Turma, matutei bastante sobre o assunto (mais de um mês!) e acho que cheguei a uma conclusão.
O formato do cálculo do aplicativo da página força a gente a "pedalar" o cálculo em função das variáveis que disponibiliza pra gente executá-lo. Sendo assim, ajustar a indução magnética do núcleo é o único meio que temos pra forçar o cálculo a refletir uma maior altura de pilha (e portanto área do núcleo) do que a determinada e invariável pela mecânica da calculadora.
Isso tem um reflexo no que o xformer escreveu acima: na equação fundamental, as grandezas de espiras por volt e área do núcleo são inversamente proporcionais (maior área do núcleo, menor quantidade de espiras por volt), então um enrolamento que não caiba na janela de uma área de núcleo estabelecida pela calculadora pode bem vir a caber se ajustada a indução magnética pelo múltiplo que a altura de pilha visada seja em relação à calculada.
Pra exemplificar... estou com um Crate "valvestate" que derreteu secundário de alta do transformador de força, ao que tudo indica a alta tensão venceu o isolamento do fio fino. Desmontei o transformador contando espiras do primário e secundário de baixa e não tinha maneira de fazer as contagens baterem, nem do fio caber... eu só pensava, mas que raios de material de núcleo de Adamantium que esses americanos usaram aqui?!? Foi só quando aumentei o valor da indução magnética que os números coincidiram. Na prática, a altura de pilha do cálculo tinha dado 56% menor que a do transformador falecido (3.32 calculado, 5cm de pilha)... ajustado, a possibilidade de execução foi de menor que 3 pra 7 e uns quebrados.
Acaba virando conta de chegar, precisa ajustar até chegar no que se tem ou visa, mas é de se pensar a respeito. Isso que ainda não consegui matutar a consequência dessa redução de espiras por volt na eficiência do transformador, indutância resultante, gama de reprodução de frequência de áudio no caso de transformadores de saída... etc etc etc. Enfim. Queimei um tanto de neurônio pra chegar nessa conclusão e queria submetê-la a quem sabe de verdade do assunto.