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Autor Tópico: Percepção visual x Sensação auditiva  (Lida 14109 vezes)
Ledod
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Obrigado
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« Responder #15 : 03 de Maio de 2014, as 10:31:25 »

 Eu estava ouvindo novamente as duas gravações e percebi algo interessante.

 Entre as duas originais, tocando uma, e depois a outra dificilmente conseguiria distinguir entre uma e outra (por ex, em um teste cego, não acertaria qual era a primeira e qual a segunda).

 Já na gravação com as duas, você percebe que algo realmente mudou em relação a outra. Aparentemente acostumamos com um som e quando há uma alteração brusca ela é facilmente sentida.

 Outra coisa que percebi são as amplitudes dos dois sinais que são diferentes (o Vpp é fácil de perceber) no audacity, as barras de left/right não ficam exatamente juntas, isso talvez possa fazer com que a percepção seja um pouco diferente também (como uma sendo mais baixa que a outra).

 
Para mim são como uma nota num frete e outra uns dois ou tres fretes pra baixo no fretboard.

 Bem, ai eu não consegui perceber mesmo, para mim os sinais estão realmente "afinados" em lá!
 
 Sobre afinar os instrumentos de corda com afinadores, temos sempre que ter noção de que o temperamento do instrumento (Bach foi o grande idealizador disso tudo, com seu "cravo bem temperado") causa uma "desafinação" geral do instrumento para que ele todo fique "afinado" (é engraçado até falar isso).
 
 Sempre quando eu afino minha guitarra pelo afinador e toco um acorde de mi maior (qualquer violão ou guitarra) eu percebo que a corda Si por exemplo, nunca está "harmoniosa" com o conjunto. Sempre parece que algo como um 1/4 ou 1/8 de tom está "desafinado".

 Essa é uma percepção minha e até já li algumas entrevistas com músicos que tocam guitarra slide (onde não há qualquer impossibilidade de se tocar as notas), afirmando praticamente o mesmo, que os trastes, apesar de facilitarem a tocabilidade, desafinam o instrumento. Isso ocorre também com baixistas com baixos fretless, sopro, arco, etc, onde não temos os trastes que "travam" a afinação pelo instrumento inteiro.

 Mas isso são só algumas percepções gerais da questão da afinação.
 O timbre de um instrumento é uma percepção que além de ser muito mais sutil, entra a questão do gosto e musicalidade de cada um, deste modo, não se pode afirmar que componentes "mojo grade" são melhores ou piores pois vai depender de quanto a sensibilidade de cada um consegue perceber a diferença.
 
 Enfim, é um papo que seria muito mais legal se conversado ao vivo, em um churrasco com algumas cervejas (ou refrigerantes) e guitarras!  Cheesy

 Um grande abraço!

 Eduardo
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« Responder #16 : 03 de Maio de 2014, as 10:49:32 »

Outra coisa que percebi são as amplitudes dos dois sinais que são diferentes (o Vpp é fácil de perceber) no audacity, as barras de left/right não ficam exatamente juntas, isso talvez possa fazer com que a percepção seja um pouco diferente também (como uma sendo mais baixa que a outra).

A princípio também achei que isso poderia explicar a diferença, mas eu fiz as contas e o valor RMS em ambas é igual. Além disso, mesmo mudando a defasagem entre os dois componentes, o valor RMS é sempre igual e constante. O estranho é que às vezes a reprodução no Audacity nem sempre é igual. Tem vezes que o som fica muito diferente e tem vezes que fica mais parecido. Eu acho que pode ter algum bug no software. Se alguém ouvir em outro software, por favor informe.
Outra coisa é que ao fazer a mixagem das duas componentes (eu fiz no Audacity), o software não seja tão preciso e introduza uma diferença nos sinais que explique a sensação.  Ou, então, em última análise, podemos realmente distinguir a diferença de fase entre harmônicos,  contrariando a tese  do autor do livro.
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« Responder #17 : 03 de Maio de 2014, as 16:46:26 »

difícil achar uma resposta concreta somente com base na audição. isso porque eu vou baixar o arquivo e executa-lo em algum player. mesmo não sendo compactado, cada player faz o seu processo para transformar o arquivo em algo audível, mesmo plugins padrão de supressão de ruído ou ambientação, fora como a sua placa de som vai transformar também ou mesmo com o tipo de dispositivo de saída que está usando, como fones, tipo do fone, auto falante do notebook, auto falante para estúdio, somente a titulo de exemplo. sempre há corte/cancelamento de frequências, nem que seja pelo formato da reverberação da sala ou pelo nível de dureza do diafragma do fone de ouvido. no osciloscópio realmente vai dar pra ver melhor, nem sei se a anda na totalidade está "perfeita" lá, enfim, mas no ouvido, tem muito mais fatores que nos podemos considerar, fora o próprio ouvido em si, isso até mostra como certas pessoas podem escutar uma leve diferença. e isso será que é porque escutou mesmo ou o software/hardware trabalhou melhor nesse caso?

por eu não entender muita coisa de som/ondas/física/aplicações e um monte de outras coisas, que ocorre esse meu pensamento, não sei se alguém pensou assim também, mas, as vezes, a gente vê o "problema" muito de perto e a solução acaba estando mais longe, não que seja o caso.
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