uma dica que posso dar para uma placa de prototipagem de válvulas é o uso de bornes para pino banana, assim não precisa estar fazendo o solda-dessolda o tempo todo além de agilizar a conversão para outro tipo de válvula...
Não entendi.
O pino banana seria para conectar o que exatamente?
A única coisa que fica permanentemente soldada na placa é o soquete e eventualmente os componentes que você decidir colocar lá.
Demais sinais e tensões podem ser soldados terminais de conexão ou algum outro tipo de conector para que não precise de solda, desde que o conector seja adequado para a tensão e corrente desejada.
Essa questão de soldar diversas vezes realmente é um problema e as trilhas estragam, mas faz parte. O que me atraiu para a placa foi a modularidade que ela me permite.
A verdade é que cada um tem o seu jeito de prototipar as coisas. Se funciona bem pra você, está ótimo!!!
Tem toda razão!
Nem sempre o que funciona bem para um funcionará bem para todos. Cada um tem as suas particularidades e desde que se garanta a devida segurança os métodos podem ser os mais variados.
Fiquei curioso com a organização das gavetas de componentes.
Hoje utilizo uma caixa bem grande onde consigo acomodar praticamente todos os componentes, cada espaço da caixa guarda uma década de resistores, capacitores e etc, e os valores específicos são separados em sacos plásticos zip. Componentes sensíveis estão em pacotes antiestática.
Pois é, kem, eu estive olhando o teu lab ( pelas frestas que sobraram depois da aposição do watermark do photobucket ) e ele me pareceu bem "ideal". A questão é que a abordagem correta não pode ser dessa forma, "se não oscilou aqui não vai oscilar no chassis". Um circuito excelente, que poderia funcionar muito bem quando montado seguindo as boas práticas de montagem, pode se mostrar impossível de montar numa estrutura-protótipo como as mostradas. Daí advêm aquelas frases " o circuito é crítico", "hi-octane é difícil de montar" e outras que se vê por aí. A melhor abordagem, na minha opinião, é "fazer certo desde o princípio".
Por fim, as coisas "funcionam bem" para mim porque eu já estou na estrada há quase 50 anos; já sofri muito com problemas desse tipo e, assim, meio que já sei o caminho das "pedras". Um neófito, beginner ou rookie ( tem também newbie ) na arte pode acabar desistindo do métier por não conseguir montar os circuitos com sucesso, por isso a insistência de não usar gambiarras e recursos provisórios para a montagem de circuitos que são potencialmente instáveis.
Por outro lado se todo iniciante sempre partir de uma base "perfeita" nunca vai aprender a lidar com os problemas.
Tenho certeza que vários destes sofrimentos nestes 50 anos te ensinaram muito e fizeram ir atrás de informação, testar, experimentar e validar conceitos, o que hoje lhe faz um profissional melhor do que era quando começou.
Certamente alguma gambiarra que fez lá atrás fez você entender a necessidade de ter alguma coisa melhor e mais bem feita, levou a barra pra cima.
Não precisa ser 8 nem 80, mas tenho uma certa aversão a essa tendência que tenho visto de "dar tudo mastigado" na mão dos iniciantes.
Se o circuito nunca oscilar como o sujeito vai aprender a real necessidade de organizar layout e a fiação de forma que isso não ocorra? (Eu mesmo passei por isso recentemente)
Por não ter que encarar os problemas vejo gente que não sabe "pensar" nas possibilidades do que pode estar acontecendo e perde grandes oportunidades de aprender com isso.
O "tudo pronto" ajuda a fazer rapidamente coisas que funcionam, mas se não funcionar ...
Com a quantidade de informação disponível e a disponibilidade de pessoas em ajudar como aqui no fórum, se alguém desistir é por que talvez não estivesse muito interessado mesmo em aprender ou falte uma base para iniciar na arte.
E se puder postar uma foto do teu chassi de testes também A.Sim eu agradeço!