Eu estava escrevendo quando você já tinha postado a mensagem. ...
Ta explicado.
É muito comum achar que a tensao maxima é com base na tensão da fonte, sem carga.
Nao é desta forma que o fabricante analisa.
O componente é analisada da seguinte forma:
Aplica uma determinada tensão, baixa... a menor possivel, vai aumentando, ate o componente comecar a funcionar de modo aceitavel e satisfatorio, neste ponto anota o valor minimo.
Vai aumentando a tensão... quando o componente atinge o melhor desenpenho possivel, anota-se como valor recomendado.
Continua aumentando a tensão, a partir de certo ponto passa a perder o rendimento e passa a ser monitorado alguns fatores em especial, principalmente aquecimento e avarias do funcionamento (para nós pode parecer inutil estes dados, mas para eles fabricantes de de grande importancia, é a partir dai que desenvolvem componentes com melhores especificaçoes, como por exemplo componentes militares e componentes de maior precisão).
Em dado ponto o componente queima (entra em curto), ai neste ponto é que se marca o maximo absoluto.
O valor maximo absoluto serve para nos referenciar que o
pico de tensão nao deve ser maior que aquele, e nao que aquela tensão seja a maxima usado na alimentaçao do mesmo.
Sobre a tensão que passa um pouco, tem que ser lembrado que neste caso aqui sao 2 tensões ao mesmo tempo que esta acima o que totaliza o dobro, ou seja se subiu 0,6V por exemplo, teremos 1,2V a mais no final.
Mesmo que fosse 0,6V a mais, poderia ser suficiente para causar danos ao CI, se pesquisarem sobre os antigos TTLs, vera que o funcionamento correto era com cravados 5V. Com 4,8V podia ficar instavel, com 5,1 ficava instavel, com 5,2 ele aposentava.
É o caso da gota d'agua que faz o copo transbordar...
Sobre a proteçao termica é o que o Rikrdo mencionou.
Mas o som rachado é apenas o começo... depois de certo tempo ele fica totalmente mudo (nao queimou, apenas acionou a protecao termica).
JA a proteçao contra curto é ate contraditoria alguns elementos e discussoes a respeito.
Esta proteçao nao proteje o CI caso voce der um curto nos dois fios da saida. Em certos caso ate protege, porque ao dar um curto tem um aquecimento aí entra a proteçao termica, mas se a fonte tiver certa voltagem e certa corrente, o "baque" do curto é mais rapido do que o acionamento da proteçao. Se der um curto nos fios da saida o CI queima, entra em curto, esta é a referida proteçao.
O CI entra em curto para proteger o falante.
Suspeita o porque?
Um componente deste, basicamente tem um modulo que conduz do positivo a saida, e outro modulo que conduz do negativo a saida (apenas para ilustrar, é similar a um amp de alimentaçao simetrica).
Imagine que um dos modulos entre em curto..., teremos uma tensão DC (da alimentaçao) direta sob o falante, o que certamente seria prejudicial a ele.
Ai entra a proteçao, dando curto no modulo positivo quanto no modulo negativo, afim de "neutralizar a voltagem no pino da saida.
Mas isso que acabo de descrever tem contradicoes por parte de muitos, e em determinado ponto é considerado apenas como especulaçoes.
Por este motivo (do curto entre os modulos positivo e negativo) é que alguns powers melhor projetado adiciona diodos na saida, para dar uma reforçada, ou garantir a proteçao, ate alguns datasheetes mesmo tem esta ilustração..
Em certa epoca isso era chamado proteçao contra DC na saida, que por algumas circunstancias passou a ser assosiado a proteçao contra curto, o que tem uma pequena diferença entre si.
Está ai uma dica para o pessoal adicionar em seus projetos.