Pré Amplificador Handmades Canal Limpo - Versão 1.6 RC1

[Jonatha Fernandes]

    Amigos sinceramente perdoem minha ignorancia em eletrônica, mas tenho dúvidas:
 Qual fonte seria mais apropriada para o circuito? E oque eh in- e out-, e como eu poderia liga-lo a um power como o LM3886 por exemplo?
 estou muito intusiasmado para montar o projeto!

[Alex Frias]

Isso depende, Apache. Pra mim qualquer instrumento com teclas é um teclado. Um sintetizador analógico, um piano elétrico, um sample player com timbres "imitativos", um órgão Hammond, etc. É que parece que a maioria só conhece os tecladinhos digitais de "presets". Um exemplo similar é a gaita! Qual é o jeito de se melhor amplificar uma gaita? creio que um gaitista de jazz vai responder uma coisa e um de blues outra bem diferente...rs

[dritav]

Concordo que amplificador para teclado tem que ser hifi, e é fundamental o uso de tweeter para ter uma resposta mais fiel ao timbre gerado pelo teclado. No estúdio onde estou ensaiando atualmente não tem amplificador próprio para teclado, então uso para retorno amplificador de guitarra, ou da warmmusic, ou da meteoro, dependendo da sala que alugamos, mas timbre fica muito a desejar, muito médio e agudos sem definição.

[Alex Frias]

Voce deve estar falando de teclados "sample player" que imitam instrumentos com um milhão de presets. OK, concordo que pra esse tipo de coisa há que ser total hifi, e com boa resposta de graves. Com reprodução em caixas com duas ou três vias de falantes.

Mas se estivermos falando de um órgão de verdade, por exemplo, e não um simulador ou modelador digitais, a questão será outra. Generalizar não vai ajudar!

Pergunte ao John Lord, que foi do Deep Purple, pra quem nunca ouviu falar, que amp ele usava para conseguir seu som distorcido...

[t2guitarra]

galera  tenho um amp com tda7294 e o pré  1.6 perfeitooo          to querendo montar um amp para contra baixo  queria saber quais alterações tenho q fazer no pré ou se é melhor escolher outro pré (alguem tem algum ai?)  vo usar o  lm3886 com falante de 10 ou 12 to vendo ainda!abraço!            

[Alex Frias]

tem um tópico sobre um pré para baixo e com algumas idéias para adaptar esse mesmo que você montou para esse fim.

[t2guitarra]

alex esse que tenho montado é de guitarra 
queria saber p q (moderador, peço que me suspenda do fórum) gostei d++ do pré ai queria fazer as alterações para usar no baixo vo procurar valeu!

[gubterra]

Alex, você me entendeu mal.... não tem a ver com numero de oitavas, indiretamente até tem na verdade.... Depende da tessitura(amplitude de frequências) do instrumento, dividindo a equalização em 5 faxias equalizaria bem melhor qualquer instrumento de piano a bandolim hauhauhauhauha!  O Rhodes(4 oitavas acho) é elétrico, por captação, ja muda a história, o modelo(cp80) que simula ele aqui ficou ótimo no pré clean, este tipo é bom até colorir, da uma aquecida no som!

Quanto aos falantes ainda não são os ideais..... to usando um tweeter st200 e o falante do cubo de guitarra, to recioso na escolha do woofer....

O critico no piano são os ataques, dos medios pra braixo, o grave ta show!!! Todos os outros instrumentos, sax, orgão, etc...ficam bem equalizados em todas as oitavas, so o bendito piano que não, que parece precisar de uma sintonia mais fina!!! Mas agente chega la, eu vo testar em mais 4 caixas de 3 vias pra ver a resposta.

[Alex Frias]

Creio que 4 faixas de frequencia para EQ já seriam suficientes.

OFF TOPIC

CP80 não seria simulação do Yamaha Electric Grand?

[gubterra]

Então acho que eu preciso de um equalizador gráfico! Tipo esse aqui... http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-202280879-pedal-guitarra-eq700-equalizador-grafico-eq-700-behringer-_JM

O pré Clean do site usa equalizador semi-paramétrico?  Isso procede???

Tipos de Equalizadores

Shelving

É o tipo mais simples de equalizador. Possui as seguintes características:
• Valor fixo da freqüência de trabalho. Algumas mesas, no entanto, permitem
variações.
• Banda passante fixa.
• Trabalha com atenuação constante a partir da freqüência de corte.
• Atuação nos graves abaixo de 200 Hz com pico em 50 Hz
• Atuação nos agudos acima de 2 kHz com pico em 10 kHz
• É bastante útil para eliminar faixas de freqüências indesejadas. Em um contrabaixo ou num bumbo de bateria, freqüências acima de 8 kHz são geralmente desnecessárias. Um corte acima desse valor pode reduzir ruídos provenientes de freqüências altas.

