Claro Lucas, uma carga "fantasma" é o melhor que se pode ter na bancada para se fazer os testes iniciais em qualquer amp.
Se você tiver condições de faze-la puramente resistiva, melhor ainda, evitando resistores indutivos.
Junte um VARIAC, três voltímetros DC e você tem tudo para polarizar e colocar todo o amp no regime DC (estático) adequado, estável e de acordo com os valores constantes no projeto original.
Um transmissor só é ligado à antena quando ele apresenta regime DC 100% estável. Um amp só deve ser ligado no falante e receber sinal AC na entrada quando se chegar às mesmas condições.
Sobre seu DR:
1. Checou os VTL's ? Esses caras também dão zica. Não só os opto handmades.....
2. Checou os soquetes ? Certamente são chineses mas chineses fazem soquetes bons porque fazem porcelana boa há 6 mil anos. Mas já peguei dois, ambos novais, que me deram dor de cabeça. Um deles com um pino entupido. Forcei e quebrei a base de uma ECC83 de estimação. Outro com uma baita fissura na união da seção cilíndrica interna, onde entra o pino da válvula, e a seção onde faz-se a soldagem.
Isso perturba o mais Zen dos mortais.
3. Se você curto-circuitar a entrada e der uma pancadas leves em várias partes do amp o fenômeno dá as caras ?
4. Você mediu as tensões DC em todos os eletrodos de todas as válvulas, conforme lhe perguntei no meu primeiro post ? Acho que não, mas muita coisa poderia ser deduzida caso você tivesse em mãos essas informações.
5. Você checou todas as soldas, detidamente ? Quase comecei a desmontar um 5F6-A, todo montado em terminal strip, por causa de um cap de acoplamento de 22n, o do primeiro estagio. Verificando com uma lupa as soldas, batí com ela nesse tal cap, um Mallory 150, e as intermitências desapareceram. Foi só resoldar. Isso acontece com mais frequência do que se imagina.
De todo modo, cuidado para que um componente caro do seu amp não vá para o espaço numa dessas instabilidades.....
Faz o levantamento das tensões do amp