Fiz uma série de testes a pouco e observei que de fato as vibrações só são possíveis de serem escutadas quando o power está distorcendo ou muito próximo de distorcer.
Enquanto a diferença entre fundamental (300Hz) e segunda harmônica (600Hz) permanece a mesma no sinal injetado e no sinal medido no falante (aproximadamente 40dB) não é possível notar qualquer ruído estranho no transformador.
Não consigo imaginar uma razão para isso, apesar de já ter estudado o tema a minha compreensão de fenômenos magnéticos é muito superficial.
mkslwsk,
puxa, faz um vídeo desse efeito. Eu confesso que nunca vi tal coisa (já vi vibrando em 60 Hz). Acho que seria de grande ajuda ter isso documentado, bem como a solução, se houver alguma.
Vou fazer sim. Cheguei a fazer um áudio com o celular enquanto buscava o defeito mas não o salvei.
60Hz já vi em transformador de força, de saída nunca vi qualquer tipo de ruído "mecânico".
Se fizer esse experimento, injete um sinal senoidal de 400Hz ou 440Hz (tom de linha de telefone) pra não ficar muito grave de forma que o ruído possa ser captado por um celular. Depois tente medir a frequência do ruído. Se a vibração for por magnetostricção, a vibração terá frequência fundamental uma oitava acima (o dobro da frequência de excitação) com harmônicas pares. Se não tiver como medir a frequência (de ouvido é possível perceber se fica mais agudo), faça uma gravação do áudio e disponibilize para gente o arquivo WMV ou MP3.
Posso gravar o transformador utilizando um microfone que terá uma resposta melhor que o celular, assim vamos poder ver exatamente o sinal e compará-lo àquele que foi injetado.
Estava testando com 300Hz, mas posso variar a frequência a vontade.
O meu gerador é um app de celular e uso uma série de pedais (loop station e equalizador) para deixá-lo no nível correto.
Será que o microfone se posicionado muito perto poderia ser afetado também pelo campo magnético?
E já adiantando o som que sai dele é bastante agudo, lembra um rádio AM.
No celular era possível inclusive ouvir alguns ruídos bem mais agudos do que qualquer som que sairía do falante.
Então é muito provável que seja realmente 1 oitava acima.
É um TS 50.60.B que comprei em 2016 junto com um TF customizado (código 408) e um choke CH 5.D.
De fato tem uma cartolina parda tampando o furo.
Nunca trabalhei com esta espuma mas quando tiver um tempo vou fazer alguns testes e se eu me entender tentarei preencher a caneca.
Obrigado pela sugestão!
Esse é um Old Schatz, vale mais do que o seu peso em ouro...foi feito na fábrica velha, por isso, eu não lembro dele.
O único senão da espuma expansiva é que, uma vez iniciado o uso, o tubo não permite ser guardado para uso futuro. A espuma endurece dentro do tubo em um ou dois dias.
A vibração da tampa também é uma oitava acima, Xformer... dispositivo magnético de excitação única.
Então não sei se vou nessa da espuma, pois em princípio não teria outra utilidade para o resto do tubo.
A vibração da tampa também é uma oitava acima, Xformer... dispositivo magnético de excitação única.
Se ele puder ligar sem a tampa, daria pra descobrir se o ruído ocorre por causa das canecas ou não.
Posso fazer este teste também depois de gravar.
Há algum risco de desmontar mais do que se deve por acidente ao retirar a caneca? Não quero arriscar danificá-lo.
Será que é mesmo no transformador? Fiquei com essa dúvida....
Algum componente solto/frouxo dentro uma valvula não poderia fazer isso? Já tive problema parecido, até que ao sacudir a valvula achei o defeito...
No primeiro "textão" que mandei relatei algumas buscas que fiz: válvulas, soquetes, retentores, parafusos. Basicamente apertei tudo o que poderia estar frouxo e bati em todos os componentes com uma vareta de madeira para verificar se algum deles não poderia estar causando o problema, depois de algumas horas quebrando a cabeça tenho certeza que é o transformador de saída.
As válvulas são novas, até tenho um par de EL34s velhas e nelas é possível ouvir partes vibrando dentro mas nas novas tudo está em ordem.