Gráfico
• Possui controles deslizantes.
• Baseado no RTA (Real Time Analyser) da década de 1970.
• Geralmente, possui 10, 15 ou 31 bandas. A largura de banda é fixa. No caso de
um equalizador com 10 bandas, a largura de cada uma delas é de 1 oitava. Já no
de 31 banda, a largura é de 1/3 de oitava.

EQ Paramétrico
• Permite a escolha da freqüência de trabalho.
• Possui controle de fator de mérito (Q), isto é, da largura de banda.
• Utiliza diferentes filtros (Band Pass, LPF, HPF)

Largura de banda ou Fator de Mérito (Q)
A largura de banda permite controlar o quanto queremos afetar as freqüências imediatamente próximas à freqüência de trabalho. A maioria dos equalizadores que não oferece controle sobre o fator de mérito possui curva de uma oitava. Uma oitava é um valor que geralmente atende às nossas necessidades. No entanto, em situações especificas, pode mais atrapalhar do que ajudar. Uma largura de banda de duas ou mais oitavas é eficiente para alterar a sonoridade de maneira genérica. Uma largura de banda estreita (menos que 1/2 oitava) é adequada para manipular freqüências problemáticas.

EQ Semi-paramétrico
É similar ao paramétrico com a diferença de que não possui o controle de largura de
banda, ou seja, permite apenas a escolha da freqüência de trabalho e do nível de ganho ou
atenuação.

Off topic
Alex.. Sim seria sim.... o cp80 é o que chega mas perto do rhodes aqui dos meus samples..... eu ja desmontei um Rhodes e um Wrulitzer, se precisa ver que brisa!!!   Os martelinhos batem num pedaço de metal(um para cada nota de tamanhos difrentes) que é captado por captadores magnéticos..... Uma brisa!

[Alex Frias]

Os semiparamétricos também são chamados de "sweepable", mas creio que só o Marshalizer tenha algo nesse sentido, o "clean" usa os "shelving",  corrijam-me se estiver enganado!

OFF TOPIC

Eu tive um Rhodes que comprei com algumas notas sem funcionar. Tive que comprar pela internet as "varetinhas" de metal que produzem o som dele e recolocá-las. Aí sim, ficou perfeito! Eu achei estranho o preset CP80 parecer com o Rhodes por que acho que o Yamaha tem um som muito diferente, pois ele tem cordas de verdade e não essas varetas ou barrinhas de metal.

[dritav]

Sim Alex Frias, quando me refiro ao amplificador ser hi-fi é para atender aos teclados com síntese de som digital, o que deve corresponder a 95% ou mais dos casos em que será utilizado, apesar do crescente aparecimento de teclados com síntese analógica. Quanto ao caso de Jon Lord, para nós, pobre mortais, é praticamente impossível ter um Hammond C3, ligado num amplificador Marshall como ele fez, e obteve aquele timbre espetacular que estamos acostumados a ouvir no Deep Purple.
Gubterra, quanto ao equalizador, tem este projeto http://www.generalguitargadgets.com/projects/18-eq/46-6-band-graphic-eq que até pensei em fazer, mas quando ouvi o pré clean achei desnecessário. No esquemático tem os valores dos capacitores para serem usados em outras faixas de frequências.
Abraço.

[Alex Frias]

Dritav, concordo com você! Mas sonhar é preciso, sonho é o tecido da arte...

De qualquer forma eu creio que quatro bandas de EQ sejam bem suficientes para conseguir um resultado consistente. Ainda mais se for pra ser usado com um teclado com sons muito díspares uns dos outros, quanto mais plana a resposta, melhor! E se possível, dependendo da capacidade do teclado permitir isso, fazer os ajustes nos próprios  "patches" individualmente. Não acho que seja interessante usar EQ de forma extrema nesse caso.

[hgamal]

Na minha cabeça, o pré de guitarra é um equipamento que serve para adequar o som ou adicionar cor ao instrumento. Isto não se aplica a teclados.

No teclado, o objetivo do pré é apenas amplificar o som antes de injetá-lo no power, assim, temos que fazer uma bela distinção, pois aqui, equalizador gráfico é um equipamento, pré é outro!. Os controles do pré servem para leves correções no sinal e não objetivam a alteração profunda do som gerado. Assim sendo, acho que três bandas são suficientes, mas o posicionamento delas é que é importante. Se o usuário quiser profundas alterações na resposta do sinal, o melhor mesmo é usar um equalizador gráfico, antes do pré. Cada macaco no seu galho.

[Alex Frias]

Nesse caso específico, eu penso na EQ mais como forma de adequar o amplificador às caixas utilizadas e ao ambiente em que se encontra, dois elementos que colorem o resultado final. Mas, como já disse antes e concordando com Haroldo, apenas para pequenas correções.

Seria interessante também pensar em saídas de linha do pré para o sistema de PA (quando houver um, é claro!)  se devem passar ou não pelo EQ... E para os afortunados que possuem mais de um instrumento, um pequeno mixer na entrada pode ser bem útil.

Caso o tecladista já possua um mixer com boa capacidade, nem precisaria de pré. Manda direto para um bom power amp e corre para o abraço!