Boa noite Vitor,
Não sei ao certo, como esta metodologia de implementação junto ao bias negativo altera ou não o comportamento do amplificador... não entendo de fato esse lance de polarização...até por isso estou no intento de montar o AC30 por ser polarização fixa...chance zero de errar ou queimar valvula...
Beto, o AC30 é polarização automática por resistor de cátodo, polarização fixa é quando se usa uma tensão "fixa", porém ajustada por um potenciômetro.
Basicamente a diferença é que a polarização por resistor de cátodo funciona, além de polarizar a válvula com uma tensão necessária ao funcionamento, como uma realimentação negativa ao circuito de potência. Ao aumentar a corrente de placa, a tensão no cátodo aumenta (ou a tensão de grade fica mais negativa), diminuindo a corrente.
Ou seja, a chance de queimar qualquer coisa é muito menor, já que com um aumento da corrente o resistor força a válvula a conduzir menos corrente.
Já na polarização fixa o cátodo é conectado ao terra diretamente e a grade é "fixada" em um valor constante de tensão negativa, independente da corrente de placa. Se regular errado não tem saída...
Em termos sonoros, teoricamente, um amplificador com bias automático deve produzir uma "compressão" natural devido a resposta às variações de polarização (variações na tensão de cátodo), fazendo com que ocorra uma menor distorção de saída do estágio.
Já em um amp grandalhão estilo Marshall, com EL34 e bias fixo, acredito que ocorrerá uma saturação mais agressiva em altos volumes, devido justamente a falta dessa pequena realimentação negativa.
Um abraço!
Eduardo