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Autor Tópico: Ashdown Mag 300 EVO II com curto na saída.  (Lida 5406 vezes)
Xtrem
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« : 15 de Fevereiro de 2018, as 21:00:36 »

Ola Pessoal,

Estou com esse amplificador transistorizado da marca Ashdown Modelo MAG 300 EVO II. O problema esta quando ligo a caixa na saída ele apresenta um curto, apresentando um valor médio de 5 a 7 volts na saída. Mas ao ligar o amplificador sem conectar as caixas ele liga normalmente.

O que fiz: troquei o TR10, TR8, C13 e C14 (vide esquema) que apresentavam curto, fiz medições em todos os transistores de saídas e Fets, mas não encontrei o problema. Mas ainda encontra-se com curto na saída.

Alguém já pegou algum problema parecido ou tem alguma dica que possa me ajudar? Desde já, Agradeço!

link do esquema do MAG 300 mas não e o do modelo EVO II de fato: http://schems.com/bmampscom/ashdown/Ashdown_MAG300_schem.pdf
« Última modificação: 15 de Fevereiro de 2018, as 23:26:17 por Xtrem » Registrado
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« Responder #1 : 15 de Fevereiro de 2018, as 21:34:59 »

Muito estranho que esses componentes que você trocou estivessem em curto. Não vejo como isso tivesse acontecido de uma só vez nesse circuito.

Se você tem certeza que os componentes estavam ruins e que a troca foi feita com componentes que estejam realmente bons, só resta verificar se os Mosfets de saída estão realmente bons. E a maneira melhor de se fazer isso é retirando os componentes do circuito. Teste pelo menos a resistência entre dreno e fonte para ver se não há curto.

Desligue também esse circuito de Mute da entrada do amplificador (TR10) Para o caso de haver alguma passagem indevida de tensão.

Boa sorte.

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« Responder #2 : 15 de Fevereiro de 2018, as 23:24:44 »

Matec,

Agradeço sua resposta, mas também peço desculpas pelo seguinte motivo, o esquema não e o mesmo do Amplificador em questão, o deste modelo e o  MAG 300 Evo II. Mas e muito parecido com algumas mudanças, e por isso postei, mas quando trabalhei nele e verifiquei esses componentes em curto, fui sem olhar no esquema mesmo, agora vendo direito vi que tem alguns componentes iguais assim como o TR10.

Então vamos la. Todos os testes dos componentes foram feitos fora da placa. A minha primeira suspeita foram nos drivers 2SC4382 e 2SA1668, depois testei os transistores de alta voltagem os MPSA92G e esses estão aparentemente bons segundo o teste.

Infelizmente creio que agora ficara mais difícil ainda para alguém me ajudar com esse amplificador.

Muito Obrigado

segue datasheet https://www.onsemi.com/pub/Collateral/MPSA92-D.PDF

https://www.semicon.sanken-ele.co.jp/sk_content/2sc4381_ds_en.pdf

https://www.semicon.sanken-ele.co.jp/sk_content/2sa1667_ds_en.pdf
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Matec
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« Responder #3 : 16 de Fevereiro de 2018, as 00:19:35 »

De todo modo, talvez eu não tenha olhado o esquema a que você se referiu da potência, pois nessa documentação existem 2 circuitos de power, cada um com referências diferentes para os componentes.

Encontrei outro esquema de um amplificador dessa marca cujo circuito tem transístores parecidos com os que você citou. Veja se este circuito tem maior afinidade com seu equipamento.

http://schems.com/bmampscom/ashdown/Ashdown_Electric_blue_150.jpg

Mas apesar de tudo, não é um circuito complicado. Eu ainda creio mais em algum dos transístores de saída com defeito.
Os drivers e os pares diferenciais, costumam dar defeito o tempo todo. Aí as tensões de offset estariam muito díspares muito longe de zero, com ou sem carga.
« Última modificação: 16 de Fevereiro de 2018, as 01:08:49 por Matec » Registrado
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« Responder #4 : 16 de Fevereiro de 2018, as 01:40:59 »

Valeu Matec,

Esse esquema que você mandou e praticamente o mesmo. então quanto aos drivers eu troquei por equivalentes e o mesmo plugando e desplugando o jack de saída para caixa, ate chegou a funcionar, depois voltou o mesmo defeito. Então, tirei os drivers fiz o teste e não apresentou defeito, assim como os antigos originais. Eu estou quase a ponto de trocar os transistores de saída. O que esta me irritando e justamente por isso, um projeto de potencia que não e complicado e não estou encontrando o defeito.

Amanhã de manhã, com mais calma vou analisar com mais calma novamente e reporto aqui alguma novidade.

Obrigado. Legal!
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« Responder #5 : 17 de Fevereiro de 2018, as 01:58:37 »

Pode ser que os transistores drivers "equivalentes" não estejam segurando a potência dissipada, quais são eles??
E verifica se C7 e/ou C10 não estão em curto ou com folga acentuada.
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« Responder #6 : 19 de Fevereiro de 2018, as 23:54:57 »

Retornando,

Encontrei assim como o Ramsay disse, o C7 com fuga, fiz a troca e o amplificador voltou ligar com a caixa sem apresentar curto na saída, mas assim que injeto algum sinal na entrada da placa do amplificador de potencia, ou seja, no soquete onde ligo a placa do pre-amplificador do cabeçote, o curto aparece na saída. Com isso, vou desligo e quando ligo, ele liga normalmente, mas isso sem o pre-amplificador ligado, ligando apenas a potencia, se ligar tudo junto, aparece o curto. Fiz esse teste, pra saber se o pre-amplificador tinha algum curto, mas acredito que não, já que injetando um sinal direto ele apresenta.

Ramsay, os drivers que estão nele agora, são os originais, eu tinha trocado pelos KS B 546 e  D 401.

Agradeço a vocês pela a ajuda
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« Responder #7 : 21 de Fevereiro de 2018, as 17:12:20 »

... Encontrei assim como o Ramsay disse, o C7 com fuga, fiz a troca e o amplificador voltou ligar com a caixa sem apresentar curto na saída ...

Gostaria de saber como fazer o teste do capacitor pra saber se ele apresenta fuga, alguém explica ?
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« Responder #8 : 21 de Fevereiro de 2018, as 19:00:03 »

Ao que me consta, o capacitor "idealmente" deve ter uma resistência infinita entre seus terminais. Na prática, um valor acima de alguns mega ohms. Uma leitura menor que 10Kohms indica um capacitor em curto. Entre 10k e 1M ou 2M capacitor com fuga, e nenhuma leitura capacitor aberto.
Obviamente o teste deve ser feito com ao menos um dos terminais do capacitor desligado do circuito.

Mas ainda a maneira mais eficiênte e rápida seria um capacimetro. Fora isso, tem o teste de carga também, você carrega o capacitor por alguns segundos, sempre um valor menor que sua tolerância, e depois mede a tensão nele. Tem ainda alguns circuitos RC que se pode fazer para ver tempo de carga/descarga e calcular a capacitância do capacitor.

Se tu colocar uma fonte 9v em paralelo com um eletrolítico, por alguns segundos (dependendo da capacitância) e imediatamente desligar um terminal da fonte e a tensão cair de modo brusco, o capacitor provavelmente está com fuga.
« Última modificação: 21 de Fevereiro de 2018, as 19:18:06 por raphaelCoelho » Registrado

Grande abraço, Raphael!
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« Responder #9 : 21 de Fevereiro de 2018, as 20:23:34 »

Dependendo do tipo e da tensão de trabalho do capacitor o teste e as conclusões podem variar.
Normalmente capacitores de cerâmica ou de poliéster/poliestireno/polipropileno apresentam resistência de fuga infinita se estiverem bons. Um teste rápido é selecionar a escala mais alta no ohmímetro e verificar se a resistência fica infinita (mas não se pode concluir se ele está aberto ou bom, o que deve ser complementado pela medição da capacitância dele).

Já com os capacitores eletrolíticos, se o valor em microfarads for alto, a medição de resistência pode demorar um bocado pois inicialmente ele vai estar descarregado e a bateria do ohmímetro vai carregá-lo lentamente, aumentando a resistência lentamente, demorando pra estabilizar.
Um outro teste que pode ser feito com os eletrolíticos e com os de óleo é primeiro carregar o capacitor com uma tensão (por exemplo com uma bateria de 9V ou fonte de 12V) e depois ligar o multímetro como miliamperímetro ou microamperímetro (deixe primeiramente nas escalas maiores) em série com o capacitor e a fonte (tem de carregar o capacitor primeiro, senão vai queimar o fusível do medidor por causa da corrente inicial elevada de carga se ele estiver descarregado) e medir se há alguma corrente de fuga. A resistência de fuga pode ser estimada pela conta: tensão da bateria dividido pela corrente de fuga. Esse método pode ser usado pra tensões mais altas (basta ter a fonte) pra checar o capacitor com uma tensão mais próxima da de trabalho (mas precisa ter muito cuidado).

Outro jeito de se medir a fuga principalmente naqueles capacitores que fazem o acoplamento de estágios valvulados (que são submetidos a tensões altas) é usar um voltímetro com alta resistência de entrada e medir a tensão sobre o resistor de grade do estágio seguinte com o equipamento ligado e assim verificando o capacitor em operação. Se o capacitor de acoplamento tiver uma pequena corrente de fuga, isso vai se refletir como uma tensão positiva sobre o resistor de grade (pode até retirar a válvula do soquete).
« Última modificação: 21 de Fevereiro de 2018, as 20:31:14 por xformer » Registrado

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« Responder #10 : 23 de Fevereiro de 2018, as 01:00:08 »

De volta,

Muito Obrigado pelas dicas ao RaphaelCoelho e ao Xformer, sobre capacitores!

Quanto ao amplificador em questão, troquei os eletrolíticos do estagio da potência. E ele agora faz o seguinte: Assim que ligo ele apresenta o curto 5 a 7 volts na saída, em seguida, desligo e desconecto a caixa ligo o amplificador e ele liga normalmente, em seguida, desligo, conecto a caixa e ele funciona por um tempo (em torno de 10 minutos)e volta a apresentar o curto.Como e um amplificador simples e pequeno, já fiz o teste em todos os transistores e fets não estou achando o defeito.
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« Responder #11 : 25 de Fevereiro de 2018, as 17:54:47 »

Na Missão,

Então,o que eu fiz, fiz umas ligações com fio de cobre tipo Ponta-a-ponto no coletor do TR11 e TR3 para o V-, mas não matei a trilha da placa, ou seja, fiz a mesma ligação por cima, a nível de teste mesmo. Fiz isso porque verifiquei que a placa tinha uma bolha que estava levantando um pouco a trilha da placa, mas são dos TR16 e TR17, mas fiz o mesmo com esses também. Grin.

Mas porque, fui nos outros também, porque quando ele começava a dar o curto, com a ponteira do multímetro, verificando a voltagem do coletor, ao tocar no terminal do TR11, ele voltava ao normal.

Enfim, o resultado, o amplificador funciona melhor, mas quando aumento o sinal de entrada no pré-amplificador, ele ligado na serie começa a acender aos poucos ate entrar em curto de vez. Feito isso,  com ele ligado, desplugo a caixa e o curto some.

Bom amigos, o que vocês acham, sera a placa mesmo, ou algum componente? Lembrando que mesmo frio ele apresenta o curto.
« Última modificação: 25 de Fevereiro de 2018, as 17:56:55 por Xtrem » Registrado
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