirar aquela "pelinha" que sobra.

eu já fiz isso com sucesso também, o tonner sai bem, mas sobra papel... com a tinta sublimática o papel não gruda... você esquenta e remove o papel, simples assim
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« Responder #9 : 15 de Março de 2011, as 16:56:05 »

Eduardo, pode ser que usando a opção de impressão tipo rascunho a tinta não saia em quantidade sufuciente para borrar na placa de cobre, mas é apenas uma suposição. Mas que realmente é uma ótima notícia e uma bela possibilidade para nos ajudar nesse processo.
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flaviobei
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« Responder #10 : 16 de Março de 2011, as 13:57:22 »

consegui uma brecha aqui hoje pra fazer umas impressões...
na opnião de vocês, principalmente do plautz (que consegue trilhas muito finas) qual seria uma espessura mínima a ser testada (pra ser comparada à transferência térmica)?

vou fazer um arquivo no corel com algumas trilhas finas e fazer o teste...

vocês indicam algum circuito problemático, se é que existe pra fazer esse teste?

abraços

Mensagem Mesclada
como as vezes as coisas acontecem mais rápido que o previsto, consegui a brecha antes e desci lá no parque de impressoras pra ver se rolava..
imprimi nas melhores condições possíveis pra esse primeiro teste (tinta top, papel para tinta sublimática):

dois layouts, um do tremulus e um do woody...

vou levar pra casa um de cada hoje e testar com o ferro de passar roupas, e amanhã testo aqui com a prensa.

quero testar dos dois meios pra mostrar quais as alternativas, ok?

no caso do papel para tinta sublimática, não sei se vende em qualquer lugar, mas o cara da impressão me garantiu que funciona perfeitamente com sulfite 75º, pois a tinta adere em qualquer papel e sai com o calor...

a noite mais resultados!



Mensagem Mesclada
vamos lá! por partes!!!

o resultado do primeiro teste não foi 100%, infelizmente, mas vou testar amanhã de novo com outro método, explico o motivo do problema mais adiante!

primeiro eu prendi o papel com a impressão por trás com um durex, porque o papel não vai grudar na placa, assim que esquentou a tinta sai e o papel também, sem grudar, então prendi pra não correr e estragar a transferência.



a transferência do papel para a placa foi facílima com o ferro de passar roupas, menos de dois minutos e a impressão estava na placa aparentemente bem firme, bem definida, mas um pouco clara, com aparência de falha, mas...











como eu disse, fiz três testes, um com linhas genéricas e dois layouts que busquei hoje a tarde no site, tremulus e woody..

depois de passar pra placa fiz um teste rápido embaixo da torneira pra caso a tinta saísse, eu nem ia gastar percloreto e placa nova.

não saiu, então fui direto ao percloreto, e ai começou o problema, meu percloreto já ta meio baleado e costumo esquentar ele pra corroer, como a tinta é sublimática, fiquei receoso em esquentar a mistura e resolvi corroer com o percloreto frio, ou melhor, do jeito que ele tava na prateleira, gelado... e com isso acabei estragando as placas, porque demorou tanto, mas tanto, que me estressei e tirei a placa pra ver, ao passar ela na torneira, as trilhas sairam, e a placa ficou toda manchada, mas como vocês poderão ver na foto, as trilhas estão muito definidas, mas não corroeu em volta delas, ou melhor corroeu em pedaços, falhas...





amanhã vou refazer o teste, porque preciso comprar mais placas de fenolite, as minhas acabaram hoje com esse teste, dai vou refazer todo o processo e corroer elas com percloreto novo, não aquecido, mas novo, porque acho que dá certo, só deu problema porque demorou demais e acabou detonando a tinta...

bem, é isso, por enquanto estamos na mesma, mas pra quem tinha perguntado, a tinta adere sim direto na placa, demora um bocado pra secar e borra muito fácil se meter a mão, mas não fixa, pra fixar precisa aquecer a placa, o que não é complicado né?

amanhã mais resultados. infelizmente não foi hoje, mas tenho certeza que amanhã vai dar certo

« Última modificação: 16 de Março de 2011, as 23:07:33 por flaviobei » Registrado
samuelluthier
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« Responder #11 : 17 de Março de 2011, as 08:18:56 »

Flavio me pareceu uma boa opção para se fazer placas, eu acho que só não deu certo por causa do percloreto, talvez se tivesse esperado um pouquinho mais teria ficado ótimo.
abração e sucesso com os testes.
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flaviobei
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« Responder #12 : 17 de Março de 2011, as 08:23:15 »

então samuel, o que aconteceu é que se deixasse mais ia só continuar estragando, porque o percloreto tava fraco, mal atacava o cobre, mas aos poucos foi detonando a tinta... hoje a noite vou testar de novo com o percloreto novo (frio) mas novo
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« Responder #13 : 17 de Março de 2011, as 08:27:55 »

Oi Flaviobei

Eu vi um vidio no youtube em que o cara imprimia direto na placa de circuito com uma Epson modificada. Ele antes aquecia a placa num forno elétrico, imprimia e voltava para o forno. Só não dizia que a tinta era especial. Acho que esta seria a saida para uma impressão direta.

Abraços

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« Responder #14 : 17 de Março de 2011, as 08:41:30 »

entendi flavio, a tinta começou a sair né? esperamos os novos testes.
abração.
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