Há alguns anos, comecei a pesquisar formas de ativar o som da guitarra, o que eu sabia é que captadores ativos eram na verdade passivos com um pré, e sempre que tenho um tempinho eu faço minhas pesquisas, bom... fiz uma resenha dos meus testes, segue abaixo:
Bossters and buffers:Comecei por estes abaixo, que acredito serem os mais comuns no que se refere a circuitos ativos diy:
http://www.montagar.com/~patj/preamps.gif- O primeiro é um preamp fet de +- 3db, acho ardido demais, achei legal usar ele como booster limpo mesmo, acionando ele quando se quer mais volume e presença, eu acionava com uma chavinha, tem que cortar um pouco dos agudos numa certa freqüência, desisti de mexer no circuito pois uso um booster na pedaleira que é mais eficiente para o que eu toco...
- o Segundo é similar ao anterior só que com CI, idêntico em todos os resultados.
- o Terceiro foi o que mais me agradou, não é booster é apenas um buffer, mas é suficiente pra deixar o som mais claro e definido sem a interferência das limitações físicas do cabo, também é o mais silencioso e consome menos bateria, que é o item mais caro do circuito, uso este há alguns anos com aquelas baterias pequenas de 12v já citadas, instalei na cavidade da canoa da minha strato, a bateria deve durar uns 8 meses, comigo sempre dura uns 4 porque eu sempre esqueço a guitarra espetada...
Aqui tem mais alguns interessantes:
http://www.beavisaudio.com/techpages/Buffers/
Mensagem Mesclada
Continuando...
Circuito de captadores ativos:
Além destes acima já testei o mesmo circuito dos EMG, baseado no circuito que o Adiel postou anteriormente:
http://www.picvalley.net/u/464/115788_577.JPGInfelizmente não encontrei o LM5420 que o circuito EXIGE!!! Pois é... este CI corta os agudos em uma determinada freqüência tornando desnecessário o uso de capacitores de corte e tem o pino 8 que eu não entendi ainda pra que serve.
Fiz com um tl071 mesmo, não ficou ruim, mas achei um pouco ardido, ruidoso e magro.
Tempos depois encontrei o circuito usado em algumas guitarras Carvin, que usa CIs mais comuns:
http://www.carvinservice.com/crg/schematics/a500-g1guit.pdf http://www.carvinservice.com/crg/schematic_finder.php A parte do circuito imediatamente após o captador é bem parecida com o EMG, o que fiz foi colocar os componentes na protoboard e fixar (a protoboard) na guitarra com fita dupla face até conseguir os melhores valores, mesclando os circuitor EMG e Carvin.
Conforme o circuito do EMG aquele par de fios que faz o captador trabalhar em série, no caso do paf pro preto e branco, devem ser aterrados, testei sem aterrar conforme o circuito Carvin e não percebi diferença alguma.
Bom... deu pra tirar muitos sons interessantes de um mesmo captador, um paf pro!!!
Alterando os valores dos resistores de ganhos, quando o ganho das duas fazes estão iguais, o som fica mais “humbucker”, quando o ganho de uma das fazes fica maior que a outra, o som fica mais “single”, acrescentando agudos e médios, mas sempre mais encorpado que um single comum.
Ainda não cheguei num resultado final, pois quase todos os valores que fui modulando ficaram legais, com o mesmo captador consegui timbres pra vários estilos, de blues a trash metal, variando apenas os resistores r3, r4, r5 e r6 do circuito.
O que me faz pensar que a EMG usa o mesmo captador para todos os modelos, modulando apenas os resistores que controlam os ganhos do circuito e até omitindo alguns deles como é na entrada não inversora EMG81 que não tem resistor de input.
Mensagem Mesclada
Havia me esquecido, abaixo esta o esquema basico e a placa de circuito(6 x 2cm